203 resultados para Modelos de separa
Resumo:
A avaliao do processo da redistribuio da gua no solo, em condies de campo, demanda considervel tempo e aprecivel custo, porque as propriedades hidrulicas do solo sofrem extensa variabilidade espacial e esto sujeitas a freqentes alteraes no tempo. O presente trabalho prope dois modelos analticos para estimar a dinmica desse processo, a partir da adoo do gradiente de potencial hidrulico unitrio na equao de Richards. O primeiro modelo estima a umidade do solo e o segundo estima a densidade de fluxo, ambos de acordo com o tempo de drenagem interna para a profundidade de interesse. Os resultados gerados pelos modelos confrontam-se satisfatoriamente fsica e estatisticamente com os valores medidos da umidade e densidade de fluxo durante o perodo de drenagem em diferentes profundidades numa Areia Marinha submetida a esse processo em condies de campo. Os modelos propostos exigem somente o conhecimento prvio dos dados da curva de reteno e da condutividade hidrulica do solo na profundidade de interesse.
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O trabalho teve como objetivo avaliar modelos de calibrao para dois tipos de guias de onda de TDR, referentes a dois equipamentos (Trase System e TDR 100), acopladas diretamente ao analisador de umidade ou a multiplexadores. Amostras de trs tipos de solo foram acondicionadas em segmentos de tubos de PVC e saturadas. Dois tipos de guias de onda de trs hastes, com capacitor e com resistor foram inseridas dentro de cada segmento de tubo com solo e conectadas a dois equipamentos de TDR, diretamente no testador de cabos ou via multiplexadores. Dados de umidade obtidos por gravimetria e da constante dieltrica foram tomados em cada coluna durante a secagem do solo da saturao at umidades prximas do limite inferior de disponibilidade de gua por meio de leituras com as guias de onda conectadas ao testador de cabos e conectadas ao multiplexador. Um modelo polinomial cbico foi ajustado aos dados da constante dieltrica do solo (psilon) e da correspondente umidade (teta) e cinco modelos de determinao de q em funo de e foram testados quanto ao desempenho. Os resultados mostraram que no houve diferena significativa na calibrao das guias de onda com capacitor para uso com a TDR Trase System, considerando a conexo das guias ao analisador de umidade ou a multiplexadores. No caso da TDR 100, as guias de onda com resistor devem ser calibradas conforme o seu uso. O modelo cbico foi o de melhor desempenho seguido pelo modelo de Roth que estimou, com boa exatido, os valores da constante dieltrica e da umidade com a mais prximo de 0,5 para as guias de onda com capacitor que com as guias com resistor.
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Avaliou-se a variabilidade e a estrutura de dependncia espacial de atributos fsico-hdricos do solo (volume total de poros - VTP, condutividade hidrulica saturada - k0, porosidade drenvel - PD e contedo de gua volumtrico na capacidade de campo - tetacc), na bacia hidrogrfica do Ribeiro Marcela, representativa do domnio dos Latossolos na Regio Alto Rio Grande, ajustando-se semivariogramas do tipo esfrico e exponencial pelos mtodos dos Quadrados Mnimos Ponderados (QMP) e Mxima Verossimilhana (MV). As amostras para caracterizao fsico-hdrica foram coletadas na camada de 0 a 0,15 m de profundidade, obedecendo a grids de 240 x 240 m e 60 x 60 m, totalizando 165 pontos amostrais. Os atributos VTP e tetacc apresentaram baixa variabilidade, com coeficiente de variao (CV) de 7,54 e 10,22 %, respectivamente, sendo a variabilidade do atributo PD mdia, com CV de 43,2 %, e alta para k0, com CV de 88,37 %. Todos os atributos apresentaram estrutura de dependncia espacial, com forte grau para os atributos VTP, k0 e tetacc, com GD de 81,82, 75,31 e 82,61 %, respectivamente, e moderada para PD, com GD na ordem de 54,88 %. Os alcances para VTP, tetacc e PD foram da ordem de 1.000,0 m, enquanto o atributo k0 mostrou alcance de 77,46 m. Verificou-se desempenho similar entre os mtodos empregados, sendo ambos indicados para ajuste de semivariogramas a atributos fsico-hdricos do solo. Entre os modelos de semivariograma, baseando-se na autovalidao, o esfrico seria indicado para os atributos VTP, k0 e tetacc, apresentando quadrado mdio do erro na ordem de 0,00161; 0,2795 e 0,00155, respectivamente; e o exponencial, para o atributo PD, com quadrado mdio do erro de 0,004070.
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Pesquisas sobre a variabilidade espacial dos atributos do solo que influenciam a produtividade so de uma grande importncia para o desenvolvimento de novas tcnicas que beneficiam a agricultura. A variabilidade desses atributos pode ser avaliada por tcnicas de geoestatstica e auxiliar no mapeamento e manejo do solo. Este trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade do ajuste dos modelos tericos espaciais segundo o Critrio de Informao de Akaike, de Filliben, de Validao Cruzada e o valor mximo do logaritmo da funo verossimilhana, de dados da umidade do solo, da densidade do solo e da resistncia do solo penetrao, nas camadas de 0 a 0,1, 0,1 a 0,2 e 0,2 a 0,3 m, e de produtividade da soja do ano agrcola 2004-2005. Os parmetros dos modelos de variabilidade espacial foram estimados por meio dos mtodos de mnimos quadrados ordinrios, mnimos quadrados ponderados e mxima verossimilhana. A pesquisa foi desenvolvida em uma rea de 57 ha de um Latossolo Vermelho distrofrrico, utilizando-se uma malha de 75 x 75 m georreferenciada. Concluiu-se que, dos mtodos de avaliao de ajustes estudados, o da Validao Cruzada foi o mais adequado para escolha do melhor ajuste do modelo de variabilidade espacial; conseqentemente tm-se mapas temticos mais acurados.
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A caracterizao da capacidade de reteno de gua de um solo fundamental para a descrio do fluxo de gua atravs dele e para o adequado manejo da irrigao. So apresentadas comparaes entre curvas de reteno de gua do solo: ajustadas pelos modelos propostos por van Genuchten e por Hutson & Cass; obtidas pelo mtodo do WP4 usando processo de umedecimento e de secagem; obtidas pelo mtodo da centrfuga utilizando amostras deformadas e indeformadas; e obtidas pelo WP4 e centrfuga, usando um processo de secagem e amostra deformada. Amostras deformadas e indeformadas foram coletadas com trados especficos em um Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA), textura argilosa. Foram determinadas as propriedades hdricas do solo necessrias elaborao das curvas de reteno de gua obtidas por anlise de regresso. O modelo de van Genuchten possibilitou o melhor ajuste nas diversas situaes estudadas. Considerando o processo de secagem, o teor de gua til obtido superou em 13 % o resultado do processo de umedecimento e evidenciou reduzido efeito de histerese. A amostra deformada apresentou-se com um teor de gua til superior 61,7 % ao valor obtido para a amostra indeformada. Entre os mtodos estudados, verificou-se que aquele que usa o WP4 subestimou os dados obtidos pela centrfuga. Verificou-se que h diferenas entre amostra deformada e indeformada e os mtodos utilizados na obteno da curva de reteno.
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Diferentes modelos matemticos so utilizados para estimar o potencial de mineralizao de N no solo, e os parmetros estimados com a decomposio anaerbia podem ser empregados na predio da disponibilidade do N para a cultura do arroz irrigado. Os objetivos deste trabalho foram estimar, a partir de cinco modelos matemticos, os parmetros "N potencialmente mineralizvel" (N0) e "taxa de mineralizao" (k) de diferentes solos de vrzea do Rio Grande do Sul (RS) e correlacionar os valores de N0 dos modelos com o N acumulado por plantas de arroz irrigado. O trabalho foi desenvolvido a partir de amostras de solos de vrzea coletadas em 15 locais do RS, utilizadas em um experimento de incubao anaerbia em laboratrio, onde foram determinados valores de N mineral da soluo do solo ao longo de 24 semanas. A partir dos resultados, foram estimados os parmetros de acordo com cinco modelos matemticos. Posteriormente, amostras dos solos foram utilizadas em dois cultivos sucessivos de arroz irrigado, em casa de vegetao, obtendo-se valores da quantidade de N acumulado pelas plantas. O modelo mais bem ajustado na estimativa do N0 e k para a mdia dos 15 solos de vrzea do RS foi o de Jones. Entretanto, o N0 do modelo de Stanford & Smith foi o que melhor se correlacionou com a quantidade de N acumulado pelas plantas de arroz irrigado no primeiro cultivo, enquanto o N0 do modelo de Jones foi o que melhor se correlacionou com o N acumulado pelas plantas no segundo cultivo.
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O trigo a principal cultura de inverno do estado do Rio Grande do Sul e o clculo do balano de gua no solo parte importante de modelos de crescimento, desenvolvimento e rendimento de culturas. O objetivo deste trabalho foi obter melhor estimativa do balano de gua no solo cultivado com trigo, modificando dois modelos de balano de gua nesse solo. Mediu-se o contedo de gua no solo pelo mtodo gravimtrico durante a estao de cultivo de dois cultivares de trigo em trs datas de semeadura, em Santa Maria - RS, e a gua disponvel para a cultura foi representada pela frao de gua no solo disponvel para as plantas (FADS). O desempenho das verses originais e modificadas dos modelos de balano de gua no solo de Campbell & Diaz e de Amir & Sinclair foi avaliado pela raiz do quadrado mdio do erro (RQME). O modelo de Campbell & Diaz modificado mais realstico e com maior possibilidade de desempenho satisfatrio em regies de clima distinto daquele em que foi desenvolvido, mas o modelo de Amir & Sinclair modificado estimou melhor a gua disponvel no solo para a cultura do trigo na regio do estudo. A profundidade mxima do sistema radicular de 0,30 m mais apropriada para a simulao da frao de gua disponvel no solo, para a unidade de mapeamento de solo So Pedro.
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A compactao do solo tem sido apontada como um dos principais fatores responsveis pela reduo da produtividade de diversas culturas agrcolas. A utilizao dos modelos de capacidade de suporte de carga para auxiliar na preveno ou na identificao de manejos mais resistentes ou suscetveis compactao dos solos um mtodo testado e consolidado. Este estudo foi realizado com os seguintes objetivos: gerar modelos de capacidade de suporte de carga para os diferentes usos e manejos de um Latossolo Vermelho-Amarelo; e identificar, por meio do uso desses modelos, o uso ou manejo mais suscetvel e mais resistente compactao. O estudo foi conduzido no municpio de Passos, MG. Foram avaliados sete usos e manejos no solo em estudo, sendo eles: pastagem irrigada antes e aps o pisoteio animal, pastagens no irrigadas antes e aps o pisoteio animal, corredor de acesso aos piquetes, plantio direto de milho e mata nativa. As amostras indeformadas, coletadas na camada de 0 a 5 cm, foram submetidas ao ensaio de compresso uniaxial. Os modelos de capacidade de suporte de carga dos manejos pastagem irrigada e no irrigada, antes do pisoteio animal, no diferiram entre si, mas foram diferentes do modelo da mata nativa. Os modelos de capacidade de suporte de carga dos manejos pastagem irrigada aps pisoteio, pastagem no irrigada aps pisoteio, plantio direto de milho e corredor de acesso aos piquetes no diferiram estatisticamente, porm foram diferentes do modelo gerado para a mata nativa. Em comparao com a mata, conclui-se que o pisoteio animal alterou a estrutura do solo.
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O desenvolvimento da eroso hdrica ocorre em resposta ao modo como a gua se move atravs e sobre uma determinada paisagem. O modelo digital de elevao (MDE) deve, portanto, ser o mais preciso possvel, uma vez que constitui a base para a anlise do relevo. Este trabalho teve como objetivo definir um modelo digital de elevao hidrologicamente consistente (MDEHC) e o mtodo de direo de fluxo mais adequado para a definio da rede de drenagem na sub-bacia do horto florestal Terra Dura, municpio de Eldorado do Sul, RS. Foram testados os modelos gerados com os interpoladores Topogrid e redes triangulares irregulares (Triangulated Irregular Network -TIN) linear (TIN L) e TIN natural neighbor (TIN NN). A qualidade em relao s anlises hidrolgicas foi avaliada por meio da comparao das curvas de nvel geradas pelos modelos testados com as curvas originais da sub-bacia (escala 1:10.000); da avaliao da quantidade de reas planas; e da comparao da drenagem gerada pelos modelos a partir dos mtodos de direo de fluxo Deterministic (D8) e Deterministic infinity (D∞ ou D infinito) com a drenagem original. Entre os modelos avaliados, o Topogrid apresentou maior consistncia hidrolgica, verificada na melhor continuidade das curvas de nvel (menos arestas) e maior detalhamento da rea de drenagem e divisores, acarretando menor quantidade de reas planas e caminhos de fluxo mais detalhados, independentemente do mtodo de direo de fluxo utilizado. Em relao rede de drenagem, o mtodo distribudo D∞ obteve melhor desempenho na descrio dos caminhos de fluxo, comparado ao mtodo de direo nica D8. O MDEHC Topogrid associado ao mtodo D∞ proporcionou a identificao mais precisa dos caminhos preferenciais do fluxo que formam a rede de drenagem.
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Na modelagem estatstica da variabilidade espacial, estimam-se os parmetros da dependncia espacial, que so utilizados na interpolao de valores em locais no amostrados. Para tal, o processo de modelagem deve ser realizado com critrios estatsticos que garantam predies confiveis e representem a real variabilidade local. Este trabalho avaliou diferentes formulaes do modelo geoestatstico gaussiano para reconstituir a superfcie que representa o fsforo (P) na rea, a partir de medies dos teores de P em 48 parcelas experimentais localizadas em Xanxer, SC, destacando o mtodo utilizado nas anlises. A combinao da presena de covariveis no modelo e a necessidade de transformao para normalidade dos dados definiram quatro alternativas para modelagem. Utilizou-se a funo de correlao de Matrn, avaliada nos valores 0,5; 1,5; e 2,5 para parmetro de suavidade. Os modelos foram comparados pelo valor maximizado do logaritmo da funo de verossimilhana e tambm por validao cruzada. O modelo selecionado foi o que incorporou a varivel resposta transformada, as coordenadas da rea como covariveis e o valor 0,5 para o parmetro de suavidade. As medidas de validao cruzada pouco acrescentaram aos resultados de comparao por verossimilhana, que evidenciaram que na modelagem geoestatstica, o cuidado com observaes globais ou locais atpicas, alm da seleo com base em diferentes modelos, deve ser o foco para obter resultados compatveis com a realidade.
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Os modelos digitais de elevao (MDEs) so fontes fundamentais para correlacionar a ocorrncia e distribuio de solos com a paisagem pelo mapeamento digital de solos (MDS). A influncia dos tipos e das resolues dos MDEs na capacidade de predio dos modelos preditores de classes de solo ainda pouco estudada. Neste estudo, foram avaliados e comparados os efeitos de diferentes MDEs na predio de ocorrncia de unidades de mapeamento de solo (UM). Foram correlacionados 12 atributos do terreno derivados de diferentes MDEs com a ocorrncia de UM. Os MDEs utilizados foram os oriundos dos projetos SRTM v4.1, ASTER GDEM v2, TOPODATA e Brasil em Relevo, e os MDEs gerados a partir de curvas de nvel na escala de 1:50.000, com resolues de 30 e 90 m. Os modelos preditores foram treinados por rvore de deciso (Simple Cart) com dados amostrados em 4.280 pontos aleatrios contendo informaes dos solos extrados de um mapa convencional de solos na escala 1:20.000 e 12 atributos do terreno derivados de seis MDEs com tamanhos de pixel de 30 e 90 m. A validao dos modelos preditores de UM foi realizada com a totalidade dos dados da rea. Os atributos do terreno que melhor explicaram a ocorrncia das UM foram elevao, declividade, comprimento de fluxo e orientao das vertentes. Os MDEs com tamanho de pixel de 30 m geraram correlaes solo-paisagem menos acuradas. Os modelos preditores mais acurados e com maior nmero de UM estimadas foram os gerados a partir dos MDEs com resoluo espacial de 90 m (SRTM v4.1 e CN90), sendo esses os MDEs mais indicados para o MDS, quando predominarem relevos plano e suave ondulado.
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Os modelos preditores usados no mapeamento digital de solos (MDS) precisam ser treinados com dados que captem ao máximo a variação dos atributos do terreno e dos solos, a fim de gerar correlações adequadas entre as variáveis ambientais e a ocorrência dos solos. Para avaliar a acurácia desses modelos, tem sido constatado o uso de diferentes métodos de avaliação da acurácia no MDS. Os objetivos deste estudo foram comparar o uso de três esquemas de amostragem para treinar algoritmo de árvore de classificação (CART) e avaliar a capacidade de predição dos modelos gerados por meio de quatro métodos. Foram utilizados os esquemas de amostragem: aleatório simples; proporcional à área de cada unidade de mapeamento de solos (UM); e estratificado pelo número de UM. Os métodos de avaliação testados foram: aparente, divisão percentual, validação cruzada com 10 subconjuntos e reamostragem com sete conjuntos de dados independentes. As acurácias dos modelos estimadas pelos métodos foram comparadas com as acurácias mensuradas obtidas pela comparação dos mapas gerados, a partir de cada esquema de amostragem, com o mapa convencional de solos na escala 1:50.000. Os esquemas de amostragem influenciaram na quantidade de UMs preditas e na acurácia dos modelos e dos mapas gerados. Os esquemas de amostragem proporcional e estratificada resultaram mapas digitais menos acurados, e a acurácia dos modelos variou conforme o método de avaliação empregado. A amostragem aleatória resultou no mapa digital mais acurado e apresentou valores da acurácia semelhantes para todos os métodos de avaliação testados.
Resumo:
Para estudar tcnicas de amostragem, teis ao mapeamento digital de solos (MDS), objetivou-se avaliar o efeito da variao da densidade de pontos amostrais com base em dados de reas j mapeadas por mtodos tradicionais na acurcia dos modelos de rvores de deciso (AD) para a gerao de mapas de solos por MDS. Em duas bacias hidrogrficas no noroeste do Rio Grande do Sul, usou-se, como referncia, antigos mapas convencionais de solos na escala 1:50.000. A partir do modelo digital de elevao do terreno e da rede hidrogrfica, foram gerados mapas das variveis preditoras: elevao, declividade, curvatura, comprimento de fluxo, acmulo de fluxo, ndice de umidade topogrfica e distncia euclideana de rios. A escolha dos locais dos pontos amostrais foi aleatria e testaram-se densidades amostrais que variaram de 0,1 a 4 pontos/ha. O treinamento dos modelos foi realizado no software Weka, gerando-se modelos preditores usando diferentes tamanhos do n final da AD para obter AD com tamanhos distintos. Quando no se controlou o tamanho das AD, o aumento da densidade de amostragem resultou no aumento da concordncia com os mapas bsicos de referncias e no aumento do nmero de unidades de mapeamento preditas. Nas AD com tamanho controlado, o aumento da densidade de amostragem no influenciou a concordncia com os mapas de referncia e interferiu muito pouco no nmero de unidades de mapeamento preditas.
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A identificao de padres de variabilidade dos atributos do solo permite o uso e a ocupao do solo de maneira sustentvel. O objetivo deste trabalho foi delimitar reas de manejo especfico utilizando ferramentas matemticas, suscetibilidade magntica e modelos de paisagem. A rea de estudo localiza-se no municpio de Guariba, SP. Escolheu-se uma rea de 110 ha, onde foram identificadas e mapeadas trs superfcies geomrficas (I, II e III). Na rea, foram coletadas 204 amostras de solo em uma transeo, nas profundidades de 0,00-0,20 e 0,60-0,80 m. Foram determinados o pH em CaCl2, os teores de areia, argila, matria orgnica, P, Ca, Mg, K, H+Al, e calculados SB, CTC e V. A suscetibilidade magntica (SM) foi medida com o auxlio de uma balana analtica. Os limites matemticos da tcnica Split Moving Windows Dissimilarity Analysis (SMWDA) utilizando as informaes da suscetibilidade magntica ficaram prximos aos limites de campo identificados com base nos modelos de paisagem. A utilizao conjunta da suscetibilidade magntica, dos modelos matemticos e de paisagem permitiu identificar diferentes reas de manejo, locais com diferentes teores de argila e nveis de fertilidade do solo. A susceptibilidade magntica pode ser adotada como alternativa para identificar e mapear unidades de manejo.
Resumo:
Este artigo empreende a anlise do discurso dos captulos cinco e sete do documento do Banco Mundial: Para alm do consenso de Washington: a importncia das instituies, identificando e questionando a proposio de modelos tericos para as reformas da administrao pblica e educacional na Amrica Latina, com fundamento em autores preocupados em examinar o conceito de modelo terico. A inteno discutir as categorias envolvidas, suas ambigidades e seu carter inovador/conservador e definir se as propostas contidas no texto referido so nacional e regionalmente adequadas, se detm o poder de transformar a realidade ou constituem apenas algo mais sobre a mesma coisa ou, pior, traduzem o resgate/elogio de modelos "remodelados", inspirados na teoria empresarial, que alimentam a crtica dos acadmicos regionais h dcadas.