403 resultados para Modulação de largura de impulso
Resumo:
Na avaliao de cultivares de hortalias, os rendimentos mdios mais elevados nos ensaios de competio, associados aos fatores de qualidade, so utilizados como critrios de recomendao para plantio. O objetivo do trabalho foi avaliar nas condies climticas de Manaus, AM, sob cultivo protegido, cinco hbridos comerciais de pimento. O experimento foi conduzido em casa de vegetao do tipo arco, medindo 50,4m de comprimento com 7m de largura e coberta com plstico de 100 micras. Foi utilizado o delineamento experimental blocos ao acaso, com quatro repeties e parcelas de 20 plantas e avaliadas as caractersticas: peso (PF) e nmero (NF) de frutos produzidos por planta, peso mdio de fruto (PMF), comprimento (CF) e dimetro (DF) mdio do fruto e relao CF/DF (RCD). Os dados foram submetidos a anlises de varincia e comparao de mdias (Tukey). Foram verificadas diferenas estatisticamente significativas para todas as caractersticas avaliadas, com excesso para PF. Os hbridos Magali R e Nathalie apresentaram frutos mais alongados, formato preferido pelo consumidor local. Os frutos do hbrido Safari R, embora menos alongados que os de Magali R e Nathalie, apresentam maior peso mdio e satisfazem a exigncia do mercado local, sendo esse hbrido uma boa alternativa para diversificao dos hbridos cultivados.
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O presente estudo teve por objetivo analisar a arborizao viria de trs cidades da regio norte do Estado de Mato Grosso, sendo: Alta Floresta, Carlinda e Nova Monte Verde. Foi levantado um total de 663 indivduos, distribudos em 20 famlias botnicas, 30 gneros e 31 espcies. 51,6% das espcies so exticas flora brasileira e 48,4% so nativas. As espcies mais frequentes nas cidades avaliadas foram: Licania tomentosa (45,4%), Ficus benjamina (18,1%) e Roystonea oleraceae (13,6%). Nas trs cidades, mais de 80% da populao obteve dimetro altura do solo inferior a 0,4 m e mais de 60% da populao estava abaixo de 6,0 m de altura total, em todas as cidades. Os indivduos plantados sob a fiao eltrica representaram menos de 50% da populao amostrada, nas trs cidades amostradas, e altura mdia das rvores, sob a fiao, variou de 3,2 m (Nova Monte Verde) a 5,9 m (Alta Floresta). Mais de 85% dos indivduos apresentaram bifurcao abaixo de 1,80 m. A densidade de rvores/km de calada estimado nas cidades avaliadas variou entre 47,7 rvores/km (Alta Floresta) e 56,0 rvores/km (Carlinda). O ndice de diversidade de Shannon estimado foi 1,17 (Carlinda), 1,75 (Nova Monte Verde) e 1,76 (Alta Floresta). A largura das vias e recuos permite o plantio de espcies de mdio e grande porte. Contudo, essencial o planejamento da arborizao urbana e definio de critrios e tcnicas adequadas para a realizao de plantios e manutenes.
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O desmatamento na Amaznia representa, atualmente, um dos principais problemas ambientais do Brasil. A conteno deste processo requer polticas pblicas baseadas no entendimento das foras que controlam, aceleram e desaceleram a perda de floresta. Para avaliar ocorrncias de desmatamento no sul do Estado de Roraima foram utilizados dois buffers de 20 km de largura subdivididos em oito faixas de 2500 metros ao longo das duas principais rodovias da regio: BR-174 e BR-210 em um ambiente de Sistema de Informaes Geogrficas - SIG. O perodo analisado foi entre 2001 e 2007, sendo utilizados dados de desmatamento do PRODES e anlises visuais em imagens TM Landsat 5. Tambm foram utilizados arquivos shapefile da malha viria e de Projetos de Assentamento (PAs) do Sul do Estado de Roraima, junto com observaes de campo. Os resultados mostraram que os desmatamentos do perodo esto fortemente relacionados com a disponibilidade de estradas e com o nmero de famlias dentro dos PAs. O desmatamento foi maior na rea da BR-210 pela presena na regio de grandes proprietrios e invases de terras. O plo madeireiro, situado margem da BR-174, pode ter influenciado na formao de pequenas reas de desmatamento na regio de Rorainpolis. A explorao madeireira predatria e novas ocupaes de terras esto acontecendo de forma rpida e desordenada. Este quadro indica forte potencial para a perda de floresta em Roraima caso o fluxo de migrao para esta rea aumentar, como seria esperado se Roraima for conectada ao "Arco do Desmatamento" pela reabertura da Rodovia BR-319, ligando Manaus a Porto Velho.
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Os primatas so animais que possuem elo social entre a me e sua prole, diferente de outras ordens de mamferos. A sobrevivncia do infante primata completamente dependente do cuidado provido por membros de seu grupo social, particularmente do cuidado materno. O objetivo deste estudo foi analisar a utilizao do recinto por um infante de bugio e sua proximidade com os pais. O grupo de bugios era composto por um casal de adultos e seu filhote fmea com quatro meses de idade. O perodo de observaes foi de agosto a dezembro/2006, perfazendo uma mdia de 96 horas de esforo de amostragem. O mtodo de observao foi o animal focal com registro instantneo, com intervalos de 30 segundos durante uma hora por dia. O local do estudo foi o recinto de exposio da Fundao Zoo-Botnica de Belo Horizonte, com 7m de altura, 6 m de largura, 7 m de profundidade com presena de paisagismo interno. As observaes revelaram um contato maior do infante com a me em relao ao pai e um distanciamento significativo (P < 0,05) do filhote em relao ao contato materno, com o aumento da idade e maior independncia. O local mais utilizado durante os trs primeiros meses de cativeiro foi a prgola. No ms de dezembro, perodo de maior pluviosidade, o filhote aumentou interaes ventrais com a me, e permaneceu mais tempo no cano. As informaes obtidas neste trabalho contribuem para um melhor entendimento em relao aos infantes de Alouatta fusca, suas interaes sociais e uso do espao que podem ser utilizados para aprimorar o manejo ex-situ dos animais, criando melhores condies para a estadia dos mesmos em cativeiro, utilizando-se de estruturas adequadas que simulem o ambiente natural, a fim de garantir o bem-estar dos bugios e assim, a sobrevivncia da espcie.
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Duas colnias da vespa social Apoica flavissima foram coletadas e analisadas quanto aos parmetros morfomtricos e a populao residente no ninho. Estas estavam fundadas a cerca de 700 mm do cho, nidificadas em plantas herbceas, nas proximidades de igaraps. Ambas se encontravam no inicio do seu ciclo biolgico e apresentavam um pequeno nmero de indivduos, quando comparado com outros trabalhos com este gnero. Os adultos foram mensurados com mdias de 21,62 mm de comprimento do corpo; 3,8 mm de largura mxima do trax e 3,5 mm de largura da cabea. As pupas apresentaram 20,05 mm de comprimento corpreo; 3,75 mm de largura mxima do trax e 3,51 mm de largura da cabea. Ambientes naturais devem favorecer o crescimento dos indivduos assim como manter os seus padres de nidificao. Assim, uma discrepante taxa de crescimento e diferentes hbitos de nidificao, podem indicar a influncia do ambiente sobre a biologia deste grupo.
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OBJETIVO: Identificar na literatura elementos para explicar uma possvel associao entre o transtorno de dficit de ateno e hiperatividade (TDAH) e a epilepsia e orientar quanto ao manejo clnico dos pacientes que compartilham esses transtornos. MTODOS: Realizou-se reviso da literatura dos ltimos 10 anos nas bases de dados MedLine e Lilacs com a combinao dos descritores "attention deficit hyperactivity disorder", "ADHD" e "epilepsy". RESULTADOS: Sintomas de TDAH so frequentes em sndromes epilpticas idiopticas. Vrios fatores podem contribuir para a coexistncia desses transtornos: 1) possibilidade de uma mesma propenso gentica; 2) participao dos neurotransmissores noradrenalina e dopamina no TDAH e na modulação da excitabilidade neuronal; 3) anormalidades estruturais do crebro evidenciadas em epilpticos portadores de TDAH; 4) influncia dos efeitos crnicos das crises e das descargas epileptiformes interictais sob a ateno; 5) efeitos adversos das drogas antiepilpticas sob a cognio. CONCLUSES: As evidncias atuais apontam que crises epilpticas e TDAH podem apresentar bases neurobiolgicas comuns. Estudos que avaliam disfunes nas vias de sinalizao das catecolaminas cerebrais e o papel das descargas epileptiformes interictais na gerao dos sintomas so fundamentais na investigao desses mecanismos. Drogas psicoestimulantes so seguras e eficazes para o tratamento do TDAH na maioria dos portadores de epilepsia.
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OBJETIVO: Apresentar uma reviso sobre as caractersticas da atividade eltrica cerebral que acompanha a hipnose animal, estado induzido em laboratrio em mamferos por manipulaes experimentais, bem como sobre as alteraes encontradas no EEG durante o estado de hipnose, visando discusso dos resultados encontrados na busca de evidncias dos fundamentos filogenticos que possam conduzir ao entendimento dos rudimentos neurais da hipnose humana. MTODO: Livros e bases eletrnicas de dados foram consultados. Critrio de incluso: artigos originais publicados entre 1966-2012. Critrio de excluso: artigos que se afastavam da viso eletroneurofisiolgica da hipnose. RESULTADOS: Foram encontradas 662 referncias, tendo sido selecionados os artigos e livros referenciados. Alm desses artigos, foi includo no estudo o artigo de Hoagland, publicado em 1928, que um clssico na rea de imobilidade tnica em vertebrados. CONCLUSES: O estado de hipnose humano resulta de processamentos em inmeros circuitos paralelos distribudos em uma complexa rede neuronal, envolvendo, dessa forma, uma ampla rea do encfalo. Na trajetria evolutiva, a grande ampliao dos recursos corticais pode ter tornado as respostas de imobilidade tnica passveis de modulação consciente, respostas essas ainda presentes nos humanos e que se manifestam involuntariamente em situaes de grande ameaa. Vrios estudos tm evidenciado mecanismos neurofisiolgicos capazes de reforar a viso da hipnose no s como um eficiente recurso para procedimentos mdicos e odontolgicos, funcionando como auxiliar na analgesia e sedao, mas tambm como excelente ferramenta psicoteraputica.
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OBJETIVO: Avaliar os tipos de bloqueio obtidos nos istmos posterior (entre o anel tricuspdeo e veia cava inferior) e septal (entre o anel tricuspdeo e stio do seio coronrio), aps ablao do flutter atrial (FLA). MTODOS: Foram submetidos ablao por radiofreqncia (RF) 14 pacientes com FLA tipo I (9 homens) em 16 procedimentos. A ativao atrial ao redor do anel tricuspdeo foi avaliada em ritmo sinusal utilizando-se cateter "Halo" com 10 pares de eletrodos (H1-2 a H19-20), durante estimulao do seio coronrio proximal (SCP) e regio pstero-lateral do trio direito (H1-2), antes e aps ablaes lineares. De acordo com a frente de programao do impulso definiu-se: ausncia de bloqueio (conduo bidirecional), bloqueio incompleto (conduo bidirecional com retardo num dos sentidos) e bloqueio completo (ausncia de conduo pelo istmo). O intervalo desta ativao (deltaSCP/H1-2) foi analisado. RESULTADOS: Bloqueio completo foi obtido em 7 procedimentos (44%) e incompleto em 4 (25%). O deltaSCP/H1-2 foi de 74 26ms no primeiro grupo e de 30,5 7,5ms no segundo (p<0,05). Em 5 casos no demonstrou-se bloqueio. Num seguimento mdio de 12 meses, ocorreu recorrncia do FLA nos 6 pacientes com bloqueio incompleto ou ausente e em nenhum com bloqueio completo (p<0,001). CONCLUSO: A verificao de bloqueio completo pelo mapeamento multipolar atrial uma estratgia eficaz para definir o sucesso e recorrncia clnica na ablao do FLA tipo I.
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OBJETIVO: Estabelecer parmetros de sincronia intra- e interventricular em indivduos normais e compar-los aos de pacientes com miocardiopatia dilatada com e sem distrbios de conduo ao eletrocardiograma (ECG). MTODOS: Trs grupos de pacientes foram includos no estudo: 18 indivduos (G1) sem cardiopatia e com ECG normal (52+/-12 anos, 29% masculinos); 50 portadores de miocardiopatia dilatada e disfuno ventricular esquerda grave, sendo 20 pacientes (G2) com QRS < 120 ms (51+/-10 anos, 75% masculinos) e 30 pacientes (G3) com QRS > 120 ms (57+/-12 anos, 60% masculinos). Todos foram submetidos ventriculografia radioisotpica (VR). Para avaliar dissincronia intraventricular esquerda foi estudada a largura do histograma de fase e para avaliar dissincronia interventricular foi medida a diferena da mdia do ngulo de fase entre o ventrculo direito e o esquerdo (DifDE). RESULTADOS: As fraes de ejeo do ventrculo esquerdo (FEVE)s foram: 626% (G1), 276% (G2) e 227% (G3) e do VD foram: 46 4% (G1), 389%(G2) e 379% (G3). A avaliao da largura do histograma de fase foi de: 8918 ms (G1), 20354 ms (G2) e 312130 ms (G3), p<0,0001. A medida da difVDVE foi de: 1411 ms (G1), 3940 ms (G2) e 8749 ms (G3); quando se compararam G1 x G2 e G1 x G3, p<0,0001 e G2 x G3, p=0,0007. CONCLUSO: Os parmetros analisados discriminam os trs grupos de pacientes de acordo com o grau de sincronia ventricular. Pacientes com miocardiopatia dilatada e sem bloqueio de ramo ao ECG (QRS < 120 ms) podem apresentar dissincronia, porm em menor grau que os pacientes com QRS alargado.
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FUNDAMENTO: Estudos recentes apontam os benefcios do controle da respirao na melhoria do barorreflexo, variabilidade da freqncia cardaca e reduo da presso arterial em pacientes hipertensos. OBJETIVO: Avaliar os efeitos do treinamento com tcnica de respirao lenta na modulação dos sistemas cardiovascular e respiratrio de pacientes (n=10, homens e mulheres, com 45 a 60 anos de idade) com hipertenso arterial essencial, assistidos em ambulatrio. MTODOS: No delineamento do estudo, cada paciente foi utilizado como controle de si mesmo, sendo a coleta de dados realizada antes e aps o perodo de interveno. Foram avaliados parmetros como variabilidade da freqncia cardaca, presso arterial sistlica, presso arterial diastlica, presso arterial mdia, ventilometria, cirtometria torcica e anlise estatstica dos dados. O treinamento respiratrio utilizou exerccios de baixa freqncia e foi realizado duas vezes por semana durante um ms. Cada sesso teve durao de 30 minutos. RESULTADOS: Os resultados demonstraram reduo da presso arterial sistlica, da presso arterial diastlica e da presso arterial mdia (p < 0,05 vs controle), aumento da variabilidade da freqncia cardaca evidenciado pelo aumento da varincia dos intervalos RR e ndice SDNN, reduo da freqncia respiratria (p < 0,01 vs controle), aumento do volume corrente (p < 0,01 vs controle), e aumento da expansibilidade torcica apical (p < 0,01 vs controle). CONCLUSO: A reeducao respiratria com a tcnica de respirao lenta parece ser um bom recurso complementar para o controle tanto cardiovascular como respiratrio em pacientes hipertensos.
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FUNDAMENTO: A obesidade pode afetar a modulação autonmica cardaca, os lpides do sangue e a capacidade fsica. OBJETIVO: Estudar a interferncia da obesidade sobre a variabilidade da frequncia cardaca (VFC), os lpides do sangue e a capacidade fsica de crianas obesas. MTODOS: Foram estudadas 30 crianas com idades entre 9 a 11 anos, divididas em dois grupos: a) 15 crianas obesas (O) com 10,2 0,7 anos de idade e ndice de massa corporal (IMC) no percentil entre 95 e 97; b) 15 crianas no-obesas (NO) com 9,8 0,7 anos de idade e IMC no percentil entre 5 e 85. Todas foram submetidas a avaliao antropomtrica e clnica, anlise da VFC ao repouso e a um protocolo de esforo (PE). Utilizaram-se testes no-paramtricos para comparar as variveis entre os grupos, e o nvel de significncia aplicado foi de p < 0,05. RESULTADOS: A circunferncia abdominal e os nveis de triglicrides foram maiores em O. A atividade simptica cardaca, na posio bpede, em unidades normalizadas - BFun, foi maior para os O, com 71,4 %, quando comparada aos 56,3% de NO; e a razo baixa/alta frequncia (BF/AF) foi de 3,8 para O e 1,7 para NO. No PE constataram-se diferenas entre os grupos, com maiores valores para as crianas NO, quanto a distncia total, tempo de exposio ao PE, consumo de oxignio pico (VO2 pico) e equivalente metablico (MET). CONCLUSO: A obesidade infantil promoveu modificaes no controle autonmico cardaco na posio bpede e reduziu a capacidade fsica.
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FUNDAMENTO: Obesidade promove alteraes na modulação autonmica cardaca. OBJETIVO: Investigar a modulação autonmica de crianas obesas e eutrficas por meio de ndices de variabilidade da frequncia cardaca (VFC) obtidos por mtodos geomtricos. MTODOS: Foram analisados dados de 133 crianas, com idade entre 8 e 13 anos, divididas em dois grupos: obeso (n = 61) e eutrfico (n = 72), segundo o ndice de massa corporal para sexo e idade. Para a anlise da VFC, a frequncia cardaca foi captada batimento-a-batimento. Os intervalos RR obtidos foram convertidos em figuras geomtricas e, a partir delas, foram calculados o ndice triangular (RRtri), interpolao triangular dos intervalos RR (TINN), os ndices SD1, SD2 e relao SD1/SD2, obtidos do plot de Poincar. Anlise visual do plot foi tambm realizada. Realizaram-se o teste t de Student para dados no pareados e o teste de Mann-Whitney, com nvel de significncia de 5,0%, para anlise dos dados. RESULTADOS: Em crianas obesas, foram observadas redues dos ndices RRtri (0,0730 vs 0,1084 [mediana]), TINN (171,80 55,08 vs 218,26 51,12), SD1 (19,93 9,10 vs 24,10 8,03) e SD2 (51,63 16,53 vs 69,78 17,19). A relao SD1/SD2 no apresentou diferenas significantes (0,3781 0,12 vs 0,3467 0,08). A anlise visual do plot, em crianas obesas, mostrou menor disperso dos intervalos RR tanto batimento-a-batimento, como a longo prazo, indicando menor VFC. CONCLUSO: Crianas obesas apresentaram modificaes no sistema nervoso autnomo, caracterizadas por redues na atividade parassimptica e na variabilidade global.
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FUNDAMENTO: A variabilidade da frequncia cardaca (VFC) um mtodo diagnstico no invasivo usado na avaliao da modulação autonmica do corao. A anlise da VFC por mtodos de dinmica no linear no perodo pr-operatrio da cirurgia de revascularizao do miocrdio poderia ser preditora de morbidade no ps-operatrio, como por exemplo, infeces pulmonares. OBJETIVO: Avaliar o comportamento da VFC pela dinmica no linear, no perodo pr-operatrio da cirurgia de revascularizao do miocrdio e sua relao com a ocorrncia de infeces pulmonares no perodo ps-operatrio hospitalar. MTODOS: Foram avaliados 69 pacientes (mdia de idade de 58,6 10,4 anos) com doena arterial coronariana e indicao eletiva de cirurgia de revascularizao do miocrdio. Para quantificar a dinmica no linear da VFC, foram realizadas: anlise das flutuaes depuradas de tendncias (DFA), seus componentes de curto (α1) e longo (α2) prazos, entropia aproximada (-ApEn), expoente de Lyapunov (LE), e expoente de Hurst (HE) de sries temporais dos intervalos RR do ECG, captados com equipamento Polar S810i, na vspera da operao. RESULTADOS: Nos nveis de corte estipulado pela curva ROC, houve diferena significativa entre os grupos com e sem infeces pulmonares no ps-operatrio de revascularizao do miocrdio para a DFA total, entropia aproximada e expoente Lyapunov com p = 0, 0309, p = 0,0307 e p = 0,0006, respectivamente. CONCLUSO: Os mtodos de dinmica no linear, nos seus respectivos nveis de corte, permitiram diferenciar os casos que evoluram com infeco pulmonar no ps-operatrio de cirurgia de revascularizao do miocrdio, sugerindo que, nesse grupo de pacientes, estes mtodos podem ter carter prognstico.
Resumo:
Considerava-se que o papel do endotlio era, sobretudo, de barreira seletiva para a difuso de macromolculas da luz dos vasos sanguneos para o espao intersticial. Durante os ltimos 20 anos, foram definidas muitas outras funes para o endotlio, como a regulao do tnus vagal, a promoo e inibio do crescimento neovascular e a modulação da inflamao, da agregao plaquetria e da coagulao. Esse achado considerado um dos mais importantes conceitos da biologia vascular moderna. Atualmente, a aterosclerose o prottipo da doena caracterizada em todas as suas fases por uma disfuno endotelial, que definida como uma oferta insuficiente de xido ntrico (ON), o qual dispe o endotlio a estresse oxidativo, inflamao, eroso e vasoconstrio. Nesse sentido, numerosos estudos experimentais tm demonstrado que o exerccio fsico capaz de restaurar e melhorar a funo endotelial. O impacto do exerccio no endotlio vem sendo amplamente discutido. Diante de seu efeito vasodilatador e sobre os fatores de risco, tornou-se insustentvel a hiptese de tratamento da doena arterial coronariana e de seus desfechos sem a incluso do exerccio fsico. Entretanto, a literatura ainda controversa quanto intensidade de esforo necessria para provocar alteraes protetoras significativas na funo endotelial. Ainda, a relao entre exerccios intensos e aumento no consumo de oxignio, com consequente aumento na formao de radicais livres, tambm discutida.
Resumo:
O xido ntrico (NO), primariamente identificado como um fator relaxante derivado do endotlio, um radical livre atuante na sinalizao de diferentes processos biolgicos. A identificao das isoformas das sintases do NO (NOS) e a subsequente caracterizao dos mecanismos de ativao celulares das enzimas possibilitaram tanto a compreenso de parte das interaes fisiolgicas como a compreenso de parte dos mecanismos de doena, na qual o NO est envolvido. A isoforma endotelial da NOS (eNOS), expressa principalmente no endotlio vascular, desempenha importante papel na regulao da reatividade vascular e no desenvolvimento e na progresso da aterosclerose. Esta reviso tem o propsito de contextualizar o leitor sobre a estrutura da eNOS e seus mecanismos de ativao celular. Tendo em vista os avanos da biologia molecular, trataremos ainda dos conhecidos mecanismos de regulao da expresso gnica e do papel de variantes no cdigo gentico da eNOS associados a fentipos cardiovasculares. Embora se reconhea a importncia do NO como molcula ateroprotetora, nossa ateno estar voltada reviso de literatura envolvendo NO e sua participao na modulação do fentipo de vasodilatao muscular.