90 resultados para Mordida aberta anterior
Resumo:
OBJETIVO: Analisar as indicações cirúrgicas e o seguimento pós operatório, ressaltando as complicações e efetividade da abordagem multidisciplinar, para os tumores avançados da base do crânio. MÉTODO: Análise retrospectiva de 46 prontuários de pacientes submetidos à ressecção de tumores invadindo a fossa craniana anterior e reconstruídos com retalhos microcirúrgicos, operados entre março de 1990 e julho de 2002. Todos os pacientes foram operados pelo núcleo de cirurgia de base do crânio do INCA. RESULTADOS: As estruturas mais envolvidas na ressecção foram por ordem: a órbita (76,5%), seio maxilar (76,5%), seio esfenoidal (63,8%), paredes da cavidade nasal (59,5%) e palato (42,5%). A dura-máter estava acometida em 32,6% dos casos. A reconstrução microcirúrgica utilizando os retalhos do músculo reto abdominal foi empregada em 93,5 % dos casos. A taxa de sucesso dos transplantes livres foi de 97,8%. As complicações ocorreram em 58,6% dos pacientes e as mais freqüentes foram: infecções locais (21,7%), fístulas liquóricas (15,2%), meningite (6,5%) e hematoma (6,5%). CONCLUSÕES: A reconstrução com técnica microcirúrgica permite que se realizem ressecções alargadas destes tumores com limites seguros e índices de complicações aceitáveis, permitindo a estes pacientes uma melhoria da qualidade de vida e da sobrevida, com baixo índice de recidiva.
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OBJETIVO: Investigar se a adoção de um protocolo de restrição hídrica intravenosa em colecistectomia aberta diminui a permanência hospitalar. MÉTODO: Estudo prospectivo envolvendo pacientes submetidas a colecistectomia aberta após a adoção de um protocolo multimodal (projeto ACERTO). Pacientes com intercorrencias intra- ou pós-operatórias foram excluídas. Todas as pacientes receberam uma solução de carboidratos 2h antes da operação. Foram coletadas as seguintes variáveis: peso, altura, estado nutricional, volume total de fluidos intravenosos (VTFI) e volume prescrito em ml/kg de peso por dia. RESULTADOS: 64 pacientes (11 M e 53 F; idade mediana = 43 [18-65] anos) completaram o estudo. A re-alimentação pós-operatória ocorreu no mesmo dia da operação (62,5%) ou no dia seguinte (37,5%). Não foram registradas complicações infecciosas ou óbitos. O tempo mediano de internação pós-operatória foi de 1 (1-4) dia. Observou-se correlação entre o VTFI (r=0,44; p<0.001) e volume de fluídos / kg peso /dia (r=-0,29; p=0,03) e o tempo de internação pós-operatória. Alta no 1º PO foi possível em 73,3% dos casos quando a prescrição foi de até 20mL/Kg/dia e em 41,2% quando o volume prescrito foi maior (p<0.001; Odds Ratio=3,92; IC95% 1,36-11,32). CONCLUSÃO: A restrição de fluidos intravenosos em colecistectomia aberta determina alta mais precoce.
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OBJETIVO: Comparar o uso de tela de polipropileno e correção sitio-específica no tratamento cirúrgico do prolapso vaginal anterior. MÉTODOS: Estudo prospectivo randômico comparativo em que foram operadas 32 pacientes com idades entre 50 e 75 anos, que apresentavam prolapso vaginal anterior estádio III ou IV, ou recidivado. A estática pélvica foi avaliada segundo as recomendações da International Continence Society (ICS), o sistema POP-Q e pelo Índice de Quantificação de Prolapso (POP-Q-I) Absoluto e Relativo. Para o rastreamento da incontinência urinária de esforço oculta todas as pacientes, sintomáticas ou não, foram submetidas a estudo urodinâmico em posição semi-ginecológica e semi-sentada, com redução do prolapso com pinça de Cheron. Registrou-se o tempo cirúrgico, o volume de sangramento intra-operatório e as complicações intra e pós-operatórias. O tempo de seguimento médio do estudo foi de 8,5 meses. RESULTADOS: Em relação aos resultados anatômicos ocorreu melhores resultados com a utilização de tela de polipropileno sobre o reparo sitio-específico. Em relação à morbidade cirúrgica, observou-se menor tempo cirúrgico no grupo em que utilizou-se tela. CONCLUSÃO: Houve superioridade dos resultados anatômicos obtidos com a utilização de tela de polipropileno sobre o reparo sitio-específico.
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O autor apresenta, detalhadamente, a técnica de ressecção anterior ultrabaixa e interesfinctérica com anastomose coloanal por videolaparoscopia para tratamento do câncer do reto distal. São descritos os principais passos da operação: 1 - Posição do Paciente; 2 - Posicionamento do Equipamento e Equipe; 3 - Posicionamento dos Trocartes e Exploração da Cavidade Abdominal; 4 - Exposição do Campo Operatório; 5 - Ligadura dos Vasos Mesentéricos Inferiores pelo acesso medial; 6 - Mobilização do Ângulo Esplênico e do Colon Sigmóide; 7 - Excisão total do mesorreto, preservação dos nervos pélvicos e mobilização do reto pela técnica de Rullier; 8- Secção do reto distal e anastomose coloanal;9-Ressecção interesfinctérica (RI) e anastomose coloanal com coloplastia transversa, bolsa colónica em J ou anastomose latero-terminal. A utilização desta técnica, apesar de ser um procedimento complexo, mostrou-se viável e segura, pois apresentou baixo índice de complicação pós-operatória e mortalidade.
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OBJETIVO: Avaliar os resultados obtidos com o protocolo de reabilitação acelerada, adaptado às condições de clínica, em pacientes submetidos à operação de reconstrução do ligamento cruzado anterior. MÉTODOS: Foram incluídos 30 pacientes, praticantes de atividade esportiva recreacional, submetidos à operação de reconstrução do ligamento cruzado anterior por meio do tendão patelar. Todos fizeram a reabilitação com o mesmo protocolo de tratamento e no mesmo local. A avaliação isocinética em diferentes ângulos foi realizada antes da operação e no 4° mês de pós-operatório utilizando dinamômetro isocinético computadorizado da marca Cybex Norm. RESULTADOS: As avaliações no pré-operatório em média demonstraram: pico de torque flexor 93% a 60°/s e 97,3% a 180°/s; extensor 87,3% a 60°/s e 94,7% a 180°/s; potência nos músculos flexores de 93,3% e nos extensores de 96,7%; trabalho muscular dos flexores de 91,7% e nos extensores de 90,3%; o ângulo do pico de torque flexor de 28,7°, na musculatura extensora o ângulo foi de 62,2°; pico de torque excêntrico nos flexores de 78,3% e nos extensores de 12,8%. Com quatro meses de pós-operatório os resultados obtidos em média foram: pico de torque flexor 95,4% a 60°/s e 97,1% 180°/s; extensor 70% a 60°/s e 75,7% a 180°/s; potência nos músculos flexores de 97,1% e nos extensores de 79,8%; trabalho muscular dos flexores de 94,2% e nos extensores de 94,2%; pico de torque excêntrico dos flexores de 84% e nos extensores de 24,2%; o ângulo do pico de torque flexor foi a 27,3°; na musculatura extensora o ângulo foi de 61,7°. CONCLUSÃO: Os resultados demonstraram que os pacientes tratados com o protocolo adaptado apresentam resultados semelhantes aos obtidos com o protocolo original em relação às condições musculares.
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OBJETIVO: Avaliar a diferença do comportamento mecânico de tendões flexores solidarizados e não solidarizados para verificar se a solidarização tem função efetiva. MÉTODOS: Vinte e quatro tendões digitais bovinos frescos foram usados. Para determinar a área da secção transversal utilizou-se alginato. Dez tendões foram solidarizados seguindo as orientações do fabricante; outros 10 pares não. Foram desenvolvidas garras para fixação dos enxertos à máquina universal para simulação da fixação, sendo a superior bipartida e de passagem controlada dos pinos e a inferior com dentes alternados. RESULTADOS: A carga máxima dos corpos de prova não solidarizados foi de 849,4 N ± 386,8 a área 30,4 mm²± 7,7, tensão de 29 ± 17 Mpa. Os solidarizados obtiveram carga máxima de 871,8 N ± 484,9 área 35 mm²± 5,8, tensão de 24 ± 10 Mpa. Não houve diferença estatística entre os dois grupos (p>0,05). CONCLUSÃO: A distribuição de probabilidade mostra que para 400 N os tendões não solidarizados apresentam confiabilidade de 83,8% e os solidarizados de 78,5%%.
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OBJETIVO: Avaliar os efeitos da infiltração de dióxido de carbono em adipócitos presentes na parede abdominal. MÉTODOS: Quinze voluntárias foram submetidas a sessões de infusão de CO2 durante três semanas consecutivas (duas sessões por semana com intervalos de dois a três dias entre cada sessão). O volume de gás carbônico infundido por sessão, em pontos previamente demarcados, foi sempre calculado com base na superfície da área a ser tratada, com volume infundido fixo de 250 mL/100cm² de superfície tratada. Os pontos de infiltração foram demarcados respeitando-se o limite eqüidistante 2cm entre eles. Em cada ponto se injetou 10mL, por sessão, com fluxo de 80mL/min. Foram colhidos fragmentos de tecido celular subcutâneo da parede abdominal anterior antes e após o tratamento. O número e as alterações histomorfológicas dos adipócitos (diâmetro médio, perímetro, comprimento, largura e número de adipócitos por campos de observação) foram mensurados por citometria computadorizada. Os resultados foram analisados com o teste t de Student pareado, adotando-se nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: Encontrou-se redução significativa no número de adipócitos da parede abdominal e na área, diâmetro, perímetro, comprimento e largura após o uso da hipercapnia (p=0,0001). CONCLUSÃO: A infiltração percutânea de CO2 reduz a população e modifica a morfologia dos adipócitos presentes na parede abdominal anterior.
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OBJETIVO: Avaliar anatomicamente a origem femoral e inserção tibial das bandas ântero-medial e póstero-lateral do ligamento cruzado anterior. MÉTODOS: Estudados oito joelhos de cadáveres, foram feitas as seguintes medidas no fêmur: distância do centro da banda ântero-medial à cartilagem profunda e a ao teto. Ainda no fêmur, do centro da banda póstero-lateral à cartilagem profunda, a cartilagem inferior e à cartilagem superficial. Na tíbia, foi aferido do bordo ósseo tibial anterior à região anterior da banda ântero-medial, ao centro da banda ântero-medial e ao centro da banda póstero-lateral. Também foi medido o centro da banda póstero-lateral ao bordo ósseo posterior da tíbia e o comprimento ântero-posterior total da inserção tibial do ligamento cruzado anterior. RESULTADOS: No fêmur, a distância do centro da banda ântero-medial à cartilagem profunda foi de 6,3 ±1,4mm e ao teto 11,2 ±2mm. Ainda no fêmur, a medida do centro da banda póstero-lateral à cartilagem profunda 9 ±4mm, à cartilagem superficial 7,6 ±1,8mm e a cartilagem inferior 4,2 ±0,9mm. Na tíbia, a distância do bordo ósseo tibial anterior à região anterior da banda ântero-medial foi de 11,9 ±2,8mm, ao centro da banda ântero-medial 18,8 ±2,6mm e ao centro da banda póstero-lateral 26,5 ±2,3mm. A medida do centro da banda póstero-lateral ao bordo ósseo posterior da tíbia foi 19,6 ±4mm e o comprimento ântero-posterior total da inserção tibial do ligamento cruzado anterior 19,4 ±1,8mm. CONCLUSÃO: O centro da inserção tibial da banda ântero-medial encontra-se a aproximadamente 20mm da extremidade anterior da tíbia, enquanto o centro da póstero-lateral se encontra a 30mm. A distância entre o centro da origem da banda ântero-medial até a cartilagem profunda é 6mm e da póstero-lateral 10mm.
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A exposição transperineal de altas vaginas é limitada. Essas limitações podem ser contornadas usando ASTRA (anterior sagital transrectal approach). Relatamos o uso desta estratégia cirúrgica para o tratamento de um caso de atresia vaginal adquirida, após anorretoplastia posterior, em caso de malformação anorretal.
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OBJECTIVE: to evaluate the role of fibrillar extracellular matrix components in the pathogenesis of inguinal hernias. METHODS: samples of the transverse fascia and of the anterior sheath of the rectus abdominis muscle were collected from 40 men aged between 20 and 60 years with type II and IIIA Nyhus inguinal hernia and from 10 fresh male cadavers (controls) without hernia in the same age range. The staining technique was immunohistochemistry for collagen I, collagen III and elastic fibers; quantification of fibrillar components was performed with an image analysis processing software. RESULTS: no statistically significant differences were found in the amount of elastic fibers, collagen I and collagen III, and the ratio of collagen I / III among patients with inguinal hernia when compared with subjects without hernia. CONCLUSION: the amount of fibrillar extracellular matrix components did not change in patients with and without inguinal hernia.
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The meeting of the Publication "Evidence Based Telemedicine - Trauma and Emergency Surgery" (TBE-CiTE), through literature review, selected three recent articles on the treatment of victims stab wounds to the abdominal wall. The first study looked at the role of computed tomography (CT) in the treatment of patients with stab wounds to the abdominal wall. The second examined the use of laparoscopy over serial physical examinations to evaluate patients in need of laparotomy. The third did a review of surgical exploration of the abdominal wound, use of diagnostic peritoneal lavage and CT for the early identification of significant lesions and the best time for intervention. There was consensus to laparotomy in the presence of hemodynamic instability or signs of peritonitis, or evisceration. The wound should be explored under local anesthesia and if there is no injury to the aponeurosis the patient can be discharged. In the presence of penetration into the abdominal cavity, serial abdominal examinations are safe without CT. Laparoscopy is well indicated when there is doubt about any intracavitary lesion, in centers experienced in this method.
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O objetivo deste estudo foi determinar os fatores prognósticos para a ultimação do parto por via transpélvica em gestantes com cesárea anterior admitidas em trabalho de parto no CAM-IMIP. Foi realizado um estudo tipo caso-controle, analisando os partos de pacientes com cesárea prévia assistidos no CAM-IMIP no período de janeiro/1991 a dezembro/1994. Foram considerados casos as pacientes com cesárea anterior (n=156) e controles as que tiveram parto transvaginal (n=338). Os critérios de inclusão foram: idade gestacional > 36 semanas, cesárea anterior há pelo menos 1 ano, concepto vivo, trabalho de parto espontâneo e apresentação cefálica fletida. Foram excluídas as gestações de alto risco, os casos de sofrimento fetal anteparto e pacientes com história de parto transpélvico anterior depois da cesárea. A análise estatística foi realizada em Epi-Info 6.0 e Epi-Soft, utilizando-se os testes chi² de associação, teste exato de Fisher e "t" de Student, bem como a odds ratio e seu intervalo de confiança a 95%. Análise de regressão logística múltipla foi efetuada para controle das variáveis confundidoras. O percentual de cesáreas no grupo estudado foi de 31,6%. Os fatores maternos que apresentaram associação significativa com o parto transvaginal foram a idade materna < 20 anos (OR = 2,07, IC a 95% = 1,18-3,66) ou > 35 anos (OR = 0,54, IC a 95% = 0,36-0,82), a história de parto vaginal anterior (OR = 1,6, IC a 95% = 1,01-2,55) e a indicação da cesárea anterior por doenças da gestação (OR = 3,67, IC a 95% = 1,19-12,02). Fatores como intervalo entre a cesárea anterior e o parto atual, outras indicações de cesárea e o tipo de histerorrafia não apresentaram associação significativa com o parto transpélvico. No modelo de regressão logística múltipla, persistiram como variáveis associadas significativamente ao parto vaginal a idade materna e a história de parto vaginal anterior. Os autores concluíram que sendo a idade materna < 20 anos, a indicação de cesárea por doença da gestação e parto vaginal anterior associaram-se favoravelmente ao parto transpélvico em pacientes com cesárea anterior. O risco de cesariana está aumentado em gestantes a partir de 35 anos. Esses fatores devem ser considerados na avaliação obstétrica da via de parto nessas gestantes.
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Objetivo: avaliar a via de parto em um grupo de gestantes primíparas de baixa renda com uma cesárea anterior e os fatores associados à repetição da cesárea no segundo parto. Pacientes e Métodos: realizou-se um estudo caso-controle com 356 gestantes atendidas de janeiro de 1993 a janeiro de 1996 na Maternidade do CAISM/UNICAMP. Constituíram os casos as 153 gestantes que tiveram o segundo parto por cesárea, e os controles, as 203 que tiveram o segundo parto vaginal. Para a análise utilizaram-se médias, desvio padrão, teste t de Student, teste de Mann-Whitney, chi² e "odds ratio" (OR) e IC 95% para cada possível fator associado à realização de cesárea no segundo parto. Resultados: a via do segundo parto foi vaginal em 57% das vezes. Dentre as diversas variáveis estudadas, as que mostraram estar significativamente associadas à realização de cesárea no segundo parto foram: maior idade materna (para mulheres com 35 anos ou mais, OR = 16,4), antecedente de abortamento (OR = 2,09), indução do trabalho de parto (OR = 3,83), rotura prematura de membranas (OR = 2 ,83), a não-realização de analgesia durante o período de dilatação (OR = 5,3), o diagnóstico de algum sinal de vitalidade fetal alterada (OR = 2,7) e a ocorrência do parto à tarde (OR = 1,92). Conclusões: os resultados indicam que os fatores associados à repetição de cesárea em mulheres com uma cicatriz de cesárea nesta população são predominantemente médicos, mas há a possibilidade de se proporem intervenções dirigidas a diminuir o índice de repetição de cesáreas.
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Objetivo: estudar a validade da prova de trabalho de parto (PTP) em gestantes com uma cesárea anterior. Métodos: estudo retrospectivo, tipo coorte, incluindo 438 gestantes com uma cesárea anterior ao parto em estudo e seus 450 recém-nascidos (RN), divididas em dois grupos - com e sem PTP. O tamanho amostral mínimo foi de 121 gestantes/grupo. Considerou-se variável independente a PTP e as dependentes relacionaram-se à ocorrência de parto vaginal e à freqüência de complicações maternas e perinatais. Foram efetuadas análises uni e multivariada, respectivamente. A comparação entre as freqüências (%) foi analisada pelo teste do qui-quadrado (chi²) com significância de 5% e regressão logística com cálculo do odds ratio (OR) e do intervalo de confiança a 95% (IC95%). Resultados: a PTP associou-se a 59,2% de partos vaginais. Foi menos indicada nas gestantes com mais de 40 anos (2,7% vs 6,5%) e nas portadoras de doenças associadas e complicações da gravidez: síndromes hipertensivas (7,0%) e hemorragias de 3º trimestre (0,3%). A PTP não se relacionou às complicações maternas e perinatais. As gestantes que tiveram o parto por cesárea, independente da PTP, apresentaram maior risco de complicações puerperais (OR = 3,53; IC95% = 1,57-7,93). A taxa de mortalidade perinatal foi dependente do peso do RN e das malformações fetais e não se relacionou à PTP. Ao contrário, as complicações respiratórias foram mais freqüentes nos RN de mães não testadas quanto à PTP (OR = 1,92; IC95% = 1,20-3,07). Conclusões: os resultados comprovaram que a PTP em gestantes com uma cesárea anterior é estratégia segura - favoreceu o parto vaginal em 59,2% dos casos e não interferiu com a morbimortalidade materna e perinatal. Portanto, é recurso que deve ser estimulado.