755 resultados para aplicador de herbicida
Resumo:
Com o objetivo de avaliar o desenvolvimento das gramas Bermuda (Cynodon dactylon), Esmeralda (Zoysia japonica) e São Carlos (Axonopus compressus) submetidas a subdoses de herbicidas e reguladores de crescimento em duas condições de luminosidade, três experimentos foram conduzidos em estufa plástica em Paraguaçu Paulista-SP, de setembro a dezembro de 2006. Para cada espécie de grama, o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 x 2, com quatro repetições; foram estudados dois reguladores de crescimento (trinexapac-ethyl e ethephon) e três herbicidas aplicados em subdoses (clethodim, imazethapyr e metsulfuron-methyl) e uma testemunha sem aplicação. Todos os tratamentos foram avaliados em duas condições de luminosidade, representadas por ausência de sombreamento (0%) e sombreamento parcial (50%). Os resultados obtidos aos 63 dias após aplicação evidenciaram que o trinexapac-ethyl (250 g ha¹), clethodim (12 g ha-1) e imazethapyr (12 g ha-1) apresentaram-se como os melhores retardadores do desenvolvimento vegetativo das gramas C. dactylon (65,8, 29,6 e 18,7%), Z. japonica (66,2, 40,7 e 49,7%) e A. compressus (56,5, 10,3 e 17,2%) e da emissão de inflorescências de C. dactylon (100,0, 95,9 e 89,6%), em baixa e alta luminosidade. Os tratamentos ethephon (300 g ha-1) e metsulfuron-methyl (3,6 g ha-1) destacaram-se como as melhores opções para redução do desenvolvimento vegetativo (15,5 e 26,7%) e da matéria seca das raízes (34,7 e 33,9%) da grama São Carlos (A. compressus), quando comparados ao trinexapac-ethyl. Para gramados de C. dactylon e Z. japonica, em condições em que a preservação da estética é fundamental, os herbicidas clethodim e imazethapyr podem substituir o regulador de crescimento trinexapac-ethyl, em razão do menor dano visual no gramado. Novos estudos com reguladores de crescimentos e subdoses de herbicidas devem ser conduzidos com outras gramas cultivadas, de forma a viabilizar recomendações eficientes e seguras, com embasamento em informações científicas geradas em condições brasileiras.
Resumo:
Objetivou-se neste estudo avaliar a eficiência de controle de herbicidas inibidores da ACCase aplicados em pós-emergência em plantas de Eleusine indica submetidas a diferentes teores de água no solo. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, com a aplicação de três diferentes herbicidas (fluazifop-p-butil, haloxyfop-methyl e sethoxydim + óleo mineral Assist); o delineamento experimental utilizado para cada herbicida foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, constituído de um fatorial 3 x 4, sendo a combinação de três manejos hídricos (-0,03, -0,07 e -1,5 MPa) e quatro doses desses produtos (100, 50, 25 e 0% da dose recomendada). Os parâmetros fisiológicos avaliados foram: taxa fotossintética, condutância estomática, transpiração, temperatura da folha e matéria seca das plantas. As avaliações visuais de fitotoxicidade foram realizadas aos 14 dias após a aplicação. Os manejos hídricos aplicados não influenciaram o controle das plantas nos tratamentos testados, com exceção do herbicida sethoxydim, que teve sua eficiência hídrica prejudicada quando da deficiência hídrica nas aplicações das doses fracionadas. A taxa fotossintética, a transpiração e a condutância estomática foram maiores em plantas submetidas ao manejo hídrico de 13%, as quais apresentaram as menores temperaturas foliares em relação à temperatura ambiente.
Resumo:
O arroz irrigado está sujeito à interferência causada por fatores bióticos e abióticos; entre os primeiros, as plantas daninhas são as principais responsáveis pela redução na produtividade, interferindo diretamente nos componentes do rendimento do cereal. Objetivou-se avaliar o efeito de épocas de início de irrigação por inundação, época de aplicação e doses de penoxsulam sobre os componentes da produtividade de grãos de arroz irrigado, cultivar Qualimax 1. O experimento foi instalado em campo, em delineamento experimental de blocos ao acaso com parcelas subsubdivididas e quatro repetições. Nas parcelas alocaram-se as épocas de aplicação (precoce e tardia) do herbicida penoxsulam; nas subparcelas, as épocas de início da irrigação (1, 15 e 30 dias após a aplicação dos herbicidas - DAT); e nas subsubparcelas, as doses do herbicida (0, 24, 36, 48 e 60 g ha-1). A maior produtividade de grãos da cultura foi obtida quando se aplicou o herbicida penoxsulam nas doses iguais ou superiores a 36 g ha¹, independentemente da época de aplicação, e quando a irrigação foi realizada nas épocas iniciais. A antecipação da irrigação incrementa os componentes do rendimento de grãos de arroz, cultivar Qualimax 1. A aplicação de penoxsulam em doses iguais ou superiores a 36 g ha-1, independentemente da época de aplicação ou de inundação, não modifica os componentes de rendimento do arroz irrigado.
Resumo:
Os manejos de plantas invasoras em lavouras cafeeiras podem promover alterações estruturais que comprometem a capacidade do solo em infiltrar, distribuir, transmitir e reter água, em função da distribuição dos poros por tamanho. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi verificar a influência da adoção de diferentes manejos de plantas invasoras no sistema poroso e na capacidade de retenção de água em um Latossolo Vermelho distroférrico (LVdf), nas entrelinhas de uma lavoura cafeeira, em relação ao solo sob mata nativa. A área de estudo localiza-se na Fazenda Experimental da Epamig, em São Sebastião do Paraíso, região sul de Minas Gerais. O experimento foi instalado no ano de 1977 em blocos casualizados (DBC), com três repetições. Os seguintes manejos de plantas invasoras foram utilizados nas entrelinhas dos cafeeiros: sem capina (SCAP); capina manual (CAPM); herbicida de pósemergência (HPOS); roçadora (ROÇA); enxada rotativa (ENRT); grade (GRAD); e herbicida de pré-emergência (HPRE). Em dezembro de 2007, amostras de solo com estrutura indeformada foram coletadas aleatoriamente no centro das entrelinhas dos cafeeiros sob os diferentes manejos, nas profundidades de 0-3 cm, 10-13 cm e 25-28 cm, totalizando 315 amostras. Em uma mata nativa (MATA) sob LVdf, adjacente à área de estudo, foram coletadas 15 amostras adicionais por profundidade, as quais serviram de referência para os atributos avaliados. A partir da curva de retenção de água no solo, foi obtida a distribuição de poros por tamanho (macroporosidade: poros com diâmetro > 50 µm e microporosidade: poros com diâmetro < 50 µm), e o volume total de poros foi calculado pela equação [VTP = 1-(densidade do solo/ densidade de partículas)]. As principais alterações, tanto na curva de retenção de água como na distribuição de poros por tamanho, ocorreram na profundidade de 0-3 cm. Os extremos foram para o LVdf sob MATA e o solo sob lavoura cafeeira manejado com a GRAD e HPRE. Os demais sistemas de manejo proporcionaram ao LVdf valores intermediários das variáveis avaliadas.
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Em razão de estudos e especulações envolvendo a questão da soja RR sob aplicação de glyphosate, são necessárias investigações que permitam esclarecer melhor essa situação. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o desempenho agronômico e os teores de óleo e proteínas sob aplicação do herbicida glyphosate na cultura da soja transgênica. Para isso, foi desenvolvido um ensaio em delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, em que os tratamentos avaliados consistiram da pulverização foliar contendo glyphosate, em doses crescentes, aplicadas nos estádios V6 e R 2 . As variáveis avaliadas foram: altura média das plantas, número de vagens por planta, massa de mil grãos e produtividade, assim como os teores de óleo e proteínas. Verificou-se que o glyphosate, especialmente quando usado em R 2, pode comprometer o desempenho agronômico e os teores de proteínas.
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Este trabalho objetivou avaliar a tolerância de cultivares de cana-de-açúcar aos herbicidas sulfentrazone, imazapic, isoxaflutole, clomazone e ametryn+trifloxysulfuronsodium. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas com quatro repetições. Os cultivares foram alocados nas parcelas, e os herbicidas, nas subparcelas, constituídas por cinco linhas de 8 m, espaçadas de 1,5 m. Os cultivares utilizados foram: IACSP94-2094, IACSP94-2101, IACSP93-3046, IACSP94-4004, IAC86-2480 e RB72454. Os tratamentos herbicidas foram constituídos por sulfentrazone (0,8 kg ha-1), imazapic (0,147 kg ha-1), isoxaflutole (0,1125 kg ha-1), clomazone (1,1 kg ha-1) e ametryn (1,463 kg ha-1) + trifloxysulfuron-sodium (0,037 kg ha-1), aplicados em pós-emergência sobre as socas da cana de ano no seu terceiro corte. Avaliaram-se, nas três linhas centrais de cada subparcela, os sintomas visuais de toxicidade nas folhas; teor de clorofila total e eficiência fotoquímica (Fv/Fm) aos 15, 30 e 60 dias após aplicação (DAA); altura (cm) aos 30 e 270 DAA; e estande de plantas (colmos m-1) aos 30 e 180 DAA. Aos 270 DAA foram avaliados o diâmetro (cm), a estimativa de produtividade (t ha-1) e os demais parâmetros qualitativos. Os cultivares de cana-de-açúcar IACSP94-2094, IACSP93-3046, IACSP94-4004, IAC86-2480 e RB72454, especialmente IACSP94-2101, foram suscetíveis ao herbicida clomazone até os 30 dias após aplicação, por apresentarem manchas cloróticas nas folhas e menor teor de clorofila, porém com posterior recuperação, sem que houvesse comprometimento da produtividade e das características tecnológicas. Os cultivares também apresentaram elevado grau de tolerância aos herbicidas estudados.
Resumo:
A aplicação em pré-emergência no início do ciclo do algodoeiro é prática consagrada entre os produtores. Embora os herbicidas diuron, oxyfluorfen e prometryne sejam opções para uso nessa cultura, há informações limitadas referentes à eficácia desses herbicidas no controle de Euphorbia heterophylla. O objetivo do presente trabalho foi determinar a curva de dose-resposta de diuron, oxyfluorfen e prometryne para o controle de E. heterophylla, bem como analisar a eficiência biológica de misturas desses herbicidas no manejo dessa espécie. O trabalho foi composto por seis experimentos conduzidos simultaneamente em casa de vegetação, sendo três deles com doses crescentes de cada herbicida aplicado isoladamente e três compostos por misturas dos herbicidas dois a dois. A curva de dose-resposta foi ajustada para os dados das avaliações de porcentagem de redução de massa seca aos 28 dias após a aplicação. Determinoaram-se as doses I80 e I95, que correspondem ao controle de 80% e 95%, respectivamente, de controle visual ou redução da massa seca. Diuron, oxyfluorfen e prometryne, aplicados isoladamente, mostraram-se eficientes, dentro do intervalo de doses utilizado, no controle de E. heterophylla. As misturas contendo oxyfluorfen apresentaram-se, de modo geral, como aditivas ou antagonísticas, ao passo que misturas de diuron+prometryne foram aditivas ou sinergísticas. Das três combinações de produtos possíveis, oxyfluorfen+prometryne foi a associação que resultou em menor número de tratamentos que promoveram controle aceitável do leiteiro.
Resumo:
Entre os herbicidas registrados para cana-de-açúcar, o amicarbazone é um dos mais importantes para o controle das plantas daninhas, sendo preciso que o herbicida seja absorvido, translocado e que ele alcance os cloroplastos das células das folhas para atuar em seu sítio de ligação no fotossistema II. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da aplicação do amicarbazone na taxa de transporte de elétrons (ETR) de Ipomoea grandifolia, Brachiaria decumbens e Digitaria horizontalis. Foi verificada a resposta dessas plantas daninhas, em relação à ETR, quando submetidas ao amicarbazone em solução e na sequência à solução sem herbicida, por meio de leituras da ETR, realizadas em folhas novas e adultas com o uso de um fluorômetro portátil. Verificou-se também o consumo de água das plantas daninhas pela pesagem diária dos recipientes contendo a solução e as plantas. Assim, verificou-se por meio do experimento que a redução dos valores da ETR pode ser utilizada para indicar o nível de intoxicação nas plantas daninhas em estudo. As plantas daninhas I. grandifolia, B. decumbens e D. horizontalis apresentaram respostas diferenciadas quando submetidas a solução sem herbicida após solução com amicarbazone. I. grandifolia apresentou-se mais sensível ao amicarbazone devido à maior dificuldade em recuperar os níveis iniciais de ETR, além de apresentar alterações nas folhas novas após o termino de fornecimento do herbicida. O consumo de água pode explicar esse comportamento em I. grandifolia, visto tratar-se da espécie que mais consumiu água e, consequentemente, mais absorveu o amicarbazone. Já para B. decumbens e D. horizontalis ocorreram menores níveis de absorção de água e, por conseguinte, as folhas velhas tiveram melhor recuperação do transporte de elétrons e não houve intoxicação em folhas novas.
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No Brasil, a maior parte dos cultivos de algodão encontra-se em regiões de cerrado dos Estados do Mato Grosso e Bahia, em áreas que naturalmente são constituídas de solos ácidos. Objetivou-se neste trabalho estudar a influência da acidez do solo sobre a persistência dos herbicidas trifloxysulfuron-sodium e pyrithiobac-sodium, utilizando um bioindicador como técnica de detecção. Foram conduzidos simultaneamente quatro experimentos: dois com o herbicida trifloxysulfuron-sodium (7,5 e 15 g ha-1) e dois com o pyrithiobac-sodium (70 e 140 g ha-1). Em todos os tratamentos foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições, em esquema fatorial (3x8+3). Os fatores estudados foram três tipos de solo (com níveis de pH 4,2, 4,9 e 5,5) e oito épocas de semeadura da espécie bioindicadora (0, 30, 60, 90, 120, 150, 180 e 210 DAA), além de três testemunhas sem aplicação do herbicida. A persistência do trifloxysulfuron-sodium na dose de 7,5 g ha-1 não foi influenciada pelos valores de pH. No entanto, na dose de 15 g ha-1 a maior persistência da atividade biológica foi verificada no solo com maior pH. Quando o pyrithiobac-sodium foi aplicado no solo com menor pH, nas doses de 70 e 140 g ha-1, o tempo necessário foi maior para que ocorresse redução da persistência. Contudo, aos 210 DAA não foram observadas diferenças na persistência do pyrithiobac-sodium (70 g ha-1) entre diversos valores de pH. Todavia, na dose de 140 g ha-1 do pyrithiobac-sodium, o solo com maior pH apresentou a maior persistência desse herbicida.
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As pontas de pulverização são responsáveis pela formação das gotas, e cada ponta apresenta características próprias relacionadas ao espectro de gotas e perfil de deposição, específicas para determinados alvos. Este trabalho teve o objetivo de caracterizar o diâmetro e a uniformidade das gotas e o perfil de distribuição volumétrica das pontas de pulverização AI 110015 e TTI 110015, bem como seu efeito sobre a mortalidade de corda-de-viola, com herbicida pré-emergente, associado ou não a adjuvantes. Avaliou-se o número de plantas emergidas e os pesos secos da parte aérea e radicular das plantas. Os perfis de distribuição volumétrica para a altura de 40 cm foram avaliados em mesa de deposição. A partir dos perfis de distribuição, simulou-se o padrão de deposição ao longo da barra de pulverização. O espectro do diâmetro de gotas foi determinado em analisador de tamanho de partículas por difração de luz laser . O herbicida diuron + hexazinona foi eficiente no controle em préemergência de corda-de-viola, podendo ser utilizado polimetil siloxano organomodificado ou óleo mineral como adjuvantes, associados às pontas de pulverização AI 110015 ou TTI 110015. O uso de adjuvantes proporcionou aumento no diâmetro mediano volumétrico e redução na porcentagem de gotas com diâmetro inferior a 100 µm. O espaçamento sugerido entre os bicos na barra de pulverização foi de 70 cm para o modelo AI 110015 e 80 cm para o modelo TTI 110015.
Resumo:
Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a eficiência de espécies vegetais na remediação de um Argissolo Vermelho-Amarelo contaminado com sulfentrazone. O trabalho foi conduzido em duas etapas. Na primeira, avaliou-se o crescimento de Helianthus annus, Canavalia ensiformis, Dolichos lab lab e Arachis hypogaea em solo contaminado com sulfentrazone; na segunda, cultivou-se, no mesmo solo, uma espécie (sorgo) indicadora de resíduo de sulfentrazone no solo, para avaliar a capacidade remediadora dessas espécies. Na primeira etapa, foram utilizados vasos contendo 6,0 kg do substrato. Após a irrigação dos vasos, aplicou-se na superfície do solo o herbicida. Um dia após essa aplicação, procedeu-se à semeadura das espécies vegetais, as quais foram colhidas 100 dias depois e secas em estufa, determinando-se a matéria seca da parte aérea. Na segunda etapa, foram coletadas amostras de 3,0 kg de solo de cada vaso, onde foi cultivada a planta indicadora. Aos 20 e 50 dias após a emergência, foi avaliada, visualmente, a intoxicação das plantas de sorgo, sendo determinada a matéria seca da parte aérea dessas plantas aos 50 dias após a emergência e aos 50 dias após o primeiro corte. A produção de matéria seca da parte aérea de H. annus, C. ensiformis, D. lab lab e A. hypogaea não foi alterada, indicando que essas espécies foram tolerantes ao sulfentrazone; entretanto, H. annus apresentou melhor capacidade para remediação de solo contaminado com esse herbicida.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito do atrazine em mistura com nicosulfuron sobre a atividade microbiológica do solo em sistema de cultivo convencional ou semeadura direta. O estudo foi realizado em área de integração milho-braquiária, sendo feitas aplicações dos herbicidas atrazine + nicosulfuron em duas dosagens (1.500 + 10 e 1.500 + 30 g h-1) e mantidas duas áreas testemunhas: não capinada e capinada sem cultivo. Por ocasião do florescimento, foram retiradas amostras do solo em cada unidade experimental, para determinação da taxa de desprendimento de CO2, carbono da biomassa microbiana (CBM) e quociente metabólico (qCO2). Entre os sistemas de cultivo, a taxa de desprendimento de CO2 foi menor nas parcelas não capinadas. O CBM foi maior no sistema de plantio direto, sendo afetado negativamente pela ausência de vegetação. Menores valores para CBM foram observados nas amostras de solo das parcelas capinadas. Os maiores valores de qCO2 foram observados no sistema convencional. No sistema de plantio direto não se verificou diferença entre os tratamentos cujo solo recebeu herbicida e o isento de capinas. Dessa forma, pode-se concluir que os indicadores microbiológicos avaliados foram sensíveis aos tratamentos propostos, indicando menor distúrbio ao solo quando em sistema de semeadura direta. Entretanto, na integração lavoura-pecuária em sistema convencional de cultivo, o efeito negativo dos herbicidas é aumentado com o incremento na dose do nicosulfuron.
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Mesotrione é um importante herbicida registrado para uso na cultura do milho, porém pouco tem sido feito para estudar a suscetibilidade de espécies como Brachiaria brizantha a esse herbicida. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a supressão imposta pelo mesotrione em plantas de Brachiaria brizantha, visando à viabilização de um cultivo integrado com a cultura do milho. Os tratamentos foram distribuídos em blocos casualizados, com quatro repetições, sendo estes constituídos por sete doses de mesotrione (0, 12, 24, 48, 96, 144 e 192 g ha-1), um tratamento com o cultivo de milho solteiro e capinado, além de um tratamento com capim-braquiária cultivado de forma solteira e capinada, totalizando assim nove tratamentos. As espécies milho e B. brizantha (cv. Marandu) foram semeadas concomitantemente. Os tratamentos herbicidas foram aplicados aos 20 dias após a emergência das espécies. O mesotrione mostrou maior potencial de fitointoxicação em plantas de B. brizantha ao ser aplicado na dose de 192 g ha-1. Entretanto, a espécie forrageira apresentou tolerância satisfatória ao herbicida, demonstrando potencial de utilização no sistema de integração lavoura-pecuária. A competição interespecífica proporcionou reduções no rendimento do milho, e a melhor relação dose-benefício para esse sistema foi obtida com a utilização de 96 g ha-1 de mesotrione.
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O feijoeiro é uma cultura de ciclo vegetativo curto, bastante sensível à interferência de plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de herbicidas aplicados em pré-emergência no controle de Digitaria sanguinalis na cultura do feijão-carioca, bem como determinar a seletividade deles para a cultura. Os tratamentos avaliados foram: S-metolachlor (960, 1.440 e 1.920 g ha-1), alachlor (1.440, 1.920 e 2.400 g ha-1) e duas testemunhas sem aplicação de herbicidas (com e sem capinas). Avaliações visuais de controle para D. sanguinalis e fitotoxicidade para o feijão foram realizadas aos 20 e 40 dias após a emergência (DAE). Os herbicidas, em todas as doses avaliadas, foram eficientes no controle de D. sanguinalis. Aos 40 DAE, observou-se injúria no feijoeiro nas parcelas aspergidas com S-metolachlor nas maiores doses, porém sem efeito deletério na produtividade de grãos da cultura. O herbicida alachlor, embora eficiente no manejo de D. sanguinalis, causou fitotoxicidade ao feijão-carioca, reduzindo a produtividade da cultura em até 47%.
Resumo:
Objetivou-se, com este trabalho, avaliar os efeitos do picloram sobre as características associadas à atividade fotossintética de Brachiaria brizantha, Brachiaria decumbens, Eleusine coracana e Zea mays, consideradas espécies com potencial de remediação de solo contaminado por esse herbicida. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 4 x 3, no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. O primeiro fator constou do cultivo das espécies B. brizantha, B. decumbens, E. coracana e Zea mays,e o segundo, de três doses (0, 80 e 160 g ha-1) de picloram, aplicadas em pré-emergência. Após o preenchimento dos vasos com 6,0 kg de solo, classificado como Argissolo Vermelho-Amarelo, fez-se a irrigação e aplicou-se o herbicida na superfície do solo. Um dia após essa aplicação, procedeu-se à semeadura das espécies vegetais. Aos 40 dias após a emergência das espécies vegetais, foram determinados a condutância estomática, a taxa de transpiração, a concentração de CO 2 na câmara subestomática, o gradiente de CO2 e a taxa fotossintética, utilizando-se um analisador de gases no infravermelho (IRGA). Aos 90 dias após a emergência das plantas, foi coletada a parte aérea e determinada a matéria seca. Resíduos de picloram no solo podem alterar as variáveis fisiológicas estudadas, porém a produção de matéria seca da parte aérea dessas espécies não foi influenciada pela ação do herbicida, independentemente das doses aplicadas, indicando tolerância das espécies ao picloram. Desse modo, a avaliação prévia das características fisiológicas não pode ser utilizada como indicador de tolerância dessas espécies ao picloram.