88 resultados para 860-1.09
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil de ácidos graxos da carne de novilhos mestiços alimentados, em confinamento, com dietas contendo níveis crescentes de grão de milheto moído em substituição ao grão de milho moído. Foram utilizados 24 tourinhos mestiços europeus e 24 mestiços zebuínos, abatidos aos 24 meses de idade, após 96 dias de confinamento. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com os tratamentos em arranjo fatorial 4x2 (quatro dietas com 0, 33, 66 e 100% de milheto no concetrado e dois grupos genéticos) com seis repetições. O aumento dos níveis de grão de milheto na dieta elevou linearmente a participação dos ácidos graxos, araquídico (C20:0), heneicosanoico (C21:0), α-linolênico (C18:3 n-3) e dihomo-γ-linolênico (C20:3 n-6). Tourinhos europeus apresentaram carne com menor teor dos ácidos graxos, mirístico (C14:0), heneicosanoico (C21:0) e γ-linolênico (C18:3 n-6) do que tourinhos zebuínos. A concentração total de ácidos graxos saturados (45,2%), monoinsaturados (41,2%) e poli-insaturados (8,7%), e a relação monoinsaturados/saturados (1,09) e poli-insaturados/saturados (0,18) não foi alterada pelos grupos genéticos e pelas dietas. O aumento da percentagem de grão de milheto na dieta de tourinhos europeus ou zebuínos melhora a relação entre os ácidos graxos ω-6/ω-3.
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Com o objetivo de avaliar o efeito da omissão de macronutrientes no crescimento, nos sintomas de deficiências nutricionais e na composição mineral em gravioleiras, conduziu-se experimento em casa de vegetação, mediante a técnica do elemento faltante. O delineamento foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições e sete tratamentos, sendo completo (N, P, K, Ca, Mg, S e micronutrientes) e com omissão individual de N, P, K, Ca, Mg e S. As omissões dos macronutrientes afetaram o crescimento em altura, diâmetro das plantas e produção de matéria seca, quando comparados ao tratamento completo. Com base nos teores em g/kg dos macronutrientes nas folhas, encontraram-se os seguintes valores adequados nos tratamento completo e com omissão: N = 14,70 e 8,82; P = 0,92 e 0,47; K = 12,35 e 2,62; Ca = 14,11 e 3,44; Mg = 3,59 e 1,09; S = 5,32 e 2,30.
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O objetivo do trabalho foi determinar a plena floração (70% de flores abertas) de uma variedade cítrica no Vale do Taquari - RS, no ano de 2003. O trabalho foi realizado no Centro de Pesquisa de Fruticultura de Taquari, em um pomar de laranjeira Tobias, com 16 anos de idade, e enxertado sobre os seguintes porta-enxertos: C13, Poncirus trifoliata e Laranjeira Caipira, denominadas de Tobias 1, Tobias 2 e Tobias 3, respectivamente. A data utilizada como início da floração foi 1º/09/2003. A plena floração foi estimada em 16-07 para a variedade Tobias enxertada sobre C13 e Poncirus trifoliata e 19-07 sobre Laranjeira Caipira; a combinação Tobias 2 apresentou a data de plena floração antes da Tobias 3; o quadrante Sul reduz a média da plena floração da Laranjeira Tobias sobre a Laranjeira Caipira (Tobias 3).
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O experimento foi instalado no município de Aparecida do Rio Doce-GO, no sudoeste Goiano, durante os anos de 2007 e 2008, com o objetivo de avaliar o comportamento fenológico, bem como o requerimento térmico em diferentes épocas de poda: (1) 09-07-07, (2) 28-09-07, (3) 03-03-08 e (4) 19-04-08. Avaliou-se a duração, em dias, dos estádios fenológicos: poda até gemas inchadas; gemas inchadas (gema algodão) a início de brotação (ponta verde); brotação a 5 - 6 folhas separadas; 5 - 6 folhas separadas ao início do florescimento; início do florescimento ao pleno florescimento, pleno florescimento a "chumbinho"; "chumbinho" a "ervilha"; "ervilha" a ½ baga; ½ baga à início da maturação e início da maturação até plena maturação. Os requerimentos térmicos foram obtidos em termos de graus-dia (GD) necessários para atingir os seguintes subperíodos: poda a brotação, brotação a floração e floração a colheita. A duração do ciclo foi de 127; 130; 163 e 161 dias para as épocas de podas 1; 2; 3 e 4, respectivamente, sendo que, nas épocas 1 e 2, a colheita foi antecipada em 32 dias em relação às demais. Os períodos compreendidos entre início e final de maturação, ½ baga a início da maturação; "ervilha" a ½ baga apresentaram a maior duração nas 4 épocas de poda. O maior e o menor requerimento térmico, considerando temperaturas-base de 10 e 12 °C, foram registrados para as podas de julho (menor ciclo) e de abril (segundo maior ciclo) com 2.214,5 e 1.911,5 GD e 1.960,3 e 1.638,3 GD, respectivamente.
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O experimento foi realizado no município de Aparecida do Rio Doce-GO, no sudoeste Goiano, durante os anos de 2007 e 2008, visando a caracterizar a produção da videira 'Niágara Rosada', em diferentes épocas de poda: (1) 09-07-07; (2) 28-09-07; (3) 03-03-08 e (4) 19-04-08. Variáveis associadas à produção por planta, avaliação de cachos e bagas, folhas remanescentes na colheita, posição de brotos na gema e quantidade de cachos/broto, pH, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT) e relação SS/AT foram analisadas nas produções obtidas nas quatro épocas de poda. A maior massa de cachos foi encontrada nas podas de julho e de abril. As podas realizadas em março e abril permitiram maior número de cachos e maior produtividade. A poda de setembro apresentou maior comprimento, largura e massa de bagas. A qualidade dos frutos foi semelhante entre as safras, mostrando apenas diferenças significativas para pH, AT e para a relação SS/AT nas quatro épocas. A época de poda 3 apresentou o menor valor de folhas remanescentes em relação às demais (6,15 folhas), não sendo considerado como grande desfolha nem causando quedas de produtividade. Para a avaliação da posição do broto na gema, a maior média foi observada na época de poda 1, sendo que as gemas de maior frequência de emissão de ramos com frutos foram aquelas onde se aplicou a cianamida hidrogenada (3ª a 6ª gema), indispensável na estimulação das brotações em videiras. Então, conclui-se que a videira Niágara Rosada pode ser podada nas quatro épocas do ano estudadas no Sudoeste Goiano, já que as avaliações dos cachos e bagas mostraram-se satisfatórias em relação a outras regiões, e as precipitações não afetaram a qualidade final dos frutos em nenhum dos períodos.
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Apple leaf spot (ALS) caused by Colletotrichum spp. is a major disease of apple (Malus domestica) in Southern Brazil. The epidemiology of this disease was studied in experiments carried out in the counties of Passo Fundo and Vacaria, State of Rio Grande do Sul, from February 1998 to October 2000. The disease was found in all the six apple orchards sampled in the growing seasons of 1997/98 and 1998/99. The fungus isolates associated with ALS fit the characteristics of C. gloeosporioides (75%), C. acutatum (8%), and Colletotrichum sp. (17%). The pathogen overwintered in dormant buds and twigs but not in dropped leaves or fruit mummies. Two sprays of copper oxychloride (at 0.3%) reduced the fungus initial inoculum by 65-84.6% in buds and 85.6-93.7% in twigs, but had no effect on the early season progress of the disease. Disease severity increased proportionally to elevation of temperature from 14 to 26-28 °C. At 34 °C, however, infection was completely inhibited. The duration of leaf wetness required for infection ranged from two hours at 30 °C to 32 h at 16 °C. The relationship of temperature (T) and leaf wetness (W) to disease severity (Y) was represented by the model equation Y = 0.00145[((T-13)1.78)((34.01-T )1.09)] * 25/[1+14 exp(-0.137W)], R² = 0.73 and P < 0.0001. Currently, this information is being used to manage the disease and to validate a forecast system for ALS.
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Este trabalho teve como objetivo estimar as perdas de solo e água, nos sistemas de plantio direto e convencional, e foi realizado no câmpus experimental da UFMS, em Dourados - MS, em solo classificado como Latossolo Vermelho distroférrico, no período compreendido entre outubro de 2001 e novembro de 2002. As estimativas das perdas de solo e de água foram feitas utilizando-se do infiltrômetro de aspersão InfiAsper/UFMS, regulado para aplicar chuva com intensidade de 60 mm h-1, correspondendo à energia cinética de aproximadamente 820 Jm-2. Foram utilizados os seguintes tratamentos: sucessão milho-pousio; sucessão milho-trigo; sucessão milho-nabo; sucessão milho-ervilhaca; sucessão milho-aveia, os quais foram avaliados nos sistemas de preparo convencional (PC) e plantio direto (PD). Com os resultados obtidos, foram ajustadas equações de regressão, com as quais foi possível obter valores de perda de solo que variaram de 5,34 g m-2 na sucessão milho-aveia a 47,75 g m-2 na sucessão milho-nabo para o PC, e de 1,09 g m-2 na sucessão milho-trigo a 4,19 g m-2 na sucessão milho-ervilhaca para o PD. As perdas de água variaram de 0,00329 m³m-2 na sucessão milho-aveia a 0,00988 m³m-2 na sucessão milho-nabo, e de 0,00123 a 0,00663 m³m-2 na sucessão milho-pousio para o PC e para o PD, respectivamente.
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OBJETIVO: Avaliar a associação entre sintomas clínicos e malignidade em mulheres com tumores anexiais, submetidas à cirurgia. MÉTODOS: Estudo de corte transversal com coleta prospectiva, no qual foram incluídas 105 mulheres, atendidas em um hospital de ensino do Estado de São Paulo de novembro de 2009 a março de 2011, devido ao tumor anexial e à indicação de laparotomia/laparoscopia. Todas foram submetidas a uma entrevista estruturada sobre a ocorrência de 18 sintomas associados ao câncer de ovário. A entrevista incluiu gravidade, frequência e duração dos sintomas nos 12 meses prévios à primeira consulta. Também foram avaliados os níveis de CA125 e a classificação ultrassonográfica. Foi calculada para cada sintoma a razão de prevalência com intervalo de confiança de 95%. O padrão-ouro foi o resultado do exame anatomopatológico das peças cirúrgicas. RESULTADOS: Das 105 mulheres incluídas, 75 (71,4%) apresentaram tumores benignos e 30 (28,6%), malignos. Em mulheres com tumores malignos, os sintomas foram mais frequentes, dentre eles: inchaço abdominal (70%), aumento do volume abdominal (67%), dor pélvica (60%), irregularidade menstrual (60%), empachamento (53%), dor abdominal (50%), dor nas costas (50%) e saciedade precoce (50%). As mulheres com tumores benignos apresentaram essencialmente dor pélvica (61%), irregularidade menstrual (61%) e inchaço abdominal (47%). Os sintomas significativamente associados com malignidade foram: sensação de inchaço abdominal (RP=2,0; IC95% 1,01 - 3,94), aumento objetivo do volume abdominal (RP=2,16; IC95% 1,12 - 4,16), dor nas costas (RP=1,97; IC95% 1,09 - 3,55), empachamento (RP=2,25; IC95% 1,25 - 4,07), saciedade precoce (RP=2,06; IC95% 1,14 - 3,70), massa abdominal (RP=1,83; IC95% 1,01 - 3,30), dificuldade para deglutir (RP=1,98; IC95% 1,10 - 3,56) e sangramento pós-menopausa (RP=2,91; IC95% 1,55 - 5,44). A presença de dor pélvica, constipação, dispareunia, fadiga, dor abdominal, náusea e/ou vômito, irregularidade menstrual, perda de peso, diarreia e sinusorragia foram semelhantes nos dois grupos. CONCLUSÕES: Em mulheres com tumores anexiais com indicação cirúrgica, a avaliação pré-operatória dos sintomas pode auxiliar na predição da malignidade.
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PURPOSE: The aim of this longitudinal study was to investigate the value of uterine artery Doppler sonography during the second and third trimesters in the prediction of adverse pregnancy outcome in low-risk women. METHODS: From July 2011 to August 2012, a total of 205 singleton pregnant women presenting at our antenatal clinic were enrolled in this prospective study and were assessed for baseline demographic and obstetric data. They underwent ultrasound evaluation at the time of second and third trimesters, both included Doppler assessment of bilateral uterine arteries to determine the values of the pulsatility index (PI) and resistance index (RI) and presence of early diastolic notch. The endpoint of this study was assessing the sensitivity, specificity, positive predictive value (PPV) and negative predictive value (NPV) of Doppler ultrasonography of the uterine artery, for the prediction of adverse pregnancy outcomes including preeclampsia, stillbirth, placental abruption and preterm labor. RESULTS: The mean age of cases was 26.4±5.11. The uterine artery PI and RI values for both second (PI: 1.1±0.42 versus 1.53±0.59, p=0.002; RI: 0.55±0.09 versus 0.72±0.13, p=0.000 respectively) and third-trimester (PI: 0.77±0.31 versus 1.09±0.46, p=0.000; RI: 0.46±0.10 versus 0.60±0.14, p=0.010 respectively) evaluations were significantly higher in patients with adverse pregnancy outcome than in normal women. Combination of PI and RI >95th percentile and presence of bilateral notch in second trimester get sensitivity and specificity of 36.1 and 97% respectively, while these measures were 57.5 and 98.2% in third trimester. CONCLUSIONS: According to our study, it seems that uterine artery Doppler may be a valuable tool for the prediction of a variety of adverse outcomes in second and third trimesters.
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Abstract: Mammary gland tumors are the most common type of tumors in bitches but research on survival time after diagnosis is scarce. The purpose of this study was to investigate the relationship between survival time after mastectomy and a number of clinical and morphological variables. Data was collected retrospectively on bitches with mammary tumors seen at the Small Animal Surgery Clinic Service at the University of Brasília. All subjects had undergone mastectomy. Survival analysis was conducted using Cox's proportional hazard method. Of the 139 subjects analyzed, 68 died and 71 survived until the end of the study (64 months). Mean age was 11.76 years (SD=2.71), 53.84% were small dogs. 76.92% of the tumors were malignant, and 65.73% had both thoracic and inguinal glands affected. Survival time in months was associated with age (hazard rate ratios [HRR] =1.23, p-value =1.4x10-4), animal size (HRR between giant and small animals =2.61, p-value =0.02), nodule size (HRR =1.09, p-value =0.03), histological type (HRR between solid carcinoma and carcinoma in a mixed tumor =2.40, p-value =0.02), time between diagnosis and surgery (TDS, with HRR =1.21, p-value =2.7x10-15), and the interaction TDS*follow-up time (HRR =0.98, p-value =1.6x10-11). The present study is one of the few on the subject matter. Several important covariates were evaluated and age, animal size, nodule size, histological type, TDS and TDS*follow up time were identified as significantly associated to survival time.
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A presente pesquisa foi conduzida em um Latossol Roxo, com 3,9% de matéria orgânica, na Usina São Carlos, município de Jaboticabal - SP com o objetivo de verificar o comportamento das principais misturas de herbicidas aplicadas em pós-emergência e suas possíveis interferências nos teores de macronutrientes, e no desenvolvimento da variedade CB 41-14. Os tratamentos utilizados com as respectivas doses do ingrediente ativo em kg/ha foram: ametryne + 2,4 - D (formulação comercial) a 1,47 - 2,03, diuron + 2,4 -D a 1,60 + 2,16; ametryne + 2,4-D a 1,60 + 2,16; alachlor + 2,4-D a 1,09 + 1,80; asulam + ioxynil - 2,4-D a 2,80 + 1,75; MCPA + 2,4-D a 0,83 + 0,83; oxadiazon + 2,4 -D a 0,50 + 2,16; ametryne + simazine + 2,4-D a 1,25 + 1,25 + 2,16; ametryne + secbumetone + 2,4-D a 2,00 + 2,00 + 2,16; diuron + hexazinone + surfatante a 0,80 + 0,45 + 0,5% e MCPA + 2,3,6-TBA + pendimethalin + surfatante a 1,50 + 0,48 + 0,66 + 0,5%. O controle das plantas daninhas foi avaliado através de contagens por espécie botânica e por avaliações visuais . Sobre a cultura os efeitos foram constatados pela contagem da brotação inicial, avaliações visuais dos efeitos fitotóxicos, análise dos teores de macronutrientes aos 5 e 8 meses, medidas do comprimento dos colmos, análise dos teores de fibra, pol, brix, % de cana e pureza, assim como valores de pol/ha, e peso de colmos por hectare. Não houve interferência das diferentes misturas de herbicidas na brotação inicial, no comprimento médio dos colmos, e nos teores de fibra, pol, brix e pureza por ocasião da colheita. Em relação às principais plantas daninhas presentes na área, que eram capim-colchão (Digitaria sanguinalis (L). Scop.) capim-coloniâo (Panicum maximum Jacq), beldroega (Portulacca oleracea L.) e caruru (Amaranthus spp), as melhores porcentagens de controle foram obtidas com as misturas de ametryne + 2,4-D, MCPA + 2,4-D, oxadiazon + 2,4-D, ametryne + secbumetone, diuron + hexazinone e MCPA + 2,3,6-TBA + pendimethalin. Aos cinco meses o teor de P foi diminuido pela mistura de ametryne + secbumetone + 2,4-D, e o teor de Ca decresceu pelas misturas de diuron + 2,4-D, ametryne + 2,4-D, alachlor + 2,4-D, asulam + ioxynil + 2,4-D, MCPA + 2,4-D, oxadiazon + 2,4-D, ametryne + simazine + 2,4-D e ametryne + secbumetone + 2,4-D. Já aos oito meses não houve diferença estatística para qualquer dos nutrientes estudados. Os teores de pol/ha e produção de colmos/ha não foram significativamente afetados por qualquer dos tratamentos quando comparados com a testemunha com capina. Todavia, todos os tratamentos apresentaram produção inferior a esta, sugerindo certa precaução com as aplicações pós-emergentes em canade-açúcar.
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Com o objetivo de estudar a influência da chuva sobre o desempenho dos herbicidas sulfosate e glyphosate em diferentes formulações, foram conduzidos dois experimentos, um no inverno de 2000 e outro no verão de 2001, na Fazenda Experimental de Ensino e Pesquisa da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus de Jaboticabal-SP. Os experimentos foram instalados segundo o delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições, no arranjo fatorial de 4x5+1, ou seja, quatro tratamentos de herbicidas, cinco períodos sem chuva após a aplicação e uma testemunha, que não recebeu chuva. As formulações de glyphosate foram: SAqC (1,0 L ha-1), GrDA (0,5 kg ha-1), SAqC Transorb (0,75 L ha-1), mais o sulfosate SAqC (1,09 L ha¹). Os períodos sem chuva após a aplicação foram de 1, 2, 4, 6 e > 48 horas. Os herbicidas foram aplicados em pós-emergência das plantas daninhas, utilizando-se de um pulverizador costal, à pressão constante (mantida por ar comprimido) de 30 lbf pol-2. A chuva foi simulada com um sistema de irrigação por aspersão. A lâmina de água variou entre 18 e 19 mm. Em ambas as épocas, a chuva simulada foi prejudicial à ação dos herbicidas, principalmente quando feita nos menores intervalos após a aplicação. Os sintomas de fitointoxicação apareceram mais rapidamente no verão. A formulação Transorb, comercializada como não sendo afetada pela chuva uma hora após a aplicação, não teve o desempenho esperado, tanto no inverno quanto no verão, para períodos de até seis horas sem chuva após a aplicação. O sulfosate apresentou o melhor controle geral das plantas avaliadas, quando se simulou chuva após seis horas, em ambas as épocas. A formulação GrDA foi a mais afetada pela ação da chuva em ambas as épocas.
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Transluminal coronary angioplasty is a routine therapeutic intervention in coronary heart disease. Despite the high rate of primary success, restenosis continues to be its major limitation. Porcine models have been considered to be the most adequate experimental models for studying restenosis. One limitation of porcine models is the need for radiological guidance and the expenses involved. The objective of the present study was to adapt an experimental model of angioplasty in the porcine carotid artery that does not require radiological equipment. Eight animals were used to develop the technique of balloon injury to the common carotid artery by dissection without radiological guidance. This technique was then employed in six other animals. Under anesthesia, the left common carotid artery was dissected and incised at the carotid sinus for insertion of an over-the-wire angioplasty balloon towards the aorta. Overstretch injury of the carotid artery was performed under direct visualization. After 30 days, the arteries were excised and pressure-fixated. Uninjured carotid arteries from 3 additional animals were used as controls. A decreased luminal area associated with intimal hyperplasia and medial reaction was observed in all injured arteries. Immunohistochemistry identified the intimal hyperplastic cells as smooth muscle cells. Computerized morphometry of the ballooned segments revealed the following mean areas: lumen 2.12 mm2 (± 1.09), intima 0.22 mm2 (± 0.08), media 3.47 mm2 (± 0.67), and adventitia 1.11 mm2 (± 0.34). Our experimental model of porcine carotid angioplasty without radiological guidance induced a vascular wall reaction and permitted the quantification of this response. This porcine model may facilitate the study of vascular injury and its response to pharmacological interventions
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The presence of abnormalities of the respiratory center in obstructive sleep apnea (OSA) patients and their correlation with polysomnographic data are still a matter of controversy. Moderately obese, sleep-deprived OSA patients presenting daytime hypersomnolence, with normocapnia and no clinical or spirometric evidence of pulmonary disease, were selected. We assessed the ventilatory control and correlated it with polysomnographic data. Ventilatory neuromuscular drive was evaluated in these patients by measuring the ventilatory response (VE), the inspiratory occlusion pressure (P.1) and the ventilatory pattern (VT/TI, TI/TTOT) at rest and during submaximal exercise, breathing room air. These analyses were also performed after inhalation of a hypercapnic mixture of CO2 (DP.1/DPETCO2, DVE/DPETCO2). Average rest and exercise ventilatory response (VE: 12.2 and 32.6 l/min, respectively), inspiratory occlusion pressure (P.1: 1.5 and 4.7 cmH2O, respectively), and ventilatory pattern (VT/TI: 0.42 and 1.09 l/s; TI/TTOT: 0.47 and 0.46 l/s, respectively) were within the normal range. In response to hypercapnia, the values of ventilatory response (DVE/DPETCO2: 1.51 l min-1 mmHg-1) and inspiratory occlusion pressure (DP.1/DPETCO2: 0.22 cmH2O) were normal or slightly reduced in the normocapnic OSA patients. No association or correlation between ventilatory neuromuscular drive and ventilatory pattern, hypersomnolence score and polysomnographic data was found; however a significant positive correlation was observed between P.1 and weight. Our results indicate the existence of a group of normocapnic OSA patients who have a normal awake neuromuscular ventilatory drive at rest or during exercise that is partially influenced by obesity
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Diabetic retinopathy (DR) is a sight-threatening chronic complication of diabetes mellitus and is the leading cause of acquired blindness in adults. In this cross-sectional study, we investigated the prevalence of and the factors associated with DR in an analysis of 210 consecutive and unrelated Brazilian Caucasians with type 2 diabetes mellitus. Retinopathy was evaluated by ophthalmoscopy and/or biomicroscopy through dilated pupils. The relationship between clinical and metabolic variables and the presence of DR was assessed by logistic regression analysis. DR was detected in 99 of the 210 patients (47%). In the univariate logistic regression analyses, male sex, duration of diabetes, body mass index, glycated hemoglobin, C-peptide, LDL cholesterol, smoking, and albumin excretion rate were found to be associated with the presence of DR. However, the multiple logistic regression analysis showed that only duration of diabetes (odds ratio (OR) = 1.15, 95% CI = 1.09-1.22; P < 0.001), glycated hemoglobin (OR = 1.21, 95% CI = 1.01-1.46; P = 0.047) and albumin excretion rate >100 µg/min (OR = 12.72, 95% CI = 3.89-41.56; P < 0.001) were independently associated with DR. Although DR was found to be frequent among Brazilian type 2 diabetic patients, its prevalence was within the range observed in other Caucasian populations. Our findings emphasize the need for good glycemic control in order to prevent or delay the onset of DR, since the most well-known risk factors for the development of this complication in type 2 diabetes mellitus, such as duration of diabetes, glycated hemoglobin and albumin excretion rate were independently related to DR.