76 resultados para Imaginário urbano


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Neste estudo, avaliou-se a estrutura do componente arbóreo de manchas de vegetação correspondentes à Floresta Estacional Semidecidual e dois cerradões, inseridas em um remanescente urbano composto também por uma mancha de mata de brejo. O levantamento compreendeu 1,32 ha, onde todos os indivíduos com perímetro à altura do peito > 5 cm foram amostrados. Registraram-se 141 espécies, distribuídas em 46 famílias botânicas, com diversidade de Shannon de 3,99. Fabaceae apresentou a maior riqueza de espécies no levantamento, corroborando o padrão encontrado em outros estudos sobre o bioma Cerrado. Maprounea guianensis teve os maiores valores relativos de densidade, freqüência e dominância no remanescente. A floresta estacional apresentou a maior riqueza florística e espécies características dessa formação, em comparação com demais pesquisas. Hirtella glandulosa apresentou o maior valor de importância no cerradão 2, o que evidencia a existência de um solo distrófico nessa fisionomia. Características estruturais similares entre o cerradão 2 e a floresta estacional e diversidade florística significativamente maior no cerradão 2 do que no cerradão 1, além da presença de espécies típicas de matas de brejo e floresta estacional no cerradão 2, evidenciavam áreas de transição no remanescente. No cerradão 1 foram registrados poucos indivíduos arbóreos nas menores classes de diâmetro. Isso provavelmente se deva às perturbações antrópicas constantes e variadas, indicando a necessidade de ações preventivas para a conservação e manejo desse patrimônio biológico.

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Objetivou-se avaliar o efeito do composto de lixo urbano nos parâmetros morfológicos de mudas de sesbânia e de angico. Os substratos de cultivo tiveram as seguintes proporções de composto e de amostras de subsolo de Neossolo Quartzarênico ou de Latossolo Vermelho-Amarelo (%): 0:100; 20:80; 40:60; 60:40 e 80:20, sem a utilização de fertilização mineral. As sementes de sesbânia foram inoculadas com a estirpe recomendada BR 5401. Os parâmetros morfológicos das mudas de sesbânia e angico, suas relações e índice de qualidade de Dickson (IQD) foram determinados aos 56 e 120 dias após a semeadura, respectivamente para cada espécie. Os efeitos dos substratos nos parâmetros morfológicos das mudas de sesbânia e angico variaram de acordo com as proporções do substrato. Para o angico, a adição do composto proporcionou aumento na altura da parte aérea, razão entre massa seca de parte aérea por massa seca de raiz e IQD. Para sesbânia, a adição do composto de lixo ao substrato proporcionou aumento na altura da parte aérea, diâmetro do coleto, massa seca de raiz, da parte aérea e total, razão entre massa seca da parte aérea por massa seca de raiz, IQD e número de nódulos. A obtenção de máxima produção de matéria seca total, diâmetro do coleto e IQD foi de 57:43, sendo, portanto, esta a proporção composta de lixo:solo recomendada para a produção de mudas de sesbânia.

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Em um fragmento urbano de Floresta Ombrófila Densa Montana no Estado do Espírito Santo (Sudeste do Brasil), foram avaliados o padrão de frugivoria e as proporções de remoção, predação e armazenamento de frutos por Guerlinguetus ingrami, em relação a cinco espécies de palmeira (Syagrus pseudococos, S. ruschiana, Bactris setosa, Polyandrococos caudescens e Euterpe edulis). As espécies de Arecaceae enquadram-se na síndrome associada à dispersão por G. ingrami, na qual as espécies de plantas apresentam alta produção, grandes frutos com poucas sementes envolvidas por endocarpos resistentes e que não são usadas por outros predadores de sementes arborícolas. Os resultados apontaram que existem diferenças no padrão de frugivoria da espécie G. ingrami quando comparadas com as de espécies com a mesma síndrome; aquelas que possuem frutos maiores apresentaram maior taxa de remoção e de armazenamento de seus diásporos. E, devido à especificidade exibida por G. ingrami na atividade de dispersão de sementes, este roedor deverá atuar apenas em trocas compensatórias específicas em pequenos fragmentos defaunados. Portanto, a seletividade de G. ingrami poderia indicar que o seu papel como dispersor em pequenos fragmentos estaria restrito em função da maior probabilidade de mortalidade associada às plantas preferencialmente dispersas por essa espécie, e sua atuação como predador de sementes deve ser quantificada para que os seus efeitos, em pequenos fragmentos, sejam mais bem compreendidos.

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No planejamento urbano, um bom diagnóstico da presença de vegetação serve como subsídio na elaboração de um plano de ação para implantar espaços verdes e administrar a cobertura arbórea existente. Este estudo compara a eficiência das técnicas de videografia e fotografia aérea para caracterizar vegetação urbana por meio do Índice de Cobertura Vegetal em Áreas Urbanas (ICVAU) e do Índice de Verde por Habitante (IVH). O local do estudo situa-se na cidade de Piracicaba, Estado de São Paulo, Brasil. Para validar os métodos, foram utilizados Exatidão Geral e Índice de Kappa. A Exatidão Global foi de 88% para a fotografia aérea e de 93% para a videografia, enquanto que o Índice de Kappa foi acima de 85%, para as duas técnicas. Esses valores mostraram que caracterização da vegetação urbana foi feita de maneira coerente com a realidade, tanto para fotografia aérea, como para videografia. Os valores obtidos foram: ICVAU = 18,41% (fotografia aérea) e 16,48% (videografia); IVH = 116,93m2/hab (fotografia aérea) e 65,21 m2/hab (videografia). O ICVAU e o IVH mostraram que essa é uma área com uma porcentagem razoável de verde. A videografia foi mais eficiente para calcular o (ICVAU) e o (IVH) que a fotografia aérea. A videografia também foi o método mais adequado para avaliação para o estudo de árvores de calçadas.

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Este estudo teve por objetivo realizar o inventário arbóreo-urbano em 24 bairros do Município de Salto de Pirapora, SP, por meio da avaliação quali-quantitativa. Para tanto, foram obtidas informações relacionadas à: espécie arbórea, situação da copa e do tronco, orientação do tronco, fitossanidade, interceptação das raízes no passeio, necessidade de tratos silviculturais, altura total e altura da primeira bifurcação, assim como características do espaço viário. Foram registrados 868 indivíduos, dos quais 679 foram catalogados em 71 espécies arbóreas. A espécie de maior frequência foi Caesalpinia pluviosa, representando 13,6% do total, seguida de Ficus benjamin (10,4%), Lagerstroemia indica (5,0%) e Terminalia catappa (4,8%). Quanto à condição do tronco, 68,8% dos indivíduos arbóreos não apresentaram problemas; 85,7% das árvores observadas possuíam orientação simpodial adequada; poucas árvores apresentavam danos relacionados à fitossanidade que poderiam interferir em sua integridade e, ou, longevidade; 69,6% não interferiam, de forma direta, na calçada; 32,8% das árvores necessitavam de podas por estarem acima da fiação elétrica; 0,5% necessitava de substituição; e 5,7% precisavam ser removidas. Com relação à altura total das árvores, 63,0% apresentavam crescimento menor que 5 m; e 65,3% com altura da primeira bifurcação do tronco inferior a 1,80 m. O Bairro Primavera destacou-se pelo maior número de árvores em sua urbanização. Em contrapartida, o Jardim Amélia apresentou apenas um indivíduo. Dessa forma, observou-se que cada bairro possuía sua particularidade, e ações de manutenção e enriquecimento, tanto relacionadas ao número de espécies quanto à quantidade de indivíduos, deveriam ser consideradas no planejamento urbano-arbóreo daquele município.

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A pesquisa aborda a reciclagem do composto de lixo urbano (CLU) como fertilizante alternativo na cana-de-açúcar e como solução social e ambiental ao acúmulo de resíduos sólidos nos centros urbanos. Utilizou-se da modelagem matemática para conhecer a dinâmica dos metais pesados, visando ao estabelecimento de critérios e procedimentos para o uso seguro do CLU, limitado pela quantidade desses elementos. Foram construídos modelos compartimentais a partir de dados de experimentos em condições controladas e parcialmente validados com dados de campo. Esse modelo descreveu a transferência de metais pesados no sistema solo-raiz-parte aérea para a cana-de-açúcar. Pôde-se concluir, pelas condições desta pesquisa, que o metal mais preocupante foi o níquel, pois demora, aproximadamente, três anos para ser atenuado no solo e chega em maior quantidade na parte aérea. Quanto aos fatores argila, óxidos e pH do solo, notou-se que, nos solos de maior poder tampão, a passagem da maioria dos metais foi mais lenta. Esse modelo pode tornar-se importante aliado na definição de leis de utilização do CLU, visando à não-contaminação ambiental, redução no acúmulo de lixo e de custos de produção.

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Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação de diferentes taxas de percolado de resíduo sólido urbano (RSU) na produtividade e na composição química da parte aérea do capim-Tifton 85 (Cynodon spp). O percolado foi aplicado nas taxas de 0 testemunha); 250; 500; 750 e 1.000 kg ha-1 d-1 de DBO5, durante 8 meses. No tratamento-testemunha, não receptor do percolado, aplicou-se água da rede de abastecimento público, sendo a lâmina de aplicação definida com base na Evapotranspiração de Referência (ETo). O experimento foi analisado no esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas cinco concentrações de DBO5, e nas subparcelas, os cortes, no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de regressão e variância. Observou-se aumento na produtividade de matéria seca, nos teores de proteína bruta e nas concentrações de N, K, Na, Ca, Mg, Mn, Cd, Pb e Fe,na parte aérea do capim,com o aumento nas taxas de aplicação do percolado. As concentrações de N, P e Mn tenderam a decrescer com o número de cortes do capim; as de Cd, Pb e Fe tenderam à estabilização após o 2º ou 3º cortes; e as de Na tenderam a aumentar após o 3º corte. As concentrações de K, Ca e Mg ficaram instáveis.

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OBJETIVO: avaliar a sintomatologia climatérica e fatores relacionados entre mulheres dos meios urbano e rural do Rio Grande do Norte. MÉTODOS: estudo transversal, descritivo, envolvendo casuística de 261 mulheres climatéricas residentes em Natal e Mossoró (grupo urbano; n=130) e Uruaçu, em São Gonçalo do Amarante (grupo rural; n=131). A sintomatologia climatérica foi avaliada pelo Índice Menopausal de Blatt-Kupperman (IMBK) e Escala Climatérica de Greene (ECG). A análise estatística constou de comparações das medianas dos escores entre os grupos e regressão logística. Definiram-se como "muito sintomáticas" as pacientes com escores >20, para ambos instrumentos (variável dependente). As variáveis independentes foram: idade, procedência, alfabetização, obesidade e prática de atividade física. RESULTADOS: o grupo urbano apresentou escores significativamente superiores ao grupo rural, tanto para o IMBK (medianas de 26,0 e 17,0, respectivamente; p<0,0001), quanto para a ECG (medianas de 27,0 e 16,0, respectivamente; p<0,0001). Na amostra total, evidenciou-se que 56,3% (n=147) das mulheres foram classificadas como "muito sintomáticas". Na comparação intergrupos, essa prevalência foi significativamente mais elevada nas mulheres urbanas em relação às rurais (79,2 e 33,6%, respectivamente; p<0,05). Pela análise de regressão logística, evidenciou-se que a chance de pertencer ao grupo definido como "muito sintomáticas" foi maior para mulheres do meio urbano [odds ratio ajustado (OR)=7,1; 95% intervalo de confiança a 95% (IC95%)=3,69-13,66] e alfabetizadas (OR=2,19; IC95%=1,16-4,13). A idade superior a 60 anos associou-se com menor chance de ocorrência de sintomas significativos (OR=0,38; IC95%=0,17-0,87). CONCLUSÕES: a prevalência de sintomas climatéricos significativos é menor em mulheres do meio rural, demonstrando que fatores socioculturais e ambientais estão fortemente relacionados ao surgimento dos sintomas climatéricos em nossa população.

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A análise da dinâmica do dossel tem grande importância para se avaliar o efeito da urbanização nos fragmentos florestais, uma vez que alterações nas copas resultam em modificações abióticas e bióticas abaixo destas. Para a analise da dinâmica do dossel, avaliou-se a produção de serapilheira e o índice de área foliar (IAF), obtido por três diferentes metodologias, durante dois anos, em um fragmento de mata semidecídua, do perímetro urbano de Belo Horizonte, MG. A produção de serapilheira média anual foi de aproximadamente 6,47 t. ha-1. ano-1, com grande variação sazonal. Os valores médios de IAF obtidos a partir de fotografias hemisféricas (IAF-foto) e utilizando o LAI-2000 (LI-COR) (IAF-LAI2000), no final da estação chuvosa, foram respectivamente, 2,3 e 4,9 e 0,78 e 1,3, na estação seca. Esses valores foram superiores aos valores de IAF obtidos a partir da área foliar específica das folhas da serapilheira (IAF-serapilheira). Os métodos utilizando imagens hemisféricas (IAF-foto e IAF-LAI2000) mostraram, apesar de valores distintos, a dinâmica do dossel de maneira similar. O IAF-serrapilheira mostra essa dinâmica de maneira inversa, com uma boa relação linear negativa entre os valores de IAF, obtidos através das imagens hemisféricas, e os valores de IAF obtidos através das folhas da serapilheira. Esses resultados sugerem que as três metodologias igualmente podem ser utilizadas para registrar a dinâmica do dossel.

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O Bosque dos Alemães situa-se no Bairro Guanabara, em Campinas, SP (22º53' S e 47º04' W, altitude 685 m) e é formado por 2 ha de floresta estacional semidecidual. Foi realizado o censo das espécies arbóreas com PAP > ou = 15 cm, em que foram plaqueados 1.937 indivíduos, 1.851 vivos e 86 mortos em pé. Foram identificadas 105 espécies, distribuídas em 43 famílias e 67 gêneros; 80 espécies são nativas e 25 introduzidas. O índice de diversidade de Shannon foi estimado em 3,45 nat.ind.¹. As famílias com maior riqueza foram Leguminosae, Myrtaceae, Moraceae, Rutaceae, Euphorbiaceae e Bignoniaceae. As espécies com maior IVC foram Cryptocarya aschersoniana Mez, Piptadenia gonoacantha (Mart.) Macbr. e Eucalyptus tereticornis Smith. A soma do IVC das espécies introduzidas foi de 31,17. Das espécies nativas, 17 apresentaram apenas um indivíduo e 44, menos do que seis. O estudo discute o risco de descaracterização estrutural e florística da vegetação face ao elevado IVC apresentado pelas espécies introduzidas e à baixa densidade de espécies nativas. De acordo com essa discussão são propostas algumas medidas de manejo para a conservação desse remanescente.

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Foi realizado levantamento das espécies de fungos poliporóides que ocorrem no perímetro urbano do município de São José do Rio Preto (20º49'12" S, 49º22'44" W), Estado de São Paulo, Brasil. Foram identificadas 18 espécies pertencentes a 11 gêneros de Agaricales (Schizophyllaceae), Hymenochaetales (Hymenochaetaceae) e Polyporales (Ganodermataceae, Gloeophyllaceae, Meruliaceae e Polyporaceae): Coriolopsis floccosa (Jungh.) Ryvarden, C. polyzona (Pers.) Ryvarden, Datronia caperata (Berk.) Ryvarden, D. mollis (Somf.:Fr.) Donk., Ganoderma australe (Fr.) Pat., Gloeophyllum striatum (Sw.) Murrill, Gloeoporus thelephoroides (Hook.) G. Cunn., Hexagonia hirta (P. Beauv.) Fr., H. hydnoides (Sw.) M. Fidalgo, H. papyracea Berk., Polyporus tenuiculus (P. Beauv.) Fr., Phellinus callimorphus (Lév.) Ryvarden, P. gilvus (Schwein.) Pat., P. umbrinellus (Bres.) Herrera & Bondartseva, Pycnoporus sanguineus (L.) Murrill, Schizophyllum commune Fr., S. umbrinum Berk. e Trametes modesta (Kunze:Fr.) Ryvarden. Datronia mollis é nova citação para o Estado de São Paulo. São apresentados chave de identificação, descrições e comentários para cada táxon estudado.

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O presente estudo tem como objetivo conhecer a composição do fitoplâncton no Lago das Tartarugas, situado no Jardim Botânico da cidade de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul. As amostragens foram realizadas mensalmente, no período de junho de 2007 a maio de 2008, em uma estação em três diferentes níveis de profundidade, na zona pelágica. Um total de 49 táxons específicos e infraespecíficos pertencentes a sete classes foram registrados. Cyanobacteria apresentou maior número de táxons (35% dos táxons identificados) seguida de Bacillariophyceae (33%) e Euglenophyceae (16,3%). São apresentadas descrições, medidas e ilustrações dos táxons, assim como a distribuição dos mesmos durante o ciclo anual.

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Os criatórios de peixe do estado de Goiás são inúmeros e de intensa atividade recreativa. No entanto, estudos sobre as cianobactérias nesses ambientes são escassos, fato preocupante, uma vez que é comum notar-se intensa proliferação do fitoplâncton em pesqueiros, principalmente devido a ações antrópicas. O perigo consiste na formação de florações de espécies potencialmente tóxicas, principalmente de cianobactérias. Este trabalho visa inventariar as espécies planctônicas de cianobactérias ocorrentes em um pesqueiro (lago Jaó - um lago artificial raso) da área municipal de Goiânia (GO) (16º39'13" S-49º13'26" O). As amostragens foram realizadas nos períodos de seca (2003 a 2008) e chuva (2009), quando visualmente era evidente a ocorrência de florações. Foram aferidas variáveis climatológicas, morfométricas e limnológicas. O período de seca foi representativo nos anos amostrados apresentando no máximo 50 mm de precipitação mensal em 2005. Foram registrados 31 táxons de cianobactérias pertencentes aos gêneros Dolichospermum (5 spp.), Aphanocapsa (4 spp.), Microcystis (3 spp.), Pseudanabaena (3 spp.), Radiocystis (2 spp.), Oscillatoria (2 spp.), Bacularia, Coelosphaerium, Cylindrospermopsis, Geitlerinema, Glaucospira, Limnothrix, Pannus, Phormidium, Planktolyngbya, Planktothrix, Sphaerocavum e Synechocystis, esses últimos com uma espécie cada. Nos anos de 2003 a 2005 ocorreu predomínio de florações de espécies de Dolichospermum e em 2006 predominaram espécies de Microcystis, Radiocystis e Aphanocapsa. Das espécies inventariadas neste estudo, 21 são primeiras citações para o estado de Goiás e 13 foram constadas na literatura como potencialmente tóxicas.

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Resumo As cosmologias implicadas na prática da feitiçaria são humano-centradas. Dentro delas, seres humanos estão no coração de processos que são integrais na formação dos seus universos físicos, sociais e políticos. A feitiçaria fetichiza, frequentemente acentuando-a magicamente, a agência humana como o fator mediador chave afetando o curso ou direção das ocorrências de vida humanas. O caráter fabuloso de boa parte da prática feiticeira, suas dimensões transgressivas e ilimitadas, o rico simbolismo que parece pressionar e ultrapassar os limites da imaginação humana, está evidentemente conectado ao ímpeto avassalador e totalizante que a feitiçaria reconhece na agência e capacidade humanas. A feitiçaria é aquela força mágica adicional que se alia à direção intencional dos seres humanos nas suas realidades – uma direcionalidade criativa e destrutiva. Tal feitiçaria precisa afetar as vidas dos outros por causa da sua co-presença, seu envolvimento contínuo nas circunstâncias de vida de todos implicados.

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A violência não é um tema novo na literatura e sempre suscita amplos debates. Na realidade, ela faz parte da escola como instituição social, estando presente na experiência cotidiana tanto dos agentes educativos como na dos alunos, notadamente pela profunda desigualdade social existente em alguns grupos sociais na sociedade brasileira. Como a violência se desenvolve nas práticas e ações no processo educacional? A noção de violência é comumente relacionada à sua faceta mais visível, a das cenas dos crimes urbanos e assaltos, amplamente exploradas e difundidas pela imprensa. Porém, várias são as formas pelas quais ela se realiza. Dentre estas, as mais nocivas abrigam-se na legalizada e institucionalizada, quase invisíveis aos olhos do cidadão, que não sabe se defender contra elas. A ação dos agentes educativos é uma violência institucionalizada. Mas é preciso distinguir duas ações: a que violenta os cidadãos pela reprodução da desigualdade, e a que socializa e impõe regras coletivas. A ausência da ação socializadora pode desdobrar-se em uma violência maior, pela falta de uma ética da vida. Este artigo busca contribuir para o debate sobre a questão da violência, apresentando alguns aspectos observados nas ações e práticas de agentes educativos e no cotidiano escolar.