197 resultados para Enfermagem em saúde pública. Atenção à saúde. Saúde do homem. Militar. Policiais


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Analisar percepções de enfermeiras sobre o controle da tuberculose, segundo o eixo teórico da integralidade em saúde e os conceitos de vínculo e trabalho em equipe. Pesquisa qualitativa que envolveu 13 enfermeiras da Estratégia Saúde da Família de município prioritário da região Metropolitana de João Pessoa, Paraíba, Brasil. As informações foram coletadas mediante grupo focal e analisadas conforme a técnica de análise de conteúdo e modalidade temática. Elementos potencializadores do controle da tuberculose: tratamento supervisionado, medicação gratuita e oferta de insumos. Elementos fragilizadores: rotatividade dos profissionais, retaguarda laboratorial, falta de incentivos para os doentes e ações educativas incipientes. Os elementos que fragilizam o cuidado ao doente de tuberculose, identificados pelos enfermeiros, devem ser refletidos por gestores, profissionais, usuários e formadores, de modo que na prática seja possível redefinir ações de cuidado que fortaleçam o vínculo, a integralidade e o trabalho em equipe.

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O trabalho relata, de maneira sistematizada e crítica, a experiência de um Projeto de Extensão no período de 2010 a 2011. Teve como foco ações de educação em saúde como estratégia para melhorar a adesão das pessoas com diabetes mellitus e insulinodependentes, de uma Unidade Básica de Saúde do município de São Paulo, ao Programa Automonitoramento Glicêmico. Além disso, pretendeu-se contribuir na reorganização do processo de trabalho em relação ao Programa na unidade. Foram utilizadas estratégias de educação em saúde em grupos educativos e visitas domiciliares, assim, possibilitando cuidados mais singulares. Dados dos usuários foram organizados em planilha e em pastas para as equipes de Saúde da Família, facilitando na identificação dos usuários, inclusive os faltosos, e auxiliando na descentralização do cuidado. Com as ações de educação em saúde, pretendeu-se contribuir para um cuidado mais integral e emancipatório aos usuários, para um contínuo refletir dos trabalhadores quanto a suas práticas.

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O presente estudo teve como objetivo conhecer as percepções sobre necessidades em saúde de pessoas com tuberculose pulmonar. Trata-se de estudo qualitativo, desenvolvido no distrito administrativo Capão Redondo, São Paulo. Os dados foram coletados em janeiro de 2010 por meio de entrevista semidiretiva. Foram entrevistadas onze pessoas em tratamento contra tuberculose, com idade mínima de 18 anos e sem limites de cognição. O material empírico foi decodificado a partir de técnica de análise de discurso. As percepções sobre necessidades em saúde estão relacionadas às dificuldades enfrentadas no processo saúde-doença, e o reconhecimento das necessidades em saúde mostrou-se condicionado à vigência do agravo à saúde. As necessidades identificadas decorrem de alterações biológicas, do cotidiano e de insuficiências no processo de produção dos serviços de saúde. A qualidade da assistência às pessoas com tuberculose está, entre outros fatores, condicionada à identificação e ao atendimento de suas necessidades em saúde.

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Trata-se de um de relato de experiência dos monitores bolsistas e voluntários de alguns cursos da área de saúde da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) no projeto PET-Saúde, sob supervisão de cinco preceptores e de um tutor do projeto realizado na Unidade Básica de Saúde (UBS) Cafezal. O objetivo é descrever a experiência desse grupo tutorial do PET-Saúde Cafezal na promoção de hábitos saudáveis de vida. Os monitores puderam vivenciar a rotina do serviço de Atenção Primária, através do acompanhamento de diferentes atividades em diversos setores da UBS Cafezal e perceberam que os aspectos mais relevantes do projeto foram o trabalho interdisciplinar e multiprofissional, de acordo com os princípios de respeito e ética, a observação da rotina e do funcionamento da UBS, bem como a oportunidade de aplicarem seus conhecimentos acadêmicos adquiridos previamente. O modelo utilizado como estratégia de ensino-aprendizagem permitiu-lhes um meio de aprendizado teórico-prático dos preceitos adotados pelo SUS, uma vez que, devido ao princípio da indissociabilidade entre extensão, ensino e pesquisa, são realizados diversos trabalhos em campo e desenvolvidas pesquisas com equipes multidisciplinares.

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Os autores apresentam e discutem a operacionalização de uma disciplina de Metodologia de Investigação Científica em Saúde Coletiva, ministrada para alunos da Area de Concentração de Enfermagem em Saúde Coletiva do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da USP, cujo desenvolvimento foi norteado pelo referencial do materialismo histórico e dialético.

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As diferentes teorias interpretativas do processo saúde-doença identificáveis ao longo da história têm como decorrência distintos projetos de intervenção sobre a realidade, em resposta a necessidades sociais. Até o século XIX, tais teorias podem ser sintetizadas nas vertentes ontológica e dinâmica. Na concepção ontológica, a doença assume o caráter de uma entidade natural ou sobrenatural, externa ao corpo humano, que se manifesta ao invadi-lo. A concepção dinâmica vê a doença como produto da desarmonia entre forças vitais, sendo que o restabelecimento da saúde advém da restauração do equilíbrio Ao final do século XVIII, predominavam na Europa como forma de explicação para o adoecimento humano os paradigmas sócio-ambientais, vinculados à concepção dinâmica, tendo se esboçado as primeiras evidências da determinação social do processo saúde-doença. Com o advento da Bacteriologia, a concepção ontológica firmou-se vitoriosa e suas conquistas levaram ao abandono dos critérios sociais na formulação e no enfrentamento dos problemas de saúde das populações. Na atualidade, identifica-se o predomínio da multicausalidade, com ênfase nos condicionantes individuais. Como alternativa para a sua superação, propõe-se a articulação das dimensões individual e coletiva do processo saúde-doença, em consonância com a Teoria da Intervenção Práxica de Enfermagem em Saúde Coletiva.

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Trata-se de estudo de intenção epistemológica acerca da teoria do alcance de metas de King e suas contribuições para o conhecimento e prática de enfermeiros que atuam no Programa "Saúde da Família" (PSF), Brasil. Aplicou-se o componente Análise, do Método de Análise de Teorias de Meleis na reflexão crítica sobre a teoria, e tomou-se de leituras e reflexões quanto às diretrizes e propostas do PSF para perceber a interface entre os dois paradigmas em estudo. Identificou-se haver coerência entre as duas propostas de abordagem, o que leva as autoras a recomendarem a adoção dos ensinamentos de King na prática do PSF, no sentido da enfermagem obter maiores e melhores resultados de suas ações.

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O objetivo deste artigo foi apresentar as bases para a construção de uma ferramenta re-leitora do Processo Saúde-doença, por meio da relação dialógica entre categorias sociais e as variáveis funcionais, contidas no instrumento CIPESC® de Curitiba. Ancorou-se nos marcos conceituais apresentados na Teoria da Intervenção Práxica da Enfermagem em Saúde Coletiva. A ferramenta constituiu-se de um modelo analítico de apoio à tomada de decisão, pretendendo o desenvolvimento de data warehouse. Os dados do prontuário eletrônico do paciente, relacionados às categorias: Necessidade, Classe Social, Gênero, Etnia e Geração, desvelam a face social e atribuem vulnerabilidade aos grupos sociais homogêneos. Foram visualizados quatro graus de vulnerabilidade, qualificados por 11 marcadores. O estudo remeteu à reflexão de que as desigualdades reproduzem-se ao longo do tempo e transformam grupos em alvos de imobilidade social. Embora existam lacunas para visualização das categorias sociais, o instrumento permitiu visualizar a face coletiva de famílias e grupos sociais.

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Objetivou-se avaliar a qualidade da estrutura disponível para a consulta de enfermagem prestada à criança de até um ano de idade, em unidades básicas do Programa de Saúde da Família do Município de São Paulo. O referencial teórico contemplou componentes da abordagem de estrutura da concepção sistêmica da avaliação de serviços de saúde. Os dados foram coletados mediante observação sistematizada da estrutura existente para a realização de 114 consultas de enfermagem prestadas por 14 enfermeiras, utilizando um instrumento validado por 11 especialistas e aplicação de questionário respondido pelas enfermeiras. A avaliação tanto da área física, instalações e materiais, como da qualificação profissional dessas enfermeiras, foi considerada satisfatória por atender a grande maioria dos critérios normativos adotados.

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Trata-se de um estudo descritivo, desenvolvido junto a dezesseis equipes de Estratégia de Saúde da Família de Santa Maria (RS), que objetivou identificar os trabalhadores com a Síndrome de Burnout e as variáveis associadas a este distúrbio. A amostra foi composta por 86 trabalhadores, representando 86,3% dos profissionais (médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, odontólogo e auxiliar de consultório dentário) e 30,2% dos agentes comunitários de saúde, os quais responderam ao Maslach Inventory Burnout. A idade média do grupo foi de 36,94±9,3 anos, com predominância do sexo feminino (84,9%). A maioria possui companheiro (68,2%), tem filhos (69,4%), trabalha, em média, 3,38±1,9 anos na equipe e não realiza atividades físicas (62,8%). Identificaram-se seis trabalhadores (6,9%) com a Síndrome de Burnout, a qual teve associação estatística significativa (p= 0,034) com a variável idade jovem. Os mais jovens obtiveram escores superiores nas subescalas de desgaste emocional e despersonalização do Inventário de Burnout.

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O objetivo deste estudo é debater o discurso das enfermeiras sobre o conceito da integralidade em saúde e como operacionalizar na prática a integralidade na Atenção Básica. Considerando a integralidade como um dos pilares do SUS e tomando a força de trabalho em enfermagem como um contingente considerável de pessoas para operar na construção do SUS, considerou-se importante identificar as bases conceituais e práticas que direcionam o trabalho das enfermeiras para a construção da integralidade na saúde. Neste estudo qualitativo exploratório, foram entrevistadas 10 enfermeiras que atuam na atenção básica em três municípios do interior do estado de São Paulo. Os dados foram coletados através de entrevistas semiestruturadas e analisados segundo a técnica do discurso do sujeito coletivo. Os resultados mostraram que as concepções que as enfermeiras possuem sobre integralidade estão diretamente relacionadas à prestação de assistência e que estas profissionais colocam a integralidade em prática ao executar seu processo de trabalho cotidiano.

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Atualmente, a ideia de que as condições de saúde-doença dos membros da família e a família como unidade influenciam-se mutuamente já é consolidada. Atuar em saúde tendo como objeto do cuidado a família é uma forma de reversão do modelo hegemônico voltado à doença, que fragmenta o indivíduo e separa-o de seu contexto e de seus valores socioculturais. A Estratégia Saúde da Família (ESF) foi implantada para reorganizar o Sistema Único de Saúde, e nela cada equipe é levada a conhecer a realidade das famílias pelas quais é responsável. Nesse sentido, elaborou-se uma revisão integrativa da literatura com o objetivo de identificar o conceito de família e os fatores associados à abordagem familiar na ESF. Foram identificados aspectos que contribuem para a manutenção da abordagem fragmentada na ESF, assim como aspectos que podem contribuir para a superação em direção a um modelo de abordagem com foco na família.

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Esse texto se constitui de reflexões teóricas e vivenciais das autoras acerca da articulação entre pesquisa, ensino e serviços de saúde para a consolidação do Sistema Único de Saúde. As pesquisas de enfermagem na saúde coletiva possuem como desafio romper com as formas tradicionais em que se separa quem pesquisa, aprende, ensina e cuida. É da produção investigativa e reflexiva que se processa o movimento de transformação do processo de cuidar e de ensinar. Assim, as pesquisas para a consolidação do Sistema Único de Saúde clamam por uma intensa articulação entre o ensino-serviço e a produção de conhecimento. Desafia-nos a constituir projetos de pesquisa junto com os trabalhadores e isso implica em avançar da coleta de dados para a produção de dados, do levar estudantes para atividades e estágio para parceria e co-responsabilização pelas ações. Propomos assunção do não saber para criarmos práticas instituintes.

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Portugal, em 2005, iniciou uma reconfiguração dos centros de saúde que nomeou como reforma da atenção básica, com os objectivos de melhorar a acessibilidade, a eficiência, a qualidade e a continuidade dos cuidados e aumentar a satisfação dos profissionais e cidadãos. Foram reorganizados os agrupamentos de centros de saúde e criadas novas tipologias de unidades de cuidados. Paralelamente foi desenvolvido o processo de continuidade de cuidados e a rede nacional de cuidados continuados integrados. As intervenções de enfermagem nos cuidados a pessoas, famílias, grupos e comunidades, na atual reforma, são fundamentais para o seu êxito. Os primeiros relatórios apresentam ainda algumas ineficiências que a actual reforma se propõe melhorar de forma sistemática incidindo na qualidade das boas práticas, no bem estar dos usuarios e a satisfação dos profissionais.

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A tuberculose persiste como desafio para a saúde pública. Inúmeros esforços são empreendidos para o controle da doença, sendo o tratamento e o acesso do doente aos serviços de saúde entraves para a sua cura. Este artigo tem como objetivo analisar a satisfação dos doentes de tuberculose com relação aos serviços que atuam no controle da tuberculose. Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo inquérito prospectivo, com abordagem quantitativa e qualitativa. Os dados foram coletados por meio de um questionário semi-estruturado. Participaram do estudo 77 doentes. Os dados quantitativos apresentaram avaliação positiva e os qualitativos permitiram compreender a vivência dos doentes quanto ao acesso e tratamento. Aspectos como critérios para a realização do Tratamento Diretamente Observado e proximidade do serviço à moradia do doente influenciam na satisfação, o que leva à necessidade de reorganização dos serviços de saúde para que eles propiciem uma atenção adequada aos doentes de TB.