260 resultados para DOENÇAS INFECCIOSAS EM ANIMAIS


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Desde os primeiros anos da epidemia de Aids, grandes diferenças geográficas na prevalência de infecção pelo HIV foram registradas entre países vizinhos e regiões vizinhas dentro de um mesmo país na África subsaariana. Tais diferenças não podiam ser completamente explicadas por fatores como o comportamento sexual e o uso de preservativos. Um acúmulo de dados epidemiológicos vem mostrando que a circuncisão masculina desempenha um efeito protetor contra a aquisição heterossexual do HIV pelo homem na África subsaariana e provavelmente contribui para as acentuadas diferenças de prevalência de HIV. Assim, realizou-se uma atualização dos estudos conduzidos em solo africano sobre a associação entre circuncisão masculina e infecção pelo HIV, as origens da prática da circuncisão entre as populações humanas, os mecanismos pelos quais a presença do prepúcio aumentaria a susceptibilidade de aquisição heterossexual do HIV pelo homem, sua associação com outras doenças infecciosas e também neoplásicas, o debate sobre a conveniência da adoção de práticas de circuncisão como estratégia de controle da epidemia de HIV na África, a escassa literatura brasileira sobre circuncisão masculina e as perspectivas de investigações futuras.

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OBJETIVO: Avaliar e comparar o impacto de algumas causas básicas de morte na esperança de vida de residentes em duas áreas metropolitanas. MÉTODOS: Trata-se de um estudo ecológico descritivo, transversal, utilizando dados oficiais secundários (óbitos e populações) e estimativas para residentes nos municípios de Salvador, BA, e São Paulo, SP, em 1996. Analisou-se a importância dos grupos de causas de óbito na esperança de vida, utilizando-se tábuas de vida e a teoria de riscos competitivos. RESULTADOS: As esperanças de vida ao nascer masculinas para cada município (64,1 anos, em Salvador, e 63,4 anos, em São Paulo) são menores que as das mulheres (70,3 anos, em Salvador e 73,9 anos, em São Paulo). Doenças de caráter infeccioso têm influência maior nas primeiras idades. As causas externas atuam principalmente entre os homens de idades intermediárias. Nas idades mais avançadas, destacam-se as doenças do aparelho circulatório. Por ordem de importância, atuaram, nos homens, as doenças do aparelho circulatório, as causas externas, as neoplasias, as doenças do aparelho respiratório e, por fim, as doenças infecciosas e parasitárias, em ambos os municípios estudados. No sexo feminino, a ordenação foi: doenças do aparelho circulatório, neoplasias, doenças do aparelho respiratório, doenças infecciosas e parasitárias e, por fim, as causas externas. CONCLUSÕES: As conhecidas disparidades sociais entre as duas capitais interferem, primeiramente, no nível estrutural, que vai desde a oferta e qualidade dos serviços disponíveis para a população até o grau de informação que estes serviços conseguem gerar, prejudicando análises mais minuciosas.

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OBJETIVO: A falta de conhecimento é um dos fatores relacionados à persistência de doenças infecciosas no Brasil. O presente estudo tem como objetivo desenvolver, implementar e avaliar um programa educativo de baixo custo, usando como modelo portadores de esquistossomose. MÉTODOS: Estudo descritivo desenvolvido com população constituída por pessoas saudáveis (grupo 1) e esquistossomóticos (grupos 2 e 3), com 20 indivíduos em cada grupo. Foi elaborado material didático (manual ilustrado e álbum seriado) e um questionário de 17 questões para avaliar o conhecimento nos grupos. Nos grupos 1 e 2, o questionário foi aplicado antes e no grupo 3, depois do programa educativo. As variáveis estudadas foram: programa educativo, nível de escolaridade, idade, forma clínica da esquistossomose e sintomatologia e o desempenho dos indivíduos na resposta ao questionário. Para a análise estatística foram utilizados o teste exato de Fisher e análise de variância com um fator fixo. RESULTADOS: O programa educativo foi avaliado em quatro tópicos: ciclo, clínica, tratamento e prevenção da doença. Verificou-se que o grupo 3 apresentou mediana de respostas certas superior aos grupos 1 e 2 em todos os tópicos abordados. O grupo 2 apresentou mediana de respostas certas superior ao grupo 1 em todos os tópicos, exceto em relação ao tópico prevenção. CONCLUSÕES: O processo educativo aplicado foi eficiente, melhorou o conhecimento sobre a doença, podendo constituir-se num modelo de atuação efetiva e de baixo custo que também pode ser aplicado no combate a outras endemias.

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Foi estudada a ocorrência de parasitas gastrointestinais em cães recolhidos e mantidos em instituto público de medicina veterinária no Rio de Janeiro, RJ. Amostras de fezes frescas foram coletadas em março de 2004 e analisadas pelos métodos de flutuação de Willis e centrífugo-flutuação em solução de sacarose. De 204 amostras, 45,6% estavam positivas para helmintos gastrointestinais.

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OBJETIVOS: Analisar o crescimento da pesquisa epidemiológica no Brasil em comparação com o total de publicações indexadas e as publicações de diversos países da América Latina e Caribe. MÉTODOS: Trabalhos indexados na base bibliográfica MEDLINE/PubMed foram recuperados por meio de uma combinação booleana de unitemos ligados à epidemiologia, para o período 1985-2004. Esses trabalhos foram divididos em quatro períodos: 1985-9, 1990-4, 1995-9 e 2000-4. RESULTADOS: Do total de 211.727 artigos identificados na base MEDLINE/PubMed, 1.952 (0,9%) tinham relação com o Brasil. Considerando o período estudado, o número de artigos cresceu 12 vezes (91 para 1.096) e aumentou mais de duas vezes (0,54% para 1,1%) em relação ao total de trabalhos indexados. Este crescimento foi acompanhado de uma diversificação das temáticas abordadas. As doenças infecciosas e a área materno-infantil, predominantes no primeiro período (74% dos artigos), foram minoritários no último período. Destacou-se o crescimento das publicações brasileiras com relação aos demais países Latino-Americanos e Caribenhos. CONCLUSÕES: Os resultados corroboraram evidências anteriormente apresentadas sobre o intenso crescimento da pesquisa epidemiológica no Brasil nas últimas duas décadas. Este crescimento foi mais intenso do que a média do crescimento mundial e bem acima daquele observado nos demais países da América Latina. Portanto, no Brasil, a produção científica em epidemiologia vem apresentando crescimento com características similares ao observado em outros campos da ciência.

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OBJETIVO: Estimar o impacto na esperança de vida após a eliminação dos principais grupos de causas de morte no Nordeste brasileiro em 2000. MÉTODOS: Dados sobre os óbitos registrados para os estados do Nordeste do Brasil em 2000 foram extraídos do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Foram avaliadas as coberturas dos registros de óbitos menores de dez anos usando procedimentos indiretos. Empregou-se o método de Ledermann de redistribuição das causas de morte mal definidas, segundo o sexo. Construíram-se tábuas de vida de múltiplo decremento para os principais grupos de causas de morte, cujos impactos dos decrementos foram avaliados pela esperança de vida. RESULTADOS: A eliminação total dos principais grupos de causas na mortalidade geral proporcionou para homens e mulheres, respectivamente, os seguintes ganhos na esperança de vida do Nordeste: doenças infecciosas e parasitárias (1,0 e 0,5 anos), neoplasmas malignos (1,4 e 1,5 anos), doenças do aparelho circulatório (4,0 e 4,0 anos), doenças do aparelho respiratório (1,1 e 0,8 anos) e causas externas (2,9 e 0,3 anos). CONCLUSÕES: Os níveis das coberturas dos óbitos foram aceitáveis, assim como as redistribuições das causas mal definidas para os estados. Considerando que as estatísticas vitais do Nordeste são pouco utilizadas, devido aos argumentos de que sua qualidade limita a produção de indicadores confiáveis da mortalidade, sua recuperação de forma direta possibilita resultados consistentes.

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Foram tratados com praziquantel, dose oral única de 40 ou 50 mg/kg, 200 indivíduos portadores de esquistossomose mansoni, matriculados na Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. As idades dos pacientes variavam de seis a 63 anos, sendo que 33 (16,5%) eram menores de 15 anos. Os principais efeitos colaterais consistiram em tontura 27,5%; sonolência 21,0%; eólica 17,5%; náusea 16,0%; diarréia 9,0%; cefaléia 7,5%; vômito 4,0%; febre 2,0%; disenteria 1,0%; tremor 1,0%; exantema 1,0% e urticaria 0,5%. A toxicidade do medicamento foi investigada mediante a realização, pré e pós-tratamento, de exames hematimétricos, bem como de função renal (uréia e creatinina), hepática (enzimas de liberação hépato-canalicular e bilirrubinas), cardíaca (ECG) e neuropsiquiátrica (EEG). Não foram encontradas nesses controles alterações relevantes que repercutissem clinicamente. O controle de cura verificou-se em 115 indivíduos, através de oito coproscopias, no período de seis meses, subseqüente ao tratamento, utilizando-se duas técnicas (HOFFMAN e KATO/KATZ) para cada amostra de fezes. Dos 82 indivíduos que tiveram as oito coproscopias negativadas, 62 realizaram biópsia retal. Essa mostrou-se positiva em duas oportunidades, indicando um percentual de 3,2% de achados falsos negativos com relação às coproscopias. Os índices de cura variaram de 65,2%, nos pacientes menores de 15 anos, a 75% nos acima dessa idade. Para todas as faixas etárias a eficácia foi de 71,3%. Os resultados obtidos demonstram ter o praziquantel, nas doses empregadas, relativa eficácia no tratamento da esquistossomose mansoni, bem como ser determinante de baixos efeitos tóxico-colaterais.

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Foram tratados com oxamniquine (dose oral única de 12,5 a 15 mg e 15 a 20 mg/kg de peso, para maiores e menores de 15 anos respectivamente) 180 indivíduos com esquistossomose mansoni, matriculados na Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. As idades variaram de 5 a 65 anos e as formas clínico-evolutivas prevalentes foram a intestinal e hepatointestinal. Os principais efeitos colaterais neuropsiquiátricos foram: sonolência (50,6%), tontura (41,1%), cefaléia (16,1%), amnésia transitória (2,2%), alterações de comportamento (1,7%), tremores (1,1%) e convulsão (1,1%). Em 20 indivíduos foi avaliada a neurotoxicidade da droga através de eletroencefalografia, antes e após o tratamento. Em 3 (15%), foram detectados alterações no traçado, sem contudo apresentarem manifestações clínicas neuropsiquiátricas. Os resultados demonstram ser o oxamniquine determinante de efeitos tóxico-colaterais na esfera neuropsiquiátrica.

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Foram tratados com oltipraz, dose oral única de 30 mg/kg de peso, 72 indivíduos com esquistossomose mansoni, matriculados na Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. As idades dos pacientes variaram de 7 a 58 anos, sendo que 8 (11,1%) eram menores de 15 anos. Os principais efeitos colaterais consistiram em tonturas 22,2%, sonolência 22,2%, náuseas 22,2%, cefaléia, 9,7%, astenia 9,7%, parestesia 8,3%, vômitos 8,3!%, cólicas 7,0?/o, diarréia 4,2%, escotomas 2,8%, sialosquese 2,8%, nódulos dolorosos em extremidades 2,8% e outras manifestações clínicas em menor freqüência. A toxicidade do medicamento foi avaliada mediante a realização pré e pós-tratamento, de exames hematimétricos, de função renal (uréia e creatinina), hepática (enzimas de liberação hepato-canalicular e. bilirrubinas), cardíaca (ECG) e neuropsiquiátrica (EEG). Não foram encontrados nos controles laboratoriais alterações relevantes ou que determinasse alguma repercussão clínica. O controle de cura verificou-se em 49 indivíduos, através de 8 coproscopias (no período de 6 meses subseqüente ao tratamento) utilizando-se duas técnicas (Hoffman e Kato/Katz) para cada amostra de fezes. Dos 29 individuos que tiveram as 8 coproscopias negativas, 20 realizaram biopsia retal, mostrando-se positiva em uma oportunidade, indicando 5% de "falsos negativos" com relação às coproscopias. O índice de cura para todas as faixas etárias foi de 59,2%. Os resultados obtidos demonstraram ser o oltipraz de relativa eficácia e determinante de efeitos tdxicos-colaterais sistêmicos no tratamento da esquistossomose mansoni.

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Foram estudadas as alterações hematológicas de 30 pacientes com diagnóstico de leptospirose internados na Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sáo Paulo. Verificou-se que mais da metade dos pacientes 16 (53,3%) apresentavam contagem normal de leucócitos no momento da internação; 12 (40%) apresentavam leucócitos e 2 (6,6%) leucopenia. Vinte e cinco doentes (83,3%) apresentavam desvio à esquerda e 29 (96,6%) neutrofilia relativa. Vinte e quatro pacientes tiveram o diagnóstico de anemia. A plaquetopenia ocorreu em 26 (86,6%) dos doentes. Como alterações mais características no mielograma, ressaltamos a alteração da relação G/E (série Granulocítica/série Eritroblástica), às custas de hipercelula-ridade relativa e/ou absoluta da série granulocítica, e/ou hipocelularidade relativa e/ou absoluta da série vermelha; a eritropoese predominantemente microeritroblástica em vários doentes; o encontro de plasmocitose discreta ou moderada e, na série intersticial, o aumento da atividade macrofágica. A análise estatística da série megacariocitária do mielograma dos 30 pacientes revelou não existir relação de dependência significativa entre a celularidade da série megacariocitária e o número de plaquetas no sangue periférico; porém, verificou-se existência da relação de dependência entre a plaquetogênese medular e a contagem de plaquetas no sangue periférico. A possibilidade de haver inibição da plaquetogênese medular por algum produto bacteriano náo pode ser totalmente afastada, porém acreditamos que o exame estático da medula óssea não pode dar-nos uma idéia precisa do mecanismo dinâmico da formação de plaquetas na presença de "consumo periférico".

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24 cases of fulminant hepatitis (FH) hospitalized in the Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo during the period from January 1976 to December 1986 were reviewed from their clinical, epidemiological and laboratorial aspects. 88% of the patients died; 20 patients (83%) presented hemorrhages and, of these, 19 died. Bacterial infections occurred in 14 patients (58%) all of whom died. Ascitis was noted in 3 cases; cerebral edema was present in 16 cases. Maximal ALT levels for each patient during hospitalization ranged widely from 81 to 4,460 UI/l. Thirteen patients presented high creatinine levels (54%). Prothrombin time activity ranged from 2.1% to 67%. Fever was present in 20 cases (83%). Encephalopathy occurred within the first 2 weeks of illness in 72% of the cases. In 7 cases other illnesses were present. The etiology could not be determined in 13 cases. In 3 cases it was due to yellow fever and 6 cases were caused by viruses other than yellow fever. In one case the cause was drug usage and in another case, possibly alcohol. The authors believe that the clinical definition of FH requires further discussion before it is established. In this study FH is a young person's disease. The mortality found was similar to that by other authors. Factors that contributed to death were: hemorrhages and bacterial infection. Factors that worsened the prognosis of hepatitis were: associated illnesses and surgical procedure. The levels of ALT during hospitalization did not correlate well with the severity of the hepatitis. The authors believe that yellow fever should be considered a cause of FH where the clinical picture meets the criteria for such, although its mechanisms of encephalopathy remain obscure. The clinical details of the 3 cases of yellow fever are presented.

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Relata-se o quadro clínico de 27 pacientes com doença de Chagas aguda, acompanhados no ambulatório da Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da FM-USP no período de 1974 a 1987. As vias de transmissão envolvidas foram: vetorial em 7 casos, transfusional em 9, transplante de rim e/ou transfusional em 4, acidental em 1, via oral em 3, provável aleitamento materno em 1, congênita ou aleitamento materno em 1, congênita ou transfusional em 1. Pacientes com infecção por via vetorial eram procedentes da Bahia e Minas Gerais, tendo 6 apresentado a doença de 1974 a 1980 e um em 1987. Já os pacientes infectados por via transfusional adquiriram a doença na Grande São Paulo, 7 deles após 1983. O quadro clínico foi oligossintomático ou assintomático em 4 pacientes, sendo 3 deles imunodeprimidos por doença de base ou por medicamentos. Em outros 2 pacientes imunodeprimidos ocorreu miocardite grave com insuficiência cardíaca congestiva. O quadro clínico foi também mais grave em 5 de 6 crianças menores de dois anos de idade, qualquer que fosse a via de transmissão. A avaliação de 16 pacientes tratados na fase aguda com benzonidazol (4-10mg/kg/dia) por 30 a 60 dias mostrou falha terapêutica em 4/16 (25,0%), possível sucesso terapêutico em 9/16 (56,2%), sendo inconclusivos os resultados em 3/16 (18,8%). A reação de LMC foi concordante com o xenodiagóstico em 18 e 22 casos (agudos e na fase crônica inicial), e se negativou mais precocemente que as RSC. No seguimento pós-terapêutico, observou-se aparecimento de doença linfoproliferativa em um paciente com anemia aplástica e que recebia corticosteróide 6 anos após o emprego de benzonidazol.

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Os autores trataram 30 pacientes portadores de colite amebiana não disentérica, de ambos os sexos (17 homens e 13 mulheres), com idades compreendidas entre 15 (dois casos) a 55 anos (um doente), na Disciplina de Doenças Infecciosas. Parasitárias da Universidade Federal de Pernambuco. A posologia administrada foi de 1.500 mg em dose única e os resultados avaliados pelas técnicas de Hoffman, raspado da mucosa retaí, retossigmoidoscopia (em 16 enfermos) e exame direto com ou sem coloração pelo lugol, foram de 80% (24 doentes) de cura clínica e laboratorial. Nenhuma manifestação colateral foi relatada petos pacientas e concluem os autores que o Teclozan administrado em nova posologia, representa valioso subsídio no tratamento da amebíase intestinal.

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O Autor relata sua experiência com novo esquema terapêutico com Teclozan - dose total de 1.500mg empregada em 24 horas, em 40 pacientes portadores de colite amebiana não disentérica na Disciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Universidade Federal de Pernambuco. Após um controle de cura realizado no 4º, 8º, 12º e 20º dias após o tratamento, obteve eficácia em 75% dos enfermos (30 casos) e excelente tolerância.

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Analisa-se a incidência de infecções hospitalares no Brasil e nos Estados Unidos, destacando-se a alta letalidade das mesmas em relação a algumas doenças transmissíveis clássicas. Explica-se a incidência elevada em países industrializados, não obstante toda sofisticação de instalação e de equipamentos, distingüindo-se dois tipos básicos de doenças infecciosas. Admitindo-se que o desenvolvimento sócio-econômico promove uma redução substancial nas doenças de origem exôgena sem contudo impedir o aumento das doenças de origem endógena. Cita-se uma série de evidências que demonstram não ter a equipe de saúde substituído ainda os seus rituais mágicos de profilaxia por medidas administrativas coerentes, derivadas do conhecimento científico produzido ao longo do tempo. Conclui-se que esse processo histórico de racionalização será, inevitavelmente, relutante e lento.