97 resultados para Identificador digital
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso da análise digital de imagens na diagnose nutricional de N no feijoeiro. Foram avaliados quatro tratamentos, em que se combinaram duas doses de N e de P aplicadas ao solo. Na emissão de vagens, determinou-se o índice de clorofila Falker, digitalizaram-se as imagens dos trifólios e determinou-se o teor foliar de N. Nas imagens, foi atribuída uma nota com o programa AFSoft, baseada na área ocupada por padrões de verde. O teor foliar de N correlacionou-se ao índice de clorofila Falker e à nota atribuída com o AFSoft, mas a correlação entre o índice de clorofila e a nota AFSoft foi superior.
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O objetivo deste trabalho foi testar metodologias de mapeamento digital de solos (MDS) e avaliar a possibilidade de extrapolação de mapas entre áreas fisiograficamente semelhantes. A área de referência para o treinamento do modelo localizou-se no Município de Sentinela do Sul, RS, e a extrapolação foi feita para o Município Cerro Grande do Sul, RS. Desenvolveram-se pelo MDS modelos com o uso de variáveis ambientais, como preditoras, e as classes de solos - obtidas de um levantamento convencional na escala 1:50.000 - como variáveis dependentes. Testou-se o uso combinado de dois modelos de árvore de decisão (AD), treinados em duas paisagens com diferentes classes de drenagem. Para Sentinela do Sul, a concordância dos mapas preditos com os produzidos pelo levantamento convencional foi avaliada por matrizes de erro. Como a importância dos erros de mapeamento é variável, criou-se uma matriz ponderada, para atribuir diferentes importâncias aos erros específicos de mapeamento entre as distintas unidades de mapeamento. A acurácia do mapa de Cerro Grande do Sul foi avaliada pela verdade de campo. A extrapolação dos mapas gera resultados satisfatórios, com acurácia maior do que 75%. O uso de modelos com duas AD separadas por paisagens homogêneas gera mapas extrapolados com maior acurácia, avaliada pela verdade de campo.
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Objetivou-se, com o trabalho, avaliar dois métodos de estimativa da área foliar, em plantas de laranja "Pêra", pela análise da imagem digital obtida com scanner e câmera fotográfica digital. Para determinar a área das folhas, um grupo de discos foi colocado sobre um leitor de scanner, sendo que a imagem obtida foi armazenada. Os mesmos grupos de discos foram fixados sobre cartolina branca e fotografados com câmera fotográfica digital. As imagens obtidas da câmera fotográfica e do scanner foram processadas utilizando ferramentas de um editor de imagem que permite a contagem de pixels de determinada cor, no caso verde. Para a comparação dos métodos, os discos foram submetidos a integrador óptico de área foliar modelo LICOR-3100, utilizando os mesmos agrupamentos. Foram coletadas 20 folhas (cinco em cada quadrante da planta) por parcela de um experimento para comparação de fertilizantes comerciais e doses de zinco, aplicados via foliar, em plantas de sete anos de idade. O experimento foi composto de sete tratamentos e quatro repetições, num total de 28 parcelas. Os dois métodos apresentaram alta correlação com a área estimada pelo integrador óptico de área, considerado como método de referência. O método da análise da imagem obtida com câmera fotográfica, na resolução de 5.0 megapixel, foi mais precisa quando comparada à área estimada pelo integrador óptico de área.
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Os parâmetros dosimétricos de um feixe de raios X de pequeno diâmetro para um sistema de radiocirurgia comercial foram medidos em água com um detector de diodo de Si do tipo p. As razões tecido-máximo, o fator de espalhamento total e os perfis dos feixes a profundidades de 5 e 10 cm foram medidos para 17 feixes de diâmetros circulares de 5 mm a 50 mm, em incrementos de 2,5 mm. Os fatores de espalhamento totais caíram lentamente, de 0,947 para 0,888 entre os cones de 50 mm e 12,5 mm de diâmetro (variação de 7%); para os cones entre 10 mm e 5 mm de diâmetro, esta queda foi bem maior, de 0,854 para 0,666 (variação de 28%). Os valores obtidos para a relação tecido-máximo são consistentes com dados publicados. Os perfis dos feixes foram medidos nas direções x e y, e estão dentro de 0,2 mm para todos os cones entre as duas direções. A medida da largura à meia-altura se encontra dentro de 1 mm com o diâmetro nominal dos cones.
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OBJETIVO: Observar a sucção digital ou da mão em fetos, identificar os fatores relacionados à gravidez de importância para sua manifestação e identificar, após o nascimento do bebê, a permanência da sucção digital. MATERIAIS E MÉTODOS: Dois exames de ultra-sonografias fetais foram realizados em 55 gestantes, nos períodos de 20-24 e 25-32 semanas. Para avaliar os fatores relacionados à gravidez, foram utilizados questionários. Para identificar a permanência da sucção digital, visitas foram realizadas uma semana após o nascimento. RESULTADOS: A sucção digital foi detectada na maioria dos fetos, exceto em 20. Estatisticamente não houve diferenças significativas entre estado de saúde da gestante e o grau de aceitação da gravidez com a manifestação da sucção digital em fetos. O teste Q de Cochran não evidenciou diferenças significativas entre os sinais de sucção digital em fetos e a instalação do hábito em recém-nascidos. CONCLUSÃO: A ultra-sonografia é um método importante para a observação de sinais de sucção digital em fetos. Esses sinais não implicam hábito bucal após o nascimento.
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Na mamografia digital, os processos de aquisição da imagem, demonstração e armazenamento são separados, o que leva à otimização de cada uma dessas etapas. A radiação transmitida através da mama é absorvida por um detector eletrônico, em resposta fiel a uma ampla variedade de intensidades. Uma vez que esta informação é armazenada, ela pode ser demonstrada usando técnicas computadorizadas de imagem, permitindo variações de brilho e contraste e ampliação, sem a necessidade de exposições radiológicas adicionais para a paciente. Neste artigo, o estado atual da tecnologia em mamografia digital e dados sobre testes clínicos que dão suporte ao uso dessa tecnologia são revistos. Além disso, algumas aplicações potencialmente utilizáveis que estão sendo desenvolvidas com a mamografia digital são descritas.
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A crescente popularização das atividades de telemedicina em todo o mundo tem exigido de médicos e demais profissionais da saúde novas abordagens em sua prática profissional. No que se refere à telerradiologia, observamos forte tendência à transformação de documentos clínicos - como resultados de exames, que até hoje existiam na forma de filmes impressos e laudos em papel - em documentos eletrônicos, disponibilizados em redes internas de clínicas e hospitais, ou pela internet. Esta tendência torna necessária a divulgação e o esclarecimento de conceitos como a certificação digital, a criptografia de dados na internet, a confiabilidade de sites, o documento eletrônico confiável e a assinatura digital. Os princípios básicos desses conceitos, embora por vezes complexos para os profissionais da saúde, podem ser compreendidos de forma efetiva sem que o leitor tenha de mergulhar de cabeça em labirintos como a matemática da criptografia de chaves assimétricas ou os protocolos de comunicação digital de dados. Neste artigo abordaremos de forma direta e com exemplos práticos os aspectos de segurança e confiabilidade de documentos clínicos eletrônicos baseados na internet, com o objetivo de que os usuários médicos possam interagir de forma informada, segura e bem fundamentada com serviços de telerradiologia.
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OBJETIVO: Avaliar o impacto sobre o treinamento de residentes utilizando uma ferramenta computacional dedicada à avaliação do desempenho da leitura de imagens radiológicas convencionais e digitais. MATERIAIS E MÉTODOS: O treinamento foi realizado no Laboratório de Qualificação de Imagens Médicas (QualIM). Os residentes de radiologia efetuaram cerca de 1.000 leituras de um total de 60 imagens obtidas de um simulador estatístico (Alvim®) que apresenta fibras e microcalcificações de dimensões variadas. O desempenho dos residentes na detecção dessas estruturas foi avaliado por meio de parâmetros estatísticos. RESULTADOS: Os resultados da probabilidade de detectabilidade foram de 0,789 e 0,818 para os sistemas convencional e digital, respectivamente. As taxas de falso-positivos foram de 8% e 6% e os valores de verdadeiro-positivos, de 66% e 70%, respectivamente. O valor de kappa total foi 0,553 para as leituras em negatoscópio e 0,615 em monitor. A área sob a curva ROC foi de 0,716 para leitura em filme e 0,810 para monitor. CONCLUSÃO: O treinamento proposto mostrou ser efetivo e apresentou impacto positivo sobre o desempenho dos residentes, constituindo-se em interessante ferramenta pedagógica. Os resultados sugerem que o método de treinamento baseado na leitura de simuladores pode produzir um melhor desempenho dos profissionais na interpretação das imagens mamográficas.
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Objective To develop procedures to ensure consistency of printing quality of digital images, by means of hardcopy quantitative analysis based on a standard image. Materials and Methods Characteristics of mammography DI-ML and general purpose DI-HL films were studied through the QC-Test utilizing different processing techniques in a FujiFilm®-DryPix4000 printer. A software was developed for sensitometric evaluation, generating a digital image including a gray scale and a bar pattern to evaluate contrast and spatial resolution. Results Mammography films showed maximum optical density of 4.11 and general purpose films, 3.22. The digital image was developed with a 33-step wedge scale and a high-contrast bar pattern (1 to 30 lp/cm) for spatial resolution evaluation. Conclusion Mammographic films presented higher values for maximum optical density and contrast resolution as compared with general purpose films. The utilized digital processing technique could only change the image pixels matrix values and did not affect the printing standard. The proposed digital image standard allows greater control of the relationship between pixels values and optical density obtained in the analysis of films quality and printing systems.
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Objective The present study evaluated the reliability of digital panoramic radiography in the diagnosis of carotid artery calcifications. Materials and Methods Thirty-five patients under high-risk for development of carotid artery calcifications who had digital panoramic radiography were referred to undergo ultrasonography. Thus, 70 arteries were assessed by both methods. The main parameters utilized to evaluate the panoramic radiography reliability in the diagnosis of carotid artery calcifications were accuracy, sensitivity, specificity and positive predictive value of this method as compared with ultrasonography. Additionally, the McNemar's test was utilized to verify whether there was a statistically significant difference between digital panoramic radiography and ultrasonography. Results Ultrasonography demonstrated carotid artery calcifications in 17 (48.57%) patients. Such individuals presented with a total of 29 (41.43%) carotid arteries affected by calcification. Radiography was accurate in 71.43% (n = 50) of cases evaluated. The degree of sensitivity of this method was 37.93%, specificity of 95.12% and positive predictive value of 84.61%. A statistically significant difference (p < 0.001) was observed between the methods evaluated in their capacity to diagnose carotid artery calcifications. Conclusion Digital panoramic radiography should not be indicated as a method of choice in the investigation of carotid artery calcifications.