128 resultados para Morte Subita Cardiaca


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Fundamento: Pacientes com insuficiência cardíaca (IC) apresentam disfunção ventricular esquerda e redução da pressão arterial média (PAM). O aumento do estímulo adrenérgico causa vasoconstrição e resistência dos vasos, mantendo a PAM, enquanto aumenta a resistência vascular periférica e a rigidez dos vasos condutores. O aumento da pressão de pulso (PP) reflete a complexa interação do coração com os sistemas arteriais e venosos. O aumento da PP é um importante marcador de risco em pacientes com insuficiência cardíaca crônica (ICC). A ventilação não invasiva (VNI) tem sido utilizada para IC aguda descompensada para melhorar a congestão e a ventilação pelos efeitos respiratórios e hemodinâmicos. No entanto, nenhum desses estudos relatou o efeito da VNI na PP. Objetivo: O objetivo deste estudo foi determinar os efeitos agudos da VNI com CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas) sobre a PP em pacientes ambulatoriais com ICC. Métodos: Seguindo um protocolo randomizado, duplo-cego, cruzado e controlado com placebo, 23 pacientes com ICC (17 homens, 60 ± 11 anos, IMC 29 ± 5 kg/cm2, classes II e III da NYHA) foram submetidos à CPAP via máscara nasal durante 30 minutos na posição reclinada. A pressão da máscara foi de 6 cmH2O, enquanto o placebo foi fixado em 0-1 cmH2O. PP e outras variáveis hemodinâmicas não invasivas foram avaliadas antes, durante e depois do placebo e do modo CPAP. Resultados: A CPAP diminuiu a frequência cardíaca de repouso (pré: 72 ± 9; pós 5 min: 67 ± 10 bpm , p < 0,01) e PAM (CPAP: 87 ± 11; controle 96 ± 11 mmHg , p < 0,05 pós 5 min). A CPAP diminuiu a PP (CPAP: 47 ± 20 pré para 38 ± 19 mmHg pós; controle: 42 ± 12 mmHg, pré para 41 ± 18 pós p < 0,05 pós 5 min). Conclusão: A VNI com CPAP diminuiu a pressão de pulso em pacientes com ICC estável. Ensaios clínicos futuros devem investigar se esse efeito está associado com melhora no desfecho clínico.

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1. A secção dos vagos na cobaya produza morte em prazos que variam de meia hora a algumas horas. 2. A morte se dá por intensas lesões pulmonares, caracterisadas por congestão e edema. 3. As cobayas introduzidas em camaras em que a atmosphera tem altas tensões de gaz carbonico, caem anesthesiadas ao fim de alguns segundos, seguindo-se logo depois a morte. Na autopsia, se encontram lesões pulmonares muito semelhantes ás que se verificam nas cobayas vagotomisadas. 4. Nas cobayas profundamente anesthesiadas pelo chloral, a sobrevida á vagotomia é muito maior que nas cobayas não anesthesiadas. Nesses casos a morte muitas vezes se dá quando o animal vem a despertar da anesthesia. 5. Foram feitas novas experiencias que demonstram produzir a novocaina uma interrupção completa de todas as fórmas de conductibilidade dos nervos. 6. Quando se produz a secção physiologica pela novocaina dos vagos na cobaya, observam-se modificações do typo respiratorio que se caracterisam por diminuição consideravel da frequencia e augmento da amplitude. A respiração não apresenta porém, o typo francamente dyspneico, istoé, ella não se faz com difficuldade. 7. A secção physiologia dos pneumogastricos permitte uma sobrevida muito maior que a secção cirurgica. 8. A morte nas condições da conclusão precedente se dá pelas mesmas lesões pulmonares que se encontram habitualmente depois de secção cirurgica, mas é produzida unicamente pela irritação dos pneumogastricos exercida pelas gotteiras de borracha e pelo algodão, depois que a novocaina é absorvida e que se dissipa a anesthesia local. 9. Quando se operam as secções dos vagos com irritações variaveis as sobrevidas são differentes. 10. A sangria immediata não tem effeito sobre o tempo de vida da cobaya vagotomisada. 11. A sangria tardia parece augmentar ligeiramente essa sobrevida. Todos os factos expostos neste trabalho demonstram: 1) De um lado a irritação sem secção dos vagos na cobaya produz congestões e edemas pulmonares que levam o animal á morte; 2) a secção sem irritação não dá logar a esses phenomenos. Dahi a conclusão principal destas pesquizas: se porventura existem excitações normalmente transmittidas pelos vagos aos centros nervosos respiratorios, não é a falta dessas excitações a causa primeira dos phenomenos produzidos pela vagotomia bilateral. Esses phenomenos são devidos a irritações do pneumogastrico. A dyspnéa encontrada nos animaes vagotomisados parece ser tambem um effeito directo ou indirecto dessas irritações. Conquanto pouco inclinados a admittir que seja essa dyspnéa a causa directa das lesões pulmonares, reconhecemos que essa questão não pode ser ainda inteiramente resolvida. As irritações dos vagos podem ter influencia sobre muitas e variadas funcções, cujas perturbações assim produzidas, têm um papel preponderante no mechanismo da morte consecutiva á dupla vagotomia. Temos o prazer de agradecer ao Snr. Dr. Paulo de Proença o seu valioso auxilio prestado em todo o curso das pesquizas que foram expostas neste trabalho.

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1.-Since the parietal endocarditis represents a chapter generally neglected, owing to the relative lack of cases, and somewhat confused because there various terms have been applied to a very same morbid condition, it justifies the work which previously we tried to accomplish, of nosographic classification. Taking into account the functional disturbances and the anatomical changes, all cases of parietal endocarditis referred to in the litterature were distributed by the following groups: A-Group-Valvulo-parietal endocarditis. 1st . type-Valvulo-parietal endocarditis per continuum. 2nd. type-Metastatic valvulo-parietal endocarditis. 3rd. type-Valvulo-parietal endocarditis of the mitral stenosis. B-Group-Genuine parietal endocarditis. a) with primary lesions in the myocardium. b) with primary lesions in the endocardium. 4th type-Fibrous chronic parietal endocarditis (B A Ü M L E R), « endocarditis parietalis simplex». 5th type-Septic acute parietal endocarditis (LESCHKE), «endocarditis parietalis septica». 6th type-Subacute parietal endocarditis (MAGARINOS TORRES), «endocarditis muralis lenta». 2.-Studying a group of 14 cases of fibrous endomyocarditis with formation of thrombi, and carrying together pathological and bacteriological examinations it has been found that some of such cases represent an infectious parietal endocarditis, sometimes post-puerperal, of subacute or slow course, the endocardic vegetations being contamined by pathogenic microörganisms of which the most frequent is the Diplococcus pneumoniae, in most cases of attenuated virulence. Along with the infectious parietal endocarditis, there occur arterial and venous thromboses (abdominal aorta, common illiac and femural arteries and external jugular veins). The case 5,120 is a typical one of this condition which we name subacute parietal endocarditis (endocarditis parietalis s. muralis lenta). 3.-The endocarditis muralis lenta encloses an affection reputed to be of rare occurrence, the «myocardite subaigüe primitive», of which JOSSERAND and GALLAVARDIN published in 1901 the first cases, and ROQUE and LEVY, another, in 1914. The «myocardite subaigüe primitive» was, wrongly, in our opinion, included by WALZER in the syndrome of myocardia of LAUBRY and WALZER, considering that, in the refered cases of JOSSERAND and GALLAVARDIN and in that of ROQUE and LEVY, there are described rather considerable inflammatory changes in the myocardium and endocardium. The designation «myocardia» was however especially created by LAUBRY and WALZER for the cases of heart failure in which the most careful aetiologic inquiries and the most minucious clinical examination were unable to explain, and in which, yet, the post-mortem examination did not reveal any anatomical change at all, it being forcible to admit, then, a primary functional change of the cardiac muscle fibre. This special cardiac condition is thoroughly exemplified in the observation that WALZER reproduces on pages 1 to 7 of his book. 4.-The clinical picture of the subacute parietal endocarditis is that of heart failure with oedemas, effusion in the serous cavities and passive chronic congestion of the lungs, liver, kideys and spleen associated, to that of an infectious disease of subacute course. The fever is rather transient oscillating around 99.5 F., being intersected with apyretic periods of irregular duration; it is not dependent on any evident extracardiac septic infection. In other cases the fever is slight, particularly in the final stage of the disease, when the heart failure is well established. The rule is to observe then, hypothermy. The cardiac-vascular signs consist of enlargement of the cardiac dullness, smoothing of the cardiac sounds, absence of organic murmurs and accentuated and persistent tachycardia up to a certain point independent of fever. The galloprhythm is present, in most cases. The signs of the pulmonary infarct are rather expressed by the aspect of the sputum, which is foamy and blood-streaked than by the classic signs. Cerebral embolism was a terminal accident on various cases. Yet, in some of them, along with the signs of septicemia and of cardiac insufficiency, occurred vascular, arterial (abdominal aorta, common illiac and femurals arteries) and venous (extern jugular veins) thromboses. 5. The autopsy revealed an inflammatory process located on the parietal endocardium, accompanied by abundant formation of ancient and recent thrombi, being the apex of the left ventricle, the junction of the anterior wall of the same ventricle, with the interventricular septum, and the right auricular appendage, the usual seats of the inflammatory changes. The region of the left branch of HIS’ bundle is spared. The other changes found consist of fibrosis of the myocardium (healed infarcts and circumscribed interstitial myocarditis), of recent visceral infarcts chiefly in lungs, spleen and brain, of recent or old infarcts in the kidneys (embolic nephrocirrhosis) and in the spleen, and of vascular thromboses (abdominal aorta, common illiacs and femurals arteries and external jugular veins), aside from hydrothorax, hydroperitoneum, cutaneous oedema, chronic passive congestion of the liver, lungs, spleen and kidneys and slight ictericia. 6. In the subacute parietal endocarditis the primary lesions sometimes locate themselves at the myocardium, depending on the ischemic necrosis associated to the arteriosclerosis of the coronariae arteries, or on an specific myocarditis. Other times, the absence of these conditions is suggestive of a primary attack to the parietal endocardium which is then the primary seat of the lesions. It matters little whatever may be the initial pathogenic mechanism; once injured the parietal endocardium and there being settled the infectious injury, the endocarditis develops with peculiar clinical and anatomical characters of remarkable uniformity, constituting an anatomo-clinical syndrome. 7.-The histologic sections show that recent lesions…

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1 - Baseados na experiência adquirida nos últimos cinco anos em Bambuí, Minas Gerais, onde mais de seiscentos casos de doença de Chagas tém sido estudados, os autores fazem uma revisão das manifestações clínicas desta doença. mencionam alguns dados sôbre a incidência da esquizotripanose e chamam a atenção para a importância social desta moléstia. 2 - Sugerem a seguinte sistematização das fórmas clinicas da esquizotripanose: a) Forma aguda; b) Formas crônicas: 1 - Forma indeterminada (cardiacos potenciais), 2 - Forma cardíaca (cardiopatia crônica). Os autores não encontraram no material estudado em Bambuí casos classificaveis como forma nervosa crônica. 3 - Apresentam evidências de ordem clínica e experimental que justificam admitir-se a cardiopatia crônica da doença de Chagas como entidade clinica definida. 4 - As manifestações da infecção aguda são estudadas à luz da experiência adquirida com os 103 casos agudos diagnosticados em Bambuí. Dois tipos de fenômenos edematosos podem ocorrer em pacientes com esquizotripanose aguda: o edema local, de porta de entrada do parasito, e o edema generalizado (o chamado "mixedema"). A patogenia dêste último é revista e sugere-se que ele seja devido a uma hipoproteinemia. O edema local parece de natureza inflamatória. As manifestações da cardiopatia aguda da doença de Chagas são descritas. Ritmo de galope, aumento da area cardíaca (em alguns casos devido a transudato pericárdico), prolongamento do espaço P-R, alterações primárias da onda T e extra-sístoles ventriculares - constituem os sinais mais importantes para o diagnóstico da cardiopatia aguda. Bloqueio de ramo direito foi encontrado em três casos fatais de cardiopatia aguda, um dos quais apresentou também pronunciado desnivelamento de ST (padrão de injúria). A morte durante a infecção aguda é usualmente precedida por manifestações convulsivas. Na maioria dos casos as manifestações, da infecção inicial regridem e o paciente passa à condição de cronicidade em aparente cura espontânea. Esta, entretanto, parece não ocorrer. 5 - Pacientes com infecção crônica e sem evidências de comprimento cardíaco são classificados como cardíacos potenciais ou forma crônica indeterminada. A infecção em regra permanece ativa e os sinais da cardiopatia podem desenvolver-se mais tarde. 6 - A cardiopatia crônica é usualmente manifestação tardia da infecção. Ela incide em cerca de 50% dos pacientes com infecção crônica. Suas manifestações dependem da extensão das alterações miocárdicas. Palpitações, dispnéia, crises convulsivo-sincopais (bloqueio A-V intenso), precordialgias atípicas e dôr no hipocôndrio direito (congestão passiva do fígado) são os sintomas mais comuns. Alguns casos não apresentam sintomas, o coração não se mostra aumentado e a única evidência da cardiopatia é fornecida pelo eletrocardiograma (cardiopatia assintomática). Irregularidades do ritmo cardiaco, desdobramento da 2ª bulha no foco pulmonar e ritmo de galope são achados auscultatórios frequentes. O aumento do coração é de grau variavel; ele atinge a todas as cavidades cardíacas. Doentes com insuficiência cardíaca em regra apresentam aumento pronunciado do coração. Predominam sinais de dilatação cardíaca sôbre os de hipertrofia. Não se encontram sinais de lesão valvular ou de alterações estruturais dos grandes vasos. A pressão arterial é usualmente normal; em casos de insuficiência cardíaca pode a pressão sistólica estar reduzida e a direfencial ser muito pequena. Sinais de insuficiência valvular funcional são muito comuns em casos com insuficiência cardiaca. Usualmente do tipo direito ou do tipo bilateral, a insuficiência cardiaca raramente assume o tipo insuficiência ventricular esquerda isolada. Na grande maioria dos casos o eletrocardiograma evidencia distúrbios da condução ou da formação do estímulo, ou ambos. Extrasistoles ventriculares, bloqueio de ramo direito, bloqueios A-V de todos os graus e altrações atípicas do complexo ventricular são os achados eletrocardiográficos mais importantes. O bloqueio de ramo direito é excepcionalmente comum neste tipo de cardiopatia e possúe grande valor diagnóstico em areas endêmicas. Os critérios para o diagnóstico diferencial com outros tipos de cardiopatia crônica são expostos. A evolução da cardiopatia crônica é variável, dependendo principalmente da atividade da infecção. A sobrevida é geralmente longa; entretanto, a maioria dos doentes morre antes dos 50 anos de idade. O prognóstico depende principalmente de gráu de aumento do coração e de redução da sua capacidade funcional, do tipo de arritmia presente e do potencial evolutivo da infecção crônica. A morte súbita é muito comum nesta cardiopatia; a maioria dos doentes, porém, morre em insuficiencia cardiaca. Não se dispõe ainda de medicamento eficaz para o tratamento etiológico da doença de Chagas. No tratamento da insuficiência cardíaca da cardiopatia crônica da doença de Chagas obtém-se frequentemente melhores resultados com a estrofantina ou a ouabaina do que com a digital.

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Com a finalidade de contribuir para o esclarecimento dos mecanismos da morte súbita na forma crônica da tripanossomose cruzi, foram analisados, de modo sistemático, os seguintes aspectos em 116 chagásicos falecidos subitamente: o sexo, a idade em que ocorreu o óbito, a profissão, o papel da emoção e do esforço físico no momento do desenlance fatal e a época da morte em relação às estações do ano. Todos estes tripanossomóticos, aparentemente, não manifestaram, em vida, sintomas e/ou sinais de insuficiência cardíaca. Para análise comparativa utilizou-se um grupo constituído por chagásicos crônicos falecidos com ou após manifestações de insuficiência cardíaca. Os resultados demonstram que o óbito acomete (tanto nos chagásicos falecidos subitamente como naqueles com insuficiência cardíaca) mais freqüentemente o homem que a mulher e que nos chagásicos do sexo masculino falecidos subitamente a morte ocorre mais cedo do que em tripanossomóticos cujo desenlace está asociado ou é precedido por quadro de insuficiência cardíaca. Finalmente, nossos dados sugerem que o esforço físico, os fatores emotivos e as variações sazonais não exercem papel essencial no desencadeamento do óbito do chagásico crônico.

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Este estudo objetiva avaliar a percepção (reações emocionais frente aos valores pessoais e sociais) dos funcionários da equipe de enfermagem e identificar o sentimento presente durante o preparo do corpo pós-morte, tendo em vista que os profissionais que lidam com estes acontecimentos no seu cotidiano são, muitas vezes, estigmatizados como pessoas "frias". Foram entrevistados 23 profissionais de enfermagem de uma Unidade de Terapia Intensiva, num Hospital Privado da cidade de São Paulo, em agosto de 1996. O questionário constou de dados de identificação e de perguntas abertas sobre os sentimentos, pensamentos e opinião acerca do preparo do corpo pós-morte. Os resultados apontam que as pessoas encontram-se tristes durante o preparo do corpo, afirmando haver diferença deste procedimento em relação aos demais. Associam o vínculo com o paciente e o tempo de experiência profissional com a intensidade e a presença de determinados sentimentos e emoções. O momento do preparo do corpo para a equipe de enfermagem não é desprovido de profissionalismo e emoções.

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Trata-se da apresentação da primeira fase de uma pesquisa sobre as representações de estudantes de enfermagem sobre a morte e o morrer. A mesma tem caráter exploratório e foi realizada junto a estudantes do primeiro ano do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo. Teve por objetivos conhecer as impressões dos estudantes acerca do assunto "morte e o morrer" e subsidiar a segunda fase da pesquisa. Foi realizada por meio de uma dinâmica com uma questão norteadora, junto ao programa da disciplina curricular Psicologia Aplicada à Saúde. Para interpretação dos dados foi utilizado o método da Análise de Conteúdo, obtendo as seguintes categorias: medo da morte; conceitos; atitude diante da morte e o morrer; crença enquanto elemento interveniente.

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O novo milênio traz consigo, para o Brasil, a realidade do envelhecimento da população e, com ele, o aumento dos números de casos de doenças crônicas, entre elas o câncer. Com o intuito de compreender como os pacientes oncológicos, em tratamento quimioterápico por ocorrência de metástase, vivenciam a possibilidade da morte, realizamos sete entrevistas com pacientes de uma clínica de oncologia, situada em um pequeno município do estado do Paraná. Para análise das entrevistas, utilizamos algumas idéias do referencial filosófico de Martin Heidegger. Dessa análise, a morte emergiu de vários modos: implicitamente; como um fenômeno natural, vivido na impessoalidade, pela morte do outro; como fenômeno que permeia a existência. A condição de ser-com-o-outro permitiu que a morte se desvelasse por meio de palavras, de ações e do olhar, que ao mesmo tempo acolhe e denuncia; na relação com os profissionais de saúde, através dos modos de cuidar quase sempre inautênticos.

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Trata-se de um estudo qualitativo, cujo objetivo foi conhecer as representações das estudantes do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo, sobre as questões que envolvem a morte e o morrer. Os sujeitos foram 40 estudantes do sexo masculino e feminino que freqüentavam a 2.ª, 3.ª e 4.ª séries do curso de graduação em Enfermagem. Como metodologia, foram utilizadas as premissas das Representações Sociais, usando a técnica de entrevista com duas questões norteadoras não estruturadas. Os resultados deste estudo foram organizados e dispostos em uma árvore máxima, tendo como núcleo central da representação o evento morte e como representações periféricas mais importantes: conceitos, medo da morte e relacionamento aluno-paciente.