82 resultados para Conto moderno
Resumo:
The objective of the present study was to determine if there is a health-related quality of life (HRQL) instrument, generic or specific, that better represents functional capacity dysfunction in idiopathic pulmonary fibrosis (IPF) patients. HRQL was evaluated in 20 IPF patients using generic and specific questionnaires (Medical Outcomes Short Form 36 (SF-36) and Saint George's Respiratory Questionnaire (SGRQ), respectively). Functional status was evaluated by pulmonary function tests, 6-min walking distance test (6MWDT) and dyspnea indexes (baseline dyspnea index) at rest and after exercise (modified Borg scale). There was a restrictive pattern with impairment of diffusion capacity (total lung capacity, TLC = 71.5 ± 15.6%, forced vital capacity = 70.4 ± 19.4%, and carbon monoxide diffusing capacity = 41.5 ± 16.2% of predicted value), a reduction in exercise capacity (6MWDT = 435.6 ± 95.5 m) and an increase of perceived dyspnea score at rest and during exercise (6 ± 2.5 and 7.1 ± 1.3, respectively). Both questionnaires presented correlation with some functional parameters (TLC, forced expiratory volume in 1 s and carbon monoxide diffusing capacity) and the best correlation was with TLC. Almost all of the SGRQ domains presented a strong correlation with functional status, while in SF-36 only physical function and vitality presented a good correlation with functional status. Dyspnea index at rest and 6MWDT also presented a good correlation with HRQL. Our results suggest that a specific instead of a generic questionnaire is a more appropriate instrument for HRQL evaluation in IPF patients and that TLC is the functional parameter showing best correlation with HRQL.
Estabelecimento de condições de luz e temperatura para germinação de sementes de amendoim forrageiro
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi comparar diferentes condições de luz e temperatura para o estabelecimento do teste de germinação de sementes de amendoim forrageiro (Arachis pintoi Krapov. & W.C. Gregory), visando uma primeira aproximação à padronização do teste. Os testes de germinação foram conduzidos com 200 sementes (quatro repetições de 50 sementes), utilizando-se como substrato rolo de papel toalha. O experimento foi conduzido em duas etapas. Na primeira, as temperaturas utilizadas foram 25ºC, 30ºC, 35ºC, 25-30ºC, 25-35ºC e 30-35ºC, com e sem luz. Na segunda, as temperaturas alternadas de 25-30ºC e 25-35ºC foram comparadas com a recomendada para o amendoim comum (Arachis hypogaea L.), 20-30ºC com luz. Foram utilizadas três repetições, em delineamento completamente casualizado. Verificou-se que a utilização de temperaturas alternadas promove uma diminuição significativa no número de sementes duras devido à remoção da dormência das sementes. Entre os tratamentos com temperatura constante, a de 30ºC com luz promove o maior número de plântulas normais. As temperaturas alternadas de 20-30ºC e 25-30ºC, com luz, são as mais recomendadas para a condução do teste de germinação. Através da contagem diária do número de plântulas normais, recomenda-se a realização da primeira contagem aos 8 dias e o encerramento do teste de germinação aos 14 dias.
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Os avanços na pesquisa têm resultado em várias opções práticas ao agricultor moderno, como o surgimento da soja transgênica. No entanto, vem sendo levantada a hipótese de que sementes de soja convencional, e sua versão transgênica RR, apresentam diferenças quanto à qualidade fisiológica. Dessa maneira, objetivou-se comparar a qualidade fisiológica de sementes de soja convencional e sua derivada transgênica RR, por meio de vários testes empregados na análise de sementes. Para isso, foram utilizados oito lotes de sementes de soja, sendo quatro lotes da cultivar CD 206 e quatro da cultivar CD 206 RR, produzidas no Estado do Paraná. As sementes foram avaliadas quanto ao grau de umidade, curva de embebição e comportamento nos testes de germinação, emergência de plântulas em casa de vegetação, tetrazólio (viabilidade e vigor), envelhecimento acelerado e pelos índices de velocidade de germinação e velocidade de emergência. Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que as sementes de soja convencional apresentaram potencial fisiológico superior em relação às da derivada transgênica.
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Este artigo inicia-se com uma exposição sucinta da metáfora do teatro, tal como aparece em Platão. Em seguida, após levantamento dos momentos capitais da literatura, investiga-se a metáfora em Guimarães Rosa, no Grande sertão: veredas e no conto Pirlimpsiquice. No Grande sertão, a atuação no palco é tomada como equivalente ao desempenho na vida. Teatro e vida são, portanto, domínios que se identificam. Para isto, concorrem a religião cristã e o pensamento de Plotino. Em Pirlimpsiquice, o Autor investiga por menorizadamente os limites e aproximações entre teatro e vida, sendo que o grau mínimo da metáfora é conferido pelas práticas histórica e cultural. Por fim, retomando a polêmica de Hegel com o platonismo, conclui-se que a representação e a vida estão amalgamadas, numa constante dialetização entre história e cultura.
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Na primeira parte deste trabalho -"Grotesco, literatura, leitor" - discutiu-se o conceito de grotesco, configurado em termos literários, nas suas articulações com a ficcionalidade e a recepção. Na segunda parte - "O leitor e o grotesco em A CAUSA SECRETA" - procedeu-se à leitura do conto machadiano na perspectiva de um texto onde o grotesco, resultado da estruturação do conto, encontra-se configurado em termos ficcionais.
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Após indicar o caráter ideológico de conceitos básicos habitualmente mobilizados em análises da literatura dramática, este estudo tenta mostrar que é possível enxergar mais longe quando nos livramos dos limites por eles impostos. Detectada a fundamentação classista da história do teatro no Brasil, a luta ideológica aparece como um refletor capaz de iluminar aspectos normalmente obscurecidos das comédias de Martins Pena.
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Talvez o tema mais recorrente do discurso filosófico que atravessa o pensamento moderno e a contemporaneidade seja a idéia da realidade como construção. Como reação ao realismo objetivista, que acreditava ser a realidade exterior e independente da subjetividade e para quem a experiência é a capacidade de ser afetado pelas coisas através dos sentidos e de reproduzi-las em conteúdos mentais representativos, a modernidade vai estabelecer que: a) a consciência não é uma mera passividade receptiva, mas atividade configurante; b) a realidade não é refletida pela consciência, mas por ela, de certa forma, construída. A nossa época recolhe esta herança de maneira fecunda particularmente no discurso semiológico: a realidade construída intersubjetivamente é uma teia de significados e valores que o homem institui ao redor de si no mundo. Ela sedimenta-se em sistemas de veiculação sêmicos (sobretudo na língua) e se fixa em códigos. Daí emerge a questão: tendo a realidade, enquanto construção, os limites e alcance do código, como se comporta a consciência e seus registros perante o não-codificado, o não-construído, a sua ausência? Algumas abordagens desse outro da consciência, apresentadas como declinações de metáforas da ausência, é aquilo que esse artigo pretende apresentar.
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Em resposta às questões levantadas por Roberto Schwarz em "O lugar da arquitetura", a autora mostra que por ser arte interessada por definição, a arquitetura não pode ser confinada ao domínio privado do recolhimento estético. Além disso, não se pode perder de vista o seu caráter de massa, ao qual não é indiferente o destino ideológico do Movimento Moderno, não porque tenha sido neutralizada pela mudança dos tempos, mas por ter cumprido o que prometera.
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Entre os anos de 1934 e 1942, Mário de Andrade escreveu o conto "Primeiro de Maio", publicado no livro póstumo Contos Novos. A leitura aqui apresentada, ao mesmo tempo em que propõe uma data para a ação, procura rememorar alguns aspectos da história das lutas da classe trabalhadora, vinculados a esse dia e suscitados pelos achados literários do conto.
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O artigo pretende apresentar a filosofia política do liberalismo a partir das análises críticas de Schmitt e de Hegel. O primeiro fundamenta sua crítica de um ponto de vista do "existencialismo político"; o segundo, com base na racionalidade do Estado moderno. Ambos ressaltam o valor positivo do Estado e criticam a negação do político operada pelo liberalismo.
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Neste artigo, o método científico de Jean-Baptiste Lamarck é estudado sob o ponto de vista de seu discurso metodológico, bem como sob o ponto de vista de sua prática científica. Essa metodologia é comparada à preconizada por Condillac, assim como à dos "ideólogos" (idéologues) grupo no qual se costuma incluir o próprio Lamarck. Mostra-se que o discurso metodológico de Lamarck assemelha-se ao dos ideólogos; no entanto, sua prática científica não se coaduna com esse enfoque. Em vez de seguir uma abordagem empirista, a obra de Lamarck se fundamenta em princípios metafísicos gerais sobre a natureza. Sob o ponto de vista dos ideólogos, seu trabalho deveria ser rejeitado - o que de fato ocorreu - como um mero sistema (système) metafísico - no sentido pejorativo utilizado pelos seguidores de Condillac. No entanto, o presente artigo argumenta que esse é justamente um importante e inovador aspecto da obra de Lamarck, que permitiu a eclosão do evolucionismo moderno.
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Este artigo apresenta introdutoriamente a maneira como Bergson aborda o dualismo ontológico num diálogo crítico com a tradição moderna. A proposta de reconstrução da metafísica em novos termos exige a passagem pela colocação tradicional dos principais problemas filosóficos, em especial o dualismo moderno, cuja origem é cartesiana. Para diluir as antíteses do pensamento conceitual, a filosofia da bergsoniana estabelece um procedimento dualista, a dissociação analítica da experiência determinando seus domínios distintos em natureza. Somente a noção de duração permite a reconciliação entre tais elementos, pensados então como ritmos do tempo. Nossa intenção é mostrar como se esquematiza tal percurso nas duas primeiras obras de Bergson.
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O propósito deste artigo é explicitar o modo como Gadamer reformula a hermenêutica diltheiana (desenvolvida sobre o conceito moderno de vida utilizado como fundamento da noção de auto-consciência histórica), ao formular um novo modo de compreender a razão e a existência humanas, tomando como ponto de partida a experiência concreta da finitude da vida humana.
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Partindo das analises do criticismo kantiano, este texto investiga as concepções romântica e moderna de sublime e de imaginação. Se, por um lado, a concepção romântica inaugura o mundo moderno, por outro, a expressionista mostra os limites dessa mesma modernidade. Para ambas, entretanto, a Crítica do Juízo de Kant é o âmbito privilegiado no qual podemos precisar as distinções.
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Este artigo busca pensar os juízos estéticos da Terceira crítica de Kant, em relação aos discursos sobre a arte moderna. Propomos, de maneira didática, relacionar tais juízos kantianos à utopia da modernidade e às suas consequências (e críticas) contemporâneas. Não tencionamos, porém, fazer uma análise pormenorizada do pensamento de Kant, propriamente, mas expor as várias glosas que este recebeu, ao inaugurar um outro espaço para a Estética, principalmente no que se refere à arena comunitária na qual se agenciam os juízos e que torna possível uma arte ao mesmo tempo universal e sem regras fixas. Mais do que pensar a arte como "livre jogo", ou como "bela" e como "finalidade sem fim", pontos nodais da crítica de Kant, sem dúvida, interessa-nos investigar a perspectiva autorreflexiva que os juízos estéticos permitem. A interpretação do objeto-arte moderno não seria, em última instância, o exercício comunitário de um juízo?