697 resultados para Literatura brasileira Rio de Janeiro (Cidade) Teses
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi verificar as diferenas nas propores das sndromes de disperso de propgulos de espcies arbreas entre florestas ombrfilas submontanas secundrias e preservadas no Estado do Rio de Janeiro. Foram utilizadas listas de espcies de sete florestas secundrias e cinco preservadas. Partiu-se da hiptese de que as florestas secundrias apresentariam menor riqueza e densidade de espcies arbreas com sndrome de disperso bitica (zoocoria). As mdias das propores de rvores com sndrome de disperso bitica entre florestas secundrias e preservadas foram comparadas pelo teste U. Apesar de preponderarem em ambas, florestas secundrias e preservadas diferiram significativamente em riqueza e densidade de espcies com disperso bitica (P < 0,01). Essas propores foram menores nas florestas secundrias, corroborando essa hiptese. As florestas secundrias tambm apresentaram menor densidade de espcies zoocricas pertencentes a famlias dispersadas por grandes vertebrados frugvoros (Lauraceae, Myrtaceae e Sapotaceae). Futuras prticas de manejo e conservao nessas florestas secundrias devem incorporar as interaes plantas-dispersores, devido aos riscos nos processos de regenerao sem a presena da fauna dispersora adequada.
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Esta pesquisa teve como objetivo comparar florsticamente as formaes vegetacionais que compe o ecossistema Restinga dos Estados do Rio de Janeiro e Esprito Santo. Para isto foi realizado uma compilao de dados de levantamentos florsticos e fitossociolgicos, sendo utilizado para esta anlise o ndice de similaridade de Jaccard, onde as interpretaes se deram pela mdia de grupo (UPGMA). As 11 formaes analisadas apresentaram uma riqueza total de 990 espcies, distribudas em 141 famlias, sendo Fabaceae (73), Myrtaceae (59), Rubiaceae (48), Orchidaceae (44), Cyperaceae (38), Poaceae (36), Bromeliaceae (35), Euphorbiaceae (30), Asteraceae (30) as de maior riqueza. A similaridade entre as formaes foi baixa, sendo o maior valor de 33%. Os resultados obtidos denotam uma alta heterogeneidade florstica existente nas formaes que compe o ecossistema Restinga nos dois Estados analisados, sendo esta determinada por diferentes fatores que atuam em cada fitocenose.
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O plano de manejo um documento tcnico mediante o qual se estabelece o zoneamento e as normas que devem presidir o uso da rea de uma unidade de conservao e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantao das estruturas fsicas necessrias gesto. Eles foram legalmente institudos no Brasil em 1979 com o objetivo de adequar e orientar o manejo ecolgico dos parques nacionais, at ento em sua maioria criados apenas no papel, apontando a necessidade de realizar o zoneamento como base do ordenamento e gesto do territrio protegido. Contudo, o processo de elaborao e implementao desse documento foi extremamente variado e sofreu uma srie de modificaes ao longo do tempo visando seu aperfeioamento. O objetivo deste trabalho foi analisar a evoluo do plano de manejo no contexto da gesto dos parques nacionais no pas analisando como caso concreto a sua implementao no estado do Rio de Janeiro. A elaborao de planos de manejo para parques no Brasil foi marcada pela existncia de trs referncias metodolgicas distintas o que se refletiu na variedade de planos identificados para os cinco parques nacionais analisados neste trabalho (PARNAs do Itatiaia, da Serra dos rgos, da Tijuca, da Serra da Bocaina e da Restinga da Jurubatiba). Como padro geral os planos de manejo no foram elaborados, nem revisados dentro dos prazos e periodicidade estabelecida pela legislao, o que denota uma dificuldade na implementao desse instrumento mesmo quase trinta anos aps a sua instituio.
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Neste trabalho, determinaram-se as caractersticas morfomtricas do relevo e da rede de drenagem da Bacia Hidrogrfica do Rio Preto, com a finalidade de prever do comportamento hidrolgico da rea. A partir da delimitao da rea da bacia, da digitalizao das curvas de nvel e do sistema de drenagem, foram obtidas caractersticas geomtricas do relevo e da hidrografia da BHRP e das suas seis sub-bacias. Concluiu-se que a rea apresentava forma alongada e estreita, aliada a uma alta densidade de drenagem, evidenciando menor possibilidade de ocorrncia de cheias. Porm, foram observadas enchentes justificadas pelos solos rasos, pelos intensos processos de desmatamento e uso da terra e pelo relevo acidentado, sendo 73,1% da rea caracterizada como de relevo forte-ondulado a montanhoso. Quanto s sub-bacias, verificou-se que em todas essas unidades menos de 28% da rea era compreendida de relevo plano, facilitando a eroso hdrica.
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Este estudo teve como objetivos caracterizar florstica e estruturalmente um trecho de Floresta Ombrfila Densa Submontana urbana e avaliar os fatores que contriburam para a regenerao, a partir do ltimo uso do solo para produo de banana, h 50 anos. Para a amostragem da rea foram implantadas 25 parcelas de 100 m, totalizando 0,25 ha. O critrio de incluso adotado foi dimetro altura do peito (DAP) > 5 cm. Foram amostrados 311 indivduos de 92 espcies, 67 gneros e 31 famlias. A rea basal total foi de 34,18 m/ha, enquanto a densidade, de 1.244 ind./ha. As espcies mais importantes na comunidade, representando 42% do valor de importncia (VI) da rea, foram: Aiouea saligna Meisn., Tachigali paratyensis (Vell.) H.C. Lima, Ficus insipida Willd., Bathysa gymonocarpa K. Schum, Chrysophyllum flexuosum Mart., Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr., Piper rivinoides Kunth., Hyeronima alchorneoides Allemo, Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin e Guarea guidonia (L.) Sleumer. O elevado valor do ndice de diversidade de Shannon (H'= 4,13 nats/ind.), bem como o de equabilidade (J = 0,91), compara-se aos valores referenciados para florestas conservadas e inventariadas no Sudeste brasileiro. A floresta amostrada encontra-se em processo de regenerao e representa um estgio intermedirio de sucesso. O cultivo da banana, aps seu abandono, permitiu a entrada de espcies com estratgias de estabelecimento e propagao em condies de pouca luminosidade. A presena de uma rvore remanescente, do gnero Ficus, est relacionada a uma crena popular que acabou influenciando a estrutura da vegetao. Dessa forma, as espcies amostradas neste estudo refletiram o uso do solo passado e a cultura local.
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Objective: The paper analyzes the supply and the utilization of hemodynamic services in Rio de Janeiro, Brazil.Methods: It's an exploratory study that uses data obtained from Brazilian official databases. The period of supply analysis was from 1999 to 2009, and of utilization was from 2008 to October 2012.Results: Since 1999 there is a growth of hemodynamic equipment purchase. The private sector concentrates most of the supply, but it has been reducing its availability to SUS. The rate between population and equipment in Brazil exceeds the ones of some rich countries. In the sense of supply, there are in 2009, a supply rate of 1,4 equipments for 1 million inhabitants in RJ state, larger than brazilian rate, of 3,4 but the rates are similar for public customers.Conclusion: Interventional cardiology procedures have improved in the state, but in a different way. And this is because the public hospitals at Rio de Janeiro have mostly reduced their production, while the private ones have increased their production. The observed result is the SUS users performing their procedures at great distances.
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Este trabalho objetivou descrever a estrututura biolgica de bancos de Sargassum do litoral dos estados do Rio de Janeiro e So Paulo. Comunidades de 16 costes rochosos foram amostradas aleatoriamente (quadrados de 50 cm de lado) durante 1991-92. Essas comunidades, que apresentavam populaes de Sargassum de sete diferentes txons infragenricos, eram submetidas a diferentes graus de exposio s ondas e emerso. A massa seca de Sargassum variou de 37 g.m-2 a 587 g.m-2; os maiores valores foram encontrados em locais moderados e protegidos. A anlise de agrupamento dessas comunidades, considerando a massa seca de 75 grupos de macroalgas e macroinvertebrados, indicou trs padres estruturais caracterizados pelo grupo de organismos mais abundantes: 1) Sargassum, em locais no expostos ao direta das ondas, nem emerso freqente e distrbios recentes; 2) algas calcrias (Corallinaceae), principalmente em locais expostos ao das ondas e emerso, juntamente com Phragmatopoma lapidosa (poliqueto tubcola) e/ou Perna perna (mexilho); 3) outros grupos de macroalgas no calcrias, como Dictyopteris delicatula, representativos em situaes intermedirias. Esses padres podero ser teis para a avaliao do potencial de explotao de Sargassum no litoral brasileiro, bem como de outros organismos como mexilhes.
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As formaes florestais sobre tabuleiros tercirios ocorrem hoje na forma de pequenos fragmentos desde o Rio Grande do Norte at o Rio de Janeiro. No norte fluminense, a Mata do Carvo (1.053 ha) o maior remanescente. Este trabalho descreve a estrutura e a composio florstica desta mata, tendo por objetivo compar-la com outras matas da regio. Foram estabelecidas quatro parcelas de 50 m x 50 m em uma rea selecionada, sem vestgios de corte e de fogo. Todas as rvores com DAP > ou = 10 cm foram amostradas e plaqueadas. rvores mortas foram medidas mas no plaqueadas. Um total de 564 rvores foram amostradas. Foram encontradas 34 famlias, sendo as de maior nmero de espcies Leguminosae (18), Myrtaceae (8) e Euphorbiaceae (6). As famlias mais abundantes foram Rutaceae (189), Leguminosae (97) e Euphorbiaceae (47). As espcies com maior ndice de valor de cobertura (IVC) foram Metrodorea brevifolia, Paratecoma peroba e Pseudopiptadenia contorta. Embora a Mata do Carvo tenha uma diversidade (H’ = 3,21 nats) menor que outras matas estacionais semidecduas (ex. mata de tabuleiro de Linhares), ela possui uma alta similaridade de espcies arbreas com as matas de tabuleiro do sul da Bahia e do norte do Esprito Santo. Na Mata do Carvo foi observada a ocorrncia de espcies raras tpicas de mata de tabuleiro, como Paratecoma peroba, Centrolobium sclerophyllum e Polygala pulcherrima (novas ocorrncias para a flora fluminense).
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Este trabalho trata da palinologia de oito espcies de Clusiaceae: Calophyllum brasiliense Cambess., Clusia criuva Cambess., C. hilariana Schltdl., C. lanceolata Cambess., C. parviflora (Sald.) Engl., Garcinia brasiliensis Mart., Kielmeyera membranacea Casar. e Symphonia globulifera L.f. Os gros de plen foram acetolisados, medidos, descritos e ilustrados sob microscopia de luz e microscopia eletrnica de varredura (MEV). Foram estudadas as principais caractersticas dos gros de plen como forma, tamanho, constituio da exina e aberturas. Constatou-se que os gros de plen foram pequenos, mdios ou grandes, suboblatos, oblato-esferoidais, prolato-esferoidais ou subprolatos, isopolares, porados (3-6) ou 3-colporados, rea polar muito pequena, pequena ou grande, exina rugulada ou reticulada. Os autores concluem que os gneros e as espcies podem ser separados, palinologicamente, tratando-se portanto, de um grupo euripolnico.
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Neste trabalho foram analisados os gros de plen de seis txons do gnero Brunfelsia: B. bonodora (Vell.) J.F. Macbr., B. brasiliensis (Spreng.) L.B. Sm. & Downs var. brasiliensis, B. brasiliensis subsp. macrocalyx (Dusn) Plowman, B. hydrangeiformis subsp. capitata (Benth.) Plowman, B. latifolia (Pohl) Benth. e B. uniflora D. Don. Os gros de plen foram tratados com ACLAC 60% (exceto os de B. latifolia, que sofreram o processo da acetlise). Os gros de plen foram, posteriormente, mensurados, descritos, foto e eletromicrografados. A anlise sob MEV foi utilizada visando a elucidao de dvidas sobre a ornamentao da exina. Constatou-se que os gros de plen so mdios ou grandes; isopolares; suboblatos ou oblato-esferoidais; mbito subcircular, quadrangular a pentagonal; rea polar de muito pequena a grande; 3-5-colporados; sexina variavelmente rugulada porm, melhor visualizada sob MEV.
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Moss diversity at various sites in the Tropical Atlantic Rainforest of southeastern Brazil is high, with 338 taxa distributed among 49 families and 129 genera. Comparisons of species richness in the Tropical Atlantic Rainforest in southeastern Brazil suggest that the moss flora is not uniform, and that lowland, montane, submontane, and upper montane Atlantic rainforests have very different moss floras. Montane Atlantic Rainforest has the largest number of exclusive species and the highest species richness, Sub-Montane Atlantic Rainforest has intermediate species richness, while the Lowland Atlantic Rainforest has fewer species. The high diversity of the Montane Atlantic Rainforest could be explained by the diversity of climatic, edaphic, and physiographic changes of the vegetation. Sematophyllaceae accounted for 19% of the taxa in lowland forest, Meteoriaceae for 10% of the taxa in montane forests, and Dicranaceae for 18% of the taxa in upper montane forests. Taxa with broad Neotropical distributions (40% of the total taxa) are important elements in all the forests, while taxa restricted to Brazil comprise the second most important element in upper montane and montane forests.
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The suitability of quantitative variables for phenological studies was evaluated in a population of the brown seaweed Sargassum vulgare from "Praia das Gordas", Angra dos Reis, Ilha Grande Bay, state of Rio de Janeiro. From June 1998 to May 1999, twenty adult individuals were randomly sampled at bimonthly intervals. Fifteen variables related to the vegetative and reproductive development of perennial and non-perennial parts of the individuals were quantified. Variables related to the non-perennial parts were more useful than those related to the perennial parts, because they showed a clear variation over the year. Vegetative development declined from June to October, and increased from October to February, when maximum median values of thallus height, total dry mass, non-perennial parts dry mass, and degree of branching were reached. This pattern coincided with those described for other species of the genus from warm temperate regions. Thallus height, a usually employed character in other phenological studies of Sargassum, showed lower coefficient of variation (53.2%) than those related to dry mass (72.0% to 182.3%). Peak of reproduction occurred from June to August, according to the following variables: fertile primary lateral branches number and dry mass and receptacles dry mass. Non-perennial parts dry mass and receptacles dry mass are recommended for phenological studies of S. vulgare. This methodological procedure avoids the sampling of the whole individual and warrants its regeneration from the perennial parts.
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O presente trabalho trata da anlise morfolgica dos esporos das espcies de Leucobryaceae Schimp. ocorrentes no Parque Estadual da Ilha Grande, Municpio de Ilha Grande, Rio de Janeiro, Brasil. Foram analisados os esporos de seis espcies distribudas em dois gneros: Leucobryum albicans Schwaegr., L. clavatum Hampe, L. crispum C. Muell., L. martianum (Hornsch.) Hampe ex C. Muell., Octoblepharum albidum Hedw. e O. cocuiense Mitt. Diferentes mtodos foram utilizados para a anlise da morfologia dos esporos. As espcies analisadas apresentaram esporos em mnades, de tamanho pequeno a mdio (10,0-22,5 m), heteropolares, subcirculares, com regio apertural proximal, superfcie granulada. A regio apertural irregular, apresentando-se de forma alongada, subcircular, subtriangular ou sem forma definida. As variaes encontradas, e que foram utilizadas para a separao das espcies, esto relacionadas ao tamanho dos esporos e distribuio dos elementos de ornamentao.
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The ferns Anemia tomentosa (Sav.) Sw. var. anthriscifolia (Schrad.) Mickel and Anemia villosa Humb. & Bonpl. ex Willd. are widely associated with vegetation islands on rocky outcrops in Rio de Janeiro. Both species are desiccation tolerant. The leaf anatomy of these species was examined aiming to identify morphological characteristics that would allow the establishment of these species in water-scarce environments. The plants were harvested on "Pedra de Itacoatiara" and prepared according to the usual procedures. The petiole has a uniseriate epidermis with lignified cell walls, conical stegmata, and uniseriate multicelular and glandular trichomes. In A. villosa, the stomata protrude in a respiratory line. Under the epidermis the cells have thick, lignified walls. The parenchyma has phenolic compounds and starch grains. The petiole vascular bundles are surrounded by endodermis with Casparian strips and the xylem is V-shaped (A. villosa) or arc-shaped (A. tomentosa var. anthriscifolia). The leaf blades have a uniseriate epidermis with sinuous anticlinal and convex periclinal walls, conical stegmata and chloroplasts on both surfaces. The leaf margins of A. villosa have lignified cells. The guard cells of the stomata on the abaxial surface are on the same level or are raised above ordinary epidermal cells. Multicelular uniseriate trichomes and glandular hairs were observed. The dorsiventral mesophyll has loosely packed chlorenchyma with arm-shaped and H-shaped cells. The vascular bundles are surrounded by endodermis with Casparian strips and with parenchymatic extensions towards the epidermis. Anatomical results were analyzed considering the interaction of these plants with abiotic factors.
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No presente trabalho foram analisados os esporos de sete espcies da famlia Sematophyllaceae Broth. (Bryophyta) ocorrentes em trs reas de Mata Atlntica. Para anlise da morfologia externa dos esporos, utilizou-se o mtodo direto em gelatina glicerinada e para as medidas foi utilizado o mtodo de acetlise. Foram medidos os dimetros maior e menor (em vista polar) e a espessura da parede. As anlises foram realizadas sob microscpio de luz e microscpio eletrnico de varredura. Aps a realizao das medidas, realizou-se a anlise estatstica e estas foram apresentadas em tabelas. Os esporos so isomrficos, de tamanho pequeno a mdio, heteropolares, de amb subcircular, com regio apertural proximal e superfcie granulada. A regio apertural irregular. As variaes encontradas entre os esporos das diferentes espcies esto relacionadas ao tamanho dos esporos e distribuio dos elementos de ornamentao.