98 resultados para D,L-homocysteic acid
Resumo:
O uso continuado de herbicidas pertencentes a um único mecanismo de ação resulta em pressão de seleção de biótipos resistentes de plantas daninhas. No Brasil, as primeiras manifestações de resistência foram relatadas com as espécies de capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), picão-preto (Bidens spp.) e amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla). Tem-se verificado que, quando da ocorrência da resistência de uma planta daninha a um determinado produto, o problema se estende aos demais produtos que possuem o mesmo mecanismo de ação. Sabe-se, porém, que o grau de resistência poderá variar entre os produtos e, eventualmente, ocorrer resistência para uns e não para outros. Com o objetivo de avaliar possíveis diferenças na eficiência de produtos inibidores da enzima ACCase em biótipos resistentes de capim-marmelada, foram conduzidos dois experimentos em casa de vegetação em Londrina-PR. Os tratamentos incluíram os herbicidas sethoxydim, clethodim e tepraloxydim, em diferentes doses. No primeiro, as aplicações foram realizadas com as plantas no estádio de um a dois afilhos e, no segundo, no estádio de dois a três afilhos. Embora os três compostos químicos atuem na inibição da enzima ACCase, foi evidenciada elevada diferença no grau de resistência do capim-marmelada a esses produtos. Os resultados indicaram que o biótipo considerado resistente ao herbicida sethoxydim foi suscetível aos produtos clethodim e tepraloxydim.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar metodologia de laboratório para análise da tolerância de cultivares de soja ao herbicida sulfentrazone, foi conduzido um ensaio na Universidade Estadual de Londrina. Foi utilizado o teste-padrão de germinação com a modificação da solução de embebição, com os cultivares Coodetec 206 e Coodetec 207, considerados tolerante e sensível, respectivamente, ao herbicida sulfentrazone, em campo. Foram preparadas concentrações de 25, 50, 100 e 250 mg L-1 do herbicida sulfentrazone e a solução-padrão com água destilada como testemunha. O papel-toalha foi embebido com solução de sulfentrazone em volume equivalente a três vezes o peso do papel. As unidades experimentais foram rolos de papel, contendo 50 sementes, com quatro repetições, que permaneceram em germinador a 25 ºC por cinco dias, na presença de luz durante o dia. Após esse período foram avaliados o comprimento do hipocótilo, o comprimento da raiz, o comprimento total e o peso das plântulas, em todos os tratamentos. Foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado, e o procedimento estatístico adotado foi o esquema fatorial 2 (cultivares) x 5 (doses), utilizando o teste de Tukey a 5% de probabilidade para comparação das médias. A concentração de 250 mg L-1 de sulfentrazone causou intensa injúria às plântulas, não sendo possível detectar diferenças entre os cultivares. Entretanto, a solução com concentração de 50 mg L-1 de sulfentrazone evidenciou nitidamente a diferença entre os cultivares quanto à tolerância e à sensibilidade, quando utilizado o comprimento do hipocótilo, o comprimento das raízes e o comprimento total de plântulas como características diferenciais, sendo mais evidente a diferença entre os cultivares analisando-se o comprimento do hipocótilo. O teste-padrão de germinação modificado foi adequado para analisar a tolerância dos cultivares de soja ao herbicida sulfentrazone.
Resumo:
A aplicação de um mesmo herbicida, ou de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação, durante anos consecutivos, numa mesma área, pode resultar na seleção de biótipos de plantas daninhas resistentes a herbicidas. O objetivo deste trabalho foi confirmar a resistência de um biótipo da planta daninha losna-branca (Parthenium hysterophorus) aos herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS), proveniente de uma propriedade rural no município de Mandaguari, norte do Estado do Paraná. Plantas com suspeita de resistência foram tratadas com diversos herbicidas e doses e comparadas com plantas de uma população suscetível. Os tratamentos foram as doses recomendadas dos herbicidas, duas e quatro vezes superiores à dose recomendada. Os produtos e as doses aplicadas foram cloransulam-methyl a 0,0; 33,6; 67,2; e 134,4 g i.a. ha-1 mais o adjuvante Agral a 0,2% v/v, chlorimuron-ethyl a 0,0; 20,0; 40,0; e 80,0 g i.a. ha-1, imazethapyr a 0,0; 100,0; 200,0; e 400,0 g i.a. ha-1 e iodosulfuron-methyl-sodium mais foramsulfuron a 0,0; 3,0 + 45,0 g i.a. ha-1 (150,0 g p.c. ha¹); 6,0 + 90,0 g i.a. ha-1 (300,0 g p.c. ha-1); e 12,0 + 180,0 g i.a. ha-1 (600,0 g p.c. ha-1). Foi acres centado um tratamento com o herbicida 2,4-D na dose de 536,0 g e.a. ha-1. As curvas de doseresposta do biótipo resistente foram inferiores às do biótipo suscetível em todas as doses e herbicidas estudados. O biótipo de losna-branca foi confirmado como resistente aos herbicidas inibidores da ALS. A ocorrência de resistência cruzada foi observada em relação aos herbicidas pertencentes aos grupos químicos das imidazolinonas (imazethapyr), triazolopirimidinas (cloransulam-methyl) e sulfoniluréias (chlorimuron-ethyl e iodosulfuron-methyl-sodium mais foramsulfuron). O herbicida 2,4-D, apresentou alto índice de controle de ambos os biótipos de losna-branca avaliados, confirmando que esse mecanismo de ação do herbicida é uma importante alternativa para manejar áreas com problemas de resistência.
Resumo:
Inúmeros fatores estão envolvidos na tecnologia de aplicação de um herbicida, sendo a deposição correta fundamental para que o produto possa expressar sua eficiência. Com o objetivo de avaliar a deposição de uma solução traçante constituída de glyphosate Roundup Ready (0,96 kg e.a. ha-1) + corante FDC-1 (1.500 ppm), foi conduzido um experimento em área semeada com soja transgênica e infestada com amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla), localizada em Londrina-PR. As aplicações foram efetuadas em diferentes estádios de desenvolvimento da cultura, correspondendo a 17, 24, 31, 38 e 45 dias após a emergência da soja. Os alvos, plantas de soja, amendoim-bravo e placas na superfície do solo (linha e entrelinha), foram coletados após pulverização, e a solução traçante foi nestes depositada, posteriormente recuperada através de lavagem com agitação em água destilada. As amostras das soluções recuperadas foram submetidas à análise, utilizando-se procedimentos espectrofotométricos, e os resultados de absorbância convertidos para concentração em µL cm-2 e µL por planta. As freqüências acumuladas dos dados originais de depósito foram adequadamente ajustadas segundo modelo de Gompertz, apresentando elevada precisão (R² > 0,95). Os resultados indicaram que o depósito da calda de pulverização nas plantas de soja e amendoim-bravo reduziu progressivamente com o desenvolvimento da cultura e infestação, sugerindo que a maior garantia de eficiência de controle pode ser conseguida com aplicações precoces.
Resumo:
O conhecimento científico sobre a biologia de plantas daninhas relacionado ao fluxo de emergência das plântulas, às causas de dormência das sementes e à profundidade máxima de emergência contribui significativamente para a utilização de estratégias racionais de manejo dessas plantas na agricultura. Assim, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a germinação de sementes e a emergência da plântula de sementes aéreas pequenas de trapoeraba (Commelina benghalensis). Para isso, as sementes foram submetidas à superação de dormência em solução de ácido sulfúrico (por períodos de 1, 2, 3, 4 e 5 minutos), em diferentes condições de temperaturas (temperaturas médias de 16,1; 18,6; 20,6; 23,1; 25,0; 26,9; 29,2; 31,1; e 33,6 ºC), de luz (com e sem) e de profundidade de semeadura (0, 5, 10, 20, 40 e 80 mm). A temperatura ótima para germinação da trapoeraba foi de 25 ºC. Não houve efeito da luz na germinação das sementes. Não se observou interferência positiva na germinação por consequência do tratamento das sementes com ácido sulfúrico, em diferentes períodos de exposição, indicando que as sementes de trapoeraba não possuem impermeabilidade do tegumento à água. A emergência das plântulas de trapoeraba é influenciada negativamente e de forma linear pela profundidade de semeadura dos propágulos no substrato. Não houve emergência das plântulas quando as sementes foram depositadas a 80 mm de profundidade. O substrato areia favorece a emergência das plântulas.
Resumo:
Plantas em estado vegetativo, como trigo ou aveia usados nos sistemas de cultivo de soja, podem produzir e liberar substâncias alelopáticas pelas suas raízes, afetando espécies de plantas daninhas, somando-se aos efeitos produzidos pelas suas palhadas. Experimentos foram conduzidos em laboratório com o objetivo de determinar os efeitos do ácido aconítico sobre as espécies de plantas daninhas amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla), corda-de-viola (Ipomoea grandifolia), picão-preto (Bidens pilosa) e guanxuma (Sida rhombifolia), provenientes de diferentes locais do Estado do Paraná. Os ensaios constaram de tratamentos com e sem ácido aconítico 2,5 mM L-1. Corda-de-viola recebeu um pré-tratamento de escarificação com ácido sulfúrico. As sementes foram esterilizadas externamente com solução de hipoclorito de sódio a 2% durante dois minutos e enxaguadas. Em capela asséptica, em gerbox contendo meio de cultura de ágar, foram dispostas na superfície 50 sementes/recipiente. Os experimentos foram conduzidos em câmara de germinação controlada. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. A origem das sementes teve influência nos resultados obtidos. A germinação das sementes foi afetada pelos efeitos do ácido aconítico na maioria dos locais. Ocorreu também a redução do crescimento das plântulas, sendo mais afetadas as raízes do que o caule, nas quatro espécies. O ácido aconítico apresenta efeitos alelopáticos sobre as sementes de diferentes espécies de plantas daninhas, variáveis com o local de origem, estimulando o crescimento de diferentes fungos endofíticos. Os efeitos do ácido aconítico podem traduzir-se na redução do período de sobrevivência dos bancos de sementes no solo.
Resumo:
O levantamento fitossociológico da comunidade de plantas daninhas na cultura do girassol foi realizado em duas épocas distintas: no desenvolvimento inicial da cultura (entre 20 e 40 dias após a semeadura) e na pré-colheita do girassol. As espécies de plantas daninhas foram identificadas e quantificadas pelo método do quadrado inventário (1,0 x 1,0 m), com amostragem de 12 m² por área. Os levantamentos foram realizados em 54 propriedades de seis municípios da região do cerrado e em 38 propriedades de oito municípios da região dos pampas, que são as duas principais regiões produtoras brasileiras. Foram registrados a frequência, a frequência relativa, a densidade, a densidade relativa, a abundância, a abundância relativa, o índice de importância relativa e o índice de similaridade. No total, foram identificadas 60 espécies de plantas daninhas, sendo 17 presentes em ambas as regiões. Asteraceae e Poaceae foram as duas principais famílias, entre as 16 encontradas. As principais espécies presentes no cerrado foram Euphorbia heterophylla, Chamaesyce hirta, Ageratum conyzoides, Commelina benghalensis, Zea mays e Bidens sp. As principais espécies presentes no Rio Grande do Sul foram Bidens sp., Raphanus raphanistrum, Lolium multiflorum, Gnaphalium spicatum, Sonchus oleraceus, Euphorbia heterophylla, Sida rhombifolia, Digitaria sp. e Ipomea sp. A densidade das plantas daninhas foi maior na fase de pré-colheita do que no desenvolvimento inicial da cultura, em ambas as regiões, sendo de 30,84 plantas m-2 e 23,58 plantas m-2, respectivamente, para o cerrado, e de 23,19 plantas m-2e 21,41 plantas m-2, para o Rio Grande do Sul. O índice de similaridade dentro das regiões foi de 0,91 para os levantamentos do cerrado e de 0,79 para os do Rio Grande do Sul. Entretanto, entre as regiões, os índices ficaram abaixo de 0,5, mostrando similaridade mediana entre a flora daninha do cerrado e a do Rio Grande do Sul, na cultura do girassol, nas duas épocas estudadas.
Resumo:
As infestações de plantas daninhas, pragas e doenças, muitas vezes, ocorrem simultaneamente em uma mesma área agrícola. Nesse caso, a alternativa de controle mais econômica e, por isso, mais comumente adotada pelos produtores é a pulverização de mistura de agrotóxicos em tanque. Nesta pesquisa, a fim de subsidiar as discussões técnicas, são descritas e quantificadas as práticas de campo adotadas em relação às misturas em tanque de agrotóxicos em propriedades agrícolas do Brasil. Para isso, foi elaborado um questionário e enviado aos profissionais que lidam cotidianamente com tratamentos fitossanitários em diferentes regiões do País. Constatou-se que 97% dos entrevistados utilizam misturas em tanque, 95% das vezes variando de dois a cinco produtos. Na maioria das vezes, utilizam a dose cheia, isto é, as maiores doses constantes nos rótulos dos agrotóxicos. As aplicações de glyphosate em soja 86% das vezes são realizadas simultaneamente com inseticidas, fungicidas e outros herbicidas. A maioria dos participantes (72%) afirmou desconhecer ou considera insuficientes as informações sobre misturas, e 99% deles demonstraram interesse em recebê-las. Considerando que a mistura em tanque de agrotóxicos é prática comum entre os agricultores, mas pode apresentar vantagens e desvantagens, conclui-se que o tema deve ser discutido com urgência entre os órgãos governamentais competentes e os demais segmentos das cadeias produtivas.
Resumo:
Multiple episodes of blood-brain barrier disruption were induced by sequential intraspinal injections of ethidium bromide. In addition to the barrier disruption, there was toxic demyelination and exposure of myelin components to the immune system. Twenty-seven 3-month-old Wistar rats received 2, 3 or 4 injections of 1 µl of either 0.1% ethidium bromide in normal saline (19 rats) or 0.9% saline (8 rats) at different levels of the spinal cord. The time intervals between the injections ranged from 28 to 42 days. Ten days after the last injection, all rats were perfused with 2.5% glutaraldehyde. The spinal sections were evaluated macroscopically and by light and transmission electron microscopy. All the lesions demonstrated a mononuclear phagocytic infiltrate apparently removing myelin. Lymphocytes were not conspicuous and were found in only 34% of the lesions. No perivascular cuffings were detected. In older lesions (38 days and older) they were found only within Virchow-Robin spaces. This result suggests that multiple blood-brain barrier disruptions with demyelination and exposure of myelin components to the immune system were not sufficient to induce an immune-mediated reaction in the central nervous system.
Resumo:
We examined the radioprotective effect of aminothiol 2-N-propylamine-cyclo-hexanethiol (20-PRA) on a human leukemic cell line (K562) following various radiation doses (5, 7.5 and 20 Gy) using a source of 60Co g-rays. At 5 Gy and 1 nM 20-PRA, a substantial protective effect (58%) was seen 24 h after irradiation, followed by a decrease at 48 h (11%). At the high radiation dose (20 Gy) a low protective effect was also seen (35%). In addition, the antitumorigenic potential of 10 nM 20-PRA was shown by the inhibition of crown gall formation induced by Agrobacterium tumefaciens. The radioprotective potency of 20-PRA is 105-106 times higher than that of the aminothiol WR-1065 (N-(2-mercaptoethyl)-1,3-diaminopropane) whose protective effect is in the 0.1 to 1.0 mM range.
Resumo:
We investigated the participation of A1 or A2 receptors in the gonadotrope and their role in the regulation of LH and FSH secretion in adult rat hemipituitary preparations, using adenosine analogues. A dose-dependent inhibition of LH and FSH secretion was observed after the administration of graded doses of the R-isomer of phenylisopropyladenosine (R-PIA; 1 nM, 10 nM, 100 nM, 1 µM and 10 µM). The effect of R-PIA (10 nM) was blocked by the addition of 8-cyclopentyltheophylline (CPT), a selective A1 adenosine receptor antagonist, at the dose of 1 µM. The addition of an A2 receptor-specific agonist, 5-N-methylcarboxamidoadenosine (MECA), at the doses of 1 nM to 1 µM had no significant effect on LH or FSH secretion, suggesting the absence of this receptor subtype in the gonadotrope. However, a sharp inhibition of the basal secretion of these gonadotropins was observed after the administration of 10 µM MECA. This effect mimicked the inhibition induced by R-PIA, supporting the hypothesis of the presence of A1 receptors in the gonadotrope. R-PIA (1 nM to 1 µM) also inhibited the secretion of LH and FSH induced by phospholipase C (0.5 IU/ml) in a dose-dependent manner. These results suggest the presence of A1 receptors and the absence of A2 receptors in the gonadotrope. It is possible that the inhibition of LH and FSH secretion resulting from the activation of A1 receptors may have occurred independently of the increase in membrane phosphoinositide synthesis.
Resumo:
Bone marrow fibrosis occurs in association with a number of pathological states. Despite the extensive fibrosis that sometimes characterizes renal osteodystrophy, little is known about the factors that contribute to marrow accumulation of fibrous tissue. Because circulating cytokines are elevated in uremia, possibly in response to elevated parathyroid hormone levels, we have examined bone biopsies from 21 patients with end-stage renal disease and secondary hyperparathyroidism. Bone sections were stained with antibodies to human interleukin-1alpha (IL-1alpha), IL-6, IL-11, tumor necrosis factor-alpha (TNF-alpha) and transforming growth factor-ß (TGF-ß) using an undecalcified plastic embedding method. Intense staining for IL-1alpha, IL-6, TNF-alpha and TGF-ß was evident within the fibrotic tissue of the bone marrow while minimal IL-11 was detected. The extent of cytokine deposition corresponded to the severity of fibrosis, suggesting their possible involvement in the local regulation of the fibrotic response. Because immunoreactive TGF-ß and IL-6 were also detected in osteoblasts and osteocytes, we conclude that selective cytokine accumulation may have a role in modulating bone and marrow cell function in parathyroid-mediated uremic bone disease.
Resumo:
Peripheral nerve ultrastructure was assessed after single or multiple local injections of the intercalating dye ethidium bromide. Thirty-four adult Wistar rats of both sexes were divided into five groups and maintained in a controlled environment with rat chow and water ad libitum throughout the experiment. The experimental animals were injected with 1 µl of 0.1% ethidium bromide in 0.9% saline into the central third of the left sciatic nerve 1 (group 1), 2 (group 2), 4 (group 3), 6 (group 4) or 8 (group 5) times. In groups 2 to 5 the injections were made at 28-day intervals. Control animals received the same amount of 0.9% saline. The animals were killed at different times after injection: group 1 at 7 days (2 rats) and 15 days (2 rats); for groups 2, 3, 4 and 5, all rats were killed 10 days after the last injection and the lesions were investigated by light and transmission electron microscopy. In the acute lesions, intoxicated Schwann cells showed a vacuolated cytoplasm and separation of the sheaths from the axon. Myelin sheaths underwent progressive vesiculation and subsequent segmental demyelination. Myelin debris were withdrawn by macrophages and remyelination by Schwann cells was prominent. With the increase in the number of injections collagen fibers also increased in number and progressively enveloped smaller numbers of remyelinated axons composing new fascicles. Wallerian degeneration of fibers apparently not affected by ethidium bromide was more intense in the nerves from groups 4 and 5. The peripheral nerve repairs itself after demyelinating challenges with a profusion of collagen fibers and new fasciculations. This experimental model is valid to mimic recurrent demyelinating neuropathies.
Resumo:
Auxemma oncocalyx Taub. belongs to the Boraginaceae family and is native to the Brazilian northeast where it is known as "pau-branco". We investigated the ability of the water soluble fraction isolated from the heartwood of A. oncocalyx to inhibit sea urchin egg development. This fraction contains about 80% oncocalyxone A (quinone fraction), a compound known to possess strong cytotoxic and antitumor activities. In fact, the quinone fraction inhibited cleavage in a dose-dependent manner [IC50 of 18.4 (12.4-27.2) µg/ml, N = 6], and destroyed the embryos in the blastula stage [IC50 of 16.2 (13.7-19.2) µg/ml, N = 6]. We suggest that this activity is due to the presence of oncocalyxone A. In fact, these quinones present in A. oncocalyx extract have strong toxicity related to their antimitotic activity.
Resumo:
We compared the intensity and frequency of arthritis in old (8-12 months, N = 12) and juvenile (2 months, N = 10) rats and determined the role played by adrenal glands in this disorder. Arthritis was induced by subcutaneous injection of Mycobacterium butyricum at the base of the tail of female Holtzman rats at day zero. Paw edema and hyperalgesia were monitored from day zero to day 21 after induction as signs of arthritis development. Some (N = 11) old animals were adrenalectomized bilaterally and treated with dexamethasone or celecoxib immediately following surgery. All bilaterally adrenalectomized old animals became susceptible to arthritis and the onset of disease was shortened from the 10th to the 5th day. Hyperalgesia and paw edema responses were less frequent in older animals (50 and 25% compared to control juvenile rats, respectively), although old responder animals showed responses of similar intensity to those of their juvenile counterparts: by the 14th day the data for hyperalgesia were juvenile = 0.8 ± 0.07/old = 0.8 ± 0.09, and for paw edema juvenile = 56.6 ± 6.04/old = 32.24 ± 12.7, reported as delta% increase in paw edema. Chronic treatment of adrenalectomized old animals with dexamethasone (0.01 or 0.1 mg/kg) but not celecoxib (3 mg/kg), once daily for 21 days by gavage, abolished the effects of adrenalectomy, in particular those related to the hyperalgesia response (old = 0.95 ± 0.03/dexamethasone = 0 ± 0; 14th day), thus suggesting a specific participation of circulating corticosteroids in the modulation of pain in old arthritic rats.