143 resultados para Desenvolvimento rural - Santo Augusto (RS)


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OBJETIVO: Descrever os métodos utilizados no estudo longitudinal e acompanhamento das crianças nascidas em Pelotas (RS) em 1982. MÉTODOS: A coorte foi iniciada com um inquérito de saúde perinatal de todas as 6.011 crianças nascidas nas maternidades de Pelotas em 1982. As 5.914 crianças nascidas vivas foram incluídas nos estudos de acompanhamento. Até 2004-5 foram realizados oito acompanhamentos, com a aplicação de questionários às mães e/ou aos membros da coorte, conforme a faixa etária. Exames antropométricos e clínicos foram realizados nas visitas. Os participantes da coorte são descritos conforme variáveis demográficas, socioeconômicas e de saúde colhidas nos primeiros acompanhamentos, que são utilizadas como variáveis de exposição. RESULTADOS: A maior parte dos jovens da coorte foram acompanhados durante 23 anos de vida e distintas visitas. Os acompanhamentos que obtiveram maior êxito foram aqueles precedidos por um censo da cidade. Com este método foram localizados 87,2% em 1984 (idade média de 19 meses), 84,1% em 2006 (média 43 meses), e 77,4% em 2004-5 (média 23 anos). CONCLUSÕES: Estudos de coorte de nascimentos podem ser realizados com sucesso em países em desenvolvimento, e a metodologia empregada nesses estudos de ciclo vital permite estudar a influência de exposições precoces sobre a determinação das doenças da vida adulta.

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OBJETIVO: Descrever a exposição ocupacional e a incidência de intoxicações agudas por agrotóxicos, especialmente os organofosforados. MÉTODOS: Estudo descritivo com 290 agricultores da fruticultura do município Bento Gonçalves, RS, conduzido em duas etapas, no ano 2006. Ambas etapas foram completadas por 241 trabalhadores: no período de baixo uso e de intenso uso dos agrotóxicos. Foram coletados dados sobre a propriedade, exposição ocupacional aos agrotóxicos, dados sociodemográficos e freqüência de problemas de saúde utilizando-se questionário padronizado. As intoxicações foram caracterizadas por relato de episódios, sintomas relacionados aos agrotóxicos e exames de colinesterase plasmática. Os casos foram classificados segundo a matriz proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS). RESULTADOS: Em média foram usados 12 tipos de agrotóxicos em cada propriedade, principalmente glifosato e organofosforados. A maioria usava trator durante a aplicação de pesticidas (87%), entregava as embalagens para a coleta seletiva (86%) e usava equipamentos de proteção durante as atividades com agrotóxicos (>94%). Dentre os trabalhadores, 4% relataram intoxicações por agrotóxicos nos 12 meses anteriores à pesquisa e 19% em algum momento da vida. Segundo o critério proposto pela OMS, 11% foram classificados como casos prováveis de intoxicação aguda. Entre os que tinham usado organofosforados nos dez dias anteriores ao exame, 2,9% apresentaram dois ou mais sintomas relacionados aos agrotóxicos, assim como redução de 20% da colinesterase. CONCLUSÕES: A ocorrência de intoxicações a partir da percepção dos trabalhadores esteve dentro do esperado, mas a estimativa com base na classificação da OMS captou uma proporção maior de casos. A quebra na safra reduziu o uso de inseticidas e pode explicar a baixa ocorrência de alterações laboratoriais. Os critérios para definição de intoxicação por agrotóxicos, bem como os parâmetros oficiais de monitorização, devem ser reavaliados buscando proteger melhor os trabalhadores.

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A sustentabilidade estrutural do sistema de saúde brasileiro remete ao padrão de desenvolvimento do País em função de como este se expressa e reproduz na saúde de sua população. Isso decorre não somente de sua dimensão social como também da econômica, uma vez que responde por parcela significativa do produto interno bruto e da criação de empregos, e exerce relevante impacto na geração de inovação e competitividade nacional. O governo federal tem institucionalizado o papel da saúde na agenda de desenvolvimento nacional devido a seu caráter estratégico. A despeito disso, a fragilidade de sua base produtiva continua configurando importante vulnerabilidade para o Sistema Nacional de Saúde e para uma inserção competitiva em ambiente globalizado, sinalizando que a efetivação virtuosa da relação entre saúde e desenvolvimento envolve uma ruptura de paradigmas cognitivos e políticos que separam, de forma estanque, a ordem econômica da social.

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O papel estratégico da saúde na agenda de desenvolvimento nacional tem sido crescentemente reconhecido e institucionalizado. Além de sua importância como elemento estruturante do Estado de Bem-Estar Social, a saúde é protagonista na geração de inovação - elemento essencial para a competitividade na sociedade do conhecimento. Contudo, a base produtiva da saúde ainda é frágil, o que prejudica tanto a prestação universal de serviços em saúde quanto uma inserção competitiva nacional em ambiente globalizado. Essa situação sugere a necessidade de uma análise mais sistemática das complexas relações entre os interesses produtivos, tecnológicos e sociais no âmbito da saúde. Consequentemente, é necessário aprofundar o conhecimento sobre o Complexo Econômico-Industrial da Saúde devido ao seu potencial de contribuir para um modelo de desenvolvimento socialmente inclusivo. Isso significa reverter a hierarquia entre os interesses econômicos e os sociais no campo sanitário, e assim minimizar a vulnerabilidade da política de saúde brasileira.

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In 1970, searching for the interspecies transmission of influenza viruses led to the first study on influenza viruses in domestic animals. Birds and mammals, including human beings, are their natural hosts; however, other animals may also play a role in the virus epidemiology. The objective was to investigate the incidence of influenza viruses in adult dogs raised in rural (9, 19.56%) and urban (37, 80.43%) areas in the state of São Paulo, Brazil. Dog serum samples were examined for antibodies to influenza viruses by the hemagglutination inhibition (HI) test using the corresponding antigens from the circulating viruses in Brazil. Dogs from rural areas presented antibodies to influenza A H3N2, and influenza A H7N7 and H3N8. In rural areas, dog sera displayed mean titers as 94.37, 227.88, 168.14, 189.62 HIU/25 µL for subtypes H1N1, H3N2, H7N7, H3N8, respectively. About 84% and 92% of dogs from urban areas exhibited antibodies to human influenza A H1N1 and H3N2, respectively, with statistical difference at p < 0.05 between the mean titers of antibodies to H1N1 and H3N2. About 92% and 100% were positive for H7N7 and H3N8, respectively. In dogs from urban areas, the mean titers of antibodies against influenza A H1N1, H3N2, H7N7 and H3N8, were 213.96, 179.42, 231.76, 231.35 HIU/25 µL respectively. The difference among them was not statistically significant at p > 0.05. In conclusion, these dogs were positive for both human and equine influenza viruses. The present study suggests the first evidence that influenza viruses circulate among dogs in Brazil.

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De um total de 545 amostras de sangue, colhidas ao acaso entre a população rural do município de São Lourenço do Sul (RS) e submetidas a reação de fixação de complemento, 21 reagiram positivamente para a Doença de Chagas (3,85%). Não houve diferença significativa com relação ao sexo, cor ou etnia, dos examinados. Os índices de prevalência mostraram-se mais elevados nas zonas periféricas do município, contíguas as áreas endêmicas dos municípios vizinhos. A análise dos eletrocardiogramas revelou 57,4% de alterações nos positivos contra 26,72% nos negativos com diferença estatisticamente significativa a favor dos positivos. A medida de tensão arterial mostrou que entre 442 pessoas acima dos 18 anos, 154 (34,84%) apresentaram valores tensionais aumentados, sem diferença significativa entre os sexos ou os grupos étnicos.

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Com base nos registros de 730 pacientes portadores de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) referentes ao período de janeiro de 1972 a dezembro de 1982, os autores realizaram um estudo da distribuição geográfica dessa parasitose no Estado do Espírito Santo. Os pacientes procediam de 36 dos 53 municípios que compõem o Estado, destacando-se Viana e Cariacica como os de maior prevalência, somando juntos 442 casos (60,54%), com 259 destes residindo numas poucas localidades, contínuas entre si, formando uma área endêmica, com transmissão ocorrendo provavelmente no peri e intra-domicílio. Esta área de alta endemicidade, pertencente principalmente ao vale do rio Formate, estende-se também ao município de Domingos Martins através da localidade de Biriricas. Nos demais municípios a LTA caracterizou- se como uma doença profissional de ocorrência antiga no Estado.

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Em 1993, um surto leishmaniose tegumentar americana (LTA) foi detectado no povoado rural de Canoa, município de Santo Amaro, Bahia. Um estudo observacional prospectivo delineou-se, com objetivo de determinar as taxas de freqüência e caracterizar clinicamente a doença. Foram acompanhados 555 indivíduos, registrando-se 29 casos de LTA, 11 casos sugestivos de LTA pregressa e 529 sadios. Desses 529 sadios, 65 apresentaram reação de Montenegro positiva sem qualquer evidência presente ou passada de doença. A prevalência de LTA no período de estudo foi de 5,2% (29/555). A leishmania envolvida foi caracterizada como Leishmania braziliensis e o vetor, Lutzomyia intermedia. Foram detectados cães e equídeos infectados por leishmania O acometimento de crianças menores de 10 anos, o acometimento igual entre os sexos e um componente de agregação familiar sugerem um padrão de transmissão peri ou intradomiciliar.

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Foi avaliado o efeito da hidrocortisona no desenvolvimento do Schistosoma mansoni da linhagem BH em Biomphalaria glabrata. Moluscos escolhidos ao acaso foram tratados com hidrocortisona durante quatro dias. No segundo dia de tratamento, os moluscos foram expostos a 10 miracídios de S. mansoni. Um outro grupo, não tratado com hidrocortisona, foi exposto aos miracídios e observados da mesma forma. Os seguintes dados foram observados: taxa de infecção, tempo de sobrevivência, período pré-patente e número de cercárias liberadas. Os resultados mostraram que os moluscos no grupo tratado com hidrocortisona apresentaram maior taxa de infecção, menor período pré-patente, maior produção de cercárias e maior tempo de sobrevivência. Estas observações sugerem que a hidrocortisona atuou nos moluscos diminuindo a resistência à infecção esquistossomótica, facilitando o desenvolvimento do trematódeo, atenuando os efeitos lesivos da infecção e proporcionando maior sobrevivência.

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Em 1996, foi realizado um levantamento da fauna de Culicidae (coleta de adultos e imaturos) em cinco dos dez municípios onde foram registrados 14 casos de febre amarela silvestre (Rio Preto da Eva, Iranduba, Manacapuru, Manaquiri e Careiro). Os mosquitos foram coletados utilizando-se armadilhas de luz CDC, inspeções domiciliares e captura com tubos coletores para isca humana. Foram identificadas entre adultos e imaturos 36 espécies de Culicidae, entre estas, nove foram encontradas apenas na fase imatura. Dentre os adultos, coletou-se espécies de Haemagogus janthinomys, Ha. leucocelaenus e Aedes fulvus, incluídas entre os vetores de febre amarela silvestre.

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Relatamos o caso de um homem de 48 anos, que evoluiu durante 4 meses com quadro de tosse seca associada à dor torácica. Após serem descartadas as etiologias mais prováveis, realizou-se uma broncofibroscopia que revelou a presença de um casal de Syngamus laringeus no brônquio do lobo superior esquerdo. O paciente tornou-se assintomático após a retirada do nematóide.

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A biodiversidade da Região Amazônica inclui diversas espécies de vetores artrópodes em seus diferentes ecótopos, possibilitando o surgimento de doenças como malária, filarioses e arboviroses. De agosto de 2001 a julho de 2002, realizou-se coletas de culicídeos no domicílio, peridomicílio e nas matas da Comunidade São João, área rural de Manaus, Amazonas. Foram capturados 1.240 culicídeos, pertencentes às subfamílias Culicinae (99%) e Anophelinae (1%), somando 50 espécies. O predomínio entre as tribos foi nitidamente de Culicini, com 904 (72,9%) exemplares, destacando-se as espécies Culex usquatus (22,6%) e Culex quinquefasciatus (17,7%). Do total de culicídeos, 1.077 (86,9%) exemplares foram capturados no interior das matas, 101 (8,1%) no peridomicílio e 62 (5%) no intradomicílio. O ecótopo com maior diversidade de espécies foi a mata. Assinalou-se a presença de Anopheles darlingi, Anopheles triannulatus, Aedes aegypti, Haemagogus janthinomys e outros vetores comprovados ou potenciais.