566 resultados para Dionísio, Eduarda, 1946- - Personagens Mulheres


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OBJETIVO: Conhecer os pensamentos, sentimentos e comportamentos em relao dieta de mulheres portadoras de diabetes tipo 2. MTODOS: Trata-se de um estudo descritivo exploratrio, de natureza qualitativa. Foram entrevistadas oito mulheres portadoras de diabetes tipo 2 em uma Unidade Bsica de Sade do municpio de Ribeiro Preto, SP, em janeiro de 2003. Foi utilizada entrevista semi-estruturada para a coleta dos dados. O referencial terico adotado foi a teoria das representaes sociais. Os registros audiogravados e transcritos foram submetidos anlise temtica de contedo. RESULTADOS: Os resultados evidenciaram dificuldade no seguimento da dieta prescrita, em funo dos diversos significados associados, tais como a perda do prazer de comer e beber, da autonomia e da liberdade para se alimentar. Assim, seguir a dieta adquire carter extremamente aversivo e cerceador, tendo representao de que realiz-la traz prejuzos sade. A freqente ausncia de sintomas foi citada como um dos aspectos que dificultam o seguimento da dieta. Outra dificuldade foi tocar, olhar e manipular os alimentos durante o seu preparo e no poder ingeri-los. Os alimentos doces despontaram como algo extremamente desejado. Transgresso e desejo alimentar esto igualmente presentes na vida das pessoas entrevistadas. Seguir o padro diettico recomendado elicia tristeza, e o ato de comer, muitas vezes, vem acompanhado de medo, culpa e revolta. CONCLUSES: O comportamento alimentar da mulher portadora de diabetes tipo 2 bastante complexo e precisa ser compreendido luz dos aspectos psicolgicos, biolgicos, sociais, culturais, psicolgicos e econmicos para maior eficcia das intervenes educativas.

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OBJETIVO: Explorar a existncia de padres alimentares em mulheres adultas e fornecer dados para validao do instrumento utilizado. MTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra representativa de 1.026 mulheres adultas (20 a 60 anos de idade), residentes na regio do Vale do Rio dos Sinos, Rio Grande do Sul, 2003. O instrumento utilizado para explorar os padres alimentares foi o Questionrio de Freqncia Alimentar, constitudo de 70 itens. Para a identificao dos padres alimentares utilizou-se a anlise fatorial de componentes principais. RESULTADOS: O ndice de confiana da anlise fatorial foi verificado por meio do determinante da matriz de correlao (6,28-4), da medida de adequao amostral (Kaiser-Meyer-Olkin=0,823) e do teste de esfericidade de Bartlett (chi&sup2;(1225)=7406,39; p<0,001), todos com resultados satisfatrios, garantindo o uso desta ferramenta. Foi possvel identificar cinco padres alimentares, com 10 alimentos cada um, denominados de: padro alimentar saudvel custo 1, padro alimentar saudvel custo 2, padro alimentar saudvel custo 3, padro alimentar de risco custo 1 e padro alimentar de risco custo 3. CONCLUSES: Foi possvel identificar cinco padres alimentares nas mulheres adultas estudadas, com diferenas de custos entre eles. Esses resultados sugerem que o custo pode ser um dos determinantes da escolha e consumo dos alimentos.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de violncia contra mulheres (fsica, psicolgica e sexual), por parceiro ntimo ou outro agressor, entre usurias de servios pblicos de sade e contrast-la com a percepo de ter sofrido violncia e com o registro das ocorrncias nos servios estudados. MTODOS: Estudo realizado em 19 servios de sade, selecionados por convenincia e agrupados em nove stios de pesquisa na Grande So Paulo, entre 2001-2002. Questionrios sobre violncia sofrida alguma vez na vida, no ltimo ano e agressor foram aplicados amostra de 3.193 usurias de 15 a 49 anos. Foram examinados 3.051 pronturios dessas mulheres para verificao do registro dos casos de violncia. Realizaram-se anlises comparativas pelos testes Anova, com comparaes mltiplas e qui-quadrado, seguido de sua partio. RESULTADOS: As prevalncias observadas foram: qualquer violncia 76% (IC 95%: 74,2;77,8); psicolgica 68,9% (IC 95%: 66,4;71,4); fsica 49,6% (IC 95%: 47,7;51,4); fsica e/ou sexual 54,8% (IC 95%: 53,1;56,6) e sexual 26% (IC 95%: 24,4;28,0). A violncia fsica e/ou sexual por parceiro ntimo na vida foi de 45,3% (IC 95%: 43,5;47,1) e por outros que no o parceiro foi de 25,7% (IC 95%: 25,0;26,5). Apenas 39,1% das que relataram qualquer episdio consideraram ter vivido violncia na vida, observando-se registro em 3,8% dos pronturios. As prevalncias diferiram entre os stios de pesquisa, bem como a percepo e registro das violncias. CONCLUSES: A esperada alta magnitude do evento e sua invisibilidade foram confirmadas pelas baixas taxas de registro em pronturio. Constatou-se ser baixa a percepo das situaes vividas como violncia. Sugerem-se estudos ulteriores que avaliem a heterogeneidade das usurias dos servios.

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OBJETIVO: Analisar o significado da depresso para mulheres diagnosticadas com o transtorno e o contexto do atendimento realizado pelos psiquiatras que as acompanham. MTODOS: Estudo qualitativo realizado no municpio de Embu, na Grande So Paulo, entre agosto de 2002 e janeiro de 2003. Foram realizadas observao etnogrfica e entrevistas em profundidade com 16 mulheres diagnosticadas com depresso, pacientes de uma Unidade Bsica de Sade, e quatro psiquiatras. Aps a leitura exaustiva, os dados foram agrupados em categorias e analisados. A interpretao dos resultados baseou-se no conceito de cultura. RESULTADOS: As entrevistadas tinham ampla noo do transtorno, aceitando o tratamento com medicao. Para os psiquiatras, a depresso um termo assimilado pelo senso-comum. Todas as entrevistadas identificaram a origem da doena em eventos passados, como: morte de filho, episdios violentos ligados ao trfico de drogas, desemprego e agressividade do companheiro. A violncia era comum no cotidiano das entrevistadas, tanto fora como dentro de casa. CONCLUSES: Para essas mulheres, a depresso era uma forma de expressar sentimentos, como a infelicidade num contexto de pobreza e violncia. Os psiquiatras extrapolam as suas funes clnicas e tm um papel na reorganizao do cotidiano dessas mulheres.

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OBJETIVO: Analisar se os fatores para baixa densidade mineral ssea em mulheres idosas so os mesmos observados em outras faixas etrias. MTODOS: Realizou-se estudo transversal em amostra aleatria de pronturios de 413 mulheres brancas assistidas em servio de diagnstico por imagem, na cidade de Santos, estado de So Paulo, em 2003. Foram considerados os valores de densidade mineral ssea femoral ajustada pelo T-score. Foram investigadas as variveis: idade, ndice de massa corporal, tabagismo, consumo de lcool e leite, atividade fsica e terapia de reposio hormonal. Empregou-se regresso logstica no condicional uni e multivariada. RESULTADOS: Na amostra, 52,5% tinham at 59 anos e 47,5% tinham 60 anos ou mais. O valor mdio da densidade mineral ssea foi 0,867 g/cm (dp=0,151) para o colo do fmur. Valores significativos, ajustados pela idade foram obtidos para atividade fsica (OR ajustada=0,47; IC 95%: 0,23;0,97), ndice de massa corporal igual ou superior a 30,0 kg/m (OR ajustada=0,10; IC 95%: 0,05;0,21), etilismo (OR ajustada=7,90; IC 95%: 2,17;28,75), pouco consumo de leite (OR ajustada=3,29; IC 95%: 1,91;5,68) e reposio hormonal (OR ajustada=0,44; IC 95%: 0,21;0,90). Em mulheres idosas, massa corporal, consumo de leite e atividade fsica foram fatores de proteo independentes. CONCLUSES: Idade avanada, massa corporal, atividade fsica, consumo de leite e lcool foram importantes fatores na regulao da massa ssea. A influncia de fatores comportamentais se manteve nas mulheres em idade avanada, reforando o papel das medidas preventivas na prtica mdica e das polticas de promoo de sade voltadas ao envelhecimento saudvel.

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OBJETIVO: Analisar elementos da vulnerabilidade infeco pelo HIV entre mulheres usurias de drogas injetveis. MTODOS: Foram realizadas 13 entrevistas semi-estruturadas com mulheres usurias (ou ex-usurias) de drogas injetveis, moradoras da Zona Leste do municpio de So Paulo, no ano de 2002. O roteiro das entrevistas abordou quatro eixos temticos: contexto socioeconmico e relaes afetivas, uso de drogas, preveno contra a infeco pelo HIV e cuidados com a sade. As entrevistas foram analisadas por meio de anlise de contedo. RESULTADOS: A pobreza, ausncia de vnculos afetivos slidos e continuados, expulso da casa da famlia de origem e da escola, exposio violncia, institucionalizao, uso de drogas, criminalidade e discriminao foram constantes nos relatos das entrevistadas. Esses elementos dificultaram a adoo de prticas de preveno ao HIV como o uso de preservativos, seringas e agulhas descartveis, e a busca de servios de sade. CONCLUSES: A vulnerabilidade ao HIV evidencia a fragilidade da vivncia efetiva dos direitos sociais, econmicos e culturais, o que demanda polticas voltadas para o bem-estar social de segmentos populacionais especficos como mulheres (crianas e adolescentes), de baixa renda, moradores da periferia, com pouco acesso a recursos educacionais, culturais e de sade. Este acesso dificultado especialmente quelas que so discriminadas por condutas como o uso de drogas.

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OBJETIVO: Analisar as percepes de risco, as estratgias de preveno, sua prpria relao com o uso de drogas e do parceiro e suas expectativas quanto ao futuro relatadas por mulheres vivendo com HIV/Aids parceiras de usurios de drogas. MTODOS: Estudo qualitativo sobre mulheres vivendo com HIV/Aids, atendidas em servio especializado no Municpio de So Paulo. Foram aplicadas entrevistas semi-estruturadas a 15 mulheres, cuja via de infeco auto-referida foram as relaes heterossexuais com parceiro usurio de drogas injetveis. O roteiro das entrevistas compreendia: infncia, histria dos relacionamentos amorosos, uso de drogas, impacto da soropositividade no cotidiano, compreenso sobre preveno de infeces sexualmente transmissveis, e viso do futuro. A interpretao das entrevistas foi realizada por meio de anlise de contedo. RESULTADOS: O estudo indicou diversidade da convivncia das mulheres com o uso de drogas prprio e do parceiro. O uso de drogas injetveis pelo parceiro no foi, prioritariamente, associado ao risco de infeco por HIV/Aids, seja por estratgias de ocultamento do fato, seja por considerarem que a trade monogamia-fidelidade-confiana teria primazia como forma de proteo. CONCLUSES: A diversidade da convivncia das mulheres com o uso de drogas deve ser considerada e oportunidades de fala e escuta sobre a questo podem ser importantes para a adoo de estratgias mais efetivas de preveno e cuidado.

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OBJETIVO: Analisar caractersticas relacionadas vulnerabilidade individual de mulheres com sorologia positiva para o HIV segundo cor da pele. MTODOS: Pesquisa multicntrica realizada em 1999-2000, em servios de sade especializados em DST/Aids no Estado de So Paulo, envolvendo 1.068 mulheres maiores de 18 anos, vivendo com HIV. Informaes sociodemogrficas e caractersticas relacionadas infeco e aos cuidados em sade foram obtidas em entrevistas individuais com questionrio padronizado. A varivel raa/cor foi auto-referida, tendo sido agrupadas como negras as mulheres pretas e pardas. A descrio das variveis segundo raa/cor foi feita por medidas de tendncia central e propores, e o estudo de associao pelo teste chi2 Pearson. RESULTADOS: As diferenas entre negras e no-negras foram estatisticamente significantivas em relao a: escolaridade; renda mensal, individual e familiar per capita; nmero de dependentes diretos; oportunidades de ser atendida por nutricionista, ginecologista ou outro profissional mdico; de compreender o que o infectologista diz; de falar com o infectologista ou com o ginecologista sobre sua vida sexual; de ter conhecimento correto sobre os exames de CD4 e carga viral; a via sexual de exposio. CONCLUSES: O uso de raa/cor como categoria analtica indica caminhos para melhor compreender como as interaes sociais, na interseco gnero e condies socioeconmicas, produzem e reproduzem desvantagens na exposio das mulheres negras aos riscos sua sade, assim como impem restries quanto ao uso de recursos adequados para o seu cuidado.

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OBJETIVO: Descrever o comportamento bissexual masculino quanto identidade sexual, uso de preservativo, freqncia de relaes sexuais e tipos de parceria e verificar diferenas entre prticas protegidas nas suas relaes com homens e mulheres. MTODOS: Estudo transversal aninhado em coorte de homossexuais e bissexuais HIV negativos implantada em 1994 em Belo Horizonte (Projeto Horizonte). Dos 1.025 voluntrios recrutados entre 1994 e 2005, foram selecionados 195 que relataram, na admisso, ter tido relaes sexuais com homens e mulheres nos seis meses anteriores entrevista. Foi criado ndice de risco comportamental, designado ndice de Risco Horizonte, que incorpora uma constante para cada prtica sexual no protegida, ajustada segundo o nmero de encontros sexuais. RESULTADOS: Houve predomnio de atividade sexual com homens; a maioria se auto-referiu como bissexual (55%) e homossexual (26%). A mediana do nmero de parceiros homens ocasionais nos ltimos seis meses (4) foi superior ao de parceiras ocasionais (2) e de parceiros fixos de ambos os sexos (1). No sexo vaginal com parceira fixa, o uso inconsistente do preservativo foi de 55%, comparado com 35% e 55% no sexo anal insertivo e receptivo com parceiros fixos. O ndice foi maior para os que relataram terem tido sexo com homens e mulheres comparado com os que tiveram sexo exclusivamente com mulheres ou homens. CONCLUSES: As situaes de risco para HIV foram mais freqentes entre os homens que relataram atividade sexual com homens e mulheres. Os comportamentos sexuais e de proteo dos bissexuais diferem conforme gnero e estabilidade da parceria, havendo maior desproteo com parceiras fixas mulheres.

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OBJETIVO: Analisar a prevalncia da infeco genital por papilomavrus humano (HPV) de alto risco por faixa etria e fatores associados. MTODOS: Estudo transversal com amostra de 2.300 mulheres (15-65 anos) que buscaram rastreamento para o cncer cervical entre fevereiro de 2002 e maro de 2003 em So Paulo e Campinas, estado de So Paulo. Aplicou-se questionrio epidemiolgico e realizou-se coleta cervical para citologia oncolgica e teste de captura hbrida II. As anlises estatsticas empregadas foram teste de qui-quadrado de Pearson e anlise multivariada pelo mtodo forward likelihood ratio. RESULTADOS: A prevalncia total da infeco genital por HPV de alto risco foi de 17,8%, distribuda nas faixas etrias: 27,1% (<25 anos), 21,3% (25-34 anos), 12,1% (35-44 anos), 12,0% (45-54 anos) e de 13,9% (55-65 anos). Participantes com maior nmero de parceiros sexuais durante a vida apresentaram maior freqncia da infeco. Relacionamento estvel, idade de 35 a 44 anos e ex-fumantes foram associados proteo da infeco. A infeco genital por HPV de alto risco ocorreu em 14,3% das citologias normais, em 77,8% das leses escamosas de alto grau e nos dois (100%) casos de carcinoma. CONCLUSES: A prevalncia da infeco genital por HPV de alto risco na amostra estudada foi alta. Houve predomnio de casos abaixo dos 25 anos e tendncia a um novo aumento aps os 55 anos, com maior freqncia naqueles com maior nmero de parceiros sexuais durante a vida.

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OBJETIVO: Analisar a histria de rastreamento citolgico anterior em mulheres que apresentaram alteraes citolgicas e confirmao histolgica para cncer cervical. MTODOS: Estudo transversal com 5.485 mulheres (15-65 anos) que se submeteram a rastreamento para o cncer cervical entre fevereiro de 2002 a maro de 2003, em So Paulo e Campinas, SP. Aplicou-se questionrio comportamental e foi feita a coleta da citologia oncolgica convencional ou em base lquida. Para as participantes com alteraes citolgicas indicou-se colposcopia e, nos casos anormais, procedeu-se bipsia cervical. Para investigar a associao entre as variveis qualitativas e o resultado da citologia, utilizou-se o teste de qui-quadrado de Pearson com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: Dentre os resultados citolgicos, 354 (6,4%) foram anormais, detectando-se 41 leses intra-epitelial escamosa de alto grau e trs carcinomas; em 92,6% revelaram-se normais. De 289 colposcopias realizadas, 145 (50,2%) apresentaram alteraes. Dentre as bipsias cervicais foram encontrados 14 casos de neoplasia intra-epitelial cervical grau 3 e quatro carcinomas. Referiram ter realizado exame citolgico prvio: 100% das mulheres com citologia compatvel com carcinoma, 97,6% das que apresentaram leses intra-epiteliais de alto grau, 100% daquelas com confirmao histolgica de carcinoma cervical, e 92,9% das mulheres com neoplasia intra-epitelial cervical grau 3. A realizao de citologia anterior em perodo inferior a trs anos foi referida, respectivamente, por 86,5% e 92,8% dessas participantes com alteraes citolgicas e histolgicas. CONCLUSES: Entre as mulheres que apresentaram confirmao histolgica de neoplasia intra-epitelial cervical grau 3 ou carcinoma e aquelas que no apresentaram alteraes histolgicas no houve diferena estatisticamente significante do nmero de exames citolgicos realizados, bem como o tempo do ltimo exame citolgico anterior.

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OBJETIVO: Descrever os significados que mulheres vtimas de violncia conjugal atribuem experincia dos cuidados maternos e da amamentao. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Foi realizado estudo qualitativo com 11 mulheres que sofreram violncia conjugal durante a gravidez, com idade entre 16 e 41 anos, recrutadas em um hospital do municpio do Rio de Janeiro entre os meses de janeiro e maro de 2005. Foram realizadas entrevistas em profundidade com essas mulheres e a tcnica utilizada para produzir os dados foi a histria de vida tpica complementada por roteiro semi-estruturado. ANLISE DOS RESULTADOS: A experincia de cuidar e amamentar foi expressa por sentimentos ambguos: marcadamente solitria e de momentos vistos como positivos. O desmame ocorreu precocemente para a maioria das entrevistadas. A necessidade de trabalhar fora, a falta de informao sobre amamentao e a prpria experincia de violncia foram as principais razes expostas para no prosseguirem com a amamentao. CONCLUSES: O estudo aponta a necessidade de considerar a mulher como protagonista do modelo assistencial em amamentao, construindo espaos de escuta que incluam a ateno para a violncia conjugal, bem como meios diferenciados de apoio.

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OBJETIVO: Comparar achados bsicos de duas pesquisas sobre comportamento e prticas sexuais de mulheres e homens e suas associaes com caractersticas sociodemogrficas da populao. MTODOS: Os dados analisados foram obtidos por meio de questionrio aplicado a uma amostra probabilstica de 3.423 pessoas em 1998, e 5.040 em 2005, com idades entre 16 e 65 anos, moradores em regies urbanas do Brasil. Anlises comparativas foram realizadas por sexo e ano de realizao da pesquisa, e segundo variveis sociodemogrficas, utilizando o teste qui-quadrado de Pearson. RESULTADOS: O nmero de parcerias sexuais no ano que antecedeu a entrevista diminuiu entre os homens, de 29,5% para 23,1%. Constatou-se ainda variabilidade de comportamentos e prticas sexuais em funo da idade, escolaridade, situao conjugal, religio e regio geogrfica de residncia, alm de caractersticas especficas segundo sexo. Verificou-se aumento da proporo de mulheres que iniciaram a vida sexual no grupo daquelas com 16 a 19 anos e ensino at fundamental, ou residentes na regio Sul do Pas; e aumento de relato de atividade sexual no ltimo ano entre as mulheres e reduo desse relato entre os homens com mais de 55 anos, protestantes/pentecostais, ou separados e vivos. A proporo de homens com mais de um parceira(o) sexual no ltimo ano diminuiu entre aqueles com 25 a 44 anos ou com ensino at mdio. Houve aumento de relato da prtica de sexo oral por parte de mulheres com mais de 35 anos ou residentes no Norte/Nordeste. CONCLUSES: A anlise comparativa entre 1998 e 2005 sugeriu tendncia de diminuio das diferenas entre homens e mulheres. Possivelmente isso resulta de um padro de mudana caracterizado por aumento da freqncia nos comportamentos femininos investigados e diminuio da freqncia nos comportamentos masculinos.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de violncia sexual por parceiro ntimo entre homens e mulheres da populao urbana brasileira e fatores a ela associados. MTODOS: Os dados analisados fazem parte de pesquisa realizada em 1998 e 2005 no Brasil, em populao urbana. Os dados foram obtidos por meio de questionrios aplicados a amostra representativa de 5.040 indivduos, homens e mulheres de 16 a 65 anos. Anlise descritiva foi realizada com dados ponderados, usando-se os testes F design-based, com significncia de 5%. RESULTADOS: A prevalncia global de violncia sexual por parceiro ntimo foi de 8,6%, com predominncia entre as mulheres (11,8% versus 5,1%). As mulheres apresentaram taxas sempre maiores de violncia do que os homens, exceto no caso de parcerias homo/ bissexuais. Foi significativa a diferena da maior taxa verificada para homens homo/bissexuais em relao aos heterossexuais, mas no para mulheres. A populao negra, independente do sexo, referiu mais violncia que a branca. Quanto menor a renda e a escolaridade, maior a violncia, mas homens de regies mais pobres referiram mais violncia, o que no ocorreu com mulheres. Situaes diversas do trabalho, uso de condom, menor idade na primeira relao sexual e nmero de parceiros nos ltimos cinco anos diferiram significativamente para mulheres, mas no para homens. Para homens e mulheres a violncia sexual associou-se a ser separado(a) ou divorciado(a), ter tido doena sexualmente transmissvel, auto-avaliar-se com risco para HIV, mas no sua testagem. CONCLUSES: Confirma-se a alta magnitude da violncia sexual e a sobretaxa feminina. Reitera-se a violncia como resultado de conflitos de gnero, os quais perpassam a estratificao social e a etnia. Quanto epidemia de Aids, a violncia sexual um fator importante a ser considerado na feminilizao da populao atingida.