183 resultados para Formas não finitas
Resumo:
O presente trabalho apresenta os resultados obtidos sôbre um estudo de fracionamento do fósforo em oito amostras constituidas do horizonte Ap de solo latosólico roxo do Estado de São Paulo e do Paraná. Nessas amostras procederam-se as determinações do fósforo solúvel em água e fração fracamente ligada aos colóides, extraídos com solução de cloreto de amônio 0,5 N; fósforo ligado ao alumínio, extraido com solução 0,5 N de fluoreto de amônio com pH = 8,5; fósforo ligado ao ferro, extraído com solução 0,1 N de NaOH; fósforo ligado ao cálcio, extraido com solução 0,5 N de ácido sulfúrico; fósforo ocluido nas formas de fosfatos de ferro e de alumínio. Além disso foram determinados o fósforo orgânico e o fósforo total. Os dados obtidos evidenciaram que os solos estudados apresentaram uma quantidade razoável, 45,3 a 162,5 ppra, de fósforo ligado ao cálcio, o que é explicável tendo em vista o teor de cálcio trocável nas amostras, que variou de 7,71 a 19,40 e.mg por 100 g de solo, e o pH que variou de 6,30 a 7,50. 0 teor de fósforo ligado ao alumínio variou de 35,0 a 265,7 ppm de P; o de fósforo ligado ao ferro, de 74,2 a 144,9 ppm de P; e o de fósforo ocluido de 470,8 a 850,8 ppm de P. O teor de fósforo orgânico e o total variaram, respectivamente, de 347,2 a 511,0 e de 741,0 a 1493,0 ppm de P.
Resumo:
Procurou-se, em casa de vegetação, com o feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) respostas a quatro níveis de fósforo aplicado em cinco solos do Estado de São Paulo, a saber: Areia Quartzosa, ordem Entissol; Podzólico Vermelho Amarelo (2), ordem Ultissol; Latossolo Roxo, ordem Oxissol e Terra Roxa Estruturada, ordem Alfissol. Fizeram-se as correlações pertinentes e as seguintes conclusões foram tiradas: 1. Houve resposta significativa ao fósforo adicionado aos solos; 2. A utilização efetiva do fósforo pela leguminosa foi baixa; 3. As melhores correlações correlações do P solúvel com a matéria vegetal seca (MVA) e o P total na MVS foram obtidas com os extratores H2SO4 0,05 N (método do IAC) e H2SO4 0,025 N + HCl 0,05 N (método de Mehlich (r=0,94**), e 4. Os dois extratores usados para o P orgânico deram correlações similares com a MVS e o P total nesta MVS (r=0,69**).
Resumo:
Empregando-se o sorgo (Sorghum bicolor L. Moench), c.v. Brandes como planta teste e um solo Podzólico Vermelho-Amarelo da zona de Capão Bonito, ordem Oxissol, São Paulo, foi conduzido o presente trabalho experimental em vasos com capacidade para três quilos de TFSA instalados na casa de vegetação do Departamento de Solos, Geologia e Fertilizantes da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", USP, de setembro de 1983 até fevereiro de 1984, período em que predominaram altas temperaturas. Calagem feita parceladamente e aplicação parcelada do fertilizante fosfatado em doses diferentes foram testados, na segunda cultura do sorgo, após a qual, a matéria seca foi colhida e analisada. Amostras de solo foram retiradas para as determinações do fósforo ligado ao cálcio, ferro e ao alumínio. De acordo com as condições nas quais executou-se o experimento e com os resultados obtidos, chegou-se às seguintes conclusões: a. Há um melhor aproveitamento do fertilizante fosfatado, pela segunda cultura do sorgo, quando este foi aplicado parceladamente. b. A calagem permite um melhor desenvolvimento da planta, mas este desenvolvimento é bem melhor quando o fertilizante fosfatado ê fornecido. c. Não existe uma liberação do fósforo ligado ao ferro com a aplicação da calagem. d. Ofosfato de cálcio sofre um acréscimo na sua concentração devido à calagem, o que é acentuado com as doses de fósforo. e. A concentração do fósforo ligado ao cálcio e ao alumínio encontra-se inversamente relacionado com o fósforo ligado ao ferro e com a produção de matéria seca na segunda cultura do sorgo.
Resumo:
Vários métodos de extração para o P solúvel, o P orgânico e o P total foram comparados em 5 (cinco) solos do Estado de São Paulo, que são: a) areia quartzosa (Entissol); b) podzolisado vermelho amarelo, variação Lara (Ultissol); c) latossol vermelho (Oxissol); d) podzolisado vermelho amarelo, variação Piracicaba (Ultissol); e) terra Roxa Estruturada (Alfissol). De acordo com os dados, as seguintes conclusões foram tiradas: 1. Os melhores extratores para o P solúvel foram H2SO4 0,05 N (método -IAC) e H2SO4 0,025 N + HC1 0,05 N (método Mehlich). 2. Para remover e medir o P orgânico, os extratores foram equivalentes. 3. 0 método químico de Sommers e Nelson e aquele de Jackson foram os melhores para o P total no solo.
Resumo:
São descritos métodos analíticos visando a determinação das várias frações de fósforo presente em tortas de filtro rotativo. Essas frações podem ser classificadas de acordo com a sua solubilidade em diversos extratores, a saber: água, solução de ácído cítrico a 2%, solução neutra de citrato de amônio, solução de ácido sulfúrico 0,5 N. Também é apresentada a descrição da metodologia necessária para a determinação do teor total de fósforo por via seca e para a determinação de fósforo orgânico . Todas as determinações foram feitas por métodos colorimétricos, adaptando-se os reativos de acordo com a sensibilidade desejada. A forma predominante foi a inorgânica, com os teores variando de 2,3 a 0,8% dependendo da origem e período da safra. Conclui-se que o melhor procedimento é a análise da torta na sua condição natural (úmida) com o fósforo sendo extraído com solução de ácido cítrico a 2%.
Resumo:
Baseado na análise de um total de 138905 T. infestans e 8921 P. megistus capturados no município de Bambuí, durante um período de varios anos, foi feito um estudo das variações das percentagens das formas evolutivas de cada espécie nos diferentes meses. A apresentação dos dados colhidos foi feita de diversas maneiras, tendo sido objeto especial da discussão do presente trabalho as capturas realizadas nas zonas rurais do municipio. Verificou-se que no caso do T. infestans a predominância das larvas ocorreu em novembro, a das ninfas em fevereiro-abril, a dos adultos abril-julho, e no caso do P. megistus a ocorrência maxima de larvas ninfas e adultos, observou-se respectivamente em março, julho e novembro. Enquanto que o predomínio das formas adultas de T. infestans coincide com a estação seca e fria e a das larvas com a estação quente e úmida, acontece exatamente o oposto com o P. megistus. A maior ocorrência dos casos agudos de doença de Chagas se dá no verão. As curvas correspondentes às percentagens de formas jovens (ninfas e larvas) e adultos do P. magistus oferecem um aspecto notavelmente constante pela sua intersecção em setembro, quando passam a predominar os insetos adultos sôbre os jovens; no caso do T. infestans essa intersecção não tem lugar, devido provavelmente ao aparecimento de formas jovens durante todo o ano, embora haja períodos em que elas aparecem com maior freqüência. A realização de estudos semelhantes, em diferentes regiões permitirá estabelecer a época em que de preferência devem ser feitos os expurgos, que serão, aparentemente, nas ocasiões em que começam a aparecer as larvas.
Resumo:
Após trabalhos semelhantes, realizados em 1955 e correspondente ao período de 1944 a 1955, foram analisadas as variações mensais da incidência das formas evolutivas do T. infestans e do P. megistus em Bambuí, M.G. São analisados 22.581 exemplares de T. infestans e 2.694 de P. megistus, capturados pelo Pôsto do I.O.C na natureza. De modo geral as variações mensais das diferentes formas evolutivas, para ambas as espécies, são as mesmas encontradas por Dias, na publicação anterior. A pequena percentagem de associação das duas espécies, nos habitadouros naturais, faz pensar na hipótese de um antagonismo biológico entre elas. As observações sugerem que o P. megistus apresenta uma geração anual em Bambuí e que o T. infestans o faz, talvez, duas vêzes. Analisando os gráficos de evolução antes e depois dos trabalhos profiláticos em Bambuí, nos anos de 1956-57, verifica-se que não parece ter havido modificações significativas nos comportamentos das referidas espécies, o que se deve provàvelmente, a novos contigentes de insetos, de evolução semelhante, vindos de municípios vizinhos, ou a "focos residuais" em Bambuí, em que as aspersões com B.H.C não influenciaram diretamente na evolução. Em relação aos índices de infecção pelo S. cruzi, êstes são semelhantes para as duas espécies (3,21% para o T. infestans e 3,25% para o P. megistus). As formas adultas apresentam-se mais infectadas e, durante o ano, não há grandes variações de positividade nos diferentes meses. Houve redução significativa dos índices de infecção de T. infestans após os trabalhos profiláticos, com pequena elevação dos de P. megistus, talvez motivada pela invasão domiciliar ocorrida para esta espécies de 1958 a 1964.
Resumo:
Quatro grupos de 6 gatos (24 gatos) recém-nascidos e desmamados receberam "per os", respectivamente, suspensões de toxoplasmas de camundongos com 3-4 dias de infecção, de 4 amostras de T. gondii. Cada grupo teve um gato testemunha. Nenhum dos gatos de experiência eliminou oocistos atribuíveis a T. gondii, em períodos de observação de 6 a 20 dias; e suas fezes, conservadas 2-4 dais em bicromato de potássio a 2,5% e ministradas "per os" a camundongos, não induziram toxoplasmose nesses roedores. Com exceção dos que eram portadores de Isospora, os gatos não mostraram formas evolutivas de coccídios no epitélio intestinal. Em todos os grupos a infecção toxoplásmica foi comprovada pela positividade da reação de Sabin & Feldman (1:16 a 1:1024); e pelo isolamento de toxoplasmas pela inoculação de triturados dos seus principais órgãos em camundongos indicadores. De um modo geral, os gatos mais crescidos não mostraram sinais de doença, porém os outros, e principalmente os recém-nascidos adoeceram e vários morreram de toxoplasmose sistêmica: esplenite, hepatite, enterite, penumonia e, mais raramente, miocardite e encefalite. Os toxoplasmas foram encontrados em todos esses órgãos e, tamém, nos rins e supra-renais.