779 resultados para dias para emergência
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar o grau de interferência do capim-arroz em cultivares de arroz irrigado e comparar variáveis explicativas, visando identificar aquela que propicia melhor ajuste dos dados a modelo matemático. Para isso, foi conduzido experimento a campo no ano agrícola 2005/06, com cultivo de arroz em sistema convencional. Os tratamentos foram constituídos por seis cultivares de arroz com diferentes durações do ciclo de desenvolvimento e por dez populações de capim-arroz. As variáveis respostas foram avaliadas aos 28 dias após a emergência do arroz. O modelo da hipérbole retangular foi utilizado para descrever a relação entre perda de produtividade de grãos de arroz e variáveis explicativas população de plantas, massa da matéria seca da pare aérea, cobertura do solo e área foliar. As perdas de produtividade de grãos de arroz devidas à interferência do capim-arroz podem ser estimadas satisfatoriamente pelo modelo da hipérbole retangular. Os cultivares de arroz IRGA 421, 416 ou 417 foram os mais competitivos, obtendo-se adequado ajuste dos dados ao modelo testado para todas as variáveis avaliadas. A variável população de plantas de capim-arroz apresenta melhor ajuste ao modelo do que massa da matéria seca da parte aérea, cobertura do solo ou área foliar.
Resumo:
Objetivou-se, neste trabalho, avaliar diferentes formas de manejo de plantas daninhas na cultura do maracujazeiro, cultivado com adubação química e orgânica. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com 15 tratamentos, arranjados em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições e 10 plantas úteis por parcela. Os tratamentos foram constituídos por três tipos de adubações na parcela (orgânica, química e química + orgânica) e cinco manejos de plantas daninhas na subparcela (com capina, sem capina, diuron (pré) + glyphosate (pós), diuron (pré) + MSMA (pós) e diuron (pré) + (diuron + paraquat) (pós). O diuron foi aplicado aos cinco dias antes do plantio das mudas, em todos os tratamentos com herbicida, variando apenas os herbicidas em pós-emergência; para cada um dos herbicidas das misturas avaliadas, foram feitas três aplicações, aos 45, 96 e 159 dias. O diuron em pré-emergência provocou sintomas de clorose nas folhas entre 20 e 26 dias após o plantio (DAP), sendo mais evidente no maracujazeiro cultivado com adubação química. Os tratamentos com diuron (pré) e glyphosate (pós) apresentaram melhor controle das plantas daninhas. Os tratamentos com adubação química + orgânica associados aos manejos com capina, diuron (pré) + glyphosate (pós) e diuron (pré) + (diuron + paraquat) (pós) foram os que proporcionaram maior produtividade de frutos. No cultivo com adubação orgânica, o tratamento capinado foi o que proporcionou maior produtividade. No cultivo com adubação química, a produtividade foi maior no tratamento com diuron (pré) + glyphosate (pós).
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar a possibilidade de reduzir as doses de herbicidas na lavoura de arroz irrigado, com a supressão das plantas daninhas pela antecipação da entrada da lâmina de água, bem como avaliar o controle de capim-arroz (Echinochloa spp.) em arroz irrigado, o desempenho da cultura e os efeitos dos herbicidas aplicados em pós-emergência sobre os atributos fisiológicos da cultura de arroz. O experimento foi conduzido em delineamento experimental de blocos ao acaso com parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. As parcelas principais foram as entradas de água (A) aos 5, 10, 15 e 20 dias após aplicação dos herbicidas; as subparcelas, os herbicidas (H) bispyribac-sodium e bispyribac-sodium + clomazone; e as subsubparcelas, as doses de bispyribac-sodium (D) de 32, 40 e 48 g ha-1 isoladas e em mistura com 300 g ha-1 de clomazone. O bispyribac-sodium foi eficiente no controle de capim-arroz, com três folhas, quando a entrada de água ocorreu até cinco dias após a aspersão e/ou até o perfilhamento do arroz irrigado, quando em mistura com clomazone. É possível trabalhar com doses inferiores à recomendada de bispyribac-sodium isoladamente, desde que a submersão seja imediata após a aplicação deste, ou até o perfilhamento quando em mistura com clomazone.
Resumo:
Com o presente trabalho, objetivou-se avaliar o melhor momento para dessecação de Brachiaria brizantha com glyphosate, visando a semeadura da soja geneticamente modificada, resistente a esse herbicida. Para isso, estabeleceram-se várias épocas de dessecação (2.880 g ha-1 de glyphosate), variando de 21 a zero dias antes da semeadura da soja e com uma (1.080 g ha-1) ou duas (1.080 + 1.080 g ha-1) aplicações do glyphosate em pós-emergência da cultura, respectivamente aos 15 e 40 dias. Aos cinco dias após a primeira aplicação em pós-emergência e por ocasião do florescimento, foram avaliados o número e a massa seca de folíolos, massa seca do restante da parte aérea, de raízes e dos nódulos radiculares. Na mesma época, foram coletadas amostras do solo para determinação da taxa de respiração basal e biomassa microbiana (esta somente no florescimento). No final do ciclo, determinou-se o rendimento de grãos da soja em função dos diferentes tratamentos. As aplicações em pós-emergência do glyphosate afetaram o crescimento da soja, diminuindo a massa seca das plantas. Melhor desenvolvimento da soja foi observado quando se utilizou o glyphosate somente para dessecação, realizada entre 7 e 21 dias antes da semeadura. Maior impacto negativo na biomassa microbiana foi observado quando a dessecação e a semeadura foram realizadas no mesmo dia. O rendimento de grãos da cultura foi diminuído em mais de 40% na testemunha, sem aplicação do glyphosate, e, em média, 23% nas plantas que receberam o herbicida em pós-emergência.
Resumo:
Avaliaram-se, neste trabalho, os efeitos dos herbicidas ametryn, 2,4-D, trifloxysulfuron-sodium e da mistura ametryn+trifloxysulfuron-sodium na nutrição mineral e no crescimento da cana-de-açúcar. Para isso, utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado no esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os efeitos dos herbicidas foram avaliados nas parcelas, e o efeito do tempo, expresso em dias após aplicação dos herbicidas (DAA), considerando as diversas amostragens nas subparcelas. Os herbicidas foram aplicados em pós-emergência, quando as plantas de cana-de-açúcar se apresentavam com três a quatro folhas. As características avaliadas foram: a altura e massa seca da parte aérea, o número de folhas, o número de perfilhos e as concentrações de macro e micronutrientes nos tecidos foliares das plantas. As concentrações de N, P e Mg nos tecidos foliares não foram afetadas pelo uso dos herbicidas, independentemente da época de avaliação (15, 30, 45 e 60 DAA). Ao longo do tempo após a aplicação, constatou-se acréscimo da taxa de acúmulo (coeficiente beta0) dos nutrientes catiônicos Ca, Mg e K em plantas expostas ao ametryn+trifloxysulfuron-sodium. Quando da aplicação do 2,4-D, verificou-se redução na taxa de acúmulo de S e alteração na dinâmica dos nutrientes Mg, Ca e K, comparado à testemunha sem herbicida. Os herbicidas provocaram redução na concentração de Fe nessa cultura aos 15 DAA, na seguinte ordem: ametryn+trifloxysulfuron-sodium > ametryn > trifloxysulfuron-sodium > 2,4-D. Em relação às plantas de cana-de-açúcar não tratadas com herbicida (testemunha), o herbicida trifloxysulfuron-sodium provocou acréscimo de 22,10% no acúmulo de massa seca da sua parte aérea aos 60 DAA. O número de perfilhos observados em plantas tratadas com trifloxysulfuron-sodium foi o dobro do encontrado com ametryn, demonstrando efeito negativo deste herbicida nessa característica. Evidenciaram-se neste trabalho os efeitos dos herbicidas na concentração dos nutrientes e o crescimento das plantas de cana-de-açúcar.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a competitividade de dois biótipos de capim-arroz, resistente e suscetível ao quinclorac, coletados em regiões orizícolas do Estado de Santa Catarina. O experimento foi instalado em ambiente protegido, e os tratamentos constaram de diferentes densidades de plantas dos biótipos de capim-arroz comprovadamente resistente (ITJ-13) e suscetível (ITJ-17) ao quinclorac, oriundos da região arrozeira de Itajaí/SC. No centro da unidade experimental, foram semeadas três sementes do biótipo de capim-arroz, considerado como o tratamento da unidade experimental. Na periferia foram semeadas dez sementes do biótipo oposto ao do tratamento (central). Dez dias após a germinação foi efetuado o desbaste, deixando-se apenas uma planta no centro da unidade experimental e um número variável de plantas do biótipo oposto, de acordo com o tratamento (0, 1, 2, 3, 4 ou 5 plantas por vaso). O delineamento experimental utilizado foi o completamente casualizado, em esquema fatorial 2 x 6, com quatro repetições. Aos 40 dias após a emergência, foram avaliados altura de plantas, número de afilhos e de folhas, área foliar, massa fresca e seca e conteúdo de água de colmos e folhas. Os dados foram analisados pelo teste F, sendo efetuado teste de Duncan para comparar o efeito de densidade de plantas e teste da Diferença Mínima Significativa (DMS) para avaliar diferenças entre os biótipos resistente e suscetível, além de correlação linear simples entre as variáveis avaliadas. Nas análises, utilizou-se o nível de 5% de probabilidade. Os biótipos estudados de capim-arroz resistente e suscetível ao quinclorac são similares quando sob alta intensidade de competição, com vantagem em algumas variáveis para o biótipo suscetível sob baixa ou moderada intensidade competitiva.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de cultivares de milho no cultivo consorciado com Brachiaria brizantha cv. MG5 Vitória e o efeito da aplicação de subdose da mistura dos herbicidas foramsulfuron + iodosulfuron-methyl no manejo de B. brizantha, numa área sem interferência de plantas daninhas, em sistema de plantio direto. Cinco cultivares de milho foram avaliados: um híbrido simples (AGN 30A00), um híbrido simples modificado (30K75), dois híbridos duplos (RG2A e AGN 25A23) e uma variedade (UFV M100), conduzidos em dois sistemas de manejo de B. brizantha: com e sem aplicação de 30 g ha-1 da mistura comercial de foramsulfuron + iodosulfuron-methyl (300 + 20 g kg-1). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com quatro repetições, sendo os cultivares de milho colocados nas parcelas principais e os sistemas de manejo de B. brizantha nas subparcelas. A aplicação do herbicida foi realizada aos 30 dias após a emergência do milho (DAE). Aos 30, 60, 90 e 120 DAE foram efetuadas avaliações da massa seca da parte aérea de B. brizantha. Para cultura do milho, na ocasião da colheita, que ocorreu aos 120 DAE, avaliaram-se a altura de plantas, o estande final e o rendimento de grãos. Verificaram-se maiores valores do rendimento de grãos de milho para os cultivares 30K75, AGN 30A00 e RG2A. Os híbridos simples (AGN 30A00) e simples modificado (30K75) foram mais competitivos com a forrageira, reduzindo o acúmulo de massa seca, em relação aos híbridos duplos e à variedade. A aplicação do foramsulfuron + iodosulfuron-methyl reduziu a taxa de crescimento de B. brizantha, sem, no entanto, afetar o rendimento de grãos de milho. Com isso, fica demonstrado que a forrageira não influenciou o rendimento da cultura, com o consórcio implantado em semeadura simultânea.
Resumo:
Foram conduzidos dois experimentos em Coimbra-MG no período de março a julho, em anos consecutivos, com o objetivo de avaliar possível interação proporcionada pela mistura de adubo molíbdico com herbicidas em relação à produtividade e ao controle de plantas daninhas na cultura do feijão, cv. Meia Noite. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, tendo as parcelas subdivididas. As parcelas foram representadas pela ausência e presença de capina, e as subparcelas, pelos tratamentos com os herbicidas metolachlor, fomesafen, bentazon, imazamox e fluazifop-p-butil + fomesafen e pela testemunha com capina, associados ou não ao molibdênio. Este micronutriente foi aplicado na dosagem de 80 g ha-1, aos 23 dias após a emergência da cultura, em mistura no tanque com os herbicidas aplicados em pós-emergência e isoladamente, quando o herbicida foi aplicado apenas em pré-emergência e nas testemunhas. Utilizou-se como fonte de molibdênio o molibdato de amônio. O molibdênio pode ser misturado aos herbicidas estudados e, mesmo assim, proporcionar aumento na produtividade; os herbicidas metolachlor + fomesafen, metolachlor + bentazon, fluazifop-p-butil + fomesafen e imazamox apresentaram de muito bom a ótimo controle de Ipomoea grandifolia, Brachiaria plantaginea e Acanthospermum hispidum. Não houve redução no controle das espécies daninhas presentes em ambos os experimentos quando o molibdênio foi misturado à calda.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a capacidade competitiva entre biótipos de azevém resistente e suscetível ao glyphosate, bem como a interferência deles, em diferentes densidades, sobre o crescimento de plantas de trigo. No momento da colheita, aos 50 dias após a emergência do azevém, avaliaram-se o número de perfilhos, a altura de plantas e a área foliar. Nessa mesma ocasião, coletou-se a parte aérea e as raízes das plantas de trigo e de azevém resistente e suscetível, determinando-se a seguir a massa seca desse material em partes separadas (raiz, caule e folhas). Com base nos dados avaliados, as seguintes variáveis para o trigo e para os biótipos de azevém foram calculadas: taxa de crescimento da cultura (TCC = MS A/Ndias), em que MS A é a massa seca da parte aérea e Ndias é o período em dias entre a emergência e a colheita das plantas; área foliar específica (SLA = Af/MSf), em que Af é a área foliar e MSf é a massa seca foliar; e o índice de área (IAF = Af/St), sendo St a superfície de solo, indicando qual a área de folhas por m² de solo. As características avaliadas altura de planta, massa seca e área foliar dos biótipos de azevém suscetível apresentaram menor tendência de redução e maior plasticidade fenotípica, com o incremento da densidade de plantas por área em relação aos biótipos resistentes. Com relação à competição dos biótipos de azevém com plantas de trigo, efeito negativo sobre a cultura também foi observado quando esta se encontrava sob interferência do biótipo suscetível. Conclui-se que o biótipo suscetível de azevém é mais competitivo que o resistente.
Resumo:
Na cultura do trigo, diversos fatores limitam a sua produtividade, dentre os quais se destaca a competição imposta por plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi determinar o período crítico de interferência das plantas daninhas na cultura do trigo e os efeitos da competição em variáveis morfológicas e nos componentes da produtividade. O experimento foi conduzido a campo, no ano de 2006, no Centro Agropecuário da Palma, Capão do Leão/RS. Os fatores testados foram períodos de convivência e controle das plantas daninhas na cultura do trigo, cultivar FUNDACEP 52. Os períodos de convivência e/ou controle foram de: 0, 7, 14, 21, 28, 35, 42 e 126 dias após a emergência (DAE). Os resultados obtidos referentes às variáveis determinadas no final de cada período de controle ou convivência e por ocasião da colheita demonstraram que os componentes da produtividade do trigo não foram influenciados pela competição com plantas daninhas e que medidas efetivas de controle devem ser adotadas no período entre 12 e 24 dias após a emergência.
Resumo:
Várias espécies de hortaliças são de muita importância para a alimentação humana e tornam-se alvos da deriva de herbicidas, pois comumente são cultivadas nas proximidades de culturas como arroz, soja e milho, pulverizadas com esses produtos. Neste trabalho, objetivou-se verificar possíveis efeitos de doses reduzidas dos herbicidas glyphosate e clomazone sobre plantas de beterraba (Beta vulgaris) e de cenoura (Daucus carota), em diferentes fases de desenvolvimento. As doses avaliadas dos herbicidas foram de 0, 5, 10, 15 e 20% da dose recomendada, equivalentes a 0, 63, 126, 189 e 252 g ha-1 de glyphosate e 0, 14,4, 28,8, 43,2 e 57,6 g ha-1 de clomazone, respectivamente, aplicadas aos 20, 30 e 40 dias após a emergência das culturas. Observou-se aumento no percentual de fitotoxicidade do glyphosate com o incremento na dose do herbicida, e a maior suscetibilidade ocorreu com a deriva nos estádios mais precoces, em ambas as espécies. As doses de clomazone não causaram qualquer sintoma detectável visualmente para as plantas de beterraba e de cenoura. Os resultados sugerem que o herbicida glyphosate causa injúrias às plantas de beterraba e cenoura, independentemente do estádio em que ocorre a interceptação do produto. No entanto, o herbicida clomazone não interfere no desenvolvimento inicial de plantas de beterraba e cenoura.
Resumo:
Um experimento em casa de vegetação foi conduzido entre novembro de 2005 e abril de 2006, na UNESP, campus de Jaboticabal, SP, objetivando estudar a produção de massa seca, a distribuição e o acúmulo de macronutrientes por Ipomoea nil, uma importante infestante de culturas anuais e perenes no Brasil. As plantas foram cultivadas em vasos de 7 litros com substrato de areia e irrigadas diariamente com solução nutritiva de Hoagland & Arnon. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos corresponderam às épocas de avaliação, em intervalos de 14 dias, iniciandose 21 dias após a emergência (DAE). Em cada avaliação, as plantas de quatro vasos foram analisadas quanto ao acúmulo de massa seca e à nutrição mineral. I. nil apresentou pequeno acúmulo de massa seca e de macronutrientes no início da fase experimental. Esses acúmulos se intensificaram após 77 DAE, atingindo o máximo valor teórico aos 123, 122, 124, 121, 119, 121 e 125 DAE, para massa seca, N, P, K, Ca, Mg e S, respectivamente. Folhas e caules foram os principais órgãos responsáveis pelo acúmulo de massa seca por plantas de I. nil. K e N foram os macronutrientes extraídos em maior quantidade por essa espécie.
Resumo:
As características associadas à atividade fotossintética de biótipos de azevém, resistente e suscetível ao herbicida glyphosate, foram avaliadas sob diferentes níveis de competição entre biótipos. O experimento foi realizado em esquema fatorial 2 x 5, com dois biótipos de azevém, resistente e suscetível ao glyphosate, cultivados em planta única no centro da parcela, competindo com zero, um, dois, três ou quatro plantas do biótipo oposto. Cinqüenta dias após a emergência, foram determinadas a taxa de fluxo de gases pelos estômatos (U - µmol s-1), a concentração de CO2 subestomática (Ci - µmol mol-1) e a taxa fotossintética (A - µmol m-2 s-1), sendo calculado ainda o CO2 consumido (ΔC - µmol mol-1) a partir dos valores de CO2 de referência e CO2 na câmara de avaliação. Os dados foram coletados utilizando-se analisador de gases no infravermelho (IRGA), marca ADC, modelo LCA 4. Foi elaborada matriz de correlação entre as variáveis. Os biótipos de azevém resistente e suscetível ao glyphosate não diferiram quanto à atividade fotossintética na ausência de competição. No entanto, a taxa fotossintética foi reduzida com o aumento na intensidade de competição com plantas do biótipo oposto, tanto para o biótipo resistente como para o suscetível, e também para o biótipo resistente quando em competição com plantas do mesmo biótipo. Atribuiu-se tal comportamento ao aumento no sombreamento mútuo e à competição por luz.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficácia do herbicida penoxsulam em função do início da irrigação permanente e da época de sua aplicação e dose no controle de capim-arroz (Echinochloa crusgalli e E. colona), bem como sua seletividade à cultura do arroz irrigado, cultivar Qualimax-1. O experimento foi conduzido a campo em delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições, no esquema fatorial 2 x 3 x 4, representando épocas de início da irrigação por inundação (21 e 30 dias após a emergência - DAE), épocas de aplicação (pré-emergência e pós-emergência inicial e tardia) e doses do herbicida penoxsulam (0, 18, 36 e 72 g ha-1), respectivamente. As variáveis avaliadas foram o controle de capim-arroz, a fitotoxicidade do herbicida à cultura e a produtividade de grãos do arroz. A antecipação do início da irrigação permanente na lavoura aumentou a eficiência do penoxsulam para controle de capim-arroz, porém o atraso na entrada de água foi parcialmente compensado pelo aumento na dose do herbicida. Ao atrasar o início da irrigação na lavoura, ocorreu diminuição na produtividade de grãos, independentemente da época de aplicação e da dose de penoxsulam.
Resumo:
Os períodos de convivência das espécies daninhas têm grande influência no crescimento das plantas e na produtividade das culturas. Desse modo, objetivou-se com este trabalho determinar os períodos de competição, anterior à interferência (PAI), o crítico de prevenção à interferência (PCPI) e o período total de prevenção da interferência (PTPI) de B. plantaginea sobre a cultura do milho na Região Sul do Rio Grande do Sul. Adotou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, no sistema de cultivo convencional com quatro repetições. Os tratamentos consistiram em manter a cultura do milho na presença e ausência de B. plantaginea por 0, 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias após a emergência (DAE) da cultura. B. plantaginea originou-se do banco de sementes do solo, com população média de 312 plantas m-2. Foram amostradas e analisadas 10 plantas de milho em cada unidade experimental, com vistas à avaliação da altura de plantas e da inserção da espiga (cm), do comprimento de espigas (cm), do número de fileiras por espiga, número de grãos por fileira e número de grãos por espiga, além da produtividade de grãos, que foi determinada pela colheita de três linhas centrais da área útil em cada unidade experimental. Considerando 5% de tolerância na redução da produção, conclui-se que o período total de prevenção à interferência (PTPI) foi de 27 DAE; o período que antecede a interferência (PAI), de 11 DAE; e o período crítico de prevenção à interferência (PCPI), de 11 a 27 DAE.