731 resultados para Sustainable architecture -- Rio de Janeiro (Brazil)
Resumo:
Sugarcane (Saccharum spp.) cultivation is one of the major agricultural activities in the Brazilian states. This study aimed to molecularly identify the pathogen associated with rust in sugarcane cultivars in the state of Rio de Janeiro and to suggest a control strategy. Among the 14 PCR-tested cultivars, Puccinia kuehnii infection was identified for RB947520, RB92606, RB835486, RB72454, SP89-11I5, SP83-2847, both from infected leaf sample and from urediniospores. Puccinia kuehnii was not detected by PCR for the cultivars RB955971, RB951541, RB92579, RB867515, RB855536, SP91-1049, SP80-3280, SP80-1816. This is the first molecular detection of this fungus in the state of Rio de Janeiro for six of the 14 analyzed cultivars.
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Este estudo teve por objetivo realizar, com base numa pesquisa qualiquantitativa, a primeira anlise do processo de implantao da Disciplina de Medicina Integral I (DMI I): "Conceitos e Prticas em Medicina: Introduo Promoo e Educao em Sade". Elaborada com base nas Diretrizes Curriculares que regem o ensino mdico, essa disciplina foi integrada grade curricular da Faculdade de Cincias Mdicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 2002. O estudo foi sistematizado a partir de um corte transversal no segundo semestre letivo de 2004 com a participao de 75 estudantes (80% do total de estudantes do primeiro ano de medicina). Os dados foram coletados em dois momentos do curso: inicial (pr-avaliao) e final (ps-avaliao). As questes abordadas nas avaliaes consideraram as seguintes temticas, todas presentes no curso: a crise atual da medicina e estratgias para sua superao; o papel do mdico e os fatores influentes no processo de sade-adoecimento. A mdia da pontuao na pr-avaliao foi de 3,7 e, na realizada ao final do curso, de 7,8. Na aplicao do teste "t-Student" para dados pareados, encontrou-se o ndice p < 0,05. A anlise comparativa dos dados pr e ps possibilita averiguar que o contedo programtico trabalhado na DMI I foi apreendido pelos estudantes em nveis satisfatrios, sinalizando indicadores adequados para a anlise de uma nova disciplina no processo de reformulao curricular.
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OBJETIVO: construir um questionrio para avaliar a satisfao dos usurios de uma unidade bsica do Rio de Janeiro. MTODOS: uma equipe de sade de ateno primria elaborou 96 questes sobre acesso, pr-consulta, consulta, ps-consulta e outros. A equipe discutiu as questes com pacientes de outras unidades, no usurios dos centros municipais de Sade (CMS), profissionais de reas administrativas e especialistas, o que resultou em 43 questes, sendo uma sobre satisfao geral com a unidade e 42 especficas para cada tema do questionrio. As questes foram aplicadas em cem pacientes de outra instituio e retestadas aps uma semana em 47 deles. RESULTADO: os coeficientes de confiabilidade alfa de Cronbach e KR-20 foram considerados adequados para a maioria das questes. CONCLUSO: um questionrio especfico para anlise da satisfao de usurios de ateno bsica foi desenvolvido e validado e pode ser aplicado em outros CMS do municpio do Rio de Janeiro.
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A formao de profissionais de sade com as competncias para prestao de cuidados bsicos deve ser iniciada na graduao. Entretanto, o treinamento na rede bsica de sade (RBS) ainda encontra barreiras nas esferas docente, discente e nas unidades das Secretarias Municipais de Sade (SMS). Considerando a relevncia do papel dos preceptores na formao dos estudantes da rea da sade, avaliamos a opinio dos profissionais de sade da RBS da SMS do Rio de Janeiro sobre a atividade de preceptoria. Um questionrio foi respondido por 351 profissionais de sade de 13 das 67 unidades da RBS. Destes, 77% consideram que a preceptoria faz parte das atribuies do profissional e 61% gostariam de assumir esta tarefa. Vrias dificuldades foram apontadas, incluindo problemas estruturais e de recursos humanos. Os resultados responsabilizam, de alguma forma, as instituies de ensino superior (IES) e o Estado pela pouca valorizao e estmulo s aes de preceptoria, na medida em que apontam a necessidade de rever as condies de trabalho e de ensino na RBS. Destacam-se a melhoria dos salrios e da infraestrutura e a oportunidade de capacitao profissional, o que implica parcerias efetivas entre as IES e as SMS.
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Este trabalho relata a opinio dos candidatos aprovados nos programas de residncia mdica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que concorreram s especialidades, sem pr-requisito, quanto ao modelo de prova, baseado nas modificaes propostas pela comisso do processo seletivo 2005. Na elaborao das provas, foram utilizadas como referencial as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduao de Medicina e a Resoluo da Comisso Nacional de Residncia Mdica. Um questionrio estruturado, com questes fechadas, foi distribudo aleatoriamente aos candidatos aprovados nesse concurso. A maioria dos respondentes (84,16%) avaliou como "muito boa" ou "boa" cada etapa do concurso, sendo que a prova prtica presencial com pacientes obteve o melhor conceito. Os autores discutem as competncias necessrias na ateno sade e que serviram de base para as principais modificaes introduzidas no processo seletivo. Outro ponto relevante foi a importncia da integrao interdisciplinar da comisso de seleo. O alto ndice de aprovao mostra que as mudanas realizadas foram pertinentes, e os graus atribudos s diversas etapas do concurso podem contribuir para o aperfeioamento do processo seletivo e como instrumento de avaliao educacional dos recm-formados das faculdades de Medicina.
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Com o objetivo de caracterizar o ensino da Semiologia Mdica no Estado do Rio de Janeiro, pesquisamos 14 cursos de graduao, sendo 11 privados e 3 pblicos. Mediante abordagem quantitativa e qualitativa, os dados foram obtidos por meio de anlise documental dos programas de ensino, aplicao de formulrio e entrevista aos coordenadores das disciplinas. Foi observada semelhana entre os objetivos e contedos de Semiologia das diferentes escolas de Medicina, apesar de existir diversificao na denominao, insero curricular e carga horria. As estratgias de ensino-aprendizagem, os recursos didticos e a avaliao tambm mostraram especificidade segundo a instituio. A falta de padronizao do ensino prtico da Semiotcnica foi considerada uma das principais dificuldades, assim como a escassa disponibilidade de cenrios de aprendizagem e de integrao entre docncia, assistncia e pesquisa.
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O uso consistente de preservativos constitui a principal estratgia de preveno do HIV/aids, bem como de outras infeces sexualmente transmissveis (ISTs). Neste contexto, o perfil de uso de preservativos em estudantes de Medicina de especial interesse, principalmente quando consideramos o papel de formadores de opinio desempenhado pelos profissionais mdicos. Este estudo investiga o padro de comportamento sexual e sua associao com o uso de preservativos entre estudantes do curso de Medicina de uma universidade privada de um municpio do interior do Estado do Rio de Janeiro. Dados relativos a 643 estudantes de Medicina foram colhidos por meio de um questionrio annimo e autopreenchvel. As anlises foram conduzidas utilizando-se a regresso de Poisson com varincia robusta para o clculo das razes de prevalncia brutas e ajustadas. A maioria dos alunos respondeu j ter iniciado vida sexual (85,3%). O parceiro da primeira relao sexual foi, em sua maioria, o(a) namorado(a) (55,1%), e o local da coitarca mais frequentemente relatado foi a prpria casa (27,1%). O mtodo anticoncepcional mais frequentemente utilizado na coitarca foi o preservativo (90,1%). Na anlise bivariada, o fator que se mostrou mais estreitamente associado ao uso inconsistente do preservativo foi a presena de parceria estvel, achado corroborado pela anlise multivariada, aps ajuste por sexo, idade e renda (RP = 1,95 IC 95% 1,47 − 2,57). Estes achados so compatveis com a hiptese de que indivduos inseridos em parcerias estveis tm menor percepo de risco por suporem que a estabilidade de seus relacionamentos lhes conferiria proteo relativa contra as ISTs e HIV/aids.
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Nos ltimos anos, o ensino baseado em simulao (EBS) tem sido cada vez mais utilizado na educao em sade e especialmente na educao mdica. Este estudo teve como objetivo investigar as potencialidades e desafios do EBS no contexto de um curso de formao continuada de mdicos: Curso em Ressuscitao Cardiopulmonar (RCP) Avanado. A coleta de dados foi realizada por meio de observao de campo, entrevistas com professores e aplicao de questionrios aos alunos do curso. Para anlise das percepes dos participantes, adotou-se a anlise de contedo temtica. Os resultados apontaram quatro principais potencialidades e desafios do EBS para a formao mdica: articulao entre teoria e prtica; o erro como oportunidade de aprendizagem; relao entre mundo virtual e mundo real; fortalecimento do trabalho em equipe. Acredita-se que este trabalho possa contribuir com a discusso acerca da utilizao do EBS na educao mdica, assim como indicar pontos favorveis e desafios de sua implementao, revelando a importncia de pesquisas que aprofundem as questes pedaggicas envolvidas no percurso de aplicao desta metodologia.
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O objetivo deste trabalho foi verificar as diferenas nas propores das sndromes de disperso de propgulos de espcies arbreas entre florestas ombrfilas submontanas secundrias e preservadas no Estado do Rio de Janeiro. Foram utilizadas listas de espcies de sete florestas secundrias e cinco preservadas. Partiu-se da hiptese de que as florestas secundrias apresentariam menor riqueza e densidade de espcies arbreas com sndrome de disperso bitica (zoocoria). As mdias das propores de rvores com sndrome de disperso bitica entre florestas secundrias e preservadas foram comparadas pelo teste U. Apesar de preponderarem em ambas, florestas secundrias e preservadas diferiram significativamente em riqueza e densidade de espcies com disperso bitica (P < 0,01). Essas propores foram menores nas florestas secundrias, corroborando essa hiptese. As florestas secundrias tambm apresentaram menor densidade de espcies zoocricas pertencentes a famlias dispersadas por grandes vertebrados frugvoros (Lauraceae, Myrtaceae e Sapotaceae). Futuras prticas de manejo e conservao nessas florestas secundrias devem incorporar as interaes plantas-dispersores, devido aos riscos nos processos de regenerao sem a presena da fauna dispersora adequada.
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Esta pesquisa teve como objetivo comparar florsticamente as formaes vegetacionais que compe o ecossistema Restinga dos Estados do Rio de Janeiro e Esprito Santo. Para isto foi realizado uma compilao de dados de levantamentos florsticos e fitossociolgicos, sendo utilizado para esta anlise o ndice de similaridade de Jaccard, onde as interpretaes se deram pela mdia de grupo (UPGMA). As 11 formaes analisadas apresentaram uma riqueza total de 990 espcies, distribudas em 141 famlias, sendo Fabaceae (73), Myrtaceae (59), Rubiaceae (48), Orchidaceae (44), Cyperaceae (38), Poaceae (36), Bromeliaceae (35), Euphorbiaceae (30), Asteraceae (30) as de maior riqueza. A similaridade entre as formaes foi baixa, sendo o maior valor de 33%. Os resultados obtidos denotam uma alta heterogeneidade florstica existente nas formaes que compe o ecossistema Restinga nos dois Estados analisados, sendo esta determinada por diferentes fatores que atuam em cada fitocenose.
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O plano de manejo um documento tcnico mediante o qual se estabelece o zoneamento e as normas que devem presidir o uso da rea de uma unidade de conservao e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantao das estruturas fsicas necessrias gesto. Eles foram legalmente institudos no Brasil em 1979 com o objetivo de adequar e orientar o manejo ecolgico dos parques nacionais, at ento em sua maioria criados apenas no papel, apontando a necessidade de realizar o zoneamento como base do ordenamento e gesto do territrio protegido. Contudo, o processo de elaborao e implementao desse documento foi extremamente variado e sofreu uma srie de modificaes ao longo do tempo visando seu aperfeioamento. O objetivo deste trabalho foi analisar a evoluo do plano de manejo no contexto da gesto dos parques nacionais no pas analisando como caso concreto a sua implementao no estado do Rio de Janeiro. A elaborao de planos de manejo para parques no Brasil foi marcada pela existncia de trs referncias metodolgicas distintas o que se refletiu na variedade de planos identificados para os cinco parques nacionais analisados neste trabalho (PARNAs do Itatiaia, da Serra dos rgos, da Tijuca, da Serra da Bocaina e da Restinga da Jurubatiba). Como padro geral os planos de manejo no foram elaborados, nem revisados dentro dos prazos e periodicidade estabelecida pela legislao, o que denota uma dificuldade na implementao desse instrumento mesmo quase trinta anos aps a sua instituio.
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Neste trabalho, determinaram-se as caractersticas morfomtricas do relevo e da rede de drenagem da Bacia Hidrogrfica do Rio Preto, com a finalidade de prever do comportamento hidrolgico da rea. A partir da delimitao da rea da bacia, da digitalizao das curvas de nvel e do sistema de drenagem, foram obtidas caractersticas geomtricas do relevo e da hidrografia da BHRP e das suas seis sub-bacias. Concluiu-se que a rea apresentava forma alongada e estreita, aliada a uma alta densidade de drenagem, evidenciando menor possibilidade de ocorrncia de cheias. Porm, foram observadas enchentes justificadas pelos solos rasos, pelos intensos processos de desmatamento e uso da terra e pelo relevo acidentado, sendo 73,1% da rea caracterizada como de relevo forte-ondulado a montanhoso. Quanto s sub-bacias, verificou-se que em todas essas unidades menos de 28% da rea era compreendida de relevo plano, facilitando a eroso hdrica.
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Este estudo teve como objetivos caracterizar florstica e estruturalmente um trecho de Floresta Ombrfila Densa Submontana urbana e avaliar os fatores que contriburam para a regenerao, a partir do ltimo uso do solo para produo de banana, h 50 anos. Para a amostragem da rea foram implantadas 25 parcelas de 100 m, totalizando 0,25 ha. O critrio de incluso adotado foi dimetro altura do peito (DAP) > 5 cm. Foram amostrados 311 indivduos de 92 espcies, 67 gneros e 31 famlias. A rea basal total foi de 34,18 m/ha, enquanto a densidade, de 1.244 ind./ha. As espcies mais importantes na comunidade, representando 42% do valor de importncia (VI) da rea, foram: Aiouea saligna Meisn., Tachigali paratyensis (Vell.) H.C. Lima, Ficus insipida Willd., Bathysa gymonocarpa K. Schum, Chrysophyllum flexuosum Mart., Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr., Piper rivinoides Kunth., Hyeronima alchorneoides Allemo, Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin e Guarea guidonia (L.) Sleumer. O elevado valor do ndice de diversidade de Shannon (H'= 4,13 nats/ind.), bem como o de equabilidade (J = 0,91), compara-se aos valores referenciados para florestas conservadas e inventariadas no Sudeste brasileiro. A floresta amostrada encontra-se em processo de regenerao e representa um estgio intermedirio de sucesso. O cultivo da banana, aps seu abandono, permitiu a entrada de espcies com estratgias de estabelecimento e propagao em condies de pouca luminosidade. A presena de uma rvore remanescente, do gnero Ficus, est relacionada a uma crena popular que acabou influenciando a estrutura da vegetao. Dessa forma, as espcies amostradas neste estudo refletiram o uso do solo passado e a cultura local.