116 resultados para Equilíbrio estático


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O lóbulo de orelha ocupa posição única entre as estruturas da face e tem relevante importância devido ao uso de adornos e jóias. Novos hábitos têm motivado uma maior procura dos pacientes para tratamento especializado em alterações estéticas do lóbulo de orelha. OBJETIVO: Apresentar e discutir a técnica utilizada nos Serviços de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia (FAMED-UFU) e do Hospital Santa Genoveva, no tratamento da fenda do lóbulo de orelha. PACIENTES E MÉTODOS: Foram avaliados 25 pacientes, de janeiro de 2003 a maio de 2005, apresentando fenda no lóbulo, totalizando 35 orelhas. Em todos foi utilizada a técnica que denominamos "Cirurgia do Brinco". RESULTADOS: Dos 35 casos, 32 apresentaram resultados satisfatórios, 1 apresentou déficit estético notado somente pelo cirurgião e 2 apresentaram déficit estético notado pelo paciente e pelo cirurgião, necessitando cirurgia revisional. Nestes, houve desnível na margem livre inferior. O outro caso com déficit foi funcional devido ao fechamento do orifício do lóbulo. CONCLUSÕES: Consideramos a técnica da "Cirurgia do Brinco" uma técnica inovadora, de fácil realização e com bons resultados estéticos e funcionais sendo, portanto, para os autores, a técnica de eleição na correção da fenda do lóbulo de orelha.

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Na ritidoplastia clássica, o centro médio da face melhora pouco. A correção estética da ptose da proeminência malar, do acentuado sulco nasolabial e da linha do jaw, em grande parte dos casos, requer um acesso diferente, adotando a técnica de ritidoplastia subperiosteal. OBJETIVO: Demonstrar a casuística e avaliar os resultados e complicações com a técnica de ritidoplastia subperiosteal no nosso serviço. PACIENTES E MÉTODOS: De janeiro de 2001 a dezembro de 2005, 25 pacientes, entre 44 e 60 anos de idade, 24 do sexo feminino, foram submetidos à ritidoplastia subperiosteal. Retrospectivamente foram avaliados resultados e complicações. RESULTADOS: Destes, 20 apresentaram resultados satisfatórios, 4 apresentaram déficit estético notado tanto pelo paciente quanto pelo cirurgião e 1 apresentou déficit estético necessitando cirurgia revisional. Todos os pacientes apresentaram melhora do sulco nasolabial, eminência malar e melhor definição da linha do jaw. A cirurgia revisional foi necessária em um paciente que referia pouca melhora. Quatro pacientes apresentaram uma retração de pele na região malar em decorrência das suturas de suspensão. Um paciente apresentou paralisia transitória do ramo frontal do nervo facial. CONCLUSÃO: A ritidoplastia subperiosteal com acesso temporal se mostrou uma técnica que produz resultados satisfatórios na grande maioria dos casos.

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A frontoplastia endoscópica (FE) representa um significativo avanço para a elevação das sobrancelhas, tendo substituído a técnica coronal clássica. OBJETIVO: Demonstrar a casuística e avaliar os resultados e complicações com a técnica de FE no Serviço de Otorrinolaringologia da Universidade Federal de Uberlândia. PACIENTES E MÉTODOS: De janeiro de 2001 a janeiro de 2004, 67 pacientes foram submetidos à FE, sendo que 7 à "técnica dos triângulos". As idades variaram entre 38 a 59 anos (média de 48,3 anos), sendo 65 (97%) do sexo feminino. RESULTADOS: Destes, 56 pacientes apresentaram resultado satisfatório, 2 apresentaram déficit estético notado pelo cirurgião e pelo paciente. Dos 7 pacientes submetidos à "técnica dos triângulos", todos apresentaram resultado satisfatório. Todos apresentaram melhora da ptose lateral do terço lateral e glabelar das sobrancelhas e diminuição das rugas verticais e frontais. A cirurgia revisional foi necessária em 2 pacientes nos quais ocorreu recorrência da ptose. Houve um paciente que apresentou paralisia do ramo frontal do nervo facial unilateral. Com a "técnica dos triângulos", 5 pacientes apresentaram cicatriz visível no local das incisões. CONCLUSÃO: A FE é uma técnica que produz resultados satisfatórios na grande maioria dos casos, com baixo índice de complicações.

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O Dynamic Gait Index (DGI) é um teste que avalia o equilíbrio e marcha do corpo humano. OBJETIVOS: Os objetivos deste estudo foram adaptar culturalmente o DGI para o português e avaliar a sua confiabilidade. MATERIAL E MÉTODO: Seguiu-se o método de Guillemin et al. (1993) para a adaptação cultural do instrumento. Trata-se de estudo prospectivo em que 46 pacientes foram avaliados na fase de adaptação cultural e os itens que apresentaram 20% ou mais de incompreensão foram reformulados e reaplicados. A versão final do DGI em português foi aplicada em 35 idosos para examinar a confiabilidade intra e inter-observadores. O coeficiente de Spearman foi utilizado para correlacionar os escores inter e intra-observador e o teste de Wilcoxon para comparar as pontuações. A consistência interna foi analisada pelo coeficiente alfa de Cronbach. RESULTADOS: Houve correlações estatisticamente significantes entre os escores obtidos às avaliações inter e intra-observadores para todos os itens (p<0,001), classificadas como boa a muito forte (com de variação de r=0,655 a r=0,951). O DGI mostrou alta consistência interna entre seus itens nas avaliações inter e intra-observadores (variação de µ ou = 0,820 a a=0,894). CONCLUSÃO: O DGI foi adaptado culturalmente para o português brasileiro, mostrando-se um instrumento confiável.

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Diversas drogas ototóxicas causam efeitos nocivos ao ser humano, como zumbido, várias formas de deficiência auditiva e vertigem. Dentre os principais agentes considerados ototóxicos, encontra-se o álcool. OBJETIVO: Verificar as influências do alcoolismo no aparelho vestíbulo-coclear. FORMA DE ESTUDO: Estudo de coorte contemporânea com corte transversal. MATERIAL E MÉTODO: A amostra compreendeu 37 indivíduos para o grupo experimental, freqüentadores do grupo de Alcoólicos Anônimos da cidade de Santa Maria-RS e 37 indivíduos não alcoólicos, com a mesma idade e sexo, de cada indivíduo do estudo, a fim de formar o grupo controle. Todos foram submetidos à anamnese, exame otorrinolarigológico, avaliação audiológica básica e avalição vectoeletronistagmográfica. RESULTADOS: Observou-se que 67,57% dos indivíduos do Grupo Experimental apresentaram alteração na audiometria e 24,32% apresentaram alteração na vectoeletronistagmografia computadorizada. Nos indivíduos do grupo Controle, 27,03% apresentaram audiometria alterada e 10,81% apresentaram resultados alterados na vectoeletronistagmografia computadorizada. CONCLUSÃO: O álcool interfere na audição e no equilíbrio do indivíduo, causando efeito deletério no organismo humano.

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A ressecção do ramo ascendente da mandíbula ocasiona um déficit funcional e estético considerável. OBJETIVO: Comparar a mandibulectomia marginal e segmentar de tumores avançados de loja amigdalina e região retromolar sem envolvimento ósseo mandibular detectado no período pré-operatório, em relação à sobrevida e recidiva loco-regional. Forma de Estudo: Estudo de coorte contemporânea com corte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Compararam-se 20 pacientes tratados com mandibulectomia marginal e 22 tratados com mandibulectomia segmentar de outubro de 1994 a dezembro de 2001 em serviço de referência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço. RESULTADOS: Dos 20 pacientes tratados com mandibulectomia marginal, 35% morreram com doença, 15% por recidiva local, 15% por recidiva regional e 5% por recidiva loco-regional. Dos 22 pacientes tratados com mandibulectomia segmentar 45,4% morreram pela doença, sendo 31,8% por recidiva local e 13,6% por recidiva à distância. Na análise pelo método de Kaplan-Meier o grupo tratado com mandibulectomia marginal apresentou uma taxa de 55%, e o grupo tratado com ressecção segmentar 45% com p= 0,8329. CONCLUSÕES: A análise dos dois grupos evidenciou que a conservação do ramo ascendente da mandíbula, mesmo em lesões avançadas, sem envolvimento mandibular, não aumenta o índice de recidiva.

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OBJETIVO: Considerando o aumento da população idosa e conseqüentemente as alterações de equilíbrio a ela relacionadas, realizamos um estudo para avaliar o impacto do tratamento adequado das doenças coexistentes ao desequilíbrio corporal no resultado da Reabilitação Vestibular (RV). MATERIAL E MÉTODOS: 52 idosos com queixa de tontura e/ou desequilíbrio com indicação RV participaram deste ensaio clínico aberto e prospectivo realizado no Ambulatório de Otoneurologia Geriátrica da Instituição, entre 2003 e 2005. Os pacientes do grupo de estudo foram previamente tratados das doenças clínicas diagnosticadas e posteriormente submetidos à RV. Foram então comparados com o grupo total de idosos tratados pela RV no mesmo período. RESULTADOS: Os pacientes do grupo de estudo apresentaram 65 comorbidades diagnosticadas, com média de 1,25 por paciente. A efetividade total foi de 84,5% neste grupo contra 81,8% no grupo controle, sem diferença significante. No entanto, a completa remissão dos sintomas ocorreu em 69,2% dos casos contra 43,18% dos controles, significante para p<0,02. CONCLUSÃO: A diferença na efetividade da RV entre os grupos demonstra a importância do tratamento etiológico das afecções clínicas coexistentes aos problemas de equilíbrio corporal.

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Ometabolismo da glicose tem muita influência na fisiologia da orelha interna e pequenas variações glicêmicas podem provocar alterações na audição e no equilíbrio corporal. OBJETIVO: Verificar as manifestações vestibulococleares em pacientes com diabetes melito tipo I. FORMA DE ESTUDO: Coorte contemporânea com corte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Avaliaram-se 30 pacientes (17 homens e 13 mulheres) encaminhados do Hospital de Clínicas da UFPr para o Laboratório de Otoneurologia da Universidade Tuiuti do Paraná no período de março/2004 a fevereiro/2005. Realizaram-se os seguintes procedimentos: anamnese, inspeção otológica, avaliação audiológica convencional, medida de imitância acústica e avaliação vestibular. RESULTADOS: Observaram-se entre as queixas otoneurológicas a prevalência de cefaléia (23,3%), tontura rotatória (16,6%) e zumbido (13,3%). Nas queixas associadas e hábitos, a prevalência foi do abuso de cafeína (20,0%), álcool e alergia (10,0%), em cada. Houve prevalência de limiares auditivos normais (90,0%). A medida de imitância acústica mostrou-se sem alteração. O exame vestibular esteve alterado em 60,0%. Houve predomínio das síndromes vestibulares periféricas deficitárias. CONCLUSÕES: Verificou-se um maior número de alteração do sistema vestibular (60,0%) em relação ao sistema auditivo (10,0%). Houve predomínio da normalidade no exame auditivo. Houve prevalência de alteração no sistema vestibular periférico e da síndrome vestibular periférica deficitária.

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Timpanometria avalia condições funcionais da orelha média. Quando realizada em neonatos abaixo de quatro meses de idade pode gerar dúvidas. Sondas de alta freqüência têm sido investigadas na busca por resultados mais confiáveis. OBJETIVO: Descrever e analisar interpretações de características e medidas obtidas na timpanometria em neonatos com freqüências de 226, 678 e 1000Hz. MATERIAL E MÉTODO: Os 110 neonatos avaliados tinham idade entre 6 e 30 dias, não apresentaram fatores de risco e tinham emissões otoacústicas presentes. A timpanometria foi realizada com o analisador GSI-33-II, na Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação, São Paulo, em 2004. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo. RESULTADOS: Observou-se equilíbrio nas curvas pico único e pico duplo em 226Hz, maior ocorrência de assimétrica em 678Hz e de pico único em 1000 Hz. Houve significância de gênero na medida volume equivalente do meato acústico externo, em 226Hz, e na medida admitância acústica estática de pico compensado, em 1000Hz. O protocolo inglês apresentou quase 100% de normalidade em 678 e 1000Hz. CONCLUSÃO: A sonda de 1000Hz apresentou melhores resultados na caracterização da normalidade. O protocolo inglês mostrou-se eficiente em diminuir variabilidades das medidas. Os resultados podem ser usados como guia no diagnóstico da timpanometria.

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Os sistemas de telecomunicações emitem radiofreqüência, uma radiação eletromagnética invisível. Telefones celulares transmitem microondas (450900 MHz no sistema analógico e 1,82,2 GHz no sistema digital), muito próximo à orelha do usuário. Esta energia é absorvida pela pele, orelha interna, nervo vestibulococlear e superfície do lobo temporal. OBJETIVO: Revisar a literatura sobre influência dos telefones celulares na audição e equilíbrio. FORMA DE ESTUDO: Revisão sistemática. METODOLOGIA: Foram pesquisados artigos nas bases Lilacs e Medline sobre a influência dos telefones celulares nos sistemas auditivo e vestibular, publicados de 2000 a 2005, e também materiais veiculados na Internet. RESULTADOS: Os estudos sobre radiação do telefone celular e risco de neurinoma do acústico apresentam resultados contraditórios. Alguns autores não encontram maior probabilidade de aparecimento do tumor nos usuários de celulares, enquanto outros relatam que a utilização de telefones analógicos por 10 anos ou mais aumenta o risco para o tumor. A exposição aguda às microondas emitidas pelo celular não influencia a atividade das células ciliadas externas da cóclea, in vivo e in vitro, a condução elétrica no nervo coclear, nem a fisiologia do sistema vestibular em humanos. As próteses auditivas analógicas são mais suscetíveis à interferência eletromagnética dos telefones celulares digitais. CONCLUSÃO: Não há comprovação de lesão cocleovestibular pelos telefones celulares.

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A Reabilitação Vestibular visa melhorar o equilíbrio global, a qualidade de vida e orientação espacial dos pacientes com tontura. OBJETIVOS: Traçar o perfil dos pacientes atendidos no Ambulatório de Reabilitação Vestibular do Setor de Otoneurologia de um hospital universitário e verificar os resultados obtidos no período de novembro/2000 a dezembro/2004. MATERIAL E MÉTODO: Levantamento de dados contidos nas fichas dos 93 pacientes submetidos à Reabilitação Vestibular no período. FORMA DE ESTUDO: Clínico retrospectivo. RESULTADOS: A média etária dos pacientes foi de 52,82 anos, 56 do sexo feminino e 37 do sexo masculino. O número médio de atendimentos foi 4,3, sendo maior para os pacientes com distúrbios otoneurológicos centrais (média de 5,9). Dentre os pacientes que concluíram o tratamento proposto, 37 (60,7%) obtiveram melhora significativa, 14 (22,9%) tiveram melhora parcial e 10 (16,4%) não referiram benefícios significativos. Os pacientes que mais se beneficiaram com a Reabilitação Vestibular tinham distúrbios otoneurológicos periféricos. CONCLUSÃO: A maior parte dos pacientes era do sexo feminino, com idade média de 52,8 anos. Cinqüenta e um pacientes (83,6%) tiveram benefício com a terapia confirmando a eficácia do tratamento.

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A ocorrência de alteração no equilíbrio no período pós-cirúrgico ao implante coclear varia de 31 a 75%. OBJETIVO: Analisar a função vestibular no período pré e pós-operatório da cirurgia de implante coclear. MATERIAL E MÉTODO: Avaliou-se a função vestibular, por meio da vectoeletronistagmografia, de 38 pacientes, no pré e pós-cirúrgico de implante coclear. RESULTADOS: A principal queixa de desequilíbrio apresentada pelos pacientes foi a tontura, seguida pela vertigem postural e pela vertigem não-postural. Dos 38 pacientes avaliados, 13% deixaram de apresentar desequilíbrio após a cirurgia de implante coclear e apenas 5% referiram piora. Houve uma melhora na sintomatologia vestibular em 13% dos pacientes, sendo que esta possibilidade pode estar relacionada ao fenômeno de compensação vestibular e pela estimulação elétrica. Entretanto, foi observada na prova calórica uma piora na funcionalidade do sistema vestibular, tanto na orelha implantada como na orelha não-implantada. Assim, não há tendência de maior comprometimento na orelha implantada. CONCLUSÃO: O estudo demonstrou que o implante coclear pode comprometer o sistema vestibular em ambas as orelhas. Entretanto, a sintomatologia vestibular ocorre em menor proporção, podendo haver melhora no desequilíbrio após a cirurgia do implante coclear.

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O número de idosos vem aumentando consideravelmente em nossa população, com isso, as doenças crônico-degenerativas como a doença de Parkinson (DP), cuja sintomatologia relacionada ao equilíbrio é constante, torna-se cada vez mais freqüente na população idosa. OBJETIVO: Verificar os achados no exame labiríntico em pacientes com DP e correlacioná-los com a sintomatologia vestibular. Forma de Estudo: Corte contemporânea com corte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Avaliaram-se trinta pacientes, vinte do sexo feminino e dez do sexo masculino na faixa etária de 48 a 84 anos. Procedimentos: anamnese, inspeção otológica e avaliação vestibular por meio da vectoeletronistagmografia (VENG). RESULTADOS: a) Com relação às queixas otoneurológicas referidas à anamnese, observou-se a prevalência do tremor (100,0%), da tontura (43,3%), do zumbido (40,0%), do desequilíbrio á marcha e queda (36,6%) em cada; b) Na avaliação da função vestibular, evidenciou-se diferença significativa na proporção de exames alterados (p=0,0000); c) A prevalência de alteração ocorreu no sistema vestibular periférico (93,3%) e na prova calórica com predomínio da hiporreflexia labiríntica bilateral (30,0%); d) Correlacionou-se o resultado do exame com a sintomatologia vestibular e observou-se que não existe diferença significativa. CONCLUSÃO: Este estudo permitiu verificar um número significativo de exames alterados independente da ocorrência da sintomatologia.

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A associação de distúrbios da audição e equilíbrio com enxaqueca é reconhecida desde a Grécia antiga quando Aretaeus da Capadócia em 131 a.C., fez uma descrição precisa e com detalhes desta ocorrência durante uma crise de enxaqueca. Uma revisão ampla das manifestações otoneurológicas da enxaqueca é apresentada, usando as mais recentes publicações com respeito à epidemiologia, apresentação clínica, fisiopatologia, métodos diagnósticos e manejo desta síndrome. OBJETIVO: Descrever a entidade clínica "Enxaqueca associada a Disfunção Auditivo-vestibular" no intuito de ajudar médicos otorrinolaringologistas e neurologistas no diagnóstico e no manejo clínico dessa doença. COMENTÁRIOS FINAIS: Uma forte associação existe entre sintomas otoneurológicos e enxaqueca, sendo a enxaqueca associada a disfunção auditivo-vestibular a causa mais comum de vertigem episódica espontânea (não-posicional). Os sintomas podem variar bastante entre pacientes tornando um desafio diagnóstico para o otorrinolaringologista. Esta entidade geralmente se apresenta com ataques de vertigem espontâneos ou posicionais, durando de segundos a dias com sintomas de enxaqueca associados. Uma melhor elucidação da ligação entre os mecanismos vestibulares centrais e os mecanismos da enxaqueca em si, além da descoberta de defeitos em canais iônicos em algumas causas de enxaqueca, ataxia e vertigem, podem levar a um entendimento maior da fisiopatologia da enxaqueca associada a disfunção auditivo-vestibular.

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O aprendizado é um processo complexo, dinâmico, estruturado a partir de um ato motor e perceptivo, que, elaborado corticalmente, dá origem à cognição. O equilíbrio é função neurológica importante para a manutenção de posturas adequadas, imprescindíveis no ato de aprender, indicativo de maturidade neurológica. OBJETIVO: Estudar a função vestibular em crianças com dificuldades escolares. ESTUDO DE CASO: Estudo clínico com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Foram estudadas 88 crianças entre 7 e 12 anos, que freqüentavam escolas públicas da cidade de Piracicaba durante os anos de 2004 e 2006. Os procedimentos utilizados foram: a anamnese; exame otorrinolaringológico; exame audiológico e avaliação vestibular. RESULTADOS: Das crianças avaliadas, 51,0% não relataram dificuldades escolares e 49,0% referiram ter dificuldades escolares. Encontramos 73,3% de exame vestibular normal nas crianças sem dificuldades escolares e 32,6% de normalidade nas crianças com dificuldades escolares. Encontramos alterações vestibulares de origem periférica irritativa tanto unilateral como bilateral, perfazendo um total de 67,4% para as crianças com dificuldades escolares e um total de 26,7% para crianças sem dificuldades escolares. CONCLUSÃO: Todas as alterações vestibulares encontradas foram de origem periférica irritativa. Os dados revelaram uma relação estatisticamente significante nas crianças com dificuldades escolares.