721 resultados para Efeito de esteira
Resumo:
A adio de leos calda de pulverizao, muitas vezes, utilizada a campo sem o adequado conhecimento sobre a absoro do produto fitossanitrio pelo alvo, reteno de calda e at mesmo sobre a praga e a cultura. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da adio de leos ao acaricida cyhexatin sobre o caro Brevipalpus phoenicis e na reteno de calda por folhas de citros. Avaliou-se a mortalidade de caros, utilizando-se de frutos de laranja com uma arena circundada com cola entomolgica para confinar os caros. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial, constitudo pelos fatores: duas formulaes de cyhexatin (WG e SC), dois tipos de leo (mineral e vegetal) e duas concentraes dos leos (0,5 e 1,0%), e mais dois tratamentos adicionais (acaricidas no adicionados de leo) e uma testemunha sem aplicao. A aplicao dos produtos foi realizada sobre frutos de laranja at alm do ponto de escorrimento. Logo aps a aplicao, transferiram-se 10 caros B. phoenicis para cada fruto.A contagem dos caros vivos, mortos e retidos na barreira adesiva foi realizada um dia aps a aplicao. Para a determinao da quantidade de calda retida, utilizaram-se folhas de laranjeira, que foram pulverizadas at alm do ponto de escorrimento, adotando-se os mesmos tratamentos e o delineamento estatstico mencionados para a avaliao da mortalidade de caros, com exceo da testemunha sem aplicao. Determinou-se a massa de lquido retido aps a aplicao dos produtos por folha, com auxlio de balana de preciso. Verificou-se que um dia aps a aplicao dos produtos, todos os tratamentos apresentaram mortalidade de B. phoenicis acima de 99%. Dessa forma, a adio de leo, seja mineral, seja vegetal, ao acaricida cyhexatin no afetou a eficcia biolgica deste acaricida nas formulaes SC e WG. A maior fuga de B. phoenicis para a barreira de cola foi verificada nos tratamentos com adio de leos, em comparao ao cyhexatin aplicado isoladamente. A adio de leo, seja mineral, seja vegetal, ao cyhexatin na calda de pulverizao reduziu a quantidade mxima de lquido retido pelas folhas de citros, podendo contribuir para a reduo da quantidade de calda necessria para uma boa cobertura da planta.
Resumo:
O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de inseticidas reguladores de crescimento de insetos (RCI) sobre ovos, lagartas e adultos de G. molesta, em laboratrio. Os inseticidas avaliados foram lufenurom e novalurom (4,0g de i.a. 100L-1) metoxifenozida e tebufenozida (9,6g de i.a. 100L-1) e uma testemunha (gua destilada). Em aplicao antes da oviposio, somente o metoxifenozida causou mortalidade significativa de ovos (26,3%), quando comparado testemunha. A aplicao dos inseticidas sobre ovos com diferentes idades (24; 48 e 72 horas) apresentou variaes na mortalidade da espcie em funo do inseticida e tempo de desenvolvimento embrionrio. Somente metoxifenozida e novalurom reduziram a viabilidade de lagartas que eclodiram dos ovos tratados, com um mximo de 35,9 e 39,5% de viabilidade larval quando aplicados em ovos de 48-72 horas, respectivamente. O tratamento dos frutos de ma com inseticidas causou mortalidade significativa das lagartas, contudo no foram observadas diferenas entre os inseticidas, tanto para lagartas pequenas (eficincia mdia de 47,2%), quanto para lagartas de 3-4 instar (mdia de 45,3%). Lufenurom reduziu sua eficcia com o aumento do tamanho da lagarta. A ingesto de lufenurom, metoxifenozida, novalurom, tebufenozida e por adultos de G. molesta reduziu a fecundidade e a fertilidade, porm a longevidade dos adultos somente foi afetada negativamente pela ingesto de metoxifenozida e tebufenozida.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes tenses de gua no solo e diferentes concentraes de boro, na fertilidade de gemas de videira cv. Itlia, manejada sob o sistema de poda mista. O experimento foi conduzido em pomar comercial, no municpio de Petrolina-PE. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 3x3: trs tenses indicativas para a recarga hdrica por irrigao (-30 kPa, -50 kPa e -70 kPa) e trs concentraes de boro (3%, 6% e 9%), com trs repeties e duas plantas por parcela. A testemunha no recebeu aplicaes com boro e o solo foi mantido com umidade na capacidade de campo (-10 kPa). As variveis analisadas foram fertilidade de gemas, ndice relativo de clorofila (IRC) e rea foliar. Os dados foram interpretados por meio de anlise de varincia e regresso, e os modelos escolhidos com base na significncia do coeficiente de regresso (R > 0,70). Verificou-se que a fertilidade de gemas mostrou efeito linear negativo em funo do aumento da tenso de gua no solo, diminuindo de 31,88% (-30 kPa), para 23,66% (-70 kPa). Contudo, a fertilidade de gemas nas videiras submetidas a uma restrio hdrica de -30 kPa foi superior tenso de -10 kPa; o boro a 3% propiciou a maior taxa de fertilidade de gemas em comparao aos demais tratamentos com boro; a restrio hdrica no solo a -30 kPa ocasionou economia no volume de gua aplicada da ordem de 35,4% em comparao ao manejo com -10 kPa; o ndice relativo de clorofila aumentou linearmente com o acrscimo das tenses de gua no solo e houve maior expanso da rea foliar em plantas submetidas ao manejo da irrigao na capacidade de campo.
Resumo:
Algumas espcies de citros apresentam produo irregular ao longo dos anos. Alm da safra irregular, a alternncia de produo pode interferir na qualidade dos frutos, caracterstica cada vez mais valorizada pelo mercado citrcola. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da carga pendente na qualidade dos frutos da laranjeira 'Valncia'. O experimento foi conduzido com laranjeiras 'Valncia' enxertadas em tangerineiras 'Clepatra' em condio de campo. Em janeiro de 2007, metade das plantas teve todos os seus frutos retirados, enquanto a outra metade permaneceu intacta. As plantas que tiveram seus frutos retirados apresentaram, em setembro de 2007, florao mais intensa e, portanto, uma Alta Carga de frutos (AC, 752 frutos/rvore) em 2008, quando comparadas s plantas que no tiveram seus frutos retirados, que apresentaram Baixa Carga de frutos (BC, 317 frutos/rvore). Os frutos maduros, colhidos em dezembro de 2008, foram analisados quanto massa, teor de slidos solveis, acidez titulvel, espessura e cor da casca, teor de suco e nmero de sementes. Na safra seguinte, de 2009, as avaliaes das caractersticas fsicoqumicas dos frutos foram repetidas nas mesmas rvores, mas durante quatro momentos entre o perodo de frutificao e a colheita, em novembro de 2009. Na safra de 2008, houve diferena na massa individual dos frutos com valores de 172 e 158g nas plantas BC e AC, respectivamente. O teor de slidos solveis, acidez titulvel, teor de suco nos frutos, espessura da casca e o ndice tecnolgico foram semelhantes entre os tratamentos, nas safras de 2008 e 2009. Entretanto, vale considerar que, como a produo de frutos nas plantas AC, na safra de 2008, foi 2,2 vezes maior se comparada s das plantas BC (AC: 2,9 caixas/planta e BC: 1,3 caixa/planta), a quantidade total de slidos solveis produzida por planta tambm foi maior. No houve influncia da carga pendente de frutos no teor de acares (glicose, frutose e sacarose) no suco e na cor da casca durante o desenvolvimento dos frutos. Apesar de reduzir a massa do fruto, a diferena de carga pendente observada em laranjeira 'Valncia' no influenciou na qualidade dos frutos quando considerado, como destino da fruta, a indstria citrcola.
Efeito da aplicao de p de basalto no desenvolvimento inicial de mudas de camu-camu (Myrciaria dubia)
Resumo:
A produo de mudas de fruteiras nativas um importante passo para a preservao das espcies, explorao comercial sustentvel e gerao de emprego. Neste contexto, os fertilizantes alternativos, como p de rocha, propiciam a obteno de um substrato com maior fertilidade, rico em nutrientes, com reduo de custos em mo de obra e com a reposio de adubao. O objetivo no presente trabalho foi avaliar o desenvolvimento inicial de mudas de camu-camu (Myrciaria dubia H.B.K. McVaugh) em funo de doses de p de basalto. O experimento foi conduzido em casa de vegetao pertencente ao CCA/UFRR. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com cinco repeties, em esquema fatorial (5x2+1), sendo seis doses de p de basalto (0; 0,42;1,04; 2,08; 4,17 e 8,33 g kg-1), duas granulometrias (0,05 e 0,10 mm f) e uma testemunha. Vasos de polietileno de 14 litros foram as unidades experimentais e utilizou-se um Latossolo Amarelo distrfico textura mdia. A incubao do solo nos vasos teve durao de 120 dias e, aps esse perodo, fez-se o transplante das plntulas. Aps seis meses do plantio, foram determinados altura, dimetro do colo, nmero de ramos e biomassa seca da parte area e de raiz das mudas. A partir destes dados, foram calculados os ndices morfolgicos. Os tratamentos sem p de basalto (0 g kg-1) e a dose de 0,42 g kg-1 produziram mudas de menor qualidade em ambas as granulometrias testadas. As melhores mudas de camu-camu foram obtidas aplicando-se 4,17 e 8,33 g kg-1 de p de basalto com a granulometria de 0,05 mm.
Resumo:
O abacate uma fruta de alta expressividade no cenrio frutcola brasileiro. Dos fatores limitantes na expanso racional dessa frutfera, destaca-se a dificuldade de obteno de mudas de alta qualidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a obteno de porta-enxertos de abacateiro 'Quintal', em condies de telado, com o uso de fertilizante de liberao lenta e soluo nutritiva, com diferentes doses de N, P e K. O experimento foi instalado e conduzido no Setor de Fruticultura do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras-MG, de maio a outubro de 2009. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2X4 (duas fontes de fertilizantes e quatro doses) com um tratamento adicional (controle), com quatro repeties, sendo a parcela experimental composta de dez plantas. Os tratamentos consistiram em quatro doses de fertilizante de liberao lenta 15-10-10 (N-P2O5-K2O), nas dosagens 4; 8; 16 e 24 kg m-3 de solo usado como substrato e quatro doses de soluo nutritiva, sendo o NPK aplicado numa mistura de ureia, nitrato de potssio e monoamnio fosfato, na mesma proporo do outro fertilizante. As plantas foram enxertadas, utilizando-se como copa da cultivar Fortuna. As caractersticas do porta-enxerto avaliadas foram: altura (cm), dimetro (mm), matria seca das folhas, razes e caule (g), teor de N, P e K nas folhas (mg kg-1) e porcentagem de pegamento da enxertia (%). Houve interao significativa entre os fatores para a altura, dimetro, matria seca das folhas, razes, caule e porcentagem de pegamento da enxertia. O uso de fertilizante de liberao lenta propiciou maior crescimento e desenvolvimento dos porta-enxertos de abacateiro cultivar Quintal comparado soluo nutritiva. Doses acima de 4 kg m-3 de fertilizante de liberao lenta e soluo nutritiva no produziram efeito positivo na formao de porta-enxertos de abacateiro 'Quintal'.
Resumo:
A reduo na qualidade ps-colheita do mamo deve-se em grande parte aos danos mecnicos, especialmente queles do tipo corte. O objetivo deste trabalho foi reproduzir este dano mecnico e avaliar os efeitos do nmero de cortes na qualidade e na fisiologia ps-colheita de mames 'Golden'. Os cortes foram obtidos com o uso de uma lmina de ao de 30 mm de comprimento e 5 mm de profundidade. Os tratamentos consistiram na reproduo de 1 a 4 cortes na regio mediana dos frutos. Mames sem cortes foram utilizados como controle. Aps a reproduo dos danos, os frutos foram armazenados em cmara a 22C e 80-90% de UR por 10 dias. As anlises de qualidade foram realizadas a cada dois dias, e as fisiolgicas, diariamente. Os resultados demonstraram que a firmeza, o teor de slidos solveis e de cido ascrbico, a atividade respiratria e a produo de etileno foram influenciados pelo nmero de cortes, de forma que a perda de qualidade dos frutos foi diretamente proporcional ao nmero de cortes.
Resumo:
A manga uma espcie originria da ndia, estando atualmente distribuda por praticamente todas as regies tropicais do mundo, sendo cultivada comercialmente tambm em algumas regies de clima subtropical. O interesse pela cultura deve-se excelncia de seus frutos que, alm de apresentar sabor extico, so ricos em vitaminas e sais minerais, sendo uma das frutas mais ricas em vitamina A. O objetivo do presente trabalho foi estudar o efeito de diferentes temperaturas de aplicao de etileno exgeno sobre a qualidade de manga 'Tommy Atkins'. Os tratamentos foram: T1= frutos armazenados sob condies no controladas (24C 5C e 65% UR) e no aplicao de etileno (tratamento-controle); T2= frutos sob condies no controladas, com 25 ppm de etileno, por 2 dias (24C 5C e 65% UR); T3= frutos sob temperatura de 16C 1C e 90% UR, com 25 ppm de etileno, por 2 dias; T4= frutos sob temperatura de 18C 1C e 90% UR, com 25 ppm de etileno, por 2 dias; T5= frutos sob temperatura de 20C 1C e 90% UR, com 25 ppm de etileno, por 2 dias; T6= frutos sob temperatura de 22C 1C e 90% UR, com 25 ppm de etileno, por 2 dias, e T7= frutos sob temperatura de 24C 1C e 90% UR, com 25 ppm de etileno, por 2 dias. Aps os tratamentos, os frutos foram armazenados a 20C 1C e 90% UR (T3 a T7) e a condies ambientais no controladas (24C 5C e 65% UR), nos tratamentos T1 e T2, por 14 dias. Avaliaram-se os frutos na colheita (caracterizao), aps os tratamentos no dia 0, no 7 e no 14 dias. Determinaram-se: slidos solveis totais, acidez titulvel, ndice de colorao do pericarpo e da polpa, firmeza manual do fruto e podrides. Conclui-se que a temperatura de 20C a sugerida para a aplicao de etileno exgeno para o amadurecimento uniforme de manga 'Tommy Atkins'.
Resumo:
Objetivando-se avaliar o efeito da porosidade de substratos de casca de pnus no desenvolvimento de mudas de grumixameira (Eugenia brasiliensis Lam.), foi conduzido um experimento em casa de vegetao da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - USP, Piracicaba-SP. Os tratamentos foram assim definidos: 100% casca de pnus modo sem separao de partculas; 100% casca de pnus < 0,1 mm; 75% casca de pnus < 0,1 mm + 25% entre 0,1 - 4,0 mm; 50% casca de pnus < 0,1 mm + 50% entre 0,1 - 4,0 mm; 25% casca de pnus < 0,1 mm + 75% entre 0,1 - 4,0 mm, e 100% casca de pnus 0,1-0,4 mm. As avaliaes (dimetro do caule, comprimento total e mdia de massa seca das plntulas) ocorreram aos 90; 120 e 150 dias aps a semeadura. A baixa absoro de gua nos estgios iniciais e a baixa aerao das razes, promovida pelo substrato afetam o desenvolvimento de mudas de grumixameira, que se desenvolve melhor quando o espao poroso total do substrato inferior a 90% (v/v).
Resumo:
O Rio Grande do Sul apresenta a maior rea de cultivo de videiras no Brasil; neste Estado, a Regio da Campanha possui caractersticas edafoclimticas adequadas produo de cultivares vinferas de origem europeia e apresentou, na primeira dcada deste milnio, significativa expanso de rea. A partir de 2005, o caro-da-ferrugem-da-videira, Calepitrimerus vitis, passou a ser encontrado com frequncia nos vinhedos da Campanha. Nos pases onde esta espcie est estabelecida, redues significativas na produo de uva so observadas, e a necessidade de controle constante, no havendo, at o momento, produtos autorizados no Brasil para o controle de C. vitis. O presente trabalho objetivou avaliar diversos agrotxicos quanto eficincia de controle de C. vitis em um vinhedo comercial, na regio da Campanha do Rio Grande do Sul. O experimento foi conduzido durante os anos de 2008 e 2009, comparando o nvel de infestao nas plantas atravs do emprego de armadilhas adesivas. No ano de 2008, a eficincia de controle durante o outono no diferiu da testemunha. O emprego de enxofre em uma nica pulverizao no outono, ou em duas pulverizaes, sendo uma no outono e outra na primavera, controlou eficientemente C. vitis na primavera. Os acaricidas abamectina e espirodiclofeno foram eficientes no controle de C. vitis na primavera, tanto com uma nica pulverizao, como com duas pulverizaes, sendo uma no outono e outra na primavera. No outono de 2009, os tratamentos com espirodiclofeno e cihexatina foram eficientes no controle de C. vitis. O caro-da-ferrugem-da-videira controlado eficientemente com pulverizaes de cihexatina, enxofre ou espirodiclofeno no outono ou durante a primavera com abamectina, enxofre ou espirodiclofeno.
Resumo:
O pulgo-verde Chaetosiphon fragaefolli o principal inseto-praga da cultura do morangueiro. Neste trabalho, foi avaliado o efeito da azadiractina para o controle do inseto em laboratrio e casa de vegetao. Os tratamentos avaliados foram a azadiractina (Azamax, 100; 200 e 300 ml.100L-1) comparado com o tiametoxam (Actara 250 WG, 10 g.100L-1), lambda-cialotrina (Karate Zeon 50 CS, 80 ml.100L-1) e uma testemunha (gua). Os produtos foram pulverizados sobre plantas de morangueiro da cultivar Aromas infestadas artificialmente em casa de vegetao. A azadiractina foi equivalente a lambda-cialotrina e ao tiametoxam no controle de C. fragaefolii desde que realizada uma segunda pulverizao sete dias aps a primeira. A persistncia biolgica dos inseticidas lambda-cialotrina e tiametoxam foi superior a 28 dias, com um controle de 75% da populao de pulges, enquanto azadiractina apresentou menor persistncia biolgica, controlando 70% da populao por sete dias.
Resumo:
A citricultura apresenta vrios problemas fitossanitrios, dentre os quais a mancha-preta dos citros (Guignardia citricarpa). O controle desta doena baseia-se no emprego de prticas culturais e no uso de fungicidas. Avaliou-se o efeito do manejo do mato em conjunto com o qumico no controle da doena. Os experimentos foram instalados em pomares de laranjeiras-doces, nos municpios de Mato, Rio Claro e Mogi Guau, no Estado de So Paulo. No manejo do mato, comparou-se o uso isolado de roadeira ecolgica com o conjugado rastelo mecnico e trincha, aos 35 dias, aps 2/3 de ptalas cadas. No controle qumico, foram realizadas duas pulverizaes com fungicida protetor e de 2 a 5 pulverizaes da mistura de produto sistmico com protetor, aos 45 dias, aps 2/3 de ptalas cadas, em intervalos de aplicao de 35 dias. Em todas as aplicaes, foi adicionado leo mineral emulsionvel (0,25%). Avaliou-se a rea abaixo da curva de progresso da incidncia e severidade da doena, com os dados de cinco avaliaes realizadas quinzenalmente, a partir da maturidade fisiolgica dos frutos. Em todas as reas, o uso do controle qumico, associado com o manejo do mato, reduziu a intensidade da doena.
Resumo:
Avaliou-se o efeito do estresse salino sobre a massa seca, a absoro e o transporte de nutrientes nas mangueiras 'Haden', 'Palmer', 'Tommy Atkins' e 'Ub' enxertadas sobre 'Imbu'. Foi utilizada soluo nutritiva de Hoagland modificada em sistema hidropnico esttico aerado, contendo: 0; 15; 30 e 45 mmol L-1 NaCl. A massa seca de razes, caule do porta-enxerto e caule da cultivar copa, bem como das folhas, foi reduzida em concentraes a partir de 15 mmol L-1 NaCl. Ocorreu reduo de N, P, K+, Ca+2 e Mg+2 nas folhas de 'Haden', 'Palmer' e 'Ub', respectivamente. 'Tommy Atkins' no apresentou variao no teor de N, P, K+ e Ca+2 foliar. No sistema radicular, os teores de N, P, K+, Ca+2 e Mg+2 foram reduzidos com o aumento de NaCl em todas as cultivares. A concentrao externa do on Na+ reduziu os stios de absoro de K+ e Mg+2, e o on Cl- atuou nos stios de absoro de N e P, inibindo sua absoro devido a mecanismos competitivos.
Resumo:
O raleio promove aumento no tamanho dos frutos, equilbrio entre o crescimento vegetativo e produtivo e evita alternncia da produo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes concentraes de ethephon no raleio qumico da ameixeira cv. Irati, com 4 anos de idade, sobre o porta-enxerto A-9, em espaamento 5,0 x 2,5 m, no municpio de Arapoti - PR. Os tratamentos foram cinco concentraes de ethephon, 0,1; 0,125; 0,15; 0,2 mg L-1, aplicados 30 dias aps a plena florada. As seguintes caractersticas foram avaliadas: nmero mdio de frutos por ramo, nmero total de frutos na colheita, produo por planta, peso mdio de frutos, dimetro dos frutos, teor de slidos solveis, firmeza, acidez titulvel, pH e colorao. O aumento na concentrao de ethephon reduziu linearmente o nmero de frutos calibre I, calibre II e calibre III, aumentando o nmero de frutos de calibre IV, frutos maiores, obtidos com a concentrao de 0,093 mg L-1 de ethephon . A seca ocorrida entre os meses de agosto e setembro pode ter afetado o bom desenvolvimento dos frutos.
Resumo:
O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes doses de silicato de clcio e magnsio sobre a reproduo de Meloidogyne javanica e sobre o desenvolvimento de mudas de bananeira Prata-An em solo arenoso. O ensaio foi conduzido em casa de vegetao, em blocos (quatro) ao acaso, em esquema fatorial 5x2, correspondendo a cinco doses de silicato de clcio e magnsio (0; 0,64; 1,28; 1,92 ou 2,56 g/dm de solo) e duas fontes de variao de M. javanica (presena e ausncia). As parcelas constaram de trs vasos com uma muda de bananeira cada. Nas doses de 1,28 e 2,56 g de silicato de clcio e magnsio/dm de solo, o nmero de ovos e o fator de reproduo (FR=populao final/populao inicial) de M. javanica foram significativamente menores em relao ao tratamento-testemunha. Porm estas doses de silicato no afetaram o nmero de galhas e massa de ovos/raiz e nmero de juvenis de segundo estdio (J2) de M. javanica/100 cm de solo. Na ausncia do nematoide, a dose estimada de 1,61 g de silicato de clcio e magnsio/dm proporcionou maior peso de matria seca do rizoma, porm no afetou a altura de planta, o dimetro do pseudocaule, o nmero de folhas e o peso da matria seca das folhas e da raiz. Maior desenvolvimento das plantas foi obtido naquelas no inoculadas com M. javanica. Conclui-se que as mudas tiveram seu desenvolvimento vegetativo afetado pela presena de M. javanica e, dependendo da dose do silicato aplicada ao solo, a reproduo do nematoide pode ser afetada, bem como pode proporcionar incremento na matria seca do rizoma.