384 resultados para Doenças cardiovasculares Fatores de risco - Teses


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FUNDAMENTO: Determinar os fatores de risco cardiovascular essencial para a preveno primria e secundria das doenças do aparelho circulatrio. OBJETIVO: Obter a prevalncia de fatores de risco cardiovascular em uma populao de industririos no Brasil. MTODOS: Estudo transversal em uma coorte com entrevista sociodemogrfica para identificao de fatores de risco cardiovascular, medidas antropomtricas e de presso arterial e coleta de sangue capilar para dosagem de glicose, colesterol e triglicrides em funcionrios de ambos os sexos de indstria alimentcia. RESULTADOS: Avaliaram-se 1.047 funcionrios, sendo 913 (87%) do sexo masculino, com idade mdia de 36 8 anos. A freqncia de sedentarismo foi de 83% e de sobrepeso de 63%. Hipertenso arterial foi identificada em 28% dos indivduos e 45% estavam na faixa de pr-hipertenso. Alterao de glicose capilar foi detectada em 49% dos participantes, colesterol elevado em 7% e triglicrides em 11% da populao. Os valores de ndice de massa corprea no se associaram renda, mas houve relao inversa com nvel de escolaridade. CONCLUSO: Sobrepeso e sedentarismo so os principais fatores de risco cardiovascular em populao de industririos.

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FUNDAMENTO: A influncia da vacinao contra o vrus da gripe na mortalidade por doenças cardiovasculares (DCV) controversa. OBJETIVO: Analisar a mortalidade por DCV antes e depois do incio da vacinao contra a gripe na cidade de So Paulo. MTODOS: Analisou-se a mortalidade por doenças isqumicas do corao (DIC), doenças cerebrovasculares (DCbV) e por causas externas (CE) na populao da regio metropolitana de So Paulo com idade > 60 anos, antes e depois do programa de vacinao contra a gripe. As estimativas da populao e os dados de mortalidade foram, respectivamente, obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE; www.ibge.gov.br) e do Ministrio da Sade (www.datasus.gov.br) para o perodo entre 1980 e 2006. O risco de morte foi ajustado pelo mtodo direto, em que se utilizou a populao padro (mundial) referente a 1960. RESULTADOS: As comparaes entre as inclinaes das linhas de regresso foram semelhantes para as DCbV (p = 0,931) e CE (p = 0,941), porm, para as DIC (p = 0,022), observou-se significativa reduo da linha do perodo ps-vacina quando comparada com a linha do perodo pr-vacina. Mudana na tendncia da mortalidade aps 1996 foi significativa somente para as DIC (p = 0,022), permanecendo inalterada para as DCbV (p = 0,931) e CE (p = 0,941). CONCLUSO: A vacinao contra a gripe associou-se a significativa reduo da mortalidade por DIC.

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FUNDAMENTO: A doena cardiovascular aterosclertica inicia seu processo na infncia precoce e influenciada ao longo da vida por fatores genticos e exposio ambiental a fatores de risco potencialmente modificveis. OBJETIVO: Investigar a prevalncia de fatores de risco para aterosclerose com nfase nos hbitos alimentares em uma cidade de colonizao predominantemente italiana. MTODOS: Estudo transversal de base populacional, envolvendo 590 estudantes do ensino fundamental com idades entre 9 e 18 anos, com amostra por conglomerado. Foram coletados: dados de identificao, histria familiar e histria pregressa, alm das informaes referentes alimentao dos estudantes. Os hbitos alimentares considerados inadequados incluram: consumo de fast food, guloseimas, bebidas aucaradas e gorduras de origem animal por quatro ou mais vezes por semana e frutas, hortalias e leguminosas por menos de quatro vezes por semana. RESULTADOS: A prevalncia de excesso de peso entre os estudantes foi 24,6% (n=145); presso arterial elevada, 11,1% (n=65); tabagismo passivo, 35,4% (n=208); estilo de vida sedentrio, 52,3% (n=306); histria familiar doenças 1 grau: hipertenso arterial sistmica, 21,4% e obesidade, 36,5%. Alimentos consumidos por quatro ou mais vezes por semana: fast food, 70,3% (n=411); guloseimas, 42,7% (n=252); bebidas aucaradas, 71% (n=419); e gorduras de origem animal, 24,4% (n=143). Alimentos consumidos por menos de quatro vezes por semana: frutas, 36,8% (n=215); hortalias, 49,5% (n= 292) e leguminosas, 63,7% (n=374). CONCLUSO: So necessrias intervenes que promovam mudanas nos hbitos alimentares dos estudantes: maior consumo de frutas, hortalias e leguminosas e aumento do nvel de atividade fsica.

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FUNDAMENTO: A hipertenso arterial (HA) um problema de sade que atinge um grande nmero de hipertensos no diagnosticados ou no tratados adequadamente e que possui um alto ndice de abandono ao tratamento. OBJETIVO: Estimar a prevalncia da HA e sua correlao com alguns fatores de risco cardiovasculares na populao adulta de Firminpolis-GO. MTODOS: Estudo descritivo, observacional e transversal com base populacional, amostra aleatria simples (> 18 anos): questionrios padronizados com medidas de presso arterial (critrio de HA > 140 x 90 mmHg), peso, altura, ndice de massa corporal (IMC) e circunferncia da cintura (CC). Dados armazenados (Microsoft Acess) e analisados pelo Epi-info. RESULTADOS: Investigados 1.168 indivduos, com predomnio de mulheres. Sexo feminino - 63,2% com mdia de idade entre 43,2 14,9 anos. Prevalncia de sobrepeso em 33,7% e obesidade em 16,0% dos indivduos. Prevalncia de CC alterada em 51,8% e de tabagismo em 23,2%. Sedentarismo no trabalho e no lazer presente em 67,6% e em 64,8% dos indivduos, respectivamente, com proporo maior entre as mulheres. Etilismo em 33,3% da amostra. A prevalncia de HA foi de 32,7%, em maior nmero entre os homens (35,8%) do que entre as mulheres (30,9%). Encontrada correlao positiva da HA com IMC, CC e faixa etria. Correlao negativa de HA e escolaridade, com 18,2% de hipertensos com nove anos ou mais de estudo. CONCLUSO: Encontrada alta prevalncia de HA, excesso de peso e CC. O sexo feminino representou fator de proteo para o risco de HA. Encontradas correlao positiva da HA com IMC, CC, e faixa etria e correlao negativa com escolaridade.

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FUNDAMENTO: Recentes pesquisas tem se concentrado no uso de biomarcadores inflamatrios na previso de risco cardiovascular. Entretanto, a informao escassa em relao associao entre esses marcadores inflamatrios com outros fatores de risco cardiovasculares em indianos asiticos, particularmente em mulheres. OBJETIVO: Explorar a associao entre marcadores inflamatrios tais como protena C-reativa de alta sensibilidade (PCR-as) e contagem de leuccitos (LEU) e fatores de risco cardiovascular tais como adiposidade geral e central, presso arterial, variveis lipdicas e lipoproteicas e glicemia de jejum. MTODOS: Conduzimos uma anlise transversal de 100 mulheres com idade entre 35-80 anos. As participantes foram selecionadas atravs da metodologia de amostragem por cluster, de 12 distritos urbanos selecionadas ao acaso na Corporao Municipal de Kolkata, ndia. RESULTADOS: A PCR-as apresentou uma associao significante com o ndice de massa corporal (IMC) (p < 0,001) e circunferncia da cintura (CC) (p = 0,002). Associaes significantes inversas foram observadas entre a lipoprotena de alta densidade colesterol (HDL-c) e ambos marcadores inflamatrios PCR-as (p = 0,031) e LEU (p = 0,014). A apo-lipoprotena A1 (Apo A1) tambm estava negativamente associada com a PCR-as. A contagem de leuccitos apresentou uma correlao significante com a glicemia de jejum e a razo colesterol total (CT) /HDL-C. Usando regresso logstica ajustada para idade, IMC (odds ratio/OR, 1,186; intervalo de confiana/IC, 1,046-1,345; p=0,008) e LEU (OR, 1,045; IC, 1,005-1,087; p=0,027) foram as covariantes significantemente associadas com a PCR-as. CONCLUSO: No presente estudo, os fatores de risco tais como IMC, CC e HDL-c e Apo-A1 mostraram uma associao significante com PCR-as. A contagem de leuccitos estava significantemente associada com os nveis de HDL-c, glicemia de jejum, razo CT/HDL-c em mulheres.

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FUNDAMENTO: A concomitncia de doena arterial coronria assintomtica em pacientes com cardiomiopatia chagsica em IC controversa na literatura mdica, pois ambas as doenças se mostram prevalentes em algumas regies do Brasil. Objetivo: Determinar a prevalncia da coronariopatia (leses > 50%) em uma populao especfica de pacientes com cardiomiopatia chagsica em IC classes funcionais III e IV, que no apresentavam eventos coronarianos prvios. OBJETIVO: Determinar a prevalncia da coronariopatia (leses > 50%) em uma populao especfica de pacientes com cardiomiopatia chagsica em IC classes funcionais III e IV, que no apresentavam eventos coronarianos prvios. MTODOS: Realizou-se cineangiocoronariografia em 61 pacientes consecutivos, portadores de cardiomiopatia chagsica, em IC classes funcionais III e IV, para se excluir coronariopatia. Esses pacientes faziam parte do protocolo do Estudo de Terapia Celular em Cardiopatias, o qual exigia a realizao de cineangiocoronariografia antes de se injetarem clulas-tronco. Os fatores de risco para aterosclerose tambm analisados nessa populao foram: idade, hipertenso arterial, diabetes, dislipidemia, tabagismo e sobrepeso. RESULTADOS: Idade mdia 51,6 + 9,6 anos, 65,5% (n = 40) homens. A prevalncia de coronariopatia encontrada nessa populao foi de 1,6% (1). As prevalncias dos fatores de risco foram: hipertenso arterial 18% (11), tabagismo 59% (36), diabetes 1,6% (1) e dislipidemia 6,5% (4). CONCLUSO: A prevalncia da coronariopatia assintomtica em pacientes com IC grave de etiologia chagsica baixa e, entre os fatores de risco para doena coronria, o tabagismo foi o mais prevalente.

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FUNDAMENTO: As doenças cardiovasculares (DCV) so as principais causas de morte na populao brasileira. Observou-se reduo progressiva da mortalidade por tais doenças at o ano de 2005. OBJETIVO: Atualizar as tendncias da mortalidade das DCV no Brasil e na regio metropolitana de So Paulo (RMSP) de 1990 a 2009. MTODOS: Dados populacionais e de mortalidade foram obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica e do Ministrio da Sade. O risco de morte foi ajustado pelo mtodo direto, tendo como referncia a populao mundial de 2000. RESULTADOS: Observou-se progressiva reduo do risco de morte por doenças isqumicas do corao (DIC) e por doenças cerebrovasculares (DCbV) no Brasil e na RMSP. De 1990 a 2009, constatou-se reduo da mortalidade por DIC e DCbV em mulheres e homens no Brasil e na RMSP. Observou-se maior reduo da mortalidade por DIC nos homens na RMSP do que no Brasil (36,24% vs. 23,35%; p < 0,001) e nas mulheres na RMSP (44,55% vs. 29,5%; p < 0,001). Foi registrada maior reduo da mortalidade por DCbV nos homens na RMSP que no Brasil (42,43% vs. 34,9%; p = 0,036) e igual reduo nas mulheres na RMSP e no Brasil (42,98% vs. 36,15%; p = 0,082). A reduo da mortalidade foi significativa para todas as faixas etrias analisadas. CONCLUSO: Observamos uma progressiva reduo na mortalidade por DCV, DIC e DCbV no Brasil e na RMSP. Apesar dessa reduo, ainda apresentamos taxas elevadas de morte por tais doenças.

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Fundamento: As patologias cardiovasculares s&#227;o a maior causa de morbimortalidade nos pa&#237;ses desenvolvidos e emergentes. Sua principal etiologia, a aterosclerose, &#233; doen&#231;a disseminada acometendo os territ&#243;rios coronariano, cerebral e perif&#233;rico. A doen&#231;a arterial obstrutiva perif&#233;rica (DAOP), al&#233;m de suas consequ&#234;ncias per se, sinaliza o acometimento do territ&#243;rio coronariano. Portanto, seu melhor conhecimento permite tratamento adequado, retardando complica&#231;&#245;es locais e &#224; dist&#226;ncia, diminuindo o custo para o sistema de sa&#250;de. Objetivo: Este estudo estima a porcentagem de DAOP em nipo-brasileiros de Bauru (SP), reconhecidos pela alta preval&#234;ncia de dist&#250;rbios metab&#243;licos, como hipertens&#227;o arterial (43%), diabetes melito (33%) e hipercolesterolemia (60 %), e analisa a associa&#231;&#227;o com biomarcadores de risco. M&#233;todos: Este estudo transversal populacional avaliou 1.330 nipo-brasileiros de ambos os sexos com idade &#8805; 30 anos que foram submetidos a exame f&#237;sico completo, medidas antropom&#233;tricas, exames laboratoriais e &#237;ndice tornozelo-bra&#231;o (ITB). Participantes com ITB &#8804; 0,90 foram diagnosticados como portadores de DAOP. Ap&#243;s aplica&#231;&#227;o dos crit&#233;rios de exclus&#227;o, 1.038 indiv&#237;duos integraram a an&#225;lise. Empregou-se regress&#227;o de Poisson para an&#225;lise das associa&#231;&#245;es com DAOP. Resultados: A idade m&#233;dia foi 56,8 anos e a porcentagem de DAOP foi 21,1%, igual entre os sexos. DAOP associou-se com tabagismo (RP 2,16 [1,33-3,48]) e hipertens&#227;o arterial (RP 1,56 [1,12-2,22]). Conclus&#227;o: A porcentagem de DAOP nos nipo-brasileiros foi semelhante &#224; de outras popula&#231;&#245;es de perfil cardiometab&#243;lico desfavor&#225;vel (US PARTNERS e POPADAD). A associa&#231;&#227;o independente de DAOP com tabagismo e hipertens&#227;o, mas n&#227;o com outros cl&#225;ssicos fatores de risco, pode depender das frequ&#234;ncias muito elevadas dos dist&#250;rbios metab&#243;licos nessa popula&#231;&#227;o.

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Trata-se de um estudo de reviso bibliogrfica com o objetivo de identificar os principais fatores de risco ou associados incontinncia urinria (IU) na mulher. Utilizou-se a base de dados MEDLINE e LILACS e pesquisa em bibliotecas dos artigos publicados entre 1983 e 2003. Foram analisadas trinta e oito publicaes em ingls e portugus, as quais relataram como os principais fatores de risco: idade, trauma do assoalho plvico, fatores hereditrios, raa, menopausa, obesidade, doenças crnicas, uso de alguns simpaticomimticos e parasimpaticolticos, constipao, tabagismo, consumo de cafena e exerccios intensos na regio abdominal. A enfermeira pode, por meio de anamnese, identificar estes fatores e realizar intervenes para a preveno e tratamento da IU, contribuindo para melhorar a qualidade de vida da mulher incontinente.

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MOTIVAO: Derrame pleural alterao pulmonar comumente observada em exames de imagem aps cirurgias abdominais eletivas, sem repercusso clnica na maioria dos enfermos, devendo ser individualizada das complicaes pulmonares que requerem tratamento. Sua incidncia, bem como os indicadores de risco, so desconhecidos em nosso meio. OBJETIVO: Determinar, pela ultra-sonografia, a incidncia de derrame pleural ps-operatrio (DPPO) em cirurgias abdominais eletivas e averiguar suas possveis associaes com fatores de risco relacionados aos doentes e procedimentos anestsico-cirrgicos. MATERIAIS E MTODOS: Estudaram-se 21 (56,8%) mulheres e 16 (43,2%) homens, entre 29 e 76 anos, submetidos a cirurgias abdominais eletivas. Os exames ecogrficos foram realizados no pr-operatrio e 48 horas aps a cirurgia. Foram estudados os fatores de risco associados ao paciente - idade maior de 60 anos, sexo, obesidade, tabagismo, etilismo e presena de doenças associadas -, e ao procedimento anestsico-cirrgico - cirurgia para resseco de cncer, classe ASA > 2, tempo anestsico-cirrgico, inciso longitudinal e inciso > 15 cm. A litase biliar (43,2%) e a presena de cncer gastrintestinal (43,2%) foram os principais responsveis pela indicao cirrgica. O DPPO foi graduado de pequeno, mdio e grande. RESULTADOS: A incidncia de DPPO foi de 70,3% (26/37). Dois (5,4%) desses doentes evoluram com complicaes pulmonares graves, um deles vindo a falecer. Idade maior de 60 anos, tabagismo, etilismo, obesidade e presena de doenças associadas no influenciaram o aparecimento de DPPO. Cirurgia para resseco de cncer, classe ASA > 2, inciso longitudinal e inciso > 15 cm associaram-se de modo significante presena de DPPO, que ocorreu mesmo na vigncia de antibioticoprofilaxia. O tempo de permanncia hospitalar foi 2,4 vezes maior nos doentes com DPPO. CONCLUSO: A ocorrncia de derrame pleural em ps-operatrio de cirurgia abdominal eletiva muito freqente. A maioria dos DPPO autolimitada, evoluindo de modo assintomtico. A ecografia na constatao do DPPO mostrou-se efetiva e sua utilizao merece ser difundida.

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OBJETIVO: O controle da perda sangnea nas cirurgias de resseco heptica est associado diminuio dos ndices de morbimortalidade. As tcnicas para minimizar a hemorragia transoperatria so aquelas associadas reduo do fluxo sangneo ao fgado, atravs da ocluso vascular aferente (manobra de Pringle) ou excluso vascular total do rgo. O objetivo deste estudo foi o de avaliar uma srie de hepatectomias parciais com ocluso do fluxo sangneo aferente, em pacientes portadores de doenças benignas e malignas. MTODOS: Foram analisadas 60 hepatectomias em 59 pacientes com clampeamento do pedculo heptico quanto a possveis fatores de risco para morbidade e mortalidade, a relao entre o tempo de isquemia heptica e a variao das transaminases, tempo de protrombina e bilirrubinas, e destes, com a evoluo ps-operatria. RESULTADOS: A prevalncia de complicaes ps-operatrias foi de 43,3% e a mortalidade de 6,7%. O fator de risco significativo para mortalidade foi tempo cirrgico mais prolongado. Para a morbidade ps-operatria, os fatores de risco foram idade acima de 60 anos, cirurgia por neoplasia maligna, parnquima heptico anormal, perda sangnea necessitando reposio de mais de uma unidade de sangue e outra cirurgia abdominal concomitante. Na anlise multivariada por regresso logstica, estes fatores de risco foram reduzidos para parnquima heptico anormal. CONCLUSES: O tempo de isquemia no apresentou relao com a morbimortalidade ps-operatria. A variao das transaminases foi mais acentuada nos casos com maior tempo de isquemia, porm essas retornaram aos nveis pr-operatrios em aproximadamente uma semana. A variao das transaminases no foi diferente entre os pacientes com e sem morbidade ps-operatria.

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OBJETIVO: identificar os fatores de risco para neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) e os tipos de papilomavrus humano (HPV) em mulheres com NIC, e comparar com os tipos de HPV entre as que apresentam colo normal. MTODOS: foram estudadas 228 pacientes, sendo 132 portadoras de NIC (casos) e 96 mulheres com colo normal (controles). Nos dois grupos, formados por pacientes selecionadas entre aquelas que procuraram atendimento no mesmo hospital e residiam em rea prxima ao local da pesquisa, a mdia etria foi semelhante (34,08,3 anos), com predomnio de casadas. Os possveis fatores de risco para NIC foram investigados com aplicao de questionrio, pesquisando: idade, estado civil, grau de escolaridade, idade do primeiro coito, nmero de gestaes, nmero de parceiros sexuais, mtodo contraceptivo utilizado, referncia de doenças sexualmente transmissveis (DST) anteriores e tabagismo, comparados entre os grupos estudados. Foram coletadas amostras para colpocitologia onctica e, a seguir, para pesquisa de HPV por reao em cadeia de polimerase (PCR), utilizando iniciadores (primers) MY09 e MY11, procedendo-se ento ao exame colposcpico e exame histopatolgico. Para anlise estatstica de associao de NIC com fatores de risco, utilizaram-se odds ratio com intervalo de confiana e os testes chi2 e Fisher, ao nvel de significncia de 0,05. Empregou-se ainda o mtodo de regresso logstica testado com significncia expressa pelo valor de p com grau de mxima verossimilhana. RESULTADOS: no modelo de regresso logstica permaneceram as variveis: infeco por HPV de alto risco oncognico (OR=12,32; IC 95%: 3,79-40,08), referncia DST anterior (OR=8,23; IC 95%: 2,82-24,04), idade precoce do primeiro coito (OR=4,00; IC 95%: 1,70-9,39) e tabagismo (OR=3,94; IC 95%: 1,73-8,98). A PCR foi positiva em 48,5% e 14,6% nos grupos caso e controle, respectivamente. CONCLUSES: o fator de risco principal para NIC foi infeco por HPV oncognico, com os tipos 16, 18, 33, 35, 51, 52, 58 e 83. Dentre as portadoras de leses de alto grau, houve predomnio de HPV-16 ou variante 16. Nas pacientes com colo morfologicamente normal, tambm foram identificados os tipos oncognicos 51, 58 e variante 51.

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OBJETIVO: analisar pacientes com candidase vulvovaginal quanto a sintomatologia, fatores de risco e resultados da cultura anal, identificar a freqncia de Candida albicans e no C. albicans e correlacionar as colonizaes anal e vaginal. MTODOS: foram includas 99 pacientes com suspeita clnica de candidiase vulvovaginal, procedentes de Natal, RN, atendidas entre maio de 2003 e maio de 2005, perfazendo-se o total de 294 coletas. O material clnico, colhido por zaragatoas, foi semeado em CHROMagar Candida. As leveduras foram identificadas pelo mtodo clssico, alm da prova de crescimento a 42 e 45C e da prova do caldo Sabouraud hipertnico. A sintomatologia, fatores de risco e colonizao anal foram analisados de acordo com a positividade ou negatividade para Candida spp. As culturas positivas para C. albicans nos dois stios foram comparadas com outros resultados encontrados. Para anlise estatstica utilizou-se o teste do chi2, com correo de Yates e o teste exato de Fisher. RESULTADOS: a espcie mais frequente foi C. albicans em 69% dos casos. Uso de roupas ntimas justas e/ou sintticas, presena de doenças alrgicas, ocorrncia de prurido, leucorria e hiperemia apresentaram associao com a positividade vaginal para Candida spp. A chance de uma paciente com colonizao anal positiva de apresentar positividade vaginal concomitante foi 2,8 e 4,9 vezes maior, respectivamente, para Candida spp e C. albicans. A chance de uma paciente com cultura anal positiva para C. albicans de apresentar resultado vaginal positivo foi 3,7 vezes maior quando comparada a espcies no C. albicans. CONCLUSES: C. albicans foi a espcie mais comum, tendo sido observada associao da positividade vaginal para Candida spp com uso de roupas justas e/ou sintticas, doenças alrgicas, prurido, leucorria e eritema (p<0,05). A positividade anal concomitante com a vaginal foi significativa, sugerindo uma possvel contaminao vaginal a partir do nus.

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OBJETIVO: descrever a prevalncia e o perfil comportamental para infeces genitais em mulheres atendidas em uma Unidade Bsica de Sade em Vitria, Esprito Santo. MTODOS: estudo em corte transversal, realizado em mulheres de 15 a 49 anos, atendidas numa rea atendida pelo Programa Sade da Famlia (PSF). Os critrios de excluso foram: ter sido submetida a um exame ginecolgico h menos de um ano e ter histrico de tratamento recente (nos ltimos trs meses) para infeces genitais. Foi aplicada entrevista contendo dados scio-demogrficos, clnicos e comportamentais. Espcimes genitais foram coletados para citologia, bacterioscopia pelo Gram e cultura; e amostra de urina para teste de biologia molecular para Chlamydia trachomatis. RESULTADOS: participaram do estudo 299 mulheres. A mediana de idade foi de 30,0 (intervalo interquartil: 24;38) anos; a mdia de idade do primeiro coito foi de 17,3 (dp=3,6) anos. A mdia de idade da primeira gravidez foi de 19,2 (dp=3,9) anos. Aproximadamente 70% relataram at oito anos de escolaridade; 5% relataram infeco sexualmente transmissvel prvia e 8% uso de drogas ilcitas. Somente 23,7% relataram uso consistente de preservativo. As queixas clnicas relatadas foram: lcera genital (3%); disria (7,7%); fluxo vaginal (46,6%); prurido (20%) e dor plvica (18%). As taxas de prevalncia foram: Chlamydia trachomatis com 7,4%; gonorria 2%; tricomonase 2%; vaginose bacteriana 21,3%; candidase 9,3%; e alteraes citolgicas sugestivas de vrus 3,3%. No modelo final de regresso logstica, os fatores independentemente associados a infeces genitais foram: muco cervical anormal, OR=9,7 (IC95%=5,6-13,7); realizao de teste de HIV prvio, OR=6,5 (IC95%=4,0-8,9); ter mais de um parceiro no ltimo ano, OR=3,9 (IC95%=2,7-5,0) e ter mais de um parceiro na vida, OR=4,7 (IC95%=2,4-6,8). CONCLUSES: os resultados mostram alta freqncia de infeces genitais e a necessidade de medidas de preveno, como o rastreamento de infeces sexualmente transmissveis e programas de reduo de risco em mulheres que procuram o servio ginecolgico de rotina.

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OBJETIVO: Foi avaliar a prevalncia de Chlamydia trachomatis e os fatores de risco associados infeco em amostras endocervicais de mulheres atendidas em ambulatrio de Ginecologia e Obstetrcia. MTODOS: Amostras de secreo endocervical de 200 mulheres atendidas em Hospital Universitrio foram avaliadas para diagnosticar C. trachomatis com uso da reao em cadeia da polimerase (PCR) utilizando primers CT05/CT06 que amplificam 281 pares de bases da principal protena de membrana externa de C. trachomatis. Todas as participantes responderam a um questionrio pr-codificado e autoaplicvel. Os dados foram analisados no programa do software SPSS 17.0; para a anlise multivariada foi utilizada a regresso de Poisson. RESULTADOS: Das 200 mulheres que foram includas no estudo, a prevalncia de infeco por C. trachomatis foi de 11% (22 pacientes) e destas 55 (27,5%) foram positivas para o HPV. Os fatores de risco associados infeco por C. trachomatis foram: ter 8 anos ou menos de escolaridade (p<0,001), renda familiar de at 1 salrio mnimo (p=0,005), primeira relao sexual com 15 anos ou menos (p=0,04) e ser portadora do vrus HIV (p<0,001). Aps a anlise multivariada, apenas as variveis escolaridade igual ou inferior a oito anos (RP 6,0; IC95% 1,26 - 29,0; p=0,02) e presena do HIV (RP 14,1; IC95% 3,4 - 57,5; p<0,001) permaneceram significantes. CONCLUSES: A prevalncia de C. trachomatis em amostras endocervicais pelo mtodo de PCR foi de 11%. Os fatores associados maior infeco por C. trachomatis foram menor escolaridade e ser portar o vrus HIV.