795 resultados para Colégio dos Inglesinhos
Resumo:
Os nossos objetivos foram estabelecer a eficácia da tomografia computadorizada sem contraste em diagnosticar a ureterolitíase, calcular a freqüência dos principais sinais tomográficos e medir a concordância interobservador, comparando-a com os resultados obtidos na urografia excretora, realizando estudo prospectivo duplo-cego em 25 pacientes com cólica nefrética. Em ambos os procedimentos avaliamos a existência de aumento renal, hidronefrose e cálculo ureteral. Deste último, descrevemos a sua localização e dimensão. Nos exames de tomografia computadorizada sem contraste procuramos também por estrias perirrenais, edema periureteral e o sinal do halo. Em 23 dos 25 exames de tomografia computadorizada sem contraste (92%) e em 17 das 25 urografias excretoras (68%) houve concordância dos resultados entre os dois observadores. Em 21 dos 25 pacientes os resultados dos dois métodos foram concordantes. Concluímos que a tomografia computadorizada sem contraste apresenta eficácia superponível à urografia excretora na avaliação de pacientes com cólica nefrética, sendo um método reprodutível e sem promover o desconforto do uso do contraste endovenoso.
Resumo:
A paniculite mesentérica é um processo inflamatório que constitui o segundo estádio de uma doença rara e progressiva que envolve o tecido adiposo do mesentério. Entre os métodos radiológicos utilizados no diagnóstico estão os estudos baritados, a ultra-sonografia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética do abdome. A tomografia computadorizada tem importância tanto no diagnóstico e avaliação da extensão da doença quanto no planejamento do tratamento, e os aspectos tomográficos variam de acordo com o estádio da doença e se o componente predominante é inflamatório ou fibroso, tendo boa correlação com os achados da anatomopatologia. Os autores estudaram dez casos de paniculite mesentérica submetidos a tomografia computadorizada, sendo que em um deles foi realizada ressonância magnética. Em todos os casos o aspecto tomográfico era o de formação expansiva heterogênea, com densidade predominantemente adiposa, apresentando vasos ectasiados e bandas lineares com densidade de partes moles de permeio, localizada no mesentério.
Resumo:
Trinta e três pacientes esquizofrênicos crônicos e 21 indivíduos normais foram submetidos a exames de ressonância magnética em aparelho de 1,5 T, sendo realizadas imagens ponderadas em T2 nos planos axial e coronal. Foram analisados, por métodos morfométricos semi-automáticos, os volumes intracraniano, supratentorial, infratentorial, do líquido cefalorraquiano total, ventricular e subaracnóide e do encéfalo. Foram ainda medidos os volumes do complexo amígdala-hipocampo, córtex do giro para-hipocampal, putâmen, globo pálido, lobo temporal e substâncias branca e cinzenta do lobo temporal. Foram calculados os volumes relativos dessas estruturas, corrigidos pelo volume intracraniano. As alterações mais relevantes observadas nos esquizofrênicos, em comparação com os controles, foram de redução do volume relativo do encéfalo, aumento do volume relativo do líquido cefalorraquiano ventricular, subaracnóide e total. Foi ainda observada redução do volume dos complexos amígdala-hipocampo, dos lobos temporais e da substância branca dos lobos temporais, e aumento de volume dos putâmens.
Resumo:
Oligodendrogliomas são neoplasias do tecido neuroepitelial glial originárias de oligodendrócitos. São tumores infreqüentes, responsáveis por cerca de 4% a 7% das neoplasias primárias do cérebro, predominantemente supratentoriais. O presente trabalho consistiu na avaliação dos achados de imagem pré-operatória em tomografia computadorizada e ressonância magnética e correlação clínica e patológica, levando-se em consideração a presença de tumores puros ou mistos, com componente astrocitário e o seu grau de anaplasia. O aspecto mais freqüente foi o de lesão hipodensa na tomografia computadorizada ou com hipossinal em T1 e hipersinal em T2 na ressonância magnética, podendo ter componente cístico, com pouco edema ao redor, apresentando calcificações, quase sempre grosseiras, em dois terços dos casos. Reforço após contraste ocorre em 80% dos casos, na maioria discreto.
Resumo:
A doença de Gaucher é manifestação genética causada pela deficiência da enzima glicocerebrosidase, resultando no acúmulo secundário de glicocerebrosídeos nos órgãos do sistema reticuloendotelial. Apresenta-se sob três formas clínicas distintas, podendo ser rapidamente fatal ou crônica com poucos sintomas. O presente trabalho tem o objetivo de analisar os achados da radiografia simples do esqueleto em 32 pacientes comprovadamente portadores da doença, de ambos os sexos e em diferentes faixas etárias. Foram observadas as seguintes alterações: osteopenia difusa em todos os casos, deformidade em "frasco de Erlenmeyer" em 93,7%, alterações articulares em 40,6%, necrose da cabeça do fêmur e lesões líticas em 28,1%, respectivamente, fratura patológica em 9,3% e necrose da cabeça do úmero em 6,2% dos casos. Estes resultados encontram-se de acordo com as descrições da literatura, demonstrando a importância da radiologia convencional como método complementar no diagnóstico desta enfermidade.
Resumo:
Neste trabalho são apresentados 50 casos de trauma do joelho submetidos a ressonância magnética, no período de janeiro de 1996 a dezembro de 1997. Foram avaliados o aspecto e a incidência das principais alterações ósseas, correlacionando-as com os mecanismos de agressão e com os dados clínicos, e demonstrando as principais lesões associadas. As contusões ósseas foram os achados mais comuns, sendo encontradas em 38 indivíduos (76%). As fraturas osteocondrais ocorreram em cinco pacientes (10%). As fraturas ósseas foram detectadas em cinco casos (10%), sendo três deles associados a contusão de outros compartimentos ósseos adjacentes. A condromalácia da patela mostrou-se presente em apenas dois indivíduos (4%). Concluímos que a ressonância magnética é o método de escolha no estudo por imagem para o diagnóstico das lesões ósseas no trauma do joelho.
Resumo:
A ressonância magnética tornou-se o método de imagem de escolha para o estudo das articulações, devido a sua grande diferenciação tecidual, resolução de estruturas, imagens em múltiplos planos e estudos dinâmicos (cinemáticos). Talvez a articulação do joelho seja o exame de ressonância magnética mais solicitado na área osteoarticular. O conhecimento detalhado da anatomia, fisiologia e aspecto de imagenologia da região permite uma interpretação adequada dos exames. No entanto, por vezes, estruturas anatômicas que só aparecem esporadicamente, variantes anatômicas e artefatos podem causar erros de interpretação desses exames. O presente artigo tem por finalidade discutir as causas mais freqüentes de erros de interpretação, suas causas e como evitá-los.
Resumo:
O granuloma reparador de células gigantes é lesão óssea rara, correspondendo a cerca de 7% de todos os tumores ósseos benignos da mandíbula, com maior incidência no sexo feminino. Embora seja considerada resposta a um trauma, este antecedente nem sempre está presente. O aspecto radiológico característico é de lesão lítica, uni ou multiloculada, com afilamento da cortical, podendo apresentar calcificações no seu interior. Neste trabalho relatamos os aspectos clínicos e radiológicos de cinco casos de granuloma reparador de células gigantes envolvendo a mandíbula e o maxilar, e as principais características que permitem o diagnóstico diferencial com outras lesões fibro-ósseas que acometem a face.
Resumo:
Os autores relatam um caso de uma paciente do sexo feminino, com idade cronológica de sete anos, idade óssea de 11 anos, aparecimento de mamas Tanner III bilateralmente, cuja investigação diagnóstica confirmou quadro de puberdade precoce dependente de gonadotrofinas, e a ressonância magnética da hipófise evidenciou duplicação da haste e da glândula hipofisária associada a hamartoma hipotalâmico.
Resumo:
Os autores relatam o caso de um paciente do sexo masculino, com 55 anos de idade, branco, com diagnóstico radiológico e histopatológico pós-cirúrgico de cisto hidático pulmonar gigante. A epidemiologia, fisiopatologia e características radiológicas desta doença são discutidas.
Resumo:
Os autores relatam o caso de um paciente do sexo masculino, de 40 anos de idade, portador de anemia falciforme, que desenvolveu a forma intratorácica de hematopoiese extramedular, apresentando lesões expansivas com densidade de partes moles, localizadas posteriormente, nas goteiras paravertebrais, na radiologia convencional. A tomografia computadorizada do tórax demonstrou massas bem delimitadas, de contornos lobulados, com densidade heterogênea à custa de áreas de tecido gorduroso e de densidade de partes moles, localizadas no terço inferior das goteiras paravertebrais. Os pulmões tinham coeficientes de atenuação preservados. A tomografia computadorizada de abdome revelou importante aumento da densidade e do volume do fígado, atribuídos à hemossiderose, e baço atrófico e calcificado devido a infartos esplênicos de repetição.
Resumo:
O pseudomixoma peritoneal é um tumor incomum, de curso indolente, que se caracteriza pela presença de ascite mucinosa ou implantes na cavidade peritoneal. Origina-se geralmente de lesões no apêndice ou no ovário. O diagnóstico pode ser feito por meio da citologia de aspiração por agulha fina, ultra-sonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Os autores relatam três casos de pseudomixoma peritoneal cujo sítio primário era o ovário, e que foram submetidos a tomografia computadorizada e a ressonância magnética do abdome. Este trabalho enfatiza a importância destes métodos em função de sua capacidade de resolução espacial, imagens multiplanares e diferentes seqüências (na ressonância magnética), permitindo melhor avaliação das lesões. Os exames tomográficos demonstraram massas lobuladas, hipodensas, com limites bem definidos, determinando "lobulações" nas margens hepática e esplênica por compressão extrínseca secundária a implantes peritoneais, sem invasão dos órgãos. A ressonância magnética revelou lesões expansivas com baixo sinal nas imagens ponderadas em T1 e alto sinal em T2, de localização peritoneal, junto às margens do fígado e baço.