213 resultados para Índice de refração


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FUNDAMENTO: Para discriminar risco coronariano elevado, indicadores de obesidade central so melhores do que o Índice de Massa Corprea (IMC), que ainda o ndice antropomtrico (IA) mais utilizado para seguimento aps interveno coronariana percutnea (ICP). OBJETIVO: Reconhecer, entre os ndices antropomtricos (IA), os que melhor se correlacionam com ocorrncia de desfechos aps interveno coronariana percutnea (ICP). MTODOS: Foram considerados 308 pacientes (p), idade mdia de 61,92&plusmn;11,06 anos, 60,7% do sexo masculino, submetidos a ICP com stent. Aps seis meses, pesquisaram-se os desfechos: bito, reinterveno por ICP ou cirurgia cardaca, exame no-invasivo alterado por isquemia ou sintomas anginosos. Os p foram divididos em: Grupo 1 (com desfechos, n=91; 29,5%) e Grupo 2 (sem desfechos, n=217; 70,45%). No sexo masculino e feminino, os IA estudados e seus respectivos pontos de corte foram: circunferncia abdominal (CA) > 90/80 cm, relao cintura-quadril (RCQ) > 0,90/0,80cm, ndice de conicidade (IC) >1,25/1,18 e ndice de massa corprea (IMC) >30 para ambos os sexos. RESULTADOS: Os grupos diferiram quanto maior ocorrncia de histrico familiar e infarto prvio no Grupo 2. No sexo masculino, CA > 90 cm (p=0,0498) foi, em anlise multivariada, preditor independente de desfechos. IMC no foi preditor de eventos. No Grupo 1, a probabilidade de ocorrncia de IMC alterada significativamente menor do que a ocorrncia dos outros IA estudados (p<0,0001). CONCLUSO: CA anormal comportou-se como preditor independente de ocorrncia de desfechos no sexo masculino dessa populao ps-ICP. IMC elevado no foi preditor de desfechos e foi o ndice antropomtrico menos prevalente em pacientes com eventos.

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FUNDAMENTO: Índice Tornozelo-Braquial (ITB) essencial na prtica clnica, mas dificuldades tcnicas na sua execuo pelo padro de referncia Doppler vascular (DV) tornam-no ainda pouco utilizado. OBJETIVO: Avaliar aplicabilidade da determinao do ITB com uso de esfigmomanmetros oscilomtricos automticos (EOA) e sugerir a utilizao dos ndices delta-Brquio-Braquial (delta-BB) e delta-ITB como marcadores de risco cardiovascular. MTODOS: Estudo descritivo e observacional de 247 pacientes ambulatoriais (56,2% feminino, mdia 62,0 anos) submetidos determinao do ITB com aferio simultnea da presso arterial (PA) em membros superiores (MMSS) e inferiores (MMII) utilizando-se dois EOA (OMRON-HEM705CP). Nos casos em que no foi possvel aferir PA em pelo menos um dos MMII utilizou-se DV. Os pacientes divididos em Grupo N (ITB normal: 0,91 a 1,30) e Grupo A (ITB alterado: <0,90 ou >1,30) tiveram comparados entre si os valores de delta-ITB (diferena absoluta ITB/MMII) e delta-BB (diferena absoluta PAS/MMSS). RESULTADOS: Utilizando-se EOA foi possvel determinar ITB em 90,7%. Com dados do Grupo N determinaram-se valores de referncia (VR) no percentil 95 de delta-ITB (0-0,13) e delta-BB (0-8 mmHg). Quando comparado com o Grupo N, o Grupo A apresentou prevalncia mais elevada tanto de delta-ITB (30/52 contra 10/195; Razo de Chances: 25,23; p<0,0001) como de delta-BB (13/52 contra 7/195; Razo de Chances: 8,95; p<0,0001) acima dos VR. CONCLUSO: O ITB pode ser determinado na maioria das vezes com EOA. Delta-ITB e delta-BB acima dos VR estiveram significativamente mais prevalentes nos portadores de ITB alterado e podem ser sugeridos como marcadores de risco cardiovascular em futuros estudos epidemiolgicos.

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FUNDAMENTO: Aumento do ndice de massa corporal (IMC) e da circunferncia abdominal (CA) tem sido associado a elevao da presso arterial. OBJETIVO: Avaliar o efeito do IMC e da CA sobre a presso arterial (PA) de adolescentes. MTODOS: Estudo analtico de corte transversal. Selecionados 536 adolescentes, alunos de escolas pblicas e privadas. Foram calculados IMC, classificado como normal alto (>p50 <p85), sobrepeso (>p85 <p95) e obesidade (>p95). Mediu-se a CA, aumentada se>p75 e a PA, elevada se >p90. RESULTADOS: Trezentos e dezenove (59,5%) indivduos eram meninas, idade de 14,0 1,99 anos, peso normal alto em 39,6%, sobrepeso em 37,1% e obesidade em 23,3%. O percentual de PAS e PAD elevadas acompanhou a elevao do IMC (p=0,000), alcanando 46,4% nos meninos e 39,3% nas meninas obesas (PAS) e 42,0% e 44,6% (PAD), respectivamente. PAS e PAD elevadas foram 3,9 a 3,4 vezes mais freqente nos meninos, e 2,2 a 2,0 vezes mais nas meninas com CA > p75, respectivamente. Pela anlise de regresso linear simples cada aumento no IMC aumentaria a PAS em 1,198 mmHg e da CA em 0,622 mmHg. A razo de prevalncia (RP) de PAS e PAD elevadas em razo do IMC>p85 foi 3,9(I.C. 95% 2,0-7,4[p=0,000]) e 4,3(I.C. 95% 2,2-8,5[p=0,000]), respectivamente, e em razo da CA>p75 de 1,8(IC 95% 1,0 a 3,0 [p=0,036]) e 1,4(IC 95% 0,8 a 2,4). Encontrou-se em 16/181(8,8%) dos adolescentes com peso normal alto, PA>P90 com CA>p75. CONCLUSO: Os valores do IMC e da CA tm forte influncia sobre os valores da PA de adolescentes.

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FUNDAMENTO: Parmetros derivados do Doppler tecidual correlacionam-se com a presso diastlica final do ventrculo esquerdo (VE) e podem servir como ndice prognstico na insuficincia cardaca. OBJETIVO: Determinar se parmetros do Doppler tecidual podem predizer eventos em longo prazo em pacientes ambulatoriais com disfuno sistlica do VE. MTODOS: Estudo retrospectivo envolvendo 73 pacientes (60,912,1 anos) que realizaram ecocardiograma Doppler entre maro de 2001 e maio de 2004. O evento primrio pesquisado foi morte ou hospitalizao por piora da insuficincia cardaca. RESULTADOS: O perodo de seguimento mdio foi de 1.367665 dias. Aps anlise logstica multivariada "stepwise" incluindo os parmetros ecocardiogrficos, a razo entre as velocidades mximas de enchimento do VE e miocrdica no incio da distole (razo E/E'; p=0,0007) e a frao de ejeo do VE (FE; p=0,01) permaneceram como preditores do evento primrio. Os pontos de corte timos para a previso do evento primrio para a razo E/E' (AUC 0,77; p=0,0001) e FE (AUC 0,68; p=0,006) foram, respectivamente, 12,7% e 30%. Assim, pacientes com razo E/E' > 12,7 (razo de risco=3,8, p=0,001) ou FE <30% (razo de risco=2,3, p=0,03) demonstravam pior prognstico pela anlise da curva de sobrevida. Importante salientar que 47% dos pacientes com FE acima do ponto de corte, mas razo E/E' elevada, apresentaram eventos durante o perodo estudado. CONCLUSO: Em pacientes ambulatoriais com disfuno sistlica do VE, a razo E/E' um importante e independente indicador prognstico em longo prazo de morte ou hospitalizao. Portanto, recomenda-se incluir a medida dessa varivel na avaliao rotineira desses pacientes.

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FUNDAMENTO: O acoplamento eletromecnico (sincronia) do ventrculo esquerdo (VE) tem importncia na anlise da performance sistlica, especialmente para a indicao da terapia de ressincronizao cardaca em pacientes com ICC avanada. OBJETIVO: Comparar a sincronia do VE analisada com ecocardiograma (eco) tridimensional (3D) em tempo real com medidas de FEVE obtidas com ECO 2D e 3D. MTODOS: Estudo prospectivo de 92 indivduos (56 homens, 4710 anos), 60 com anatomia cardaca (eco) e ECG normais (Grupo N), 32 com cardiomiopatia dilatada (Grupo CMD). Com o emprego do ECO 3D foram aferidos FEVE, volumes e ndice de dissincronia (ID)% para 16 segmentos do VE; com o ECO 2D foram medidos FEVE (mtodo de Simpson) e volumes sistlico e diastlico do VE. Anlise estatstica: coeficiente de correlao (Pearson), 95% IC, teste de regresso linear, teste de Bland &amp; Altman, p<0,05. RESULTADOS: O ID% variou de 0,2900 a 28,1000 (5,20146,3281), a FEVE 3D variou de 0,17 a 0,81 (0,520,17); a FEVE 2D variou de 0,3 a 0,69 (0,490,11). A correlao entre ID e FEVE 3D foi (r): -0,7432, p<0,0001, IC: -0,8227 a -0,6350, a relao linear entre ID (x) e FEVE 3D (y) foi y = 19,8124 + (-27,9578) x , p<0,0001. A correlao entre ID e FEVE 2D foi (r): -0,7012, p<0,0001, IC: -0,7923 a -0,5797. CONCLUSO: Nesta casustica foi observada boa correlao negativa entre o acoplamento sistlico tridimensional eletromecnico do VE e a FEVE medida ao ecocardiograma (3D e 2D).

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FUNDAMENTO: Identificar os fatores de risco para complicaes ps-operatrias do paciente cardiopata com indicao cirrgica que podem influenciar na deciso sobre a conduta teraputica. OBJETIVO: Descrever a experincia de um hospital de Cardiologia na validao e uso prtico de um escore de risco pr-operatrio. MTODOS: Para validao do escore escolhido (Tuman), avaliaram-se consecutiva e prospectivamente 300 pacientes adultos antes da cirurgia cardaca eletiva com o uso de circulao extracorprea (CEC). Pacientes com escore de 0 a 5 foram considerados de baixo risco; de 6 a 9 como risco moderado; e maior que 10, como alto risco para complicaes cardacas, infecciosas, neurolgicas, pulmonares e renais, alm de bito. RESULTADOS: A classificao de Tuman mostrou relao estatisticamente significante com ocorrncia de complicaes infecciosas (p=0,010), com outras complicaes ps-operatrias (p=0,034) e com evoluo para bito (p<0,001). Infeco pulmonar foi a mais freqente dentre as complicaes infecciosas (15,3%), Os pacientes infectados tiveram maior tempo de permanncia na UTI (p=0,001) e internao mais prolongada (p=0,001). Aps o uso rotineiro, uma nova avaliao de 154 pacientes operados em 2005 confirmou a validade desse escore na identificao daqueles com maior risco de infeces ps-operatrias. CONCLUSO: Escolheu-se o escore de Tuman por envolver variveis de fcil obteno, por classificar no mesmo sistema as cirurgias mais freqentemente realizadas e prever risco de complicaes ps-operatrias, alm da mortalidade. Seu uso continuado nesse hospital permitiu identificar o grupo de pacientes com maior risco de complicaes, especialmente as infecciosas, mas no foi preciso na predio do risco individual.

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FUNDAMENTO: A obesidade associa-se, com grande frequncia, a condies como dislipidemias e diabete. OBJETIVO: Verificar valor diagnstico dos pontos de corte propostos pela International Obesity Task Force (IOTF) e Conde &amp; Monteiro (C&M) para a triagem e identificao de dislipidemias em crianas entre 10 e 12 anos de idade. MTODOS: Determinou-se o Índice de Massa Corporal (IMC) de 374 crianas da rede de ensino da cidade de Santa Maria-RS, selecionadas de forma estratificada, de uma populao de 4.083 crianas. Os nveis lipdicos (padro de referncia) foram determinados por meio da anlise do colesterol total (CT), LDL-C, HDL-C e triglicerdeos (TG). Para classificao do IMC utilizaram-se os pontos de corte da IOTF e de C&M. Utilizou-se a estatstica descritiva e anlise de sensibilidade e especificidade. RESULTADOS: As prevalncias de excesso de peso diferiram estatisticamente entre ambas as propostas (24,7% e 28,6% para IOTF e C&M, respectivamente). Observou-se variada sensibilidade (33% a 83%) e especificidade (62% a 80%) entre os pontos de corte utilizados para deteco de dislipidemias. O porcentual de falso-negativos foi inferior aos de falso-positivos. CONCLUSO: As propostas podem ser utilizadas para triagem de CT e LDL-C elevados no sexo masculino. Na identificao de sujeitos sem dislipidemia, tanto a classificao da IOTF como a de C&M podem ser utilizadas, uma vez que apresentaram elevada especificidade.

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FUNDAMENTO: O agrupamento de fatores de risco cardiovasculares, chamado de sndrome metablica, ocorre em crianas e adultos. A resistncia insulina e a obesidade so partes usuais do quadro, mas seu efeito conjunto no aparecimento da sndrome permanece algo controverso. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi examinar a relao do ndice de massa corporal (IMC) e resistncia insulina com a sndrome metablica (SM) em crianas. MTODOS: Estudamos 109 crianas, 55 meninos e 54 meninas, entre 7 e 11 anos de idade (55 obesos, 23 com sobrepeso e 31 controles). A classificao do peso de cada criana foi baseada na razo IMC/idade. Glicose, HDL, triglicrides e insulina foram medidos em amostras de jejum. A presso arterial foi medida duas vezes. A sndrome metablica foi definida conforme os critrios do NCEP ATP III. RESULTADOS: O diagnstico de SM foi encontrado somente em crianas obesas. A maior frequncia de SM e de muitos de seus componentes foi encontrada em crianas classificadas acima do terceiro quartil do ndice HOMA-IR, que consistente com uma associao entre resistncia insulina e fatores de risco cardiovascular em crianas brasileiras. CONCLUSO: O presente estudo mostra que a obesidade e a resistncia insulina provavelmente tm um papel no desenvolvimento de fatores de risco cardiovascular em crianas, considerando que a prevalncia dos fatores de risco clssicos era maior nos percentis mais altos de IMC e HOMA-IR.

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FUNDAMENTO: Recentemente, uma associao de diferentes fatores de risco foi descrita como a sndrome metablica. Diferentes definies esto sendo utilizadas para a mesma sndrome. Independente do nome ou da classificao, estabeleceu-se que um agrupamento de fatores de risco cardiovasculares incluindo sobrepeso/obesidade, aumento da presso arterial e anormalidade lipdicas e glicmicas est associado com aumento do risco de aterosclerose em adultos. OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi correlacionar os percentis do ndice de massa corporal com a presso arterial (PA), ndice de resistncia insulina (HOMA-ir) e perfis lipdicos em crianas e adolescentes, os quais caracterizam um perfil pr-aterosclertico. MTODOS: Agrupamentos de fatores de risco cardiovasculares foram avaliados em 118 crianas e adolescentes, divididos de acordo com os quartis do percentil de ndice de massa corporal (PIMC): Q1 (n=23) com PIMC <50%, Q2 (n=30) com PIMC entre 50 e 85%, Q3 (n=31) com PIMC entre 85 e 93%, e Q4 (n=34) com PIMC > 93%. Estatisticamente, diferenas significantes no foram observadas para idade (F=2,1; p=0,10); sexo (teste Qui-quadrado=3,0; p=0,38), e etnia (teste do Qui-quadrado = 4,7; p=0,20) entre diferentes quartis. RESULTADOS: Uma diferena estatisticamente significante foi observada para PA sistlica (F=15,4; p<0,0001), PA diastlica (F=9,5; p<0,0001), glicemia (F=9,6; p<0,0001), insulina (F=12.9; p<0.0001), HOMA-ir (F=30,8; p<0,0001), e nveis de triglicrides (F=2,7; p=0,05) entre os diferentes quartis. CONCLUSO: O excesso de peso avaliado pelo PIMC foi associado ao aumento de PA, triglicrides, ndice HOMA-ir, e HDL - colesterol baixo, o que configura um perfil pr-aterosclertico em crianas e adolescentes.

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FUNDAMENTO: A estenose arterial renal (EAR) uma causa potencialmente reversvel de hipertenso arterial sistmica (HAS) e nefropatia isqumica. Apesar da revascularizao bem sucedida, nem todos os pacientes (pt) apresentam melhora clnica e alguns podem piorar. OBJETIVO: O presente estudo se destina a avaliar o valor do ndice de resistividade renal (IR) como preditor dos efeitos da revascularizao renal. MTODOS: Entre janeiro de 1998 e fevereiro de 2001, 2.933 pacientes foram submetidos ao duplex ultrassom renal. 106 desses pacientes apresentaram EAR significativa e foram submetidos a angiografia e revascularizao renal. A presso arterial (PA) foi medida antes e depois da interveno, em intervalos de at 2 anos e as medicaes prescritas foram registradas. Antes da revascularizao, o IR foi medido em 3 locais do rim, sendo obtida uma mdia dessas medies. RESULTADOS: Dos 106 pacientes, 81 tiveram IR<80 e 25 RI&gt;80. A EAR foi corrigida somente por angioplastia (PTA) em 25 pts, PTA + stent em 56 pts e cirurgicamente em 25 pts. Dos pacientes que se beneficiaram da revascularizao renal; 57 dos 81 pacientes com IR <80 apresentaram melhora em comparao a 5 de 25 com IR &gt; 80. Usando um modelo de regresso logstica mltipla, o IR esteve significativamente associado evoluo da PA (p = 0,001), ajustado de acordo com os efeitos da idade, sexo, PAS, PAD, durao da hipertenso, o tipo de revascularizao, nmero de frmacos em uso, nvel de creatinina, presena de diabete melito, hipercolesterolemia, volume sistlico, doena arterial perifrica e coronariana e tamanho renal (OR 99,6-95%CI para OR 6,1-1.621,2). CONCLUSO: A resistividade intrarrenal arterial, medida por duplex ultrassom, desempenha um papel importante na predio dos efeitos ps revascularizao renal para EAR.

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FUNDAMENTO: O excesso de peso e a obesidade constituem importante problema de sade pblica na sociedade, devido ao crescimento em todas as faixas etrias e por sua associao a vrias doenas crnicas, especialmente a hipertenso arterial. OBJETIVO: Investigar possveis fatores associados s alteraes no ndice de massa corporal (IMC). MTODOS: Estudo desenvolvido em Nova Andradina - Mato Grosso do Sul, com 369 indivduos cadastrados no programa Estratgia Sade da Famlia no ano de 2007. Os dados foram coletados nos domiclios, por meio de entrevista semiestruturada e avaliao antropomtrica. Na anlise dos dados, foram utilizados os testes qui-quadrado e Mantel Haensel, para respostas categricas, e ANOVA e Tukey, para as contnuas. RESULTADOS: As prevalncias de sobrepeso e obesidade foram de 33,3% e 23,0%, respectivamente. Em sua maioria, os indivduos apresentavam as seguintes caractersticas: sexo feminino (85,4%), inativos (89,7%), relao cintura-quadril (RCQ) inadequada (83,7%) e portavam algum problema de sade crnico (31,9%), especialmente a hipertenso arterial. Os fatores de risco para sobrepeso e obesidade podem ser relacionados s variveis estado civil vivo, RCQ inadequada, renda mais baixa e problemas de sade. J a hipertenso arterial pode ser associada apenas obesidade. CONCLUSO: O percentual de pessoas que se encontravam acima do peso e daquelas que no praticavam atividade fsica em Nova Andradina indica que essas questes constituem desafio importante para o setor sade tambm nas pequenas cidades. Por isso, premente a implantao de programas de interveno multidisciplinares no mbito da ateno bsica.

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FUNDAMENTO: O ndice tornozelo-brao (ITB) reduzido, inflamao e distrbio mineral sseo (DMO) esto associados com aumento no risco de morte e complicaes cardiovasculares em pacientes em hemodilise (HD), mas a relao entre esses fatores necessita ser elucidada. OBJETIVO: Avaliar a associao entre ITB anormal e DMO com inflamao em pacientes em HD. MTODOS: Esta anlise transversal avaliou 478 pacientes em HD por pelo menos 1 ano. O ITB foi avaliado atravs de um Doppler porttil e manmetro de coluna de mercrio. Os pacientes foram divididos em trs grupos, de acordo com o ITB (baixo: <0,9, normal: 0,9 a 1,3, e alto: &gt;1,3). As medidas de protena C-reativa foram utilizadas como marcador inflamatrio, enquanto a DMO foi avaliada atravs dos nveis de clcio, fsforo e hormnio paratireoidiano intacto (iPTH). RESULTADOS: Os participantes tinham 54 (18 a 75) anos, 56% eram do sexo masculino, 17% eram diabticos e estavam em HM por 5 (1 a 35) anos. A prevalncia de ITB baixo, normal e alto AAI foi 26,8%, 64,6% e 8,6%, respectivamente. Usando um modelo de regresso logstica condicional com procedimento backward, idade (p<0,001), diabetes (p= 0,001), e nveis de protena C-reativa &gt;6 mg/L (p= 0,006) estavam associados com a presena de ITB baixo, enquanto o sexo masculino (p<0,001), diabetes (p= 0,001) e produto clcio x fsforo elevado (p= 0,026) estavam associados com ITB alto. CONCLUSO: Em pacientes em HD, a presena de diabetes estava associada com ITB alto e baixo. O risco de ter ITB baixo parece aumentar com a idade e inflamao, enquanto a DMO estava associada com ITB alto.