808 resultados para Feijão - Cultivares
Resumo:
A determinação da habilidade competitiva de cultivares de cevada com plantas daninhas torna-se relevante para a adoção do método de manejo cultural; desse modo, podemse diminuir os custos de produção, bem como os impactos ambientais causados por outros métodos de manejo, como o químico. Este trabalho comparou as habilidades competitivas relativas de três cultivares de cevada e um biótipo de azevém. Foram realizados experimentos em casa de vegetação na estação de crescimento 2008/09, utilizando-se delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em série de substituição e constituíram-se de cinco proporções de plantas de cevada e do azevém competidor com a cultura: 100:0, 75:25, 50:50, 25:75 e 0:100. A cevada foi representada pelos cultivares BRS Greta, BRS Elis e BRS 225, e o competidor, pelo azevém. A análise da competitividade foi efetuada por meio de diagramas aplicados a experimentos substitutivos, mais uso de índices de competitividade relativa. As variáveis estudadas foram: afilhamento, estatura, área foliar e massa da matéria seca da parte aérea das plantas. O azevém afetou o afilhamento, a área foliar e a massa da matéria seca da parte aérea de plantas dos cultivares de cevada BRS Greta, BRS Elis e BRS 225, demonstrando grande habilidade competitiva com a cultura pelos recursos disponíveis no meio. Entre os cultivares de cevada avaliados, BRS Elis foi o mais competitivo na presença do azevém, que é uma das espécies daninhas que necessitam de controle mesmo quando presente em baixas proporções na cultura da cevada.
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A forte dependência de herbicidas para o controle de plantas daninhas em soja tem como consequência a seleção de espécies daninhas tolerantes e resistentes. O manejo integrado considera, além do uso de herbicidas, técnicas como a habilidade competitiva do cultivar para controlar plantas daninhas. Com os objetivos de avaliar a resposta de cultivares à competição com nabo (Raphanus sativus) e identificar aqueles portadores de habilidade competitiva superior, foi conduzido experimento em campo, em Cruz Alta-RS, na safra 2000/01. Testaram-se duas condições de competição (ausência ou presença de nabo forrageiro durante a fase de desenvolvimento vegetativo da soja), combinadas com 11 cultivares da cultura. O efeito da competição com nabo é variável entre os cultivares, caracterizando variabilidade genética que permite selecionar genótipos portadores de habilidade competitiva superior. A competição com nabo reduz a estatura de planta, o comprimento médio dos ramos e a produtividade de grãos de soja. Entre os genótipos de soja utilizados, o cultivar MSoy 6101 destaca-se quanto à habilidade competitiva pela maior produtividade potencial de grãos na ausência de competição e pela capacidade de mantê-la diante da competição com nabo.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a intoxicação de planta daninha e cultivares de cana-de-açúcar ao amicarbazone. Para isso, utilizou-se Ipomoea grandifolia como planta daninha representante e os cultivares de cana-de-açúcar PO8862, SP80 3280 e RB83 5486, caracterizados como sensível, intermediário e tolerante aos herbicidas, respectivamente. Foi verificado o consumo de água e quantificada a concentração do amicarbazone em seiva de xilema dos três cultivares de cana-de-açúcar e de I. grandifolia por meio da bomba de Schollander e da cromatografia e espectrometria de massas (LC-MS). A intoxicação das plantas foi verificada através de leituras da fluorescência, com auxílio do fluorômetro portátil, que permitiu a correlação da taxa de transporte de elétrons (ETR) com a concentração de amicarbazone absorvido pelos cultivares de cana-de-açúcar e por I. grandifolia. Verificou-se, através do experimento, que a redução dos valores da ETR pode ser utilizada para indicar o nível de intoxicação de I. grandifolia e de plantas de cana-de-açúcar ao amicarbazone. I. grandifolia destacou-se em relação à cana-de-açúcar pela maior sensibilidade ao amicarbazone. A suscetibilidade diferencial dos cultivares de cana-de-açúcar PO8862, SP80 3280 e RB83 5486 pode ser justificada, possivelmente, pela absorção diferencial do amicarbazone entre os cultivares.
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O feijoeiro é uma cultura de ciclo vegetativo curto, bastante sensível à interferência de plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de herbicidas aplicados em pré-emergência no controle de Digitaria sanguinalis na cultura do feijão-carioca, bem como determinar a seletividade deles para a cultura. Os tratamentos avaliados foram: S-metolachlor (960, 1.440 e 1.920 g ha-1), alachlor (1.440, 1.920 e 2.400 g ha-1) e duas testemunhas sem aplicação de herbicidas (com e sem capinas). Avaliações visuais de controle para D. sanguinalis e fitotoxicidade para o feijão foram realizadas aos 20 e 40 dias após a emergência (DAE). Os herbicidas, em todas as doses avaliadas, foram eficientes no controle de D. sanguinalis. Aos 40 DAE, observou-se injúria no feijoeiro nas parcelas aspergidas com S-metolachlor nas maiores doses, porém sem efeito deletério na produtividade de grãos da cultura. O herbicida alachlor, embora eficiente no manejo de D. sanguinalis, causou fitotoxicidade ao feijão-carioca, reduzindo a produtividade da cultura em até 47%.
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Este estudo investigou a composição florística das plantas daninhas em área queimada durante três anos agrícolas. A pesquisa foi conduzida no município de Zé Doca, Maranhão. O preparo da área no primeiro ano agrícola (2006/2007) foi realizado com corte e queima da vegetação para o cultivo de milho seguido do feijão-caupi. No segundo e no terceiro ano agrícola, o preparo da área consistiu de aração para o cultivo do milho seguido de mandioca (2007/2008) e depois para o feijão-caupi em sucessão à cultura de mandioca (2008/2009). A coleta das plantas daninhas ocorreu nas culturas de feijão-caupi e mandioca aos 30 e 60 dias após a semeadura (DAS), no primeiro e no segundo ano agrícola, respectivamente, e no feijão-caupi aos 30 DAS do terceiro ano agrícola, com retângulo (0,5 x 0,3 m) lançado 10 vezes ao acaso na área cultivada. A cada lançamento, as plantas daninhas foram colhidas, para contagem, identificação, secagem e, assim, obter os índices fitossociológicos. O fogo reduziu a diversidade e o número das plantas daninhas. As espécies com maior valor de IVI foram Imperata brasiliensis, Sida glomerata e Corchorus argutus, após o fogo na cultura do feijãocaupi; e Juncus sp., Spermacoce verticillata, Aeschynomene americana e Cyperus sp., após preparo da área com aração nas culturas de mandioca e feijão-caupi. As plantas de capoeira ocorreram depois da queima, porém sua importância foi reduzida com o passar do tempo.
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A competição por nutrientes varia com as espécies envolvidas e pode determinar o sucesso de plantas cultivadas em detrimento das espécies daninhas. Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da competição entre três cultivares de milho (híbrido DKB 390 YG, variedade AL 25 e híbrido SHS 4080) e seis espécies de plantas daninhas (Bidenspilosa, Cenchrus echinatus, Brachiaria brizantha, Commelina benghalensis, Brachiaria plantaginea e Euphorbia heterophylla) no acúmulo e na alocação de nutrientes pelas plantas, determinando-se também o potencial dessas espécies em ciclar nutrientes. O experimento foi realizado em condições controladas de temperatura e umidade, em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. O período de convivência entre os cultivares de milho e as plantas daninhas foi de 60 dias após emergência do milho. Os cultivares de milho apresentaram reduzida capacidade de acumular nutrientes quando em competição. O conteúdo relativo das espécies infestantes foi severamente reduzido em função dessa convivência. A capacidade de acumular nutrientes aparentemente não representa vantagem competitiva para as espécies infestantes. O cultivar AL 25 foi o que menos tolerou a competição, e B. brizantha e C. benghalensis foram as espécies com maior capacidade competitiva. B. brizantha e C. echinatus, livre da convivência com o milho, apresentaram elevado potencial em ciclar nutrientes.
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O estudo da seletividade e dos efeitos secundários dos herbicidas nas culturas agrícolas é de extrema importância para o sucesso da agricultura. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de formulações de glyphosate sobre o acúmulo de nutrientes e produção de matéria seca na parte aérea de dois cultivares de soja resistente ao glyphosate (RR). O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento de blocos ao acaso com seis repetições. Os tratamentos resultaram do arranjo fatorial entre formulações de glyphosate (Roundup Original®, Roundup Ready®, Roundup Transorb®, Roundup WG®, Roundup Ultra® e Zapp Qi®), mais uma testemunha e cultivares de soja RR (CD 225 RR e V Max RR). As aplicações dos herbicidas ocorreram quando as plantas se apresentavam no estádio V3, na dosagem de 960 g e.a. ha-1. O acúmulo de macronutrientes e micronutrientes e a produção de matéria seca na parte aérea das plantas sempre foram maiores no cultivar V Max RR em relação ao CD 225 RR. As formulações Roundup Ready® e Roundup Ultra® não proporcionaram redução no acúmulo de nutrientes e na produção de matéria seca na parte aérea dos cultivares. Por sua vez, Roundup Transorb®, Roundup Original® e Roundup WG® prejudicaram a nutrição dos cultivares e a produção de matéria seca. Conclui-se que o acúmulo de nutrientes e a produção de matéria seca na parte aérea de plantas de soja são alterados em função da aplicação de glyphosate, mesmo para cultivares RR.
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Avaliou-se neste trabalho a influência de herbicidas nas características fisiológicas de três cultivares de cana-de-açúcar. O experimento foi conduzido no delineamento em blocos ao acaso, com três repetições, no esquema fatorial 3 x 8. O fator A foi composto por três cultivares de cana-de-açúcar (RB867515, RB855156 e SP80-1816), e o B, pelos herbicidas (tembotrione, MSMA, diuron + hexazinone, sulfentrazone, trifloxysulfuron-sodium, tebuthiuron, clomazone) e uma testemunha sem uso de herbicidas. A taxa transpiratória das plantas do cultivar RB867515 foi afetada negativamente quando foram aplicados os herbicidas sulfentrazone, tebuthiuron e clomazone em comparação à testemunha. Com relação à eficiência do uso da água, não se observaram diferenças entre os cultivares e a aplicação de herbicidas. A condutância estomática dos cultivares RB867515 e SP80-1816 não foi alterada pelos herbicidas aplicados. Apenas o cultivar RB867515 apresentou taxa fotossintética menor quando se aplicou o sulfentrazone. Os herbicidas testados afetam de forma diferenciada as características fisiológicas nos três cultivares avaliados. O cultivar RB867515 foi o que apresentou menor variação na taxa fotossintética na presença dos produtos testados, em relação à testemunha.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência fotossintética, através da taxa de transporte de elétrons, de seis espécies de plantas daninhas e três cultivares de cana-de-açúcar após aplicação do herbicida diuron em pós-emergência inicial. Os cultivares utilizados (PO8862, SP80-3280 e RB83-5486) foram cortados em gemas e plantados em vasos com capacidade de 12 litros. A semeadura das seis espécies de plantas daninhas - Brachiaria decumbens, Digitaria horizontalis, Panicum maximum, Ipomoea grandifolia, Ipomoea hederifolia e Merremia cissoides - foi realizada para obter 25 plantas por vaso. A aplicação do herbicida diuron em pós-emergência inicial das plantas daninhas e dos cultivares de cana-de-açúcar foi realizada na dose de 3,0 kg ha-1, com adição de 0,2% de surfatante. As avaliações da taxa de transporte de elétrons no fotossistema (ETR) das plantas após a aplicação foram realizadas com auxílio de um fluorômetro portátil. Para as espécies de plantas daninhas, a ETR foi avaliada após intervalos de 2, 4, 24, 48, 72, 96 e 144 horas após a aplicação. Quanto aos cultivares de cana-de-açúcar, os intervalos avaliados foram de 2, 24, 48, 72, 120, 168 e 240 horas após a aplicação. De maneira geral, as reduções dos valores da ETR indicaram o nível de sensibilidade dos diferentes cultivares de cana-de-açúcar e das diferentes plantas daninhas ao diuron, e a intoxicação foi detectada antes ou mesmo sem a presença dos sintomas. A classificação da sensibilidade dos cultivares de cana-de-açúcar foi em ordem decrescente: PO-8862, SP80-3280 e RB83-5486; para as plantas daninhas, as espécies mais sensíveis foram M. cissoides, I. grandifolia e I. hederifolia, seguidas das gramíneas D. horizontalis, P. maximum e B. decumbens.
Resumo:
As aplicações de herbicidas em pré-emergência têm por finalidade a obtenção da atividade residual no início do ciclo das culturas e a supressão de novos fluxos de plantas daninhas. Contudo, esse efeito pode prejudicar culturas subsequentes, dependendo da variedade utilizada e da persistência do herbicida no solo. Em virtude disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de carryover em cultura subsequente, como soja RR, feijão e milho, proporcionado pelos herbicidas trifluralin e S-metolachlor. Os herbicidas foram aplicados em pré-emergência 120 dias antes da semeadura das culturas. As doses de trifluralin utilizadas (kg ha-1) foram: 0,00; 0,27; 0,54; 1,08; 2,16; e 4,32, e as de S-metolachlor (kg ha-1): 0,00; 0,36; 0,72; 1,44; 2,88; e 5,76. Para o herbicida trifluralin, pode-se observar apenas redução do teor de clorofila (mg cm-2) e na quantidade de massa seca produzida pelas plantas de feijão (IAPAR 81) aos 28 dias após o plantio (DAS), ao passo que em plantas de soja RR (CD 214) foi observada apenas a redução da massa seca. No caso do S-metolachlor, o herbicida provocou redução na altura e injúrias nas plantas de feijão aos 7 e 14 DAS, além da redução nos teores de massa seca. Em plantas de soja, o S-metolachlor alterou a quantidade de massa seca produzida e provocou fitointoxicação leve a moderada. Esses resultados mostram que, de acordo com a dose utilizada, tanto trifluralin como S-metolachlor podem provocar efeitos negativos nas culturas de soja RR (CD 214) e feijão (IAPAR 81), aplicados em pré-emergência 120 dias antes da semeadura das culturas. No entanto, esses herbicidas não interferiram no desenvolvimento das plantas de milho.
Resumo:
Considerando a possibilidade de atrasar o crescimento inicial de gramíneas forrageiras por meio de semeaduras em maior profundidade, de forma a proporcionar vantagem competitiva à cultura de grãos em sistemas consorciados, foram avaliados a emergência e o crescimento de cultivares de Urochloa spp. em diferentes profundidades de semeadura. O experimento foi conduzido em casa de vegetação com U. brizantha cv. Marandu e cv. Piatã e U. decumbens cv. Basilisk, semeadas nas profundidades de 0, 3, 6, 9 e 12 cm. Observou-se comportamento semelhante entre os cultivares de U. brizantha quanto à porcentagem e velocidade de emergência, à altura e à massa de matéria seca de plantas aos 28 dias após a semeadura (DAS); entretanto, esses resultados diferiram dos de U. decumbens, à exceção da altura de U. brizantha cv. Piatã. As variáveis avaliadas, para todos os cultivares, tenderam à redução em profundidades maiores que 6 cm. O atraso na emergência a 0 cm, para todos os cultivares de Urochloa, não resultou em redução na altura e massa de matéria seca das plantas.
Resumo:
Neste trabalho, avaliou-se a taxa fotossintética e a eficiência do uso da água em cultivares de mandioca (Coimbra, Platina, IAC-12, Coqueiro e Cacau-UFV), pulverizados com cinco doses do mesotrione (0, 72, 108, 144 e 216 g ha-1). Aos 45 dias após aplicação do herbicida, foram avaliados o CO2 consumido, o carbono interno, a taxa fotossintética, a condutância estomática de vapores de água, a taxa de transpiração, a temperatura da folha e a eficiência do uso da água. O cultivar Platina mostrou-se menos afetado pelo mesotrione. Apenas neste cultivar as doses aplicadas de 144 e 216 g ha-1 não alteraram a taxa fotossintética das plantas. A temperatura da folha dos cultivares de mandioca também não foi alterada pelo herbicida; entretanto, observou-se redução na eficiência de uso da água para o cultivar Coqueiro.
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Avaliou-se neste trabalho a seletividade de herbicidas residuais, aplicados em doses crescentes, na condição de pré-emergência, sobre o crescimento do feijão-comum (Phaseolus vulgaris) durante o início da fase vegetativa da cultura. O estudo foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento inteiramente ao acaso e com tratamentos arranjados em esquema fatorial, utilizando-se cinco repetições. O cultivar de feijão utilizado para avaliar os efeitos dos tratamentos foi o IPR Graúna. O fator A foi composto de cinco herbicidas de aplicação em pré-emergência do feijoeiro comum, e o fator B, de doses crescentes desses herbicidas. Os herbicidas foram alachlor, dimethenamid, S-metolachlor, pendimethalin e trifluralin, e as doses corresponderam a 0, 100, 150, 200 e 300% da dose máxima registrada para uso na cultura do feijão-comum. As variáveis avaliadas foram emergência de plântulas, intoxicação visual das plantas e massa seca das plantas, aos 05, 20 e 25 dias após a emergência, respectivamente. Alachlor não foi seletivo ao feijão-comum, ao passo que dimethenamid, S-metolachlor, pendimethalin e trifluralin o foram, quando aspergidos até a máxima dose registrada. O nível de seletividade dos herbicidas dimethenamid e S-metolachlor variou de acordo com a dose aplicada, enquanto o de pendimethalin e trifluralin não se modificou.
Resumo:
O objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos da deriva simulada de glyphosate sobre o crescimento inicial de dois cultivares de café de crescimento distinto. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições, sendo os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 2x5. No primeiro fator foram alocados os cultivares e, no segundo, as subdoses do glyphosate (0, 57,6; 115,2; 230,4; e 460,8 g ha-1). No dia da aplicação e também aos 45 e 120 dias após aplicação (DAA), avaliaram-se a altura, a área foliar, o diâmetro do caule, o número de ramos plagiotrópicos e de folhas; aos 10, 45 e 120 DAA foram avaliados os sintomas de intoxicação nas plantas e, aos 120 DAA, o acúmulo de massa seca de caule, folhas e raízes. Os sintomas de intoxicação nas plantas de café causados pelo glyphosate foram caracterizados por clorose e estreitamento do limbo foliar nos dois cultivares estudados. Todavia, sintomas mais severos foram verificados no cultivar Acaiá a partir de 10 DAA, como necrose de folhas mais novas da parte mediana da planta. Conclui-se que o cultivar Acaiá é menos tolerante ao glyphosate, quando comparado ao Catucaí, pois apresentou menor crescimento que o Catucaí quando submetidos ao tratamento com o herbicida, ou seja, pode ocorrer tolerância diferencial entre cultivares de crescimento distinto.
Resumo:
A habilidade competitiva constitui-se em importante ferramenta para o manejo integrado de plantas daninhas. Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial de cultivares de trigo em competir com as plantas daninhas azevém e nabo, em diferentes períodos de convivência. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, arranjado em esquema fatorial 4 x 2 x 3, com três repetições. No fator A alocaram-se os cultivares de trigo (BRS Guamirim - ciclo precoce e estatura baixa; Fundacep Cristalino - ciclo precoce e estatura média; Fundacep Raízes - ciclo médio e estatura média; e BRS 296 - ciclo precoce e estatura alta); no B, a ausência ou presença de controle das espécies daninhas; e no C, a época de manejo das plantas daninhas (todo o ciclo da cultura ou até a colheita, até 15 dias após a semeadura e até 30 dias após a semeadura - DAS). O cultivar Fundacep Cristalino, precoce e de estatura média, demonstrou maior habilidade competitiva do que o azevém e o nabo, quando comparado aos demais cultivares, em todos os períodos avaliados. O controle das plantas daninhas em trigo deve ser realizado precocemente, em especial para cultivares com menor habilidade competitiva.