158 resultados para ANGIOTENSIN-(1-12)
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FUNDAMENTO: A importância do manejo adequado e do controle da hipertensão arterial (HA). OBJETIVO: Estimar a prevalência do controle da hipertensão arterial e da inércia terapêutica em adultos atendidos nas unidades básicas da saúde (UBS) do município de Joinville e dos fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal, com amostragem por conglomerados, mediante pesquisa em prontuários, em que foram avaliados 415 portadores de HA. Foram avaliados a pressão arterial (PA), os incrementos terapêuticos, os fatores de risco e as comorbidades associadas. RESULTADOS: Houve predomínio do sexo feminino e de consultas de enfermagem. A idade variou entre 28 e 90 anos (média de 61,5 anos). Observou-se redução das médias da PA (155,8 ± 20,8/95,7 ±10,6 mmHg para 140,3 ± 22/84,1 ± 12,4 mmHg) entre o primeiro e o último registro e a PA final normal em 36,6% dos pacientes, semelhante para homens e mulheres. Nos últimos 12 meses, a PA esteve elevada em 1.295 ocasiões, ocorrendo incremento terapêutico em apenas 156 (12,0%). Foram usados 1,85 fármacos por paciente, predominando diuréticos e IECA. Encontrou-se elevada prevalência de obesidade (40%), diabete (41%), LDL elevado (46%) e de hipertrofia ventricular esquerda (25,5%). CONCLUSÃO: A elevada inércia clínica, o baixo controle da HA e a elevada presença de comorbidades sugerem a necessidade de programas de educação permanente para os profissionais da saúde e de outras medidas para melhorar o controle da doença nas UBS.
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FUNDAMENTO: O aparecimento de Fibrilação Atrial (FA) em pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC) está em geral associado a uma alta ocorrência de complicações cardiovasculares. Constatou-se que a relação E/(E' × S') (E = velocidade transmitral diastólica inicial, E' = velocidade diastólica inicial no anel mitral e S = velocidade sistólica no anel mitral) reflete a pressão de enchimento do ventrículo esquerdo. Objetivo: Investigamos se E/(E' × S') poderia ser um preditor de FA de início recente em pacientes com IC. MÉTODOS: Foram analisados 113 pacientes consecutivos hospitalizados com IC, em ritmo sinusal, após o tratamento médico adequado. Os pacientes com histórico de FA, imagens ecocardiográficas inadequadas, cardiopatia congênita, ritmo acelerado, doença valvar primária significativa, síndrome coronariana aguda, revascularização coronária durante o seguimento, doença pulmonar ou insuficiência renal grave não foram incluídos. E/(E' × S') foi determinado utilizando a média das velocidades das bordas septal e lateral do anel mitral. A meta principal do estudo foi a FA de início recente. RESULTADOS: Durante o período de seguimento (35,7 ± 11,2 meses), 33 pacientes (29,2%) desenvolveram FA. A média de E/(E' × S') foi de 3,09 ± 1,12 nesses pacientes, ao passo que foi de 1,72 ± 1,34 no restante (p < 0,001). O corte de relação E/(E' × S') ótima para predizer FA de início recente foi de 2,2 (88% de sensibilidade, 77% de especificidade). Havia 64 pacientes (56,6%) com E/(E' × S') < 2,2 e 49 (43,4%) com E/(E '× S') > 2,2. A FA de início recente foi maior em pacientes com E/(E' × S') > 2,2 que em pacientes com E/(E' × S') < 2,2 [29 (59,1%) versus 4 (6,2%), p < 0,001]. Na análise multivariada de Cox incluindo as variáveis que previram FA em análise univariada, a relação E/(E' × S') foi o único preditor independente de FA de início recente (relação de risco = 2,26, 95% de intervalo de confiança = 1,25 - 4,09, p = 0,007). CONCLUSÃO: Em pacientes com IC, a relação E/(E' × S') parece ser um bom preditor de FA de início recente.
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FUNDAMENTO: O uso maciço da Terapia Antirretroviral (TARV) na população com vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) coincidiu com um aumento das doenças cardiovasculares, causa importante de morbimortalidade nesse grupo. OBJETIVO: Determinar a frequência de aterosclerose carotídea e avaliar a associação entre os níveis dos biomarcadores e o espessamento da camada médio-intimal carotídea em indivíduos HIV positivos, atendidos em serviços de referência para HIV em Pernambuco. MÉTODOS: Corte transversal com 122 pacientes HIV positivos. Considerou-se aterosclerose carotídea subclínica o aumento da espessura da camada média intimal da carótida comum > 0,8 milímetros ou placas no ultrassom de carótidas. Os biomarcadores inflamatórios analisados foram IL6, IL1-β, TNF-α, PCR-ultrassensível, sVCAM-1 e sICAM-1. RESULTADOS: Dos 122 pacientes analisados, a maioria era de homens (60,7%), com > 40 anos (57,4%), em uso de TARV (81,1%). A prevalência de aterosclerose foi de 42,6% (52 casos). Pacientes com idade acima de 40 anos e Framingham intermediário ou alto apresentaram maior chance de desenvolver aterosclerose na análise univariada. Idade acima de 40 anos (OR = 6,57 IC 2,66 -16,2; p = 0,000), sexo masculino (OR = 2,76 IC 1,12-6,79; p = 0,027) e a condição de síndrome metabólica (OR = 2,27 IC 0,94-5,50; p = 0,070) mostraram-se associados à aterosclerose na análise multivariada. Níveis elevados de citocinas inflamatórias e moléculas de adesão não mostraram associação com a presença de aterosclerose. CONCLUSÃO: Não houve associação entre os biomarcadores inflamatórios, moléculas de adesão e presença de aterosclerose carotídea. Entretanto, evidenciou-se em homens, pessoas com mais de 40 anos, portadores de escore de Framingham intermediário/alto ou síndrome metabólica maior chance de aterosclerose subclínica.
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FUNDAMENTO: A doença renal crônica representa hoje um grande desafio para a saúde pública no sentido de se obterem conhecimentos para subsidiar intervenções que possam alterar a velocidade de perda da função renal. OBJETIVO: Avaliar a magnitude do déficit da função renal em hipertensos adultos e sua relação com marcadores inflamatórios: proteína C reativa ultrassensível, velocidade de hemossedimentação e relação neutrófilos/linfócitos. MÉTODOS: Estudo transversal envolvendo 1.273 adultos hipertensos, de ambos os sexos, sendo 1.052 com déficit da função renal e 221 sem déficit, diagnosticados pela equação Modification of Diet in the Renal Disease. A razão de chances (OR) e a razão de prevalência (RP) foram utilizadas para determinar a probabilidade de ocorrência de atividade inflamatória na doença renal. RESULTADOS: O déficit de função renal foi diagnosticado em 82,6% dos avaliados, sendo que a maioria da amostra (70,8%) estava inserida no estágio 2 da doença renal crônica. No modelo de regressão permaneceram independentemente associadas ao déficit da função renal a síndrome metabólica (RPajustada = 1,09 [IC95%: 1,04-1,14]), a proteína C reativa ultrassensível (RPajustada = 1,54 [IC95%: 1,40-1,69]) e a velocidade de hemossedimentação (RPajustada = 1,20 [IC95%: 1,12-1,28]). No entanto, considerando os indivíduos classificados no estágio 2 do déficit da função renal, a chance de alteração dos marcadores inflamatórios foram de OR = 10,25 (IC95%: 7,00-15,05) para a proteína C reativa ultrassensível, OR = 8,50 (IC95%: 5.70-12.71) para a relação neutrófilos/linfócitos e OR = 7,18 (IC95%: 4,87-10,61) para a velocidade de hemossedimentação. CONCLUSÃO: Os resultados mostram associação da atividade inflamatória e da síndrome metabólica com o déficit da função renal.
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FUNDAMENTO: A regurgitação mitral é a doença valvar cardíaca mais comum em todo o mundo. A ressonância magnética pode ser uma ferramenta útil para analisar os parâmetros da valva mitral. OBJETIVO: diferenciar padrões geométricos da valva mitral em pacientes com diferentes gravidades por regurgitação mitral (RM) com base na ressonância magnética cardiovascular. MÉTODOS: Sessenta e três pacientes foram submetidos à ressonância magnética cardiovascular. Os parâmetros da valva mitral analisados foram: área (mm2) e ângulo (graus) de tenting, altura do ventrículo (mm), altura do tenting (mm), folheto anterior, comprimento posterior do folheto (leaflet) e diâmetro do anulo (mm). Os pacientes foram divididos em dois grupos, um incluindo pacientes que necessitaram de cirurgia da valva mitral e o outro os que não. RESULTADOS: Trinta e seis pacientes apresentaram de RM discreta a leve (1-2+) e 27 RM de moderada a grave (3-4+). Dez (15,9%) dos 63 pacientes foram submetidos à cirurgia. Pacientes com RM mais grave tiveram maior diâmetro sistólico final do ventrículo esquerdo (38,6 ± 10,2 vs. 45,4 ± 16,8, p < 0,05) e diâmetro diastólico final esquerdo (52,9 ± 6,8 vs. 60,1 ± 12,3, p = 0,005). Na análise multivariada, a área de tenting foi a determinante mais forte de gravidade de RM (r = 0,62, p = 0,035). Comprimento do anulo (36,1 ± 4,7 vs. 41 ± 6,7, p< 0,001), área de tenting (190,7 ± 149,7 vs. 130 ± 71,3, p= 0,048) e comprimento do folheto posterior (15,1 ± 4,1 vs. 12,2 ± 3,5, p= 0,023) foram maiores em pacientes que precisaram de cirurgia da valva mitral. CONCLUSÕES: Área de tenting, anulo e comprimento do folheto posterior são possíveis determinantes da gravidade da RM. Estes parâmetros geométricos podem ser usados para individualizar a gravidade e, provavelmente, no futuro, orientar o tratamento do paciente com base na anatomia individual do aparelho mitral.
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Fundamento: As patologias cardiovasculares são a maior causa de morbimortalidade nos países desenvolvidos e emergentes. Sua principal etiologia, a aterosclerose, é doença disseminada acometendo os territórios coronariano, cerebral e periférico. A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP), além de suas consequências per se, sinaliza o acometimento do território coronariano. Portanto, seu melhor conhecimento permite tratamento adequado, retardando complicações locais e à distância, diminuindo o custo para o sistema de saúde. Objetivo: Este estudo estima a porcentagem de DAOP em nipo-brasileiros de Bauru (SP), reconhecidos pela alta prevalência de distúrbios metabólicos, como hipertensão arterial (43%), diabetes melito (33%) e hipercolesterolemia (60 %), e analisa a associação com biomarcadores de risco. Métodos: Este estudo transversal populacional avaliou 1.330 nipo-brasileiros de ambos os sexos com idade ≥ 30 anos que foram submetidos a exame físico completo, medidas antropométricas, exames laboratoriais e índice tornozelo-braço (ITB). Participantes com ITB ≤ 0,90 foram diagnosticados como portadores de DAOP. Após aplicação dos critérios de exclusão, 1.038 indivíduos integraram a análise. Empregou-se regressão de Poisson para análise das associações com DAOP. Resultados: A idade média foi 56,8 anos e a porcentagem de DAOP foi 21,1%, igual entre os sexos. DAOP associou-se com tabagismo (RP 2,16 [1,33-3,48]) e hipertensão arterial (RP 1,56 [1,12-2,22]). Conclusão: A porcentagem de DAOP nos nipo-brasileiros foi semelhante à de outras populações de perfil cardiometabólico desfavorável (US PARTNERS e POPADAD). A associação independente de DAOP com tabagismo e hipertensão, mas não com outros clássicos fatores de risco, pode depender das frequências muito elevadas dos distúrbios metabólicos nessa população.
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Introduction: Obesity-related comorbidities are present in young obese children, providing a platform for early adult cardiovascular disorders. Objectives: To compare and correlate markers of adiposity to metabolic disturbances, vascular and cardiac morphology in a European pediatric obese cohort. Methods: We carried out an observational and transversal analysis in a cohort consisting of 121 obese children of both sexes, between the ages of 6 and 17 years. The control group consisted of 40 children with normal body mass index within the same age range. Markers of adiposity, plasma lipids and lipoproteins, homeostasis model assessment-insulin resistance, common carotid artery intima-media thickness and left ventricular diameters were analyzed. Results: There were statistically significant differences between the control and obese groups for the variables analyzed, all higher in the obese group, except for age, high-density lipoprotein cholesterol and adiponectin, higher in the control group. In the obese group, body mass index was directly correlated to left ventricular mass (r=0.542; p=0.001), the homeostasis model assessment-insulin resistance (r=0.378; p=<0.001) and mean common carotid artery intima-media thickness (r=0.378; p=<0.001). In that same group, insulin resistance was present in 38.1%, 12.5% had a combined dyslipidemic pattern, and eccentric hypertrophy was the most common left ventricular geometric pattern. Conclusions: These results suggest that these markers may be used in clinical practice to stratify cardiovascular risk, as well as to assess the impact of weight control programs.
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Abstract Background: Pulmonary hypertension is associated with poor prognosis in heart failure. However, non-invasive diagnosis is still challenging in clinical practice. Objective: We sought to assess the prognostic utility of non-invasive estimation of pulmonary vascular resistances (PVR) by cardiovascular magnetic resonance to predict adverse cardiovascular outcomes in heart failure with reduced ejection fraction (HFrEF). Methods: Prospective registry of patients with left ventricular ejection fraction (LVEF) < 40% and recently admitted for decompensated heart failure during three years. PVRwere calculated based on right ventricular ejection fraction and average velocity of the pulmonary artery estimated during cardiac magnetic resonance. Readmission for heart failure and all-cause mortality were considered as adverse events at follow-up. Results: 105 patients (average LVEF 26.0 ±7.7%, ischemic etiology 43%) were included. Patients with adverse events at long-term follow-up had higher values of PVR (6.93 ± 1.9 vs. 4.6 ± 1.7estimated Wood Units (eWu), p < 0.001). In multivariate Cox regression analysis, PVR ≥ 5 eWu(cutoff value according to ROC curve) was independently associated with increased risk of adverse events at 9 months follow-up (HR2.98; 95% CI 1.12-7.88; p < 0.03). Conclusions: In patients with HFrEF, the presence of PVR ≥ 5.0 Wu is associated with significantly worse clinical outcome at follow-up. Non-invasive estimation of PVR by cardiac magnetic resonance might be useful for risk stratification in HFrEF, irrespective of etiology, presence of late gadolinium enhancement or LVEF.
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Um ensaio foi conduzido para se determinar o efeito da omissão de macronutrientes e de boro e zinco em solução nutritiva, na avaliação do crescimento e sintomatologia de carência destes elementos. As plântulas foram cultivadas até a obtenção dos sintomas. As plantas foram coletadas e divididas em folhas novas, folhas velhas, colmos, pendões, palhas e espigas. O material foi seco e analisado quimicamente. Os autores observaram uma redução na produção de matéria seca das diversas partes em função da omissão dos nutrientes do meio nutritivo. A redução obedeceu a seguinte ordem decrescente: -N, -P, -K e em menor escala -Ca, -Mg, -Zn, -B, e -S. Os níveis analíticos encontrados nas folhas novas em plantas bem nutridas e desnutridas foram: N% 1,29-0,72: P% 0,17-0,03; K% 1,33-0,15; Ca% 0,90-0,74; Mg% 0,36-0,03; S% 0,20-0,08; B ppm 39-21; Zn ppm 3-4. Os níveis analíticos encontrados nas folhas velhas em plantas bem nutridas e desnutridas foram: N% 0,54-0,48; P% 0,05-0,02; K% 1,12-0,08; Ca% 1,05-0,70; Mg% 0,54-0,03; S% 0,13-0,10; B ppm 58-25; Zn ppm 2-10. Foram descritos os sintomas de carência de todos os elementos pesquisados.
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Lutzomyia (N.) whitmani foi infectada em lesões leishmanióticas de três de nove cães parasitados por Leishmania braziliensis braziliensis . Os índices de infecção desses flebotomíneos foram 8,3% (1/12), 7,1% (1/14) e 1,8% (3,160), respectivamente. Por outro lado, 180 Lu. whitmani que se alimentaram em áreas não-ulceradas em um dos cães foram negativos, após dissecação. É discutida a potencialidade de Lu. whitmani como vector de L.B. braziliensis na região endêmica de Três Braços, Bahia, Brasil.
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Discs of polyvinyl alcohol cross-linked with glutaraldehyde were synthesized under acid catalysis (H2SO4). Then, the antigen F1 purified from Yersinia pestis was covalently linked to this modified polymer. Afterwards, an enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) was established for the diagnosis of plague in rabbit and human. The best conditions for the method were achieved by using 1.3 ¼g of F1 prepared in 0.067 M phosphate buffer, pH 7.2, containing 1 M NaCl (PBS); anti-IgG peroxidase conjugate diluted 6,000 times and as a blocking agent 3% w/v skim milk in PBS. The titration of positive rabbit serum according to this procedure detected antibody concentrations up to 1:12,800 times. The present method, the conventional ELISA and passive haemagglutination assay are compared.
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With the outbreak of an epidemic neuropathy (EN) of unknown ethiology, a study of the prevalence and factors associated to the disease was carried out in the Zamora community, municipality of Marianao, Havana City. There were 11 patients identified with EN for a prevalence rate of 1.7/100. The major risk group was the one between 45 and 64 years of age, female sex, black skin. In the univaried analysis, a high prevalence ratio (PR) was found linked to beverage intake (PR=5.32 95%; confidence intervals (CI) = 1.2-24.4), frequent drugs intake (PR=6.59; CI=1.8-24.6), consumption of edible of non certified fats (PR=4.48; CI=1.2-16.7) and the smoking habit (PR=3.6; CI=1.1-12.2). More than73/100 (CI= 68.7-78.3) of the people under serologic study were infected with Coxsakie virus A-9 (strain 47) isolated from a patient still under research. It seems there are many factors like linder intake, antecedents of hemorrhagic conjuntivitis, nutritional aspects and others that, with the virus isolated were associated with this epidemiologic situation.
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To evaluate the effect of BCG vaccination and T lymphocyte subpopulations on the reactivity to the tuberculin skin test, 113 asymtomatic HIV+ individuals were tuberculin tested by intradermal injection of 5TU of purified protein derivative and the levels of circulating lymphocyte (CD3, CD4 and CD8) subpopulations determined by indirect immunofluorescence. Ninety-two percent of the subjects included in the study were males. The mean age of the group was 32.1±7.4 years. Sixty-two percent presented a BCG scar. However, only 22% exhibited positive tuberculin reactions (³5mm) irrespective of the presence of the BCG scar. Tuberculin positive individuals exhibited higher CD4+ cell counts (p=0.004) and CD4+/CD8+ ratios (p=0.006) than tuberculin negative (<5mm) HIV+ individuals. The number of individuals with positive tuberculin reactions was significantly higher in subjects with more than 500 CD4+ lymphocytes/ml (p=0.02) or CD4+/CD8+ ratios ³1.12 (p=0.002). These results suggest that a prior BCG vaccination does not influence the reactivity to the tuberculin skin test in HIV+ asymptomatic individuals and that the number of CD4+ lymphocytes and the CD4+/CD8+ ratio positively correlate with the tuberculin reactivity
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Three isosporan species are described from the double-collared seedeater, Sporophila caerulescens from Eastern Brazil. Isospora sporophilae n. sp. oocysts spherical to subspherical; oocyst wall bi-layered, smooth, inner layer colorless to pale yellowish, 21.6 × 20.9 (19.20-23.20 × 18.40-22.60) µm, shape-index 1.03 ± 0.02 (1-1.10), with no micropyle or oocyst residuum. Polar bodies splinter-like or comma-like. Sporocysts ovoidal, 15.2 × 10.6 (17.40-12.80 × 12.60-8.40) µm, shape-index 1.43 ± 0.14 (1.17-1.81), with knob-like Stieda body and residuum. Large crystalloid body in the center of the sporocyst. Isospora flausinoi n. sp. oocysts spherical to subspherical, oocyst wall bi-layered, smooth, colorless, 17.30 x 16.53 (14-20 × 13.60-20) µm, shape-index 1.05 ± 0.04 (1-1.21). Micropyle and oocyst residuum absent; presence of a large polar body. Sporocyst piriform, 14.88 x 10.70 (11.80-18 × 8-12.40) µm, shape-index 1.40 ± 0.18 (1.07-1.77), with smooth, thin, single-layered wall. Sporocyst with rounded Stieda body with no substieda body, and residuum composed of granular material. Isospora teixeirafilhoi n. sp. oocysts spherical to subspherical, oocyst wall bi-layered, smooth, colorless, 17.41 x 16.81 (15.60 19.40 × 14.20-18.80) µm. Shape-index 1.04 ± 0.08 (1-1.12). Micropyle and oocyst residuum absent; presence of a small double-lobuled polar body. Sporocyst ovoid, 11.74 × 8.12 (9-14.20 × 6.20-9.40) µm. Shape-index 1.46 ± 0.23 (1.06-1.88). Sporocyst with knob-like Stieda body, no sub-Stieda body and residuum composed of granular material.
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Three new coccidian (Apicomplexa: Eimeriidae) species are reported from the lesser seed-finch, Oryzoborus angolensis from Brazil. Sporulated oocysts of Isospora curio n. sp. are spherical to subspherical; 24.6 × 23.6 (22-26 × 22-25) mum, shape-index (SI, length/width) of 1.04 (1.00-1.15). Oocyst wall is bilayerd, ~ 1.5 mum thick, smooth and colourless. Micropyle and oocyst residuum are absent. The sporocysts are ovoid, 13.2 × 10.9 (15-17 × 10-13) mum, SI = 1.56 (1.42-1.71), with a small Stieda body and residuum composed of numerous granules scattered among the sporozoites. Sporozoites are elongated and posses a smooth surface and two distinct refractile bodies. Oocysts of Isospora braziliensis n. sp. are spherical to subspherical, 17.8 × 16.9 (16-19 × 16-18) mum, with a shape-index of 1.06 (1.00-1.12) and a smooth, single-layered wall ~ 1 mum thick. A micropyle, oocyst residuum and polar granules are absent. Sporocysts are ellipsoid and slightly asymmetric, 13.2 × 10.8 (12-14 × 9-12) mum, SI = 1.48 (1.34-1.61). Each sporocyst contains a barely visible Stieda body and a residuum composed numerous of granules. Sporozoites are elongated and each of them contains two distinct refractile bodies. Oocysts of Isospora paranaensis n. sp. are subspherical to broadly ellipsoid 24.3 × 19.8 (22-26 × 18-22) mum, SI = 1.22 (1.15-1.38) with smooth single-layered wall ~ 1.5 mum thick. A micropyle and oocyst residuum are absent, but one distinct ellipsoid polar granule (2.5-3.5 × 1.5-2.5 mum) is present. Sporocyst are ovoid, 15.7 × 10.1 (14-18 × 8-12) mum, SI = 1.46 (1.31-1.72), with distinct Stieda and sub-Stieda bodies. Each sporocyst contains a spherical sporocyst residuum, 4 mum in diameter. All described isosporan species represent a possible cause of acute coccidiosis for O. angolensis in captivity.