703 resultados para Detenção de menores Rio de Janeiro (RJ)
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a prevalncia, sensibilidade e especificidade em detectar adolescentes em risco de obesidade, baseada no ndice de Massa Corporal (IMC). MTODOS: Foram avaliados 502 adolescentes de 12 a 18 anos, participantes da pesquisa Nutrio e Sade do Municpio do Rio de Janeiro, desenvolvida em 1996. As variveis do estudo foram: peso, estatura, IMC e dobra subescapular, de acordo com sexo e idade. As classificaes para IMC foram comparadas com a classificao pela dobra subescapular no percentil 90 (excesso de adiposidade) da populao de adolescentes americanos. RESULTADOS: A prevalncia de excesso de adiposidade foi mais elevada com a dobra subescapular (P<0,0001) comparada com as classificaes do IMC que apresentaram valores aproximados. A especificidade foi superior sensibilidade com as duas propostas do IMC. O ponto de equilbrio entre sensibilidade e especificidade foi prximo ao percentil 70 para meninas e meninos menores de 14 anos. Em meninos maiores de 15 anos, o ponto de corte aproximou-se do percentil 50 do IMC. CONCLUSO: Ambas classificaes do IMC foram mais adequadas para identificar adolescentes sem obesidade, no sendo sensveis para rastrear excesso de adiposidade.
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OBJETIVO: Analisar o padro temporal dos bitos e internaes, no perodo de 1995 a 1998, associadas diarria em crianas menores de cinco anos de idade para subsidiar aes especficas de preveno e controle dessa doena. MTODOS: Os dados foram obtidos do Sistema de Informaes sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Internaes Hospitalares (SIH) do Ministrio da Sade. As sries mensais de internaes e de bitos por diarria foram decompostas em componentes de tendncia linear estocstica, sazonalidade determinstica e irregularidades mediante a aplicao dos modelos estruturais para anlise de sries temporais. RESULTADOS: Os nveis de ambas as sries apresentaram mudanas ao longo do tempo, com declnio mais perceptvel na srie de internaes. A variao das taxas de inclinao foi constante para cada uma das sries, em mdia, a menos 5,3 internaes por ms (p-valor <0,001) e menos um bito por ms (p-valor <0,1), respectivamente. Na anlise dos resduos do modelo de internaes, observou-se mudana no nvel da tendncia em janeiro de 1996. O componente sazonal de ambos os modelos foi estatisticamente significante (p-valor <0,0001), sendo maio e junho os meses com maior excesso de internaes e bitos. Os pressupostos de normalidade e de independncia temporal dos resduos no puderam ser rejeitados ao nvel de 0,05. CONCLUSES: Os resultados sugerem a predominncia da etiologia viral das diarrias moderadas e graves. Neste caso, a vacinao especfica a medida mais eficaz na preveno e controle, sendo necessrios estudos de eficcia de novas candidatas vacina contra o rotavrus no Brasil.
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OBJETIVO: Analisar a sobrevida e os principais fatores prognsticos entre os pacientes com tumor de Wilms unilateral. MTODOS: A coorte de estudo incluiu 132 casos de tumor de Wilms unilateral em menores de 15 anos de idade matriculados em servio de oncologia peditrica, de janeiro de 1990 a dezembro de 2000. Curvas de sobrevida foram confeccionadas utilizando-se o mtodo de Kaplan-Meier e fatores prognsticos foram analisados pelo modelo de riscos proporcionais de Cox. RESULTADOS: A estimativa de sobrevida global em cinco anos foi 84,6%. As probabilidades de sobrevida para os estdios I, II, III e IV foram de 100%; 94,2%; 83,2% e 31,3%, respectivamente. A taxa de sobrevida para os pacientes com: histologia favorvel foi de 89,4%, para aqueles com anaplasia focal 66,7 % e com anaplasia difusa 40%. Todos os pacientes com doena em estdio IV e anaplasia difusa foram a bito (n=4). Todos os pacientes com doena em estdio I, independente da histologia, permaneceram vivos at o final do perodo de seguimento. CONCLUSES: Entre as variveis escolhidas para o modelo final apenas o estadiamento e a histologia permaneceram associados ao elevado risco de bito enquanto que os casos na faixa etria entre 24 e 47 meses apresentaram melhor prognstico que os demais. Esses resultados mostram a importncia do diagnstico em fases iniciais da doena e que a histologia fundamental para orientar a terapia adequada.
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OBJETIVO: Avaliar a qualidade do Sistema de Informao do Cncer do Colo do tero (Siscolo). MTODOS: Estudo descritivo sobre a completitude, validade e sensibilidade dos dados no Siscolo no estado do Rio de Janeiro, com base no seguimento de uma coorte de 2.024 mulheres entre 2002 e 2006. As participantes eram residentes em comunidades assistidas pela Estratgia Sade da Famlia nos municpios de Duque de Caxias e Nova Iguau (RJ). As duas bases de dados do Siscolo, referentes aos exames citopatolgicos e aos exames confirmatrios (colposcopia e histopatologia), foram comparadas a dados obtidos em uma base de referncia de pesquisa e pronturios mdicos. O grfico de Bland-Altman foi utilizado para analisar as variveis contnuas. Para o relacionamento entre os bancos de dados foi utilizado o programa computacional Reclink. RESULTADOS: A completitude do sistema foi excelente para os campos "nome da me" e "logradouro de residncia", boa para "bairro de residncia" e pssima para "CEP" e "CPF". Quanto validade, a sensibilidade do campo "data da coleta" foi de 100% para os exames confirmatrios e de 70,3% para os exames citopatolgicos. J para o campo "resultados dos exames", a sensibilidade foi de 100% em ambos os exames. A sensibilidade do sistema em identificar os exames citopatolgicos foi de 77,4% (IC 95%: 75,0;80,0), enquanto para os exames confirmatrios (colposcopia e histopatologia) foi de 4,0% (IC 95%: 0,0;21,3). CONCLUSES: Os dados do Siscolo foram considerados de boa qualidade, em particular para os campos relacionados aos exames citopatolgicos. O uso dos dados de colposcopia e histopatologia no foi satisfatrio devido ao seu escasso registro no sistema.
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OBJETIVO: Analisar a subnotificao de bitos e internaes por tuberculose no Sistema de Informao de Agravos de Notificao (Sinan). MTODOS: Foram selecionados os bitos do Sistema de Informao sobre Mortalidade (SIM) com tuberculose como causa bsica ou associada e as internaes do Sistema de Informaes Hospitalares do Sistema nico de Sade (SIH/SUS) com causa principal ou secundria tuberculose de residentes no municpio do Rio de Janeiro em 2004. Foi realizada associao probabilstica das bases de dados do SIM e SIH-SUS com a do Sinan, referentes aos anos de 2002 a 2004. RESULTADOS: Dos 542 bitos por tuberculose no perodo, 234 (43,2%) no foram registrados no Sinan nos dois anos anteriores. Das 1.079 internaes, 238 (22,1%) no foram notificadas. Foram relacionados s internaes 71 bitos: 47 ocorreram durante a internao por tuberculose, 24 aps a internao. Sete no foram notificados no Sinan. Os idosos tiveram 1,6 vez (IC95% 1,074;2,516) a chance de no notificao dos mais jovens, e pessoas com nvel superior ou mais escolaridade tiveram 3,6 vezes a chance (IC95% 1,384;11,022) daqueles com nenhum ano de estudo de no serem notificadas. Os menores de 15 anos tiveram 4,8 vezes a chance (IC95% 2,757;8,452) de no notificao daqueles entre 15 e 59 anos. Algumas divises regionais de sade apresentaram percentual de bitos no notificados acima de 50% e esse percentual variou entre 37,8% e 12,7% para internaes. CONCLUSES: Os dados sugerem problemas na deteco de casos e apontam barreiras de acesso ao tratamento oportuno e adequado e falhas na qualidade do sistema de informao, com diferenas entre as regies do municpio.
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OBJETIVO : Avaliar o risco de homicídios em favelas do Rio de Janeiro, considerando as disputas territoriais em curso na cidade. MÉTODOS : O estudo baseou-se em dados de mortalidade por homicídios na cidade do Rio de Janeiro, de 2006 a 2009. Foram avaliados os riscos em favelas e seus entornos, em função da sua localização e do domínio por grupos armados e tráfico de drogas. Foram empregados métodos e conceitos da geografia e etnografia, com as abordagens de observação participante, entrevistas e análise de dados secundários de saúde. RESULTADOS : As taxas de mortalidade por homicídios no interior das favelas foram equivalentes ou mesmo menores que o restante da cidade, mas consideravelmente maiores nos arredores das favelas, sobretudo em zonas de conflito entre domínios armados rivais. CONCLUSÕES : A presença do tráfico armado em zonas estratégicas da cidade aumenta as taxas de mortalidade por violência e promove a “ecologia do perigo” no entorno de favelas.
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Com o objetivo de estudar as condies de estocagem da vacina contra o sarampo na rede de vacinao dos Municpios de Nitroi e So Gonalo - RJ, 22 Unidades Sanitrias foram avaliadas de acordo com as normas tcnicas especficas estabelecidas pelo Programa Nacional de Imunizao. Observou-se que em 86,4% das Unidades visitadas os cuidados com os refrigeradores eram adequados ou regulares mas quanto arrumao das vacinas no interior dos aparelhos e ao controle de temperatura, estes percentuais caram para 60,0% e 54,5%, respectivamente. De todos os itens avaliados, o mais problemtico foi o apoio tcnico imediato frente a situaes de emergncia, apoio esse considerado insuficiente em 90,0% dos casos. Em 100% das amostras vacinais recolhidas das Unidades Sanitrias, os ttulos estavam abaixo da potncia mnima preconizada para tal produto no momento da aplicao. Torna-se necessrio ento, que as condies de conservao e uso das vacinas sejam melhoradas evitando assim a formao de grupamentos de crianas suscetveis doena.
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Os autores descrevem durante os meses de maro e abril de 1976, a ocorrncia de um surto de sarampo com 50 casos, em um povoado da Ilha Grande, Rio de Janeiro, situado a 17 km de distncia do continente. A incidncia sobre a populao residente na rea de 453 pessoas foi de 11,03%; na faixa entre um a 15 anos no ocorreram diferenas estatisticamentes significativas entre as taxas de incidncia; nenhum caso acometeu menores de um ano, e trs casos ocorreram em maiores de 15 anos; os autores acreditam que h muitos anos no ocorria sarampo na rea, e que provavelmente daqui a cinco ou sete haver novo surto; concluem tambm que apenas a imunizao dos estudantes ser suficiente para prevenir outros membros da comunidade de adquirirem sarampo, visto serem os estudantes responsveis pela disseminao do surto atravs da escola primria da rea.
Resumo:
Em inqurito pela intradermorreao de Montenegro, realizado em 402 pessoas da populao da Praia Vermelha, Ilha Grande, municpio de Angra dos Reis, RJ, os autores observaram uma prevalncia de 11,94% de positividade; no ocorreram diferenas estatisticamente significativas entre sexo e faixas etrias. Esse Inqurito ainda revelou que o risco em adquirir a infeco de 3 vezes maior na populao masculina que trabalha na rea durante todo o ano, quando comparada populao de pescadores que se ausenta da rea por longos perodos; tambm revelou um risco 8 vezes maior nos moradores dos domiclios onde ocorreu um caso humano da doena.
Resumo:
Em 203 animais silvestres e comensais examinados na Praia Vermelha, Ilha Grande, municpio de Angra dos feis, RJ, durante o estudo de um surto de Leishmaniose Tegumentar Americana, foram encontrados 2 exemplares de Proechimys dimidiatus, com leses hipocrmicas nas extremidades das orelhas, e 1 exemplar de Rattus norvegicus norvegicus, com lcera de dorso, cuja histopatologia revelou a presena de Leishmania sp. nos 3 exemplares.
Resumo:
Durante um surto de Leishmaniose Tegumemar Americana (LTA) na Praia Vermelha, Ilha Grande, municpio de Angra dos Reis, RJ, durante o ano de 1976, os autores examinaram 64 animais domsticos sendo 38 ces e 28 gatos. Nos 38 ces examinados, constatou-se, atravs de exames histopatolgicos, infeco natural pela Leishmaniose Tegumentar Americana em 4 (10,52%) ces que apresentavam lceras com invaso de mucosas localizadas no focinho.
Resumo:
Afim de obter dados sobre as manifestaes clnicas da leptospirose em crianas, foram revistos 188 exames sorolgicos realizados em pacientes com idade entre 0 e 12 anos no Laboratrio de Referncia Nacional para Leptospirose (FIOCRUZ-RJ) no perodo de janeiro de 1983 ajunho de 1991. Cinquenta e dois (27,6%) soros eram reagentes. Vinte etrs (12,2%) crianas tinham evidnciasorolgica de infeco aguda. Os sinais e sintomas mais freqentemente encontrados nestes casos foram: febre (100%); mialgias (69,5%); cefalia (52,1%); ictercia (47,8%); vmitos (34,8%); dores abdominais, manifestaes hemorrgicas e disfuno renal (17,4%); conjuntivite (13%); hepatomegalia (4,3%).
Resumo:
Foram estudados 261 ces (134 moradias) do Municpio de Maric, RJ, Brasil, visando avaliar a resposta sorolgica e infeco ativa para leishmaniose tegumentar americana (LTA). Oito ces apresentaram leses sugestivas, sendo o isolamento positivo em 3. Pelo ELISA, 24,5% (64/261) apresentaram reatividade (sensibilidade = 66% e especificidade = 76%), estando associado ao isolamento em 2 e 0,4% (1/261) pela imunofluorescncia indireta (RIFI) sem associao com isolamento. Para a reduo de reaes inespecficas no ELISA, utilizou-se um segundo critrio para obteno do cutoff (sensibilidade = 33% e especificidade = 93%), obtendo positividade de 6,9% (18/261) associando-se ao isolamento em um animal. Sete pessoas apresentaram cicatrizes de LTA e uma leso ativa em tratamento. A no associao da infeco ativa dos ces sorologia pela IFI e o grande nmero de resultados inespecficos encontrado pelo ELISA, restringe o uso isolado destas no diagnstico precoce da LTA. O encontro de leses ativas confirma a circulao recente da Leishmania em Maric, indicando a necessidade de estudos nesta regio.
Resumo:
Trata-se de um estudo epidemiolgico descritivo com o objetivo de avaliar a ocorrncia de miases humanas em reas urbanas de quatro municpios do Estado do Rio de Janeiro. Foram analisados 71 pacientes que procuraram espontaneamente o atendimento em Postos de Sade, no perodo de outubro de 1999 a outubro de 2003. Maior prevalncia da doena foi encontrada em adultos e idosos acima de 51 anos (42,3%) e em menores de 10 anos (33,8%). Do total dos casos estudados, 62% incluam-se no nvel scio-econmico baixo; 60,6% eram do sexo masculino e 33,8% dos indivduos infestados, sem profisso. Nos casos analisados as espcies bioagentes foram Cochliomyia hominivorax (Coquerel, 1858); Dermatobia hominis (Linnaeus Jr, 1781) e Cochliomyia macellaria (Fabricius, 1775). Os resultados apontam para a associao da doena com as condies de vida e de higiene dos pacientes, sinalizando para a necessidade de ateno mais especfica sade dos grupos mais vulnerveis.
Resumo:
FUNDAMENTO: Dados sobre a avaliao no invasiva vascular e suas relaes com variveis de risco cardiovascular so escassos em jovens. OBJETIVO: Avaliar a relao entre a velocidade de onda de pulso e a presso arterial,variveis antropomtricas e metablicas, incluindo as adipocitocinas, em indivduos adultos jovens. MTODOS: Foram avaliados 96 indivduos (51 homens) do estudo do Rio de Janeiro, de 26 a 35 anos (mdia 30,09 1,92). Foram obtidos a velocidade de onda de pulso (mtodo Complior), presso arterial, ndice de massa corporal, glicose, perfil lipdico, leptina, insulina, adiponectina e o ndice de resistncia insulina HOMA-IR. Os indivduos foram estratificados em trs grupos segundo o tercil da VOP para cada sexo. RESULTADOS: O grupo com maior tercil de VOP mostrou maiores mdias de presso arterial sistlica, presso arterial diastlica, presso arterial mdia, ndice de massa corporal, insulina, HOMA-IR e menores mdias de adiponectina, alm de maiores prevalncias de diabetes mellitus/intolerncia glicose e hiperinsulinemia. Houve correlao significativa e positiva da velocidade da onda de pulso com presso arterial sistlica, presso arterial diastlica, presso de pulso e presso arterial mdia, ndice de massa corporal, e LDL-colesterol e negativa com HDL-colesterol e adiponectina. Em modelo de regresso mltipla, aps ajuste do HDL-colesterol, LDL-colesterol e adiponectina para sexo, idade, ndice de massa corporal e presso arterial mdia, apenas o sexo masculino e a presso arterial mdia mantiveram correlao significativa com a velocidade de onda de pulso. CONCLUSO: A velocidade de onda de pulso em adultos jovens mostrou relao significativa com variveis de risco cardiovascular, destacando-se o sexo masculino e a presso arterial mdia como importantes variveis no seu determinismo. Os achados sugerem que a medida da VOP pode ser til para a identificao do acometimento vascular nessa faixa etria.