287 resultados para Estudo com novilhas cruz
Resumo:
Os autores resumem os conhecimentos atuais sobre eliptocitose normal e patologica. Apresentam 20 verificações em individuos normais, cujos resultados mostraram uma excentricidade menor que a descrita por autores europeus: 2.000 hematias em 20 individuos normais. I 71, II 26, III 3, IV 0, I.E. 1,06, E.E. 3. Confirmaram a hipereliptocitose na anemia perniciosa. Descrevem um caso de hiperexcentricidade constitucional, cujo resultado manteve-se constante durante 5 anos. Por fim descrevem em um caso fatal de leucemia reticulo-endotelial uma hiperexcentricidade bastante acentuada: 300 hematias observadas I 14, II 27, III 35, IV 24, I.E. 5,63, E.E. 59. Medindo a excentricidade das hematias apresentadas em microfotografias e desenhos de diversos trabalhos referentes á leucemia monocitica ou reticulo-endotelial, verificaram no resultado global uma hiperexcentricidade bem nitida.
Resumo:
1) - Em Guarativana, Estado de Yaracuy, Venezuela, foi determinada a infecção natural de morcegos da espécie Hemiderma perspicillatum (L) por um hemoflagelado do gênero Schizotrypanum CHAGAS. 2) - As formas sanguícolas do parasito são morfologicamente muito semelhantes às do Trypanosoma phyllostomae CARTAYA, 1910, descrito em morcegos da mesma espécie, em Cuba. Sem por ora identificarmos a este parasito o que encontramos na Venezuela, continuaremos a referir-nos a este último como amostra phyllostomae (cf. DIAS, VTDJ). 3) - Os tripanosomas da amostra phyllostomae teem em média 20µ de comprimento total, possuem volumoso blefaroplasto subterminal, núcleo elíptico quese mediano, porem mais próvimo à extremidade anterior do corpo. As seguintes médias foram obtidas da medida de 100 tripanosomas: Extremidade posterior ao meio do núcleo 7,1µ; Meio do núcleo à extremidade anteior 5,0µ; Flagelo livre 7,8µ; Comprimento total 20,0µ; Posição do núcleo (índice PN/NA) 1,4. A amostra phyllostomae mostrou-se biometricamente diferençavel de todas as demais de Schizotupanum estudadas (DIAS & FREITAS). 4) - Formas de multiplicação com a morfologia de leishmania foram encontradas em coração e estômago de morcegos infectados. Tripanosomas em via de divisão nunca foram observados no sangue. 5) - Cobaia, cão e camondongo branco são sensiveis à amostra, sofrendo algumas vezes infecções intensas e mortais. Leishmanias intracelulares e lesões foram encontradas em diversos orgãos, principalmente no coração. 6) - O morcego Phyllostomae hastatus não é sensivel à amostra, apresentando apenas um parasitismo sanguíneo escasso e transitório quando inoculado e reinoculado repetidas vezes. O Molossus obscurus tambem é aparentemente insensivel, enquanto que os Molossus rufus parece receptivel ao parasito. 7) - Após numerosas passagens por animais de laboratório, a amostra Phyllostomae foi infesctante para dois exemplares de Hemiderma perspicillatum do Brasil. Os morcegos H. perpicillatum e H. perspicillatum aztecum são aparentemente resistentes á inoculação do Schizotrypanum cruzi (tipo humano). 8) - A amostra phyllostomae evoluiu facilmente em todos os artrópodes sugadores experimentados: Rhodnius prolixus, Eutriatoma nigromaculata, E. maculata, E. sordida, Panstrongylus megistus, P. geniculatus, Triatoma infestans,Psammolestes arthuri, Cimex hemipterus e Ornithodoros moubata. A evolução processa-se analogamente à do S. chuzi, terminando com a formação de tripanosomas metacíclicos no intestino posterior. 9) - Cultivos artificiais são facilmente conseguidos em meios apropriados. 10) - A amostra phyllostomae distingue-se biológica e morfologicamente de outros hemoflagelados de morcegos (amostras hastatus e vespertilionis). Biologicamente aproxima-se muito do Schizotrydanum cruzi humano, do qual é, entretanto, diferençavel por processos biométricos (DIAS, 1940, DIAS & FREITAS).
Resumo:
Como resultado de inspeções feitas à ilha de Marajó o autor assinala: 1º) O mal de cadeiras continua existindo na ilha de Marajó sob a forma enzoótica, ao contrário do que pensavam os criadores, julgando-o extinto. As doenças designadas por estes como "barriga inchada" e "mormo seco", responsaveis pela grande mortalidade dos equinos, foram identificadas pelo autor como tal de cadeiras. 2º) O autor considera indispensável para a pesquisa do trypanosoma o processo de inoculação em animais de laboratório, tendo utilizado para esse fim camondongos e ratos brancos. 3º) Os surtos epizoóticos anuais coincidem com a época das chuvas, ocasião em que surgem os insetos hematófagos, o que faz pensar no papel desses últimos como transmissores. 4º) Os cavalos podem atravessar o ano com trypanosomas no sangue e em estado de saude aparente, constituindo assim depositários do mal de cadeiras. 5º) O extermínio da capivara, em consequência do seu aproveitamento econômico não modificou o carater endêmico da doença na ilha de Marajó. 6º) O autor observou que os trypanosomas no tubo digestivo de Stomoxys e Tabanideos, ao cabo de 8 horas, apresentavam com movimentos diminuidos e em formas arrendondadas, não conseguindo inoculações positivas com esse material. 7º) A saliva de um morcego do gênero Desmodus, que se infectou no laboratório, alimentando-se em animal doente, colhida de modo a evitar lesões da mucosa e consequente contaminação pelos trypanosomas do sangue circulante, mostrou-se incapaz de infectar, por inoculação, animais sensiveis. Este mesmo morcego não transmitiu a doença a um cão, o qual sugou durante 80 dias. Recentemente (1941) empregando um exemplar do gênero Desmodus, também infectado experimentalmente por alimentação em animal de laboratório, conseguimos transmitir o Trypanosoma equinum a uma cobaia normal. Este assunto será ventilado posteriormente.
Resumo:
Culturas de tecido de embrião de galinha foram contaminadas com Schizotrypanum de diversas procedências. Serviram como material de contaminação, culturas em tubos de agar-sangue e em um caso sangue parasitado de cobaia. Os transplantes de tecidos foram mantidos em cultura de acordo com a técnica de Carrel, ligeiramente modificada. Os tecidos usados foram baço, miocárdio, fígado, epitélio da iris, gânglio espinhal e monócitos do sangue de galinha adulta. Em todos estes tecidos o Schizotrypanum foi facilmente cultivado, parasitando os diferentes tipos de células existentes: fibroblastos, histiocitos, macrófagos, células epiteliais, células nervosas, etc. Os autores puderam seguir o ciclo completo do parasito, confirmando os conhecimentos clássicos da sua evolução no tecido: transformação em leishmânia, multiplicação por divisão binária, transformação em critídia e finalmente em tripanosoma adulto. Também observaram formas parasitárias que aparentemente evoluiram diretamente da forma de leishmânia à de tripanosoma, sem passar por critídia. Conseguiu-se a infecção de um camondongo inoculado com S. cruzi de origem humana passado por cultura de tecidos. Os autores também estudam diferentes fenômenos observados nas relações entre as células e os parasitos.
Resumo:
1) Em trabalho sistematizado, foi estudada pela primeira vez a epidemiologia da doença de Chagas, em um trecho da região do estuário do Amazonas, cujas condições ecológicas diferem das encontradas em outras zonas onde teem sido feitas pesquisas semelhantes. 2) No local escolhido para estudo Aura uma localidade distante cerca de 10 km. de Belém, (Pará), não foi encontrada nenhuma infecção humana pelo S. cruzi, quer pelo exame de sangue, quer pelo xenodiagnóstico, ambos feitos em todos os habitantes (117 indivíduos). Não foi encontrada também sintomatologia atribuível à doença. 3) Em 6 xenodiagnósticos feitos em animais domésticos (5 cães e 1 gato), foi encontrado um cão infectado. Este animal pertencia á casa onde foi verificada maior infestação por Triatomídeos, com índice de infecção elevado. Pelas razões expostas no texto, porem, foi sugerida a hipótese do mesmo se ter infectado pela ingestão de vísceras de animais silvestres contaminados. 4) De 115 animais silvestres, cujo sangue foi examinado em gota espessa, 9 mostraram-se parasitados por Schizotrypanum (7,8%). Em 47 verificações pelo xenodiagnóstico, 15 animais silvestres (11 mucuras, 3 tamanduás e 1 tatú) se apresentaram positivos (32,6%) . O tamanduá (T. tetradactylus) foi pela primeira vez assinalado como depositário natural do Schizotrypanum. 5) Como resultado de buscas feitas durante 11 meses, sendo cada domicílio inspecionado pelo menos de 15 em 15 dias, foram encontrados Triatomídeos em 7 das 36 casas existentes no povoado. Todos os 39 exemplares capturados eram adultos; a procura exaustiva não revelou a existência de formas jovens no interior das habitações. Na ordem de freqüência, as espécies encontradas foram as seguintes: P. geniculatus (29 exemplares, dos quais 7 infectados); R. pictipes ( 9 exemplares, dos quais 2 infectados); E. mucronatus ( 1 exemplar, não infectado) . A grande maioria dos insetos foi capturada na segunda metade do ano (época do estío). 6) Em plena mata, numa toca de tamanduá (T. tetradactylus) foram encontradas larvas, ninfas e adultos de P. geniculatus. A casa situada mais próximo desse foco, foi a que apresentou maior infestação (22 exemplares) e exclusiva para essa espécie. Em uma toca de macaco da noite (P. flavus), foi encontrada uma larva de Triatomídeo. Este foco também ficava próximo à casa acima referida. Em toca de P. flavus foi também achado um exemplar adulto de Panstrongylus refotuberculatus. 7) Amostras de S. cruzi isoladas de animais silvestres, mostraram fraco poder infectante. A amostra isolada do cão, embora infectando facilmente os animais de laboratório, pelos estudos biométricos feito por DIAS e FREITAS, afasta-se das amostras humanas típicas. 8) São discutidos os resultados acima referidos e, pelos hábitos dos transmissores, pela predominância de depositários silvestres do parasito, conclue-se pela natureza silvestre da Tripanosomiase Americana no local estudado. Se bem que não tenham sido verificadas infecções humanas, dado o encontro de um cão parasitado infecção esta que se pode ter verificado pelo meio normal da transmissão da moléstia admite-se a possibilidade do aparecimento de casos humanos nessa região. Ressalta-se a confirmação que tais resultados parecem trazer á hipótese de CARLOS CHAGAS, que pensava ser esta doença primitivamente silvestre, com posterior adaptação aos animais domésticos e ao homem.
Resumo:
The A. and his co-workers captured in trips in the hinterland of Brazil more tham 17.000 flebotomi from which 35 are new ones, 11 discribed by, him in previous papers. The A. found these insects in groups of species living in different habitats, some ones of them not yet known: ondoors, or outdoors attracted by light or animal baits, without Shannons trap, in great or small caves, in the jungle in trees holes, holes in stones, holes in the soil habited by animals like armadillos, pacas (Aguti paca), wild rats, cururú toad (Bufo sp.). He observed the life history of 13 species: Flebotomus longipalpis Lutz& Neiva, 1912, Flebotomus intermedius Lutz & Neiva, 1912, Flebotomus avellari Costa Lima, 1932, Flebotomus aragãoi costa Lima, 1932, Flebotomus lutzianus Costa Lima, 1932, Flebotomus limai fonseca, 1935, Flebotomus rickardi Costa Lima, 1936, Flebotomus dasipodogeton Castro, 1939, Flebotomus oswaldoi n. sp., Flebotomus villelai n. sp., Flebotomus triacanthus n. sp., Flebotomus longispinus n. sp. And flebotomus travassosi n. sp. He describes the male of 24 n. sp., explaining the differential diagnose of group or nearly allied species. He inclued F. rooti n. sp. And F. hirsutus n. sp. In the sub-genus Shannonomyia. The first one, very allied to F. davisi Root is different from it, for presenting in the dorsal side of the abdomen bristles and not scales and to have the median claspers longer than his inner appendage and F. hirsutus quite different from the others which show 3 spines on distal segment of the upper clasper and for being the only one who presents the bristles of inner appendage of median clasper longer than it. Only the females of F. amazonensis Root and f. chagasi Costa Lima, are known and then it is possible that they belong to one of the species of this sub-genus from whom only the male have been described. F. choti Floch & Abonnenc, captured also at Pará, F. triacanthus n. sp. F. trispinosus n. sp. And F. equatorialis n. sp. Are very related and to this group the A. proposes the same of Pressatia as sub-genus in honor to whom demonstrated the medical importance of the flebotomi, considering F. triacanthus as the type specie of this sub-genus. In this sub-genus the V papal joint is very long, longer than III + IV, the antennae with geniculated spines without posterior outgrowth. At the genitalia the basal segment of the upper clasper presents two types of bristles ou the inner face, arranged in tuft; the distal segment with 3 spines and 2 thin bristles something difficult to see one of them situated near the apical spine and the other on the base of tubercle where the median spine is articulated; the median clasper is unarmed and compressed; the inferior clasper is also unarmed and longer than de basal segment of the upper clasper; the pompeta is longer than the basal segment of the upper clasper. Following it is presented a key for the determination of the males of the four species of this sub-genus. F. micropygus n. sp., F. minasensis n. sp. e F. dandrophylus n. sp., f. shannoni, F. monticolus, F. pestanai, F. lanei and F. cayenensis constitute a group with many similars characters. F. micropygus is the only American species who present α smaller than β and for that reason and others is allied to. F. minuts and others related species, but presents two terminal spines on the distal segment of the upper clasper. F. micropygus and f. minasensis are quite different because they have very small genitalia, smaller than their heads. F. dendrophylus presents on the median clasper a naked area near the apex and for this and others characters is different from the others of the group. F. flaviscutellatus n. sp., F. oliverioi, F. intermedius and whithmani, are very allied but the first one can be very easily distinguished because its scutellum is light. Flebotomus barrettoi n. sp., F. coutinhoi n. sp., F. aragãoi, F. brasiliensis, F. lutzianus, F. texanus, F. pascalei, F. atroclavatus and F. tejeraae are very allied forming a natural group. The two last ones are not well known but the A. A. who have studied them described very long clipeus so long as the head and for that reason can be distinguished from all the others included the two new ones. F. coutinhoi is the only one who presents the apecis of the penis filaments twisted. F. barrettoi n. sp., can be distinguished from aragãoi, texamus and coutinhoi by the length of the penis filaments and from atrocavatus, tejeraae, lutzianus and brasiliensis by the arrangement of the spines of distal segment of the upper clasper. Flebotomus ubiquitalis n. sp., F. auraensis n. sp., F. affinis and F. microps e F. antunesi have many common characters. F. microps n. sp., can be distinguished from any one by the size of the eyes and the presence od well developed genae. This species and other new species are different from F. antunesi by the arrangement of the spines of the distal segment of the upper clasper of the latter. F. ubiquitalis n. sp. can be distinguished from others by the figure of the median clasper. F. auraensis n. sp. Can be distinguished from F. affinis n. sp. By the tuft hairs on the inner face of the basal segment and by arrangement of the spines of the sital segment of the upper clasper. Flebotomus brachipygus n. sp. Seemed to be F. rostrans, specie not well known, by the characters of the genitalia but can not be identified to her by the clypeus size and the palpis characters. Flebotomus costalimai, n. sp., f. tupynambai n. sp., and f. castroi Barreto & Coutinho, 1941, are very allied species and the A. proposes to included them the new sub-genus Castromyia, in honor to Dr. G. M. de Oliveira Castro, appointing like typespecies F. castroi with the V joint longer than III + IV; antennae with geniculated spines without posterior prolongation. Genitalia: the basal segment of the upper clasper with a tuft of hairs and the distal segment with 4 spines, one of them at the apex and near it a thin and straight bristle difficult to see; the median clasper with one spinous hair isolated...
Resumo:
The A. describes the life history of Flebotomus longispinus Mangabeira, 1942, the ova, the larvae of the first, second and fourth stages and the female. For lack of material the larval third stage and the puppae were not described.