As relações econ��micas internacionais do Brasil dos anos 1950 aos 80

Ensaio hist��rico sobre as relações econ��micas internacionais do Brasil dos anos 1950 aos 80, evidenciando as mudan��as nos principais fluxos comerciais e financeiros, no quadro da economia mundial. O Brasil preserva uma postura defensiva, em fun����o de restri����es cambiais e de fragilidades financeiras que s��o recorrentes nesse per��odo.

A Amaz��nia Caribenha

A economia informal no Brasil ligando esse pa��s �� Guiana, ao Suriname, �� Venezuela e �� Guiana Francesa permite pensar numa Amaz��nia brasileiro-caribenha. O Suriname e a Guiana, essa ��ltima sede do CARICOM, convivem com fluxos migrat��rios de garimpeiros brasileiros fugitivos do desemprego. A economia clandestina d�� o seu tom �� geopol��tica cultural e �� mais eficiente, que a diplomacia, em estimular a aproxima����o entre os pa��ses caribenhos.

O Pragmatismo do Petr��leo: as relações entre o Brasil e o Iraque

No artigo se prop��e analisar as relações entre o Brasil e o Iraque, com ��nfase no per��odo de 1973 a 2007. Para tanto, s��o examinados os aspectos econ��micos, pol��ticos e estrat��gicos do relacionamento bilateral, passando pelos dois choques do petr��leo, a Guerra do Golfo e, finalmente, a ocupa����o do Iraque em 2003.

A ordem e as for��as profundas na Escola Inglesa de Relações Internacionais: em busca de uma poss��vel francofonia

Este artigo revisita a Escola Inglesa - da obra seminal de Hedley Bull em 1977, passando pelos esfor��os de Adam Watsom nos anos 80, e culminando com o repaginamento de Barry Buzan e Richard Little na d��cada de 90 - resgatando sua ontologia hist��rica e esbo��ando um programa de pesquisa que a concilie com o da historiografia francesa. Conclui-se que pode ser detectado um sistema de causalidades m��ltiplas em n��vel sist��mico, com for��as profundas materiais e psicosociais operando sob os ausp��cios do conceito de ordem, t��o crucial a esta escola.

O poder pol��tico na energia e relações internacionais: o dif��cil equil��brio entre o direito e a busca de seguran��a do Estado brasileiro

Neste artigo se tem a inten����o de analisar algumas quest��es de pol��tica internacional que envolve temas energ��ticos. Tem-se em conta que as grandes pot��ncias dedicam grandes esfor��os para obter seguran��a energ��tica por meio de pol��ticas e planejamento estrat��gico condizente com a situa����o de conflito e disputa que o assunto provoca. Por conseguinte, o texto procura avaliar se, efetivamente, o Brasil tamb��m tem planos e estrat��gia coerente para dar cabo das quest��es mais importantes do sistema internacional que toca, inclusive, aos assuntos energ��ticos.

Conceitos em Relações Internacionais

As teorias de relações internacionais n��o s��o isentas nem imparciais, visto que est��o vinculadas a interesses, valores e padr��es de conduta das sociedades onde s��o elaboradas e descartam esses fatores de outras sociedades. As teorias que servem ao primeiro mundo n��o s��o necessariamente convenientes para os pa��ses emergentes. O artigo prop��e substituir teorias por conceitos aplicados ao estudo das relações internacionais. Os conceitos exp��em o lastro nacional ou regional sobre os quais se assentam. A experi��ncia brasileira corresponde ao campo de observa����o desta pesquisa. O conjunto de conceitos elaborados sugere outros estudos de caso. A nova abordagem das relações internacionais visa prover explica����o, orientar projetos de pesquisa e formar a intelig��ncia dirigente.

Crise e castigo: as relações Brasil-��frica no governo Sarney

Este artigo analisa as relações pol��tico-comerciais Brasil-��frica no governo Sarney, procurando demonstrar que as mudan��as observadas no sistema internacional e na realidade dom��stica afetaram diretamente a condu����o da pol��tica externa brasileira e, por conseq����ncia, a intensidade das relações do pa��s com o continente africano.

Argentina y Brasil en la Pol��tica Internacional: regionalismo y Mercosur (estrategias, cooperaci��n y factores de tensi��n)

Este art��culo analiza la pol��tica de Brasil y Argentina en relaci��n a los procesos de integraci��n y cooperaci��n regionales, en particular hacia el Mercosur. Se hace previamente una reflexi��n te��rica sobre la regionalizaci��n o regionalismo, luego se presenta someramente el Mercosur para en seguida abordar las respectivas pol��ticas exteriores. En Sudam��rica el Mercosur coexiste hoy con otras dos iniciativas. Como nuevos escenarios de regionalizaci��n aparecen, desde diciembre de 2004 la Unasur (Uni��n Sudamericana de Naciones) como esquema de cooperaci��n y concertaci��n liderado por Brasil y, desde la misma ��poca, ALBA (Alternativa Bolivariana de Integraci��n) promovida por el presidente Ch��vez como proyecto contrario al Mercosur, al cual considera "neoliberal".

Gulliver na Amaz��nia e as aventuras do indigenismo nas Relações Internacionais

Este artigo discute as pol��ticas de prote����o dos povos ind��genas e a ep��stola do ecologismo dos exclu��dos nos pa��ses amaz��nicos. Aborda a Declara����o das Na����es Unidas sobre o Direito dos Povos Ind��genas e a Resolu����o da Assembl��ia Geral da ONU que qualifica os efeitos das mudan��as clim��ticas como uma amea��a �� seguran��a internacional. Ambas levam a uma constru����o cognitiva por parcerias pela justi��a social. O texto relembra a invas��o de terras pela desordenada imigra����o. Descortina o potencial anal��tico oferecido pelo estudo das relações internacionais para aclarar perspectivas tanto da mitiga����o das mudan��as clim��ticas por meio da Responsabilidade de Proteger (R2P) quanto do conv��vio das maiorias exclu��das com as minorias ind��genas protegidas.

Passado e presente nas relações Col��mbia-Estados Unidos: a estrat��gia de internacionaliza����o do conflito armado colombiano e as diretrizes da pol��tica externa norte-americana

Este artigo tem como objetivo analisar a din��mica das relações entre Col��mbia e EUA, com ��nfase no governo de ��lvaro Uribe (2002-...). Para tanto, s��o examinadas a estrat��gia de internacionaliza����o do conflito armado colombiano e os aspectos da interven����o dos EUA mediante o Plano Col��mbia. Como conclus��o, o trabalho sugere que as recentes mudan��as pol��ticas nos EUA t��m causado impacto nas diretrizes das relações das relações entre EUA e Col��mbia.

A l��gica da constru����o de confian��a: relações Brasil-Suriname entre 1975 e 1985

Entre 1975 e 1985, observa-se a atua����o do Brasil para assegurar relações confi��veis com o Suriname, bem como as primeiras manifesta����es da identidade internacional surinamesa. Destaca-se a miss��o diplom��tica brasileira enviada ao Suriname ap��s o golpe de Estado de 1982, o qual indicava a poss��vel "cubaniza����o" desse pa��s.

Am��rica Latina a inicios de la segunda d��cada del siglo XXI: entre el regionalismo estrat��gico y la regionalizaci��n fragmentada

El art��culo analiza la evoluci��n del regionalismo en Am��rica Latina desde los a��os noventa. Expone las opciones que se plantean a los pa��ses en sus pol��ticas exteriores frente a las iniciativas de Estados Unidos y los cambios en el sistema internacional. Se expone la importancia funcional de las potencias emergentes (PEMS) y las regiones en la fase actual del capitalismo. Finalmente el art��culo analiza las perspectivas del regionalismo en Am��rica Latina tanto en el sistema internacional como en la construcci��n de un modelo de gobernanza regional.

As relações econ��micas internacionais do governo Geisel (1974-1979)

Este artigo prop��e quadro anal��tico para descrever e explicar a economia pol��tica das relações econ��micas externas brasileiras durante o governo Geisel. Utilizam-se vari��veis do sistema internacional, considerando como elas interagem com as ideias e percep����es dos tomadores de decis��o, as disputas interburocr��ticas no interior do aparelho do Estado, a pol��tica dom��stica, e as din��micas econ��micas ex��genas ��s pol��ticas governamentais.

Trends in South American weapons purchases at the beginning of the new millennium

In recent years, with some frequency it is heard that Latin America, especially South America, is witnessing the rise of an arms race. Frequent reports in the press and strong statements made by politicians in the region have fueled this fear. At the same time, scholars have also reached to this conclusion, as pointed out by Malamud and Garcia: "The famous arms race in Latin America, led by Venezuela, is no longer just talk."