695 resultados para Educação Rio de Janeiro
Resumo:
A manteiga um produto gorduroso onde a fase aquosa est dispersa na fase oleosa formando emulso do tipo gua/leo. As anlises fsicas e qumicas revelam se a fase oleosa apresenta alteraes decorrentes de hidrlise, rancificao ou adulterao. A adio de outras gorduras na manteiga provoca alteraes em seus ndices fsicos e qumicos. Para avaliar a qualidade de manteigas tipo extra com sal comercializadas no Estado do Rio de Janeiro, cinco marcas nacionais e duas importadas, totalizando 66 amostras, foram submetidas s anlises de acidez, ndice de perxidos, ndice de iodo, teor de umidade, teor de cloreto de sdio e composio em cidos graxos por cromatografia gasosa de alta resoluo. A acidez das amostras variou de 0,76 a 2,03 ml SN%; o ndice de perxidos de 0,15 a 3,82 meq perxidos/kg gordura; o ndice de iodo de 20,76 a 53,46 g I2/100g gordura; o teor de umidade de 11,3 a 20,3%; o teor de cloreto de sdio de 0,14 a 2,21%; a composio em % dos principais cidos graxos foi C14:0 (9,7-12,1%); C16:0 (22,0-26,1%; C18:0 (9,6-11,7%) e C18:1 (21,9-24,2%. Os resultados das amostras foram comparados com o RIISPOA (1952) e com a Portaria n0. 146/96 do MAARA. Todas as amostras analisadas estavam com a acidez dentro dos padres; 85,5% estavam com ndice de perxidos acima do permitido; 15,2% estavam fora dos limites de ndice de iodo; 34,8% estavam com excesso de umidade e 7,5% estavam com o teor de cloreto de sdio acima do permitido. A composio em cidos graxos estava dentro dos padres.
Resumo:
No presente trabalho, estudou-se o nvel de mercrio em atum slido enlatado, comercializado na cidade do Rio de Janeiro. Foram analisadas 39 amostras, pertencente a 5 marcas e lotes distintos, utilizando-se a espectrometria de absoro atmica pela tcnica de vapor-frio. Os resultados obtidos demonstraram que 53% das amostras apresentaram um teor acima do mximo recomendado, sendo que somente uma entre as cinco marcas estudadas apresentou todas as amostras com nveis dentro dos limites tolerados. Tais resultados demonstram a necessidade de um maior controle da qualidade destes produtos.
Resumo:
O ecossistema aqutico o habitat de mexilhes (Perna perna), animais filtradores que refletem a qualidade ambiental atravs de anlise microbiolgica de sua carne. No presente trabalho avaliou-se a presena de patgenos emergentes (Aeromonas hydrophila e Plesiomonas shigelloides), em mexilhes in natura e pr-cozidos coletados por pescadores da Estao Experimental de Cultivo de Mexilhes situada em Jurujuba, Niteri, Rio de Janeiro. Foram analisadas 86 amostras de mexilhes (43 in natura e 43 pr-cozidos) as quais foram submetidas a enriquecimento em gua Peptonada Alcalina (APA) acrescida de 1 e 3% de Cloreto de Sdio (NaCl) e em soluo Salina de Butterfield, incubadas a 37C por 24 horas. Em seguida, foram semeadas em gar Seletivo para Pseudomonas-Aeromonas (GSP), gar Tiossulfato Citrato Bile Sacarose (TCBS) e gar Inositol Bile Verde Brilhante (IBB). A anlise geral dos resultados permitiu a identificao de Areomonas spp e Plesiomonas shigelloides em 86% das amostras de mexilhes in natura e pr-cozidas avaliadas. A posterior caracterizao bioqumica permitiu a identificao das espcies Aeromonas media (37,10%), A. hydrophila (15,50%), A. caviae (14,80%), A. veronii biogrupo veronii (11,60%), Aeromonas sp. (7,36%), A. sobria (4,20%), A. trota (4,20%), A. schubertii (1,31%), A. jandaei (1,31%), A. veronii biogrupo sobria (0,52%) e Plesiomonas shigelloides (2,10%). A relevncia epidemiolgica desses microrganismos em casos de gastrenterite humana, aps consumo de mexilhes crus ou parcialmente cozidos, revela a importncia de alertar as autoridades de Sade Pblica no Brasil, sobre a presena desses patgenos na cadeia alimentar e seus riscos para a sade humana.
Resumo:
A anlise microbiolgica dos mexilhes reflete a qualidade do habitat aqutico, pois estes animais podem reter em seus organismos diversos patgenos, dentre os quais aqueles pertencentes famlia Vibrionaceae. No presente estudo foi avaliada a presena de Vibrio spp. em mexilhes (in natura e pr-cozidos), comercializados na Estao Experimental de Cultivo de Mexilhes, situada em Jurujuba, Niteri, Rio de Janeiro. Foram avaliadas 86 amostras, tomando como procedimento, o enriquecimento em gua Peptonada Alcalina (APA) adicionada de 1 e 3% de NaCl, isolamento em Agar Tiossulfato Citrato Bile Sacarose (TCBS) e confirmao das colnias tpicas por anlise bioqumica. Dentre as 12 espcies de Vibrio identificadas destacaram-se como de maior prevalncia as espcies Vibrio alginolyticus, V. cholerae no-O1, V. parahaemolyticus, V. carchariae e Vibrio vulnificus. A relevncia epidemiolgica destes patgenos associada a casos de gastrenterite humana aps consumo de mexilhes crus ou parcialmente cozidos, refora a importncia de alertar as autoridades de Vigilncia Sanitria sobre sua presena na cadeia alimentar e seus riscos para a Sade Pblica.
Resumo:
Coffee is one of the most appreciated drinks in the world. Coffee ground is obtained from the fruit of a small plant that belongs to the genus Coffea. Coffea arabica and Coffea canephora robusta are the two most commercially important species. They are more commonly known as arabica and robusta, respectively. Two-thirds of Coffea arabica plants are grown in South and Central America, and Eastern Africa - the place of origin for this coffee species. Contamination by microorganisms has been a major matter affecting coffee quality in Brazil, mainly due to the harvesting method adopted. Brazilian harvests are based on fruits collected from the ground mixed with those that fall on collection cloths. As the Bacillus cereus bacterium frequently uses the soil as its environmental reservoir, it is easily capable of becoming a contaminant. This study aimed to evaluate the contamination and potential of B. cereus enterotoxin genes encoding the HBL and NHE complexes, which were observed in strains of ground and roasted coffee samples sold in Rio de Janeiro. The PCR (Polymerase Chain Reaction) results revealed high potential of enterotoxin production in the samples. The method described by Speck (1984) was used for the isolation of contaminants. The investigation of the potential production of enterotoxins through isolates of the microorganism was performed using the B. cereus enterotoxin Reverse Passive Latex Agglutination test-kit (BCET-RPLA, Oxoid), according to the manufacturer's instructions. The potential of enterotoxin production was investigated using polymerase chain reaction (PCR) methods for hblA, hblD and hblC genes (encoding hemolysin HBL) and for nheA, nheB and nheC genes (encoding non-hemolytic enterotoxin - NHE). Of all the 17 strains, 100% were positive for at least 1 enterotoxin gene; 52.9% (9/17) were positive for the 3 genes encoding the HBL complex; 35.3% (6/17) were positive for the three NHE encoding genes; and 29.4% (5/17) were positive for all enterotoxic genes.