333 resultados para Avaliação periódica de saúde


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OBJETIVO: Avaliar as relaes de custo-utilidade entre medicamentos antipsicticos de primeira e segunda geraes no tratamento da esquizofrenia. MTODOS: Foi construdo um modelo de Markov de cinco anos, a partir de um levantamento em pronturios de pacientes atendidos em um centro de ateno psicossocial em Florianpolis (SC), 2006. Os custos foram avaliados sob a perspectiva o Sistema nico de Saúde. As utilidades foram medidas em anos de vida ajustados pela qualidade obtidas na literatura. RESULTADOS: No modelo de Markov, a alternativa mais custo-efetiva foi a utilizao de risperidona e haloperidol antes de olanzapina. CONCLUSES: Os antipsicticos haloperidol e risperidona apresentaram melhor relao de custo-efetividade quando comparados olanzapina. Estratgias que priorizem a utilizao de antipsicticos com melhor relao de custo-efetividade podem otimizar recursos, sem necessariamente implicar prejuzos saúde dos pacientes atendidos no Sistema nico de Saúde.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de saúde auto-avaliada como ruim e fatores associados. MTODOS: Foram analisados dados de 54.213 pessoas com idade >18 anos, coletados pelo sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL) nas capitais brasileiras e Distrito Federal, em 2006. Um residente em cada domiclio, com ao menos uma linha de telefonia fixa, foi sorteado em amostras probabilsticas, respondendo ao questionrio. As variveis independentes analisadas foram de natureza demogrfica, comportamental e de morbidade referida. Foram estimadas prevalncias e razes de prevalncia brutas e ajustadas da saúde auto-avaliada como ruim utilizando regresso de Poisson. RESULTADOS: Saúde auto-avaliada como ruim foi mais freqente em mulheres, em indivduos mais idosos, de menor escolaridade, sem atividade ocupacional, e residentes em capitais do Norte e do Nordeste; entre homens, a prevalncia de auto-avaliação da saúde ruim foi mais elevada na regio Sudeste comparativamente Sul. Fumar > 20 cigarros/dia, no praticar atividade fsica no lazer regularmente e apresentar baixo peso ou obesidade associaram-se a auto-avaliação de saúde como sendo ruim em ambos os sexos; pr-obesidade e consumo freqente de frutas e hortalias foram significantes entre mulheres e, no assistir televiso, entre os homens. A prevalncia de saúde como sendo ruim cresceu com o aumento do nmero de morbidades referidas. Apresentar quatro ou cinco morbidades resultou em RP=11,4 entre homens e RP=6,9 entre mulheres, em comparao queles que no apresentavam morbidades. CONCLUSES: Desigualdades regionais, de sexo e escolaridade foram observadas na prevalncia da saúde auto-avaliada como ruim, e sua associao com comportamentos nocivos saúde e comorbidades reforam a necessidade de estratgias de promoo de hbitos saudveis e de controle de doenas crnicas.

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OBJETIVO: Analisar a associao entre relato de doenas crnicas com comportamentos de risco e auto-avaliação da saúde, segundo o gnero. MTODOS: Foram includos 39.821 participantes com idade >30 anos do sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL) realizado em 27 capitais brasileiras em 2006. A varivel dependente foi construda pelo relato de diagnstico mdico de diabetes, hipertenso e infarto e/ou acidente vascular cerebral. Os indivduos foram agrupados segundo ausncia de doena, uma doena crnica, e mais de uma. A associao dessa varivel com comportamento de risco (composto por: fumar, consumir carnes com gordura e leite integral, no realizar atividade fsica regular no lazer, no consumir frutas e hortalias regularmente e adicionar sal refeio pronta), auto-avaliação da saúde, indicadores de saúde e sociodemogrficos foi investigada por regresso logstica multinomial segundo o sexo, tendo como referncia a ausncia de doena. RESULTADOS: O relato de uma e mais de uma doena crnica foi maior entre homens e mulheres mais velhos e com menor escolaridade, com IMC>30kg/m, e que faziam dieta. Observou-se relao inversa entre nmero de comportamentos de risco e relato de duas ou mais doenas (OR=0,64; IC 95%: 0,54;0,76 entre homens) e (OR=0,86; IC 95%: 0,77;0,97 entre mulheres). Homens (OR=33,61; IC 95%: 15,70;71,93) e mulheres (OR=13,02; IC 95%: 6,86;24,73) que auto-avaliaram a saúde como ruim relataram mais doenas crnicas. No houve interao estatstica entre auto-avaliação da saúde e sexo. CONCLUSES: Associao inversa entre nmero de comportamentos de risco e relato de duas ou mais doenas crnicas sugere causalidade reversa e/ou maior sobrevivncia dos que se cuidam melhor. Homens parecem perceber sua saúde pior que as mulheres na presena de doena crnica, aps ajustamento por fatores de confuso.

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OBJETIVO: Compreender os significados atribudos auto-avaliação da saúde do idoso. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo, realizado com 17 idosos (> 70 anos) de ambos os sexos residentes em Bambu, MG, em 2008. Foi utilizada abordagem antropolgica baseada no modelo de signos, significados e aes que relaciona aes individuais, cdigos culturais e contexto macrossocial. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas centradas na auto-avaliação da saúde, descrio de saúde "boa" e saúde "ruim" e nos critrios utilizados pelos idosos na auto-avaliação da saúde. ANLISE DOS RESULTADOS: A idia organizadora dos relatos vincula a autoavaliação da saúde do idoso s lgicas "participar da vida" e "ancoragem vida". A primeira tem a autonomia como fio condutor, englobando as seguintes categorias: permanecer ativo dentro das capacidades funcionais instrumentais avanadas, ser dono da prpria vida (como oposio a ser dependente), ser capaz de resolver problemas e poder agir como desejar. A segunda lgica unifica as seguintes categorias: capacidade de interao, estar engajado em relaes significativas e poder contar com familiares, amigos ou vizinhos. CONCLUSES: A saúde entendida pelos idosos como ter autonomia no exerccio de competncias funcionais demandadas pela sociedade, tais como capacidade de responder s obrigaes familiares e capacidade de desempenhar papis sociais. Ao definir sua saúde como boa ou razovel, o idoso no se caracteriza como pessoa livre de doenas, mas como sujeito capaz de agir sobre o ambiente.

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OBJETIVO: Compreender concepes e experincias de gestores em relao avaliação qualitativa na ateno bsica em saúde. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo, fundamentado na vertente crtico-interpretativa, realizado em 2006 na cidade de Fortaleza, CE. A amostra terica foi composta pelo grupo responsvel pelo planejamento da ateno bsica em nvel estadual. Para a obteno do material emprico, utilizou-se a tcnica de grupo focal. ANLISE DOS RESULTADOS: Emergiram dois temas centrais: concepes de qualidade e dimenses da qualidade na prxis da avaliação em saúde, desdobrando-se em aspectos distintos. Os conceitos qualidade e avaliação qualitativa no se mostraram claramente demarcados, confundindo-se a avaliação qualitativa com a avaliação da qualidade formal. Do mesmo modo, no se reconhece a multidimensionalidade inerente qualidade. A despeito de se revelarem nos depoimentos crticas quantificao indevida de certas dimenses, no se observou clareza e domnio tcnico quanto abordagem a utilizar para abranger as distintas dimenses da qualidade em processos avaliativos. CONCLUSES: As concepes dos gestores responsveis pelo planejamento da ateno bsica, no espao estudado, revelam um importante distanciamento das premissas da avaliação qualitativa, sobretudo aquela orientada pelo enfoque de quarta gerao. Portanto, o modelo adotado por esses atores na avaliação da qualidade dos programas e servios no contempla sua multidimensionalidade.

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OBJETIVO: Analisar fatores associados auto-avaliação da saúde em adultos. MTODOS: Estudo transversal, de base populacional, com amostra de 2.051 adultos de 20 a 59 anos de Lages, SC, em 2007. Foram aplicados questionrios domiciliares para obter dados sobre auto-avaliação da saúde, condies socioeconmicas e demogrficas, tabagismo, de estilo de vida e morbidades auto-referidas. Foram aferidos presso arterial, peso, altura e circunferncia abdominal. A anlise multivarivel foi realizada por regresso de Poisson, ajustada pelo efeito do delineamento amostral e estratificada por sexo. RESULTADOS: A prevalncia de auto-avaliação da saúde positiva foi de 74,2% (IC 95%: 71,3;77,0), significativamente maior nos homens (82,3%, IC 95%: 79,3;85,0) do que nas mulheres (66,9%, IC 95%: 63,2;70,7). Homens mais pobres, menos escolarizados e mais velhos apresentaram maiores prevalncias de auto-avaliação da saúde negativa. Aps o ajuste, nveis pressricos elevados e referir chiado no peito foram fortemente associados auto-avaliação negativa entre os homens. A prevalncia de auto-avaliação negativa foi maior em mulheres mais pobres, menos escolarizadas e mais velhas e dentre as que apresentaram obesidade abdominal. Nveis pressricos elevados, diabetes, chiado no peito e sintomas de falta de ar permaneceram associados ao desfecho aps o ajuste nas mulheres. O nmero de morbidades auto-referidas por homens e mulheres associou-se auto-avaliação da saúde negativa. CONCLUSES: Os mais velhos, as mulheres, os mais pobres e menos escolarizados avaliam sua condio de saúde como regular ou ruim. Quanto maior o nmero de morbidades auto-referidas, maior a proporo de indivduos com auto-avaliação de saúde negativa, sendo o efeito das morbidades maior entre as mulheres.

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OBJETIVO: Analisar se o modelo explicativo para a avaliação da saúde do idoso com base no auto-relato comparvel com o modelo de relato do informante secundrio e se a auto-avaliação de saúde do informante secundrio influencia a avaliação da saúde do idoso. MTODOS: Estudo transversal com 230 pares idoso-informante secundrio realizado em Belo Horizonte, MG, em 2007. Foram investigadas variveis sociodemogrficas e de saúde dos idosos por meio de entrevista estruturada. Utilizou-se regresso logstica mltipla para analisar associao com auto-avaliação da saúde do idoso como ruim e com as informaes prestadas pelo informante secundrio. RESULTADOS: No modelo com base no auto-relato, a varivel mais fortemente associada avaliação da saúde do idoso como ruim foi a presena de restries ou incapacidade para realizar atividades relacionadas vida diria e/ou mobilidade. No modelo baseado no informante secundrio, a varivel explicativa mais relevante foi o nmero de doenas crnicas apresentadas pelo idoso. Alm disso, a chance de o informante secundrio avaliar a saúde do idoso como ruim foi trs vezes maior quando ele auto-avaliou sua saúde da mesma forma. CONCLUSES: Os resultados mostram diferenas importantes entre o modelo da avaliação da saúde do idoso com base nas respostas do prprio indivduo e nas do informante secundrio. O idoso tende a valorizar suas restries ou incapacidade de realizar atividades da vida diria/mobilidade, enquanto o informante secundrio tende a valorizar o diagnstico de doenas crnicas. O informante secundrio com pior auto-avaliação da saúde apresenta chance quase trs vezes maior de relatar a saúde do idoso da mesma forma. Assim, informaes auto-relatadas refletem melhor a condio de saúde do indivduo do que se relatadas por informantes secundrios.

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OBJETIVO: Comparar o desempenho de Unidades Bsicas de Saúde segundo a implantao de novos arranjos e estratgias de ateno primria e saúde mental. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Pesquisa avaliativa, com triangulao de mtodos e referencial terico da hermenutica crtica em seis Unidades Bsicas de Saúde dos dois distritos de saúde mais populosos de Campinas, SP, 2007. As Unidades Bsicas de Saúde foram analisadas segundo resolutividade da clnica, articulao entre as redes de ateno primria e saúde mental e implantao de estratgias de promoo saúde. Foram definidos dois grupos pela tcnica de clusters: um com maior e outro com menor grau de implantao das aes. Os grupos foram comparados a partir da melhora do seguimento clnico, dada pela ocorrncia de acidente vascular cerebral; avaliação da dispensao de medicamentos psiquitricos; grupos focais com trabalhadores, usurios e agentes comunitrios de saúde; e entrevistas com usurios e familiares. Empregaram-se estratgias de pesquisa inclusivas e participativas. ANLISE DOS RESULTADOS: No houve modelos puros, mas um mosaico de propostas organizacionais. Foram identificados avanos positivos no grupo com maior implantao de estratgias inovadoras em relao melhor integrao dos agentes comunitrios nas equipes das Unidades; percepo de melhora da assistncia pelos trabalhadores e agentes; e facilidade para encaminhamentos e assistncia de casos de saúde mental. As dificuldades identificadas em ambos os grupos foram: comunicao entre os nveis de ateno e dentro das equipes, na implantao do apoio matricial, e aes de promoo saúde incipientes. CONCLUSES: So necessrios o desenvolvimento e a implantao de mecanismos de fixao de profissionais na Ateno Bsica nas grandes cidades. Os ACS so imprescindveis para viabilizar o trabalho territorial proposto pela ESF, utilizando mecanismos de integrao dos ACS s equipes de saúde para contrabalanar a tendncia ao isolamento. Os arranjos pesquisados mostraram-se potentes para produzir essa integrao.

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OBJETIVO: O bom uso dos folhetos informativos dos medicamentos depende, entre outros fatores, da sua legibilidade e da literacia do utilizador, respectivamente a clareza em identificar letras, palavras e frases impressas e a capacidade em compreender e usar essa informao. O objetivo do estudo foi identificar a possvel relao entre uma medida de literacia funcional em saúde e a legibilidade de um folheto de um medicamento anti-inflamatrio no-esteride, esta ltima avaliada pela diretriz Europeia especfica. Numa amostra de 53 participantes, recrutados no ano de 2010 numa farmcia da regio de Lisboa (Portugal) e que apresentavam literacia varivel, no se encontrou relao entre o nvel de literacia e os vrios parmetros de apreciao da qualidade e legibilidade de um folheto informativo.

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OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada saúde de cortadores de cana-de-acar. MTODOS: Estudo longitudinal em uma usina sucroalcooleira no Oeste do estado de So Paulo de abril (final da entressafra) a outubro (final da safra) de 2010. Foram avaliados 44 cortadores de cana-de-acar tabagistas e no tabagistas em trs perodos: ao final da entressafra, no fim do terceiro ms de safra e no final da safra. A qualidade de vida relacionada saúde foi avaliada pelo questionrio Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). Foram realizados anlise de varincia para medidas repetidas e teste de Friedman para comparar a qualidade de vida entre os perodos. Utilizou-se o teste de Goodman para identificar a frequncia dos trabalhadores cujo escore aumentou nos perodos de safra em comparao com a entressafra (respondedores positivos), considerando-se as variveis qualitativas dos domnios do SF-36. RESULTADOS: Ao final da entressafra, 23% dos trabalhadores desistiram do trabalho; 27% eram tabagistas. Houve decrscimo significativo no domnio vitalidade no final da safra em comparao com a entressafra. Os desistentes apresentaram maior escore no domnio aspecto social em relao ao grupo que permaneceu no trabalho. No houve diferena na qualidade de vida relacionada saúde entre tabagistas e no tabagistas. No entanto, observou-se maior percentual de respondedores positivos entre no tabagistas nos domnios aspecto fsico, social e emocional nos trs meses de safra e nos domnios estado geral de saúde e aspecto social nos seis meses de safra, quando comparados aos tabagistas. CONCLUSES: A qualidade de vida relacionada saúde em cortadores de cana-de-acar mostrou-se diminuda aps o perodo de safra no domnio vitalidade. Os trabalhadores que permaneceram na safra so os que apresentaram piores aspectos sociais, o que mostra a necessidade de promoo de polticas assistencialistas de saúde a essa populao especfica, principalmente durante a safra canavieira.

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As atividades de Coordenao, Acompanhamento e Avaliação do Programa de Desenvolvimento Integrado do Noroeste do Brasil - POLONOROESTE - so analisadas, com base nos objetivos gerais e especficos do Programa e nos resultados parciais alcanados pelos pesquisadores, at o presente momento. Destaque especial dado auditagem tcnica dos projetos de pesquisa, realizada pela atual Coordenao de Cincias da Saúde, que passou a incrementar, a partir de 1986, as atividades de assessoramento e acompanhamento continuados dos projetos, prestao de servios de consultoria e incio de um processo de treinamento de recursos humanos locais envolvidos nos projetos em centros mais avanados. Ao final de cinco anos de existncia do Programa, os resultados alcanados so considerados positivos e os benefcios dos mesmos inquestionveis, principalmente quando se sabe que os problemas de saúde da regio alvo do POLONOROESTE, at o incio do Programa, eram pouco conhecidos, em funo da inexistncia de estudos sobre as condies de saúde-doena da populao e de dados que permitissem orientar a implementao de uma poltica de saúde adequada e prioritria para a Regio. Os resultados dos projetos sobre histria natural da malria, mosquitos vetores, imunopatologia da doena e estudos visando ao processo saúde-doena so analisados, concluindo-se que os mesmos daro suporte planificao das futuras aes de saúde e aplicao de solues adequadas s necessidades da populao da rea de abrangncia do POLONOROESTE.

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Os cursos de especializao em Saúde Pblica atualmente existentes entre ns, com seu formato diferencial de curta durao e alta abrangncia, constituem uma realidade recente em nosso pas, contando com pouco mais de dez anos. No Distrito Federal, realizaram-se nove deles, dos quais seis com a atuao diretiva e docente dos autores. Com vistas a incorporar tal experincia acumulada como contribuio para com futuras iniciativas a respeito, apresentam-se os resultados obtidos com avaliação terminal procedida em um deles, executada segundo o modelo atualmente recomendado pela Escola Nacional de Saúde Pblica. Foi ela aplicada em amostra randmica de alunos, docentes e coordenadores, na busca de identificao de apreciaes positivas e negativas, sobretudo dos aspectos operacional, administrativo, metodolgico e institucional do mesmo. Em meio a percepes e formulaes heterogneas e pluralistas, obtiveram maiores freqncias em suas respectivas distribuies, por um lado, a adequao do trabalho de campo, baseado na utilizao de quatro regionais, acompanhadas pelos alunos aps cada rea temtica e, por outro, a preocupao para com a fragilidade de deciso institucional quanto a oferta e manuteno do curso, bem como quanto ao aproveitamento dos egressos para consolidao do sistema de saúde do Distrito Federal. Tais aspectos merecem, ao final, destacada discusso.

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O presente trabalho integra um amplo programa de pesquisa acerca da realidade educacional das escolas pblicas de 1 grau, visando desenvolver e avaliar alternativas criativas que estimulem a incluso da educao em saúde sob enfoque transdisciplinar, utilizando recursos ldicos como arte, literatura, jogos, teatro, etc. Este estudo foi realizado em 4 escolas municipais da periferia de Belo Horizonte com o objetivo de avaliar o impacto de um programa educativo em relao ao conhecimento e prevalncia da esquistossomose. Os resultados demonstraram que, aps um ano de implantao dos novos materiais e metodologias, o conhecimento sobre a doena aumentou significativamente nas escolas experimentais, no se verificando o mesmo nas de controle. Em relao prevalncia, observou-se uma queda geral de 12,9% para 9,0%, considerando as 4 escolas. Quando analisadas separadamente, a escola experimental de alta prevalncia foi a que apresentou melhor resultado, registrando-se um decrscimo significativo de 19,5% para 10,2%.

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O objetivo do trabalho foi avaliar a soroepidemiologia do T. gondii e relato de problemas oculares em pacientes da zona rural que procuraram a unidade de saúde de Jaguapit, Paran. Soros de 82 pacientes foram submetidos a reao de Imunofluorescncia Indireta, para detectar a presena de anticorpos anti-T. gondii da classe IgG, sendo a soropositividade considerada para diluies 3 1:16. Problemas oculares foram avaliados atravs da Tela de Amsler. Dos 82 soros avaliados 68 (82,9%) foram sororeagentes a toxoplasmose e 14 (17,1%) no reagentes. Os ttulos mais frequentes foram de 64 (23/33,8%) e 256 (16/23,5%), e os maiores ttulos foram de 4096 (8/11,8%). O teste da Tela de Amsler revelou 22 (26,8%) pacientes que relataram algum tipo de alterao, sendo que o sexo masculino foi um fator de proteo em relao ao sexo feminino (OR = 0,21 0,04 < OR < 0,86 c2 = 4,98 p = 0,02). No presente estudo os fatores de risco avaliados pelo inqurito scio cultural e epidemiolgico no revelaram diferenas estatsticas significativas. Atravs do presente trabalho observou-se que o T. gondii encontra-se amplamente distribudo na populao estudada.