564 resultados para Mulher Condições


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Estudo realizado na regio metropolitana de So Paulo, Brasil, entre maro e julho de 1992, entre 3.149 mulheres de baixa renda com idade entre 15 e 49 anos, mostrou que 21,8% estavam esterilizadas. Entre as mulheres unidas, 29,2% estavam esterilizadas e 34,4% usavam a plula. Quatrocentos e sete mulheres esterilizadas abaixo dos 40 anos, que haviam se submetido cirurgia h pelo menos um ano antes da data da entrevista, foram perguntadas sobre sua histria reprodutiva, uso prvio de mtodos anticoncepcionais, o processo de deciso para esterilizar-se, o acesso esterilizao e adaptao aps o procedimento. Os resultados mostraram que mesmo para as mulheres de baixa renda o acesso esterilizao regulado pelo pagamento ao mdico. A baixa qualidade e cobertura das atividades de planejamento familiar do Programa de Assistncia Integral Sade da Mulher, assim como a ausncia de regulamentao, est provavelmente contribuindo para a escolha da esterilizao feminina por mulheres jovens. A forma que a esterilizao tem sido realizada fere preceitos ticos. O estudo mostra que a irreversibilidade do procedimento no foi adequadamente entendida por quase 40% das mulheres esterilizadas. Discute-se a aceitabilidade da esterilizao como resultado de uma estratgia social complexa com o envolvimento de vrios setores da sociedade brasileira aliada necessidade de regulao da fertilidade das mulheres. A necessidade de regular e controlar o procedimento tambm discutida. A regulamentao criaria condições mais justas de acesso esterilizao para as mulheres de baixa renda e poderia salvaguardar aspectos ticos na sua escolha.

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A economia brasileira na dcada de 80 atravessou uma das mais graves crises de sua histria, a qual resultou na estagnao do Produto Interno Bruto e em taxas de inflao sem precedentes. Apesar desse quadro econmico crtico os indicadores sociais apresentaram evoluo positiva. Foi mostrado que, embora as famlias brasileiras adotassem como estratgia para o enfrentamento desta crise a super utilizao da fora-de-trabalho familiar no mercado de trabalho, a evoluo da renda e da pobreza nesse perodo foi desfavorvel. Concluiu-se que a ampliao dos dispndios e transformao das formas de implementao das polticas pblicas nas reas de sade e nutrio so fatores decisivos no desempenho dos indicadores sociais.

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INTRODUO: Partindo-se da premissa de que os alimentos podem ser veculos de transmisso de microrganismos e metablitos microbianos, e sendo a alimentao lctea a base alimentar e teraputica para crianas hospitalizadas, foi avaliada a influncia das condições higinico-sanitrias dos lactrios hospitalares quanto qualidade microbiolgica dos alimentos por eles fornecidos. MATERIAL E MTODO: Foram realizadas inspees sanitrias e anlises microbiolgicas das preparaes lcteas, matrias-primas utilizadas nas formulaes, utenslios, condições do ambiente e manipuladores de dois lactrios do Municpio de Florianpolis, SC, Brasil. RESULTADOS E CONCLUSES: Os lactrios hospitalares apresentaram boas condições higinico-sanitrias, classificao esta obtida a partir dos resultados coletados das fichas de Inspeo Sanitria. As preparaes lcteas apresentaram contaminao em 45,9% das amostras para contagem de coliformes totais. Os utenslios tambm apresentaram um elevado ndice de contaminao, especialmente os bicos e jarras plsticas, com percentuais respectivamente de 75% e 58,3% para coliformes totais. Foi constatada a presena de E. coli e S. aureus nas mos e S. aureus na regio orofarngea dos manipuladores dos lactrios.

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OBJETIVO: Avaliar o envelhecimento funcional (capacidade para o trabalho) associado s condições de trabalho. MTODOS: Responderam ao questionrio "ndice de Capacidade para o Trabalho" (ICT), 807 servidores de uma instituio judiciria federal. As condições de trabalho foram analisadas atravs do mtodo de anlise ergonmica do trabalho. RESULTADOS: A maioria das funes estudadas tem predomnio de demandas cognitivas no trabalho. Os diagnsticos mais referidos foram: doenas msculo-esquelticas (e leses), neurolgicas (incluindo distrbio emocional), respiratrias, digestivas, dermatolgicas e cardiovasculares. Os modelos de anlise de regresso logstica mostraram que as mulheres, aqueles com maior tempo de trabalho na instituio e os com cargo de auxiliar operacional de servios diversos tm maiores chances de apresentar ICT baixo ou moderado. CONCLUSES: Os resultados ressaltam a necessidade de melhorar as condições de trabalho. Sugere-se a implementao do Servio Especializado em Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho, como exige a Lei 6.514 de 1977.

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OBJETIVO: Analisar e comparar os cuidados primrios prestados populao materno-infantil e contribuir para a avaliao da assistncia integral a esse grupo. MTODOS: Inqurito populacional realizado por entrevistas, no principal posto de vacinao do Municpio de Terespolis, RJ, no Dia Nacional de Vacinao, que abrangeu questes sobre utilizao de servios de sade e prestao de cuidados primrios preventivos. RESULTADOS: Foram colhidas informaes de 329 crianas e suas respectivas mes. Mais de 90% das crianas haviam comparecido consulta peditrica nos trs meses anteriores e quase todas possuam o carto da criana, embora em 30% desses cartes no havia qualquer peso registrado no perodo. Observou-se associao positiva entre consulta de puericultura e registro de peso no carto da criana (RP = 1,34; IC: 1,13-1,58; p = 0,0002). Cerca de 59% das mes compareceram consulta de reviso de parto, mas 25% referiram nunca ter feito exame colpocitolgico-onctico e 36% nunca haviam realizado exame de mama. Observou-se associao positiva entre a idade materna acima de 20 anos e a realizao de algum exame colpocitolgico-onctico durante a vida reprodutiva (RP = 1,56; IC: 1,08-2,26; p = 0,03). Quase 70% das mes relataram uso de algum mtodo anticoncepcional, principalmente plula, condom e laqueadura tubria. CONCLUSES: Apesar de algumas limitaes, os resultados sugerem a viabilidade da metodologia utilizada, permitindo a identificao de deficincias importantes na prestao de cuidados primrios de sade para crianas e principalmente para mes.

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INTRODUO: Fatores relacionados s condições de vida da populao e condições ambientais precrias so freqentemente citados como os maiores obstculos para o controle de surtos e epidemias por clera. Nesse sentido, realizou-se estudo com o objetivo de avaliar o peso de fatores referentes s condições de vida da populao, relacionando questes ambientais com a instalao e o impacto da clera. MTODO: Atravs de uma regresso linear mltipla, pelo mtodo "backward stepwise", com influncia do investigador, foram correlacionados os indicadores socioeconmicos com as taxas de incidncia por clera observadas nos municpios do Estado de Pernambuco, no ano de 1992. RESULTADOS/CONCLUSES: O modelo ajustado indica que a proporo de domiclios que utilizam gua no proveniente de uma rede geral a varivel que tem maior peso na flutuao positiva das taxas de incidncia de clera. As variveis "proporo de domiclios no ligados rede geral de esgotos" e "proporo de chefes de famlia com renda igual ou menor do que um salrio-mnimo mensal" tambm se associam positivamente, com coeficientes de regresso estatisticamente significativos, s taxas de incidncia de clera. A proporo de domiclios sem nenhuma instalao sanitria, por outro lado, se associa negativamente s taxas de incidncia de clera, sugerindo que instalaes sanitrias, sem existncia de rede de esgoto, aumentam o risco de contaminao ambiental. Os resultados apontam que a maior prioridade em saneamento a oferta de gua de boa qualidade.

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INTRODUO: Programas de investigao epidemiolgica e de ao no mbito da violncia familiar esto em franca ascenso, requerendo instrumentos de aferio adaptados e vertidos para o portugus. O objetivo do estudo avaliar a equivalncia semntica entre o original em ingls e duas verses para o portugus do instrumento Abuse Assessment Screen (AAS) usado no rastreamento de casos de violncia contra a mulher grvida e recomendar uma verso-sntese para uso corrente. MTODOS: O processo de avaliao de equivalncia semntica envolveu quatro etapas: traduo, retraduo, apreciao formal de equivalncia e crtica final atravs de consultas com especialista na rea temtica. RESULTADOS: Para cada item do instrumento apresentam-se os resultados relativos s quatro etapas. O texto cobre cada passo do processo que levou verso final. As duas verses mostraram-se bastante semelhantes, com 14 das 15 assertivas similares, embora a segunda verso tenha se mostrado mais adequada, ainda que para alguns itens tenha sido decidido juntar as duas verses ou mesmo utilizar um item oriundo da verso um. CONCLUSO: importante usar mais de uma verso no processo, em vrias etapas de avaliao e de crtica, e discutir a pertinncia de se acrescentar uma etapa adicional de interlocuo do instrumento com membros da populao-alvo.

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OBJETIVO: Investigar como o controle de tarefas e o uso de diferentes tecnologias e de estrutura organizacional determinam o processo de sade-doena. MTODOS: O estudo foi desenvolvido em duas indstrias vidreiras -- automtica e manual --, no Municpio de So Paulo, Brasil, entre 1996 e 1997. A metodologia utilizada teve como base a anlise ergonmica do trabalho. A pesquisa foi realizada utilizando-se estudo de caso e comparaes entre dois grupos de trabalhadores, incluindo observao direta dos postos de trabalho, entrevistas e um questionrio respondido por 41 trabalhadores: 14 da sopragem manual de vidro e 27 da operao da mquina automtica. O questionrio estruturado versava sobre queixas de sade e caractersticas do trabalho e do posto. RESULTADOS: A comparao entre os dois grupos de trabalhadores apontou diferenas estatisticamente significativas em relao s respostas sobre o nvel de rudo, as ferramentas de trabalho, a variao de postura no posto de trabalho e as queixas de dores nos braos. Foram detectados fatores de risco, tais como repetio dos movimentos para os trabalhadores da indstria manual e fatores da organizao do trabalho nas duas indstrias, tais como ritmo, participao em decises importantes e treinamento. CONCLUSES: O uso da metodologia ergonmica mostrou-se adequada. O estudo confirmou a exposio dos trabalhadores a intensidades elevadas de rudo e a altas temperaturas. Na indstria manual, o trabalhador parece desempenhar um papel que o faz se sentir mais importante, pois ele realiza uma parte significativa do trabalho total, diferentemente do trabalhador da indstria automtica que est "vigiando" um processo em que a mquina a produtora.

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OBJETIVO: Conhecer a prevalncia de sangramento gengival, clculo dentrio e de bolsas periodontais, em jovens de 18 anos do sexo masculino, verificando as associaes com variveis socioeconmicas. MTODOS: Foi realizado um estudo transversal em uma amostra de jovens de 18 anos de idade (n=300), alistandos do Exrcito Brasileiro em Florianpolis, SC. Foram aplicadas entrevistas estruturadas com questes sobre o nmero de anos de escolaridade do alistando e de seus pais e sobre a renda familiar. Um cirurgio-dentista realizou os exames odontolgicos para a deteco de sangramento gengival, presena de clculo dentrio, bolsas periodontais rasas (entre 3,5 mm a 5,5 mm) e profundas (5,5 mm e mais). Verificaram-se as associaes entre as condições periodontais e as variveis socioeconmicas pelo teste qui-quadrado. RESULTADOS: A taxa de resposta foi de 100,0%, entretanto, 4,7% dos indivduos foram excludos do estudo devido impossibilidade de exame. A concordncia diagnstica intra-examinador foi alta (kappa=0,73). As prevalncias de sangramento gengival, clculo dentrio, bolsas rasas e profundas foram de 86%, 50,7%, 7,7% e 0,3%, respectivamente. O sangramento gengival foi negativamente associado a todas as variveis socioeconmicas estudadas (p<0,001). O clculo dentrio associou-se negativamente menor escolaridade do pai do alistando e do alistando (p<0,05) e com menor escolaridade da me do alistando (p<0,01). Bolsas periodontais associaram-se menor escolaridade do pai do alistando (p<0,05). CONCLUSES: Bolsas periodontais foram raramente observadas na amostra estudada, enquanto a presena de sangramento e clculo dentrio apresentou altas prevalncias, sendo estas maiores nos indivduos com piores condições socioeconmicas. A condio de sade periodontal da populao estudada pode ser considerada boa.

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OBJETIVO: Avaliar a autopercepo das condições de sade bucal por idosos e analisar os fatores clnicos, subjetivos e sociodemogrficos que interferem nessa percepo. MTODOS: Participaram do estudo 201 pessoas, dentadas, com 60 anos ou mais, funcionalmente independentes, que freqentavam um centro de sade localizado em Araraquara, SP, Brasil. Foi aplicado questionrio com questes sobre as caractersticas sociodemogrficas da amostra, a autopercepo da condio bucal e o ndice Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI). Realizou-se exame clnico para determinar a prevalncia das principais doenas bucais. Foram usados testes estatsticos para determinar a associao das variveis sociodemogrficas e clnicas e do ndice GOHAI com a autopercepo da condio bucal e a identificao dos preditores da auto-avaliao. RESULTADOS: O exame clnico revelou grande prevalncia das principais doenas bucais, apesar de 42,7% das pessoas avaliarem sua condio bucal como regular. As variveis associadas auto-avaliao foram: classe social, ndice de GOHAI, dentes cariados e indicados para extrao. A anlise multivariada mostrou que os preditores da auto-avaliao foram o GOHAI, os dentes com extrao indicada e o ndice Community Periodontal Index and Treatment Needs. Esses preditores explicaram 30% da variabilidade da auto-avaliao. CONCLUSES: Concluiu-se que a percepo da sade bucal teve pouca influncia nas condições clnicas, mostrando ser necessrio desenvolver aes preventivas e educativas para a populao.

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OBJETIVO: A relao entre pobreza e violncia tem sido questionada por alguns autores. Nesse sentido, foi realizado estudo com o objetivo de analisar os diferenciais intra-urbanos de mortalidade por homicdio segundo as condições de vida. MTODOS: Estudo de agregados referente aos anos de 1991 e 1994, considerando as 75 zonas de informao de Salvador, BA, e a classificao de sua populao em quatro estratos de condições de vida, a partir das variveis renda e escolaridade. Para cada estrato, foram calculados a taxa de mortalidade por homicdios e o risco relativo de morte para o estrato de piores condições de vida em relao aos demais. Os dados foram obtidos de declaraes de bito, dos registros do Instituto Mdico Legal e do Censo Demogrfico de 1991. Foram calculados os intervalos de confiana a 95%, mediante o aplicativo Confidence Interval Analysis. RESULTADOS: As taxas de mortalidade por homicdio mais elevadas foram registradas nas reas mais pobres da cidade. O risco relativo de morte por essa causa entre o estrato de piores e o de melhores condições de vida variou entre 2,9 e 5,1, sendo essa relao estatisticamente significante em nvel de 5%. CONCLUSO: Os achados so sugestivos das possveis relaes entre homicdios e desigualdades sociais, o que levou a discusses sobre a relevncia de iniciativas organizadas para a reduo da violncia.

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OBJETIVO: Avaliar as repercusses do trabalho de mulheres e homens analistas de sistemas na sade. MTODOS: Trata-se de estudo exploratrio de delineamento transversal, abrangendo 553 analistas de duas empresas de processamento de dados da regio metropolitana de So Paulo. Foram realizadas anlises ergonmicas do trabalho, entrevistas semi-estruturadas e preenchimento de questionrios para auto-aplicao. A anlise dos dados baseou-se em tabelas de contingncia com qui-quadrado a 5% de significncia e razes de prevalncia e seus intervalos de confiana segundo gnero. RESULTADOS: As mulheres constituram 40,7% do grupo estudado, sendo mais jovens que os homens. A presena de filhos foi maior entre os homens, embora o tempo dirio dedicado s tarefas domsticas tenha sido maior entre as mulheres. Observou-se predomnio dos homens nas funes de chefia. Fatores de incmodo, com freqncia semelhante entre homens e mulheres, foram: sobrecarga de trabalho devido a prazos curtos; alto grau de responsabilidade; exigncia mental do trabalho; e complexidade da tarefa. Fatores de incmodo predominantes em mulheres foram: postura desconfortvel; maior exposio ao computador; e presena de equipamento obsoleto. As mulheres relataram maior freqncia de sintomas visuais, musculares e relacionados a estresse; maior insatisfao com o trabalho; maior fadiga fsica e mental. CONCLUSES: O estudo sugere que as repercusses na sade das analistas de sistemas esto associadas s exigncias do trabalho e ao papel da mulher na sociedade. Os resultados destacam a importncia de estudos sobre sade, trabalho e gnero, em analisar a interseo entre a esfera produtiva e a domstica.

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OBJETIVO: Determinar a prevalncia de transtornos mentais comuns e analisar sua associao a condições de vida e insero na estrutura ocupacional. MTODOS: Estudo transversal conduzido em 1993, em Olinda, PE, envolvendo 621 adultos de 15 ou mais anos em uma amostra domiciliar aleatria, aos quais se aplicaram o Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) e um questionrio socioeconmico. Estimaram-se os odds-ratios (OR) simples e ajustados, utilizando-se regresso logstica. RESULTADOS: A prevalncia total dos transtornos mentais comuns (TMC) foi de 35%. As variveis relativas s condições de vida foram ajustadas entre si e por sexo, idade e situao conjugal. Apenas escolaridade (p<0,0001) e condições de moradia (p=0,02) mantiveram-se associadas aos TMC. Em relao estrutura ocupacional, os trabalhadores manuais informalmente inseridos no processo produtivo (OR=2,21; IC95% 1,1-4,5), e os indivduos com pior situao de renda familiar per capita (OR=2,87; IC95%1,4-5,8) apresentaram maior prevalncia de TMC. CONCLUSO: Baixa escolaridade, baixa renda e excluso do mercado formal de trabalho, expresses da estrutura das classes sociais, proporcionam situaes de estresse contribuindo para a produo dos TMC.

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O objetivo do estudo foi identificar situaes nas quais existiam riscos de alimentos preparados e comercializados em vias pblicas (cachorro-quente) estarem ou se tornarem contaminados (pontos crticos) e estabelecer um mtodo de controle para prevenir o perigo de contaminao de alimentos (pontos crticos de controle). Os dados foram coletados em 20 pontos de venda, na regio de Cerqueira Csar, por meio de entrevistas, preenchimento de questionrios, observao das prticas de manipulao e armazenamento dos alimentos, bem como medio da temperatura (produtos crneos) e pH (molhos). Os resultados indicaram que, em 30% dos estabelecimentos, as condições de higiene foram consideradas pssimas ou regulares. As preparaes base de carne e frango e o pur de batata foram consideradas de alto risco. Tais observaes revelaram tcnicas higinico-sanitrias inadequadas para o preparo dos lanches e falta de conhecimentos bsicos sobre manipulao e higiene dos alimentos, razo pela qual tais alimentos representam um problema de sade pblica. Devido escassez de pesquisas na literatura cientfica e de dados oficiais sobre o comrcio de alimentos de rua no Brasil, prope-se que estudos adicionais sejam feitos.

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OBJETIVO: Estudar questes relativas sexualidade e sade reprodutiva de mulheres HIV-positivas, seu acesso s prticas de preveno, sua aderncia a tratamentos e a possibilidade de fazerem opes conscientes quanto gravidez. MTODOS: Estudo exploratrio realizado, em 1997, em um ambulatrio de um centro de referncia na rea de doenas sexualmente transmissveis e Aids localizado na cidade de So Paulo, Brasil. Foi estudada uma amostra consecutiva, no-probabilstica, constituda de 148 mulheres HIV-positivas. Foram excludas as menores de 18 anos e as fisicamente debilitadas. Os dados foram colhidos por meio de entrevistas estruturadas. Foram aplicados os testes de chi e t-Student. RESULTADOS: A mdia de idade das mulheres pesquisadas foi de 32 anos, sendo que 92 (62,2%) tinham at o primeiro grau de escolaridade, e 12,2% chegaram a cursar uma faculdade. A mediana do nmero de parceiros na vida foi quatro, e metade das entrevistadas manteve vida sexual ativa aps infeco pelo HIV. Do total das mulheres, 76% tinham filhos, e 21% ainda pensavam em t-los. Um maior nmero de filhos, maior nmero de filhos vivos e de filhos que moravam com as mes foram os fatores mais indicados como interferncia negativa na inteno de ter filhos. No foi encontrada associao entre pensar em ter filhos com as variveis como percepo de risco, situao sorolgica do parceiro, uso de contraceptivos e outras. Os mtodos contraceptivos mudaram, sensivelmente, na vigncia da infeco pelo HIV. CONCLUSES: A inteno de ter filhos no se alterou substancialmente nas mulheres em conseqncia da infeco pelo HIV. Mulheres HIV-positivas precisam ter seus direitos reprodutivos e sexuais discutidos e respeitados em todos os servios de ateno sade. A adeso ao medicamento e ao sexo seguro so importantes, mas difceis, requerendo aconselhamento e apoio. So necessrios servios que promovam ambiente de apoio para essas mulheres e seus parceiros, propiciando s pessoas com HIV/Aids condições de conhecer, discutir e realizar opes conscientes no que concerne s decises reprodutivas e sua sexualidade.