94 resultados para Brasil História Governo geral, 1549 1762.
Resumo:
Objetivo: estudar a influncia da assistncia pr-natal e de fatores materno-fetais nas taxas de natimortalidade de um hospital universitrio da regio sul do Brasil. Mtodos: estudo caso-controle de 61 casos de natimortos ocorridos antes do incio do trabalho de parto no Hospital Geral da Universidade de Caxias do Sul, RS, entre maro de 1998 e junho de 2001. Os controles (n=224) foram selecionados aleatoriamente entre os fetos nascidos vivos no mesmo perodo. A anlise da qualidade da ateno pr-natal baseou-se nos critrios estabelecidos pelo Programa de Humanizao do Parto e Nascimento do Ministrio da Sade (PNHPN, 2000). Para avaliar possveis fatores de risco de natimortalidade foi utilizado o odds ratio (OR). Eventuais fatores de confuso foram avaliados por meio de regresso logstica. Resultados: observou-se maior prevalncia de prematuridade entre os casos de natimortos (idade gestacional mdia de 31,7+4,7 vs 38,6+0,9 semanas). O peso mdio entre os natimortos foi de 1.705 g (+837 g) e de 3.080 g (+576 g) entre os controles. Acompanhamento pr-natal foi referido por 81,5% das mes dos natimortos e 91,6% do grupo controle. A anlise inicial revelou associao de trs fatores com o evento da natimortalidade: a ateno pr-natal inadequada quanto ao nmero de consultas mdicas e solicitao de exames complementares bsicos (43,6 vs 23,4%), a história prvia de natimortalidade (6,6 vs 0,9%) e a idade materna (27+7,9 anos vs 24+6,4 anos). Todavia, aps o ajustamento desses resultados pela regresso logstica, apenas a idade materna manteve associao significativa com o bito fetal. Concluses: no presente estudo, a idade materna foi o fator mais fortemente associado com a natimortalidade.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida de mulheres no climatrio, atendidas em um hospital-escola na cidade do Recife, Pernambuco, empregando o Medical Outcome Study 36-item Short Form Health Survey (MOS SF-36 Health Survey), o Women's Health Questionnaire (WHQ) e o ndice de Blatt-Kupperman modificado. MTODOS: em estudo descritivo, transversal, foram avaliadas 233 mulheres atendidas entre fevereiro e junho de 2006. Em amostragem de convenincia, foram includas mulheres com idade entre 40 e 65 anos e concordncia em participar da pesquisa, excluindo-se a com história prvia de ooforectomia bilateral, terapia hormonal no semestre antecedente pesquisa e doenas descompensadas. Calculou-se o tamanho amostral, admitindo prevalncia de sintomas climatricos em 4% e preciso igual a 2,5%. Foram analisadas: sade geral, componente fsico e componente mental, obtidos com o MOS SF-36 Health Survey; qualidade de sade pelo WHQ; e sintomatologia climatrica pelo ndice de Blatt-Kupperman modificado. Os dados foram analisados com o programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS), verso 13.0. RESULTADOS: a qualidade de vida foi classificada como ruim. Pelo MOS SF-36 Health Survey, identificou-se maior prejuzo no componente mental (18,5 versus 27,7% do fsico), maiores perdas nas funes sociais (80,2%) e limitaes por problemas emocionais (78,61%). Pelo WHQ, houve maior acometimento de distrbios do sono (69,7%), sintomas somticos (69,1%) e vasomotores (68,8%), sendo considerados regulares a funo sexual e os sintomas menstruais. Os sintomas de deficincia estrognica foram acentuados para 53% das mulheres. O aumento dos sintomas de hipoestrogenismo se acompanhou de piora da sade geral e da sade menopausal. CONCLUSES: pareceu plausvel supor que a menopausa se configurou realmente como um evento biopsicossocial, mais do que orgnico, derivado predominantemente da deficincia estrognica.
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O Sistema de Yalta foi encarado de diferentes maneiras pelos diversos atores do sistema internacional. Este artigo procura explorar como o Sul, ou o Terceiro Mundo, percebeu-o. Yalta no constitua a diviso do mundo, mas da Europa, e a constituio de um conjunto de regras em que o Sul era mantido como periferia do bloco norte-americano, encobrindo portanto uma dimenso de antagonismo Norte-Sul. Contudo, para o Brasil e para a Amrica Latina em geral, o lugar ocupado neste sistema era ainda mais subordinado e perifrico que em outras regies. Isto levou o Brasil e outros pases a buscar uma diplomacia mais autnoma atravs do nacionalismo desenvolvimentista.
Resumo:
O artigo apresenta uma reflexo de teoria e poltica, que busca inserir a anlise da poltica exterior de Argentina, Brasil e Chile no quadro das relaes hemisfricas (Estados Unidos) e do Mercosul. No caso dos trs pases latino-americanos, apresenta-se uma identificao das tendncias predominantes na interpretao da insero possvel, da viso de si mesmos no atual sistema internacional e uma aproximao geral das agendas bilaterais, sub-regionais e da agenda hemisfrica norte-americana.
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Artigo de natureza institucional sobre execuo da poltica exterior no primeiro Governo Fernando Henrique Cardoso. Essa poltica externa, cujos princpios de atuao so claramente definidos, foi marcada por um permanente esforo de intensificar o dilogo com outros setores do Governo e entidades civis (iniciativa privada, organizaes sociais e a populao em geral) e de aumentar a transparncia do processo de deciso. O Itamaraty buscou modernizar-se para fazer frente aos desafios da sociedade globalizada e democratizada, cujo interesse por temas de poltica externa crescente. Tais transformaes se guiaram pela convico de que a instituio precisa aperfeioar os servios que presta sociedade, por meio de aes que favoream mais diretamente os cidados brasileiros tanto no Brasil quanto no exterior.
Resumo:
O estudo das relaes entre o Brasil e o CARICOM e outros pases caribenhos tem sido historicamente negligenciado pelos analistas brasileiros, o que pode ser comprovado pelo nmero extremamente pequeno de publicaes direcionadas ao assunto. Este artigo tenta proporcionar uma viso geral dos aspectos histricos, diplomticos, econmicos e polticos, bem como uma perspectiva futura destas relaes.
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O artigo se prope a analisar as relaes entre o Brasil e a Frana desde o final da Segunda Guerra Mundial at o presente. Para isso, o autor divide a história da relao entre os dois pases em trs blocos assim denominados: 1) a parceria bloqueada (1945 - 64); 2) a negligncia cordial (1963 - 95); e 3) a parceria possvel (1990 - 2000).
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O artigo define as linhas da poltica exterior do governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso tendo em vista trs mudanas fundamentais pelas quais o pas tem passado: 1. de um regime autoritrio para a democracia; 2. abertura do mercado; e 3. estabilizao da moeda. O artigo questiona, tambm, o que pode ser feito a partir de agora, tendo em vista os crescentes fluxos transnacionais e a interdependncia internacional cada vez maior.
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Este artigo procura analisar as iniciativas do governo brasileiro e a posio da opinio pblica brasileira frente aos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, em Nova York e Washington.
Resumo:
A Internet aqui considerada uma fonte alternativa do estudo da história, sobretudo história das relaes diplomticas. So analisados os sites dos ministrios das relaes exteriores pelo mundo: alguns atribuem grande importncia história, com detalhada viso retrospectiva (Brasil, Frana, Mxico, Rssia, Alemanha, Estados Unidos), outros tm abordagem seletiva ou restrita a determinados perodos (Espanha, Argentina, Itlia, Blgica, Portugal, China, Japo), uns se voltam para o passado, somente com informaes histricas que sejam indispensveis imagem nacional (Sua) e outros mostram sua história voltada para o futuro (Gr-Bretanha).
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Este artigo discute as perspectivas para a poltica africana do Brasil tendo como base as ltimas eleies presidenciais. Ao contrrio do governo de Fernando Henrique Cardoso, espera-se que o governo Lula renove a poltica externa brasileira e restabelea os contatos perdidos com o continente africano ao longo da ltima dcada. Por fim, h a exposio dos principais motivos para o relanamento da poltica africana do Brasil.
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O artigo analisa alguns aspectos da percepo brasileira sobre o conflito regional imperante na Amrica Central, entre 1979 e 1996. Na concluso sugere-se que essa poltica fundamentou-se no que aqui se chama de a "tese brasileira" sobre a origem, a evoluo e os possveis mecanismos de resoluo para o conflito regional.
Resumo:
O artigo examina o surgimento de uma ordem mundial, sobretudo a partir do fim da II Guerra Mundial, e o seu carter antidemocrtico e pouco eqitativo. Detm-se na tendncia ao exacerbamento de tais aspectos, em funo do vis unilateralista assumido pela poltica externa do governo Bush, que busca passar opinio interna e externa a percepo de que o mundo se encontra diante de uma ameaa global algo semelhante quela antes representada pela Unio Sovitica. Conclui com algumas consideraes sobre o desafio que tal situao coloca para a atual poltica externa brasileira.
Resumo:
Este artigo traz algumas reflexes acerca da presena empresarial brasileira no mercado africano, enfocando particularmente a viso de diferentes autores que se voltaram para o estudo das relaes comerciais entre o Brasil e a frica. O texto objetiva responder a duas questes principais. Primeiramente, sob que motivaes o comrcio Brasil-frica obteve um notvel crescimento entre os anos 1970 e 1990? Segundo, quais as perspectivas que se apresentam para o empresrio brasileiro que deseje iniciar negcios na frica? Atravs da pesquisa bibliogrfica e entrevistas com executivos que atuaram na frica no perodo mencionado, alm de especialistas em comrcio exterior, constatou-se que nos anos mencionados o governo brasileiro concedeu generosos incentivos aos empreendimentos direcionados para o mercado africano. Com o fim dessa poltica privilegiada, muitas empresas fracassaram, no entanto algumas permanecem em atividade, a exemplo da Cmara de Comrcio Afro-Brasileira e da Construtora Norberto Odebrecht cujas trajetrias proporcionaram a entrada de outras empresas brasileiras no mercado africano, alm de propiciarem importantes lies a empreendedores que desejam iniciar negcios no mercado africano. Conclumos que, a despeito da reduo do apoio estatal e das mudanas no ambiente econmico interno e externo brasileiro, as oportunidades comerciais no continente africano existem e no podem ser ignoradas pelos homens de negcios, que tendem a julgar a frica como um todo em funo dos aspectos negativos ressaltados pela imprensa, da mesma forma que muitos empresrios africanos desconhecem a qualidade dos nossos produtos e servios.