682 resultados para Obesidade Mulheres
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OBJETIVO: Quantificar o nmero de clulas de defesa e os nveis de imunoglobulina E (IgE) no sangue perifrico em amostra de mulheres com candidase vaginal recorrente. MTODOS: Estudo de corte transversal com 60 mulheres, 40 com candidase vulvovaginal e 20 do grupo controle (sem doena). As clulas de defesa foram identificadas utilizando um sistema de impedncia combinada com a citometria de fluxo, os nveis de IgE total e especfica foram medidos por meio de tcnicas de quimiluminescncia, o teste de Mann-Whitney foi utilizado para variveis nominais e do teste de Spearman para correlaes das concentraes de IgE e de eosinfilos no sangue perifrico. RESULTADOS: O nmero de eosinfilos no sangue perifrico de pacientes com candidase vulvovaginal, 302,60 (253,07), foi significativamente maior do que o grupo controle, 175,75 (109,24) (p=0,037). Os nveis sricos de IgE total e especfica foram semelhantes em ambos os grupos de mulheres com e sem candidase vulvovaginal recorrente (p=0,361). Entretanto, observou-se uma correlao positiva moderada entre eosinofilia e nveis de IgE total no sangue perifrico de mulheres com candidase vaginal recorrente (r=0,25). CONCLUSO: Mulheres com candidase vaginal recorrente parecem ter maior concentrao de eosinfilos no sangue perifrico que as assintomticas.
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OBJETIVO: Foi avaliar a frequncia e os fatores de risco de quedas em mulheres na ps-menopausa. MTODOS: Estudo clnico, transversal, envolvendo 358 mulheres (idade entre 45 e 65 anos e amenorreia >12 meses) com tempo de ps-menopausa <10 anos. Os critrios de excluso foram: doena neurolgica ou msculo esqueltico, vestibulopatias, hipertenso arterial no controlada, hipotenso postural, dficit visual sem correo, uso de medicamentos (sedativos e hipnticos). A queda foi definida como mudana de posio inesperada, no intencional, que faz com que o indivduo permanea em nvel inferior posio inicial. Foram analisados o histrico de quedas (ltimos 24 meses) e as caractersticas clnicas, antropomtricas (ndice de massa corprea (IMC) e circunferncia da cintura (CC)) e densidade mineral ssea. Na comparao segundo grupo de mulheres com e sem histrico de queda, foi empregado o Teste do Qui-quadrado ou Exato de Fisher e regresso logstica com clculo do odds ratio (OR). RESULTADOS: Entre as mulheres includas, 48,0% (172/358) referiram queda, com fratura em 17,4% (30/172). A queda ocorreu dentro de casa em 58,7% (101/172). A mdia de idade foi 55,76,5 anos, tempo de menopausa de 5,83,5anos, IMC 28,34,6 kg/m e CC 89,011,4 cm. Foi observada maior frequncia de tabagismo e diabetes entre as mulheres com histrico de quedas quando comparadas quelas sem queda, de 25,6 versus 16,1% e 12,8 versus 5,9%, respectivamente (p<0,05). Na anlise multivariada em funo das variveis clnicas influentes, o risco de queda aumentou com o tabagismo atual (OR 1,93; IC95% 1,01-3,71). Demais variveis clnicas e antropomtricas no influenciaram no risco de queda. CONCLUSES: Em mulheres na ps-menopausa inicial houve expressiva frequncia de quedas. O tabagismo foi indicador clnico de risco para queda. Com o reconhecimento de fatores determinantes para queda, medidas preventivas so importantes, como a orientao de abolir o tabagismo.
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OBJETIVOS: Avaliar a qualidade de vida das mulheres com sndrome dos ovrios policsticos (SOP) e compreender a experincia vivida por essas mulheres diante dos sintomas que apresentam. MTODOS: Este estudo compreendeu duas abordagens metodolgicas - quantitativa e qualitativa, de forma complementar. Foi avaliada a qualidade de vida de 213 mulheres (abordagem quantitativa) por meio do SF-36, sendo 109 com SOP (Grupo Caso: 26,85,4 anos) e 104 mulheres saudveis (Grupo Controle: 23,96,7 anos). A anlise estatstica compreendeu a utilizao dos testes t de Student e qui-quadrado, alm dos testes de correlao de Pearson. O nvel de significncia adotado foi de 5%. Das mulheres do Grupo SOP, 15 participaram do estudo qualitativo, tendo sido entrevistadas mediante uso de roteiro semiestruturado. Os dados qualitativos foram analisados por meio da tcnica anlise de contedo temtica categorial. RESULTADOS: Mulheres com SOP apresentaram comprometimento na qualidade de vida quando comparadas ao Grupo Controle (capacidade funcional: 76,520,5 e 84,615,9, respectivamente; aspectos fsicos: 56,443,3 e 72,633,3; estado geral de sade: 55,221,0 e 62,517,2; vitalidade: 49,621,3 e 55,321,3; aspectos sociais: 55,332,4 e 66,226,7; aspectos emocionais: 34,239,7 e 52,938,2; sade mental: 50,622,8 e 59,220,2). Em relao aos dados qualitativos, a anlise temtica categorial aponta que sentimentos de "anormalidade", tristeza, medo e ansiedade estiveram associados aos principais sintomas da SOP: hirsutismo, irregularidade menstrual, infertilidade e obesidade. Esses sintomas repercutiram na vida social, na esfera profissional e no relacionamento conjugal dessas mulheres. CONCLUSO: A SOP compromete a qualidade de vida das mulheres, levando-as a se sentirem diferentes das outras mulheres. Por causa disso, a mulher com SOP no necessita apenas de tratamento mdico para as repercusses reprodutivas, estticas e metablicas, mas de atendimento multiprofissional.
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OBJETIVO: Analisar os achados citológicos de mulheres detectadas com adenocarcinoma do colo do útero, levando em conta o histórico da paciente no ano que antecedeu ao diagnóstico e a histopatologia das lesões. MÉTODOS: Este é um estudo comparativo, retrospectivo conduzido com dados de mulheres com adenocarcinoma ou com carcinoma escamoso do colo do útero detectados entre 2002 e 2008. Os laudos da citologia foram sintetizados de acordo com a terminologia Bethesda revisada em 2001 e foram comparados com a histopatologia de adenocarcinoma e de carcinoma escamoso. Foram verificadas as distribuições dos achados citológicos, a concordância global e corrigida pelo acaso com o uso do coeficiente Kappa de Cohen. Para isso, as alterações citológicas foram agregadas de acordo com a origem epitelial, formando os grupos de células glandulares e de células escamosas, tendo como padrão ouro os grupos de tumor histopatologicamente confirmados (adenocarcinoma versus carcinoma escamoso). RESULTADOS: No período, 284 casos de câncer do colo uterino foram diagnosticados. Os casos efetivamente estudados compreenderam 27 e 54 pacientes com adenocarcinoma e com carcinoma escamoso, respectivamente. O grupo de adenocarcinoma representou 9,5% do total diagnosticado, com 56% das mulheres com idade inferior a 50 anos. A coleta da citologia foi feita em média 92 dias antes do diagnóstico do câncer (variação: 19 dias a 310 dias). Em 41,6% dos casos, a citologia que precedeu o diagnóstico do adenocarcinoma foi indicativa de alterações glandulares do tipo adenocarcinoma e atipias de células glandulares. A concordância simples foi de 73,7% e o coeficiente Kappa de 48,7%, sugerindo moderada concordância. CONCLUSÃO: Nesta população, a citologia teve um importante papel no rastreio de mulheres com adenocarcinoma, embora algumas delas tenham sido referidas para esclarecer sintomas clínicos. A concordância entre os achados da citologia e da histopatologia foi moderada.
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OBJETIVO: Descrever desfechos obstétricos e frequência de trombofilias em gestantes com óbito fetal de repetição após a 20a semana de gravidez. MÉTODOS: Avaliação de desfechos obstétricos em uma série de casos de gestantes com óbito fetal de repetição após a 20a semana de gestação, acompanhadas de 2001 a 2013. A atividade de antitrombina, atividade da proteína C e S, presença de fator V de Leiden, presença da mutação do gene de protrombina e presença de síndrome antifosfolípide foram avaliadas nessas pacientes. RESULTADOS: Foram incluídas 20 pacientes que tinham óbito fetal de repetição. Trombofilias foram encontradas em 11 delas, sendo 7 diagnosticadas como síndrome antifosfolípide, 3 como deficiência de proteína S e 1 como mutação do gene da protrombina. Todas foram tratadas com heparina subcutânea (heparina não fracionada ou enoxaparina) e 14 delas com ácido acetilsalicílico (AAS) durante toda a gestação. Complicações obstétricas ocorreram em 15 pacientes e incluíram: restrição de crescimento fetal intrauterino (25%), placenta prévia (15%), índice de líquido amniótico diminuído (25%), pré-eclâmpsia grave (10%), sofrimento fetal (5%) e óbito fetal (5%). A idade gestacional média do parto foi de 35,8±3,7 semanas e o peso dos recém-nascidos foi, em média, de 2.417,3±666,2 g. CONCLUSÃO: A pesquisa de trombofilias deve ser realizada em todas as gestantes com óbitos fetais de repetição após a 20a semana de gestação, como forma de identificar possíveis fatores causas passíveis de tratamento.
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OBJETIVO: Investigar a presença de sintomas depressivos em mulheres com dor pélvica crônica. MÉTODOS: Foi realizado um estudo de corte transversal descritivo, no qual foram incluídas mulheres com diagnóstico de dor pélvica crônica, com idade maior ou igual a 18 anos, sem gravidez no último ano e sem câncer. A amostra foi definida com base no cálculo de amostragem representativa que estimou o quantitativo de 50 mulheres, que estavam em seguimento no ambulatório de Ginecologia, tendo sido encaminhadas pela rede básica do Sistema Único de Saúde. A coleta dos dados ocorreu no período de outubro de 2009 a maio de 2010. Foram analisadas características sociodemográficas, econômicas e clínicas. A intensidade da dor foi avaliada pela escala analógica visual. Os sintomas depressivos foram investigados pelo Inventário de Depressão de Beck.Para análise estatística, foram utilizadas medidas de posição (média, mediana), dispersão (desvio padrão) e teste do χ2. O nível de significância estatística adotado foi de p≤0,05. RESULTADOS: A média de idade das participantes foi de 41,6±9,4 anos. Predominaram mulheres com nível médio de escolaridade, cor parda, religião católica, que viviam com o companheiro fixo. A maioria (98%) estava economicamente ativa, tendo como ocupação serviços domésticos. Quanto à percepção subjetiva da dor, evidenciou-se que 52% afirmaram dor intensa e 48%, moderada. A maioria das mulheres (52%) convivia com a dor há menos de cinco anos, e 30%, há mais de 11 anos. O escore médio do BDI foi de 17,4 (±9,4). Foi observado que 58% das mulheres tiveram sintomas depressivos de grau leve, moderado e grave avaliados pelo BDI. Os sintomas depressivos de frequências mais elevadas foram fatigabilidade, perda da libido, irritabilidade, dificuldade de trabalhar, preocupações somáticas, choro, insatisfação, tristeza e insônia. CONCLUSÃO: Os sintomas depressivos foram frequentes nessas mulheres com dor pélvica crônica.
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OBJETIVO: Verificar a relao entre gordura corporal total e de tronco com o desempenho da marcha em mulheres na menopausa.MTODOS: Trinta e nove mulheres na menopausa, com idade de 50 anos ou mais, foram avaliadas. As avaliaes foram: peso e estatura para clculo do ndice de massa corporal (IMC), composio corporal pela tcnica de Dual-Energy X-ray Absorptiometry (DEXA) e marcha utilizando um baropodmetro. As variveis de composio corporal utilizadas foram gordura corporal total, percentual de gordura corporal e gordura de tronco, enquanto as variveis da marcha foram porcentagem de tempo de duplo apoio e de apoio simples e velocidade. As mulheres foram divididas de acordo com a mediana em dois grupos para cada varivel da composio corporal: menos e mais gordura corporal, menos e mais percentual de gordura e menos e mais gordura de tronco. Para comparar as variveis de marcha nesses grupos, foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Para avaliar as possveis relaes entre as variveis de composio corporal e marcha, o teste de correlao de Spearman foi utilizado. Todas as anlises foram realizadas com nvel de significncia de 5%.RESULTADOS: O grupo com mais gordura de tronco, quando comparado com o grupo com menos gordura de tronco, apresentou maiores valores de duplo apoio (p=0,007) e menores valores de apoio simples (0,03). Foram encontradas correlaes significativas e positivas entre gordura de tronco e duplo apoio (R=0,40) e negativas entre gordura de tronco e apoio simples (R=-0,32).CONCLUSO: Mulheres na menopausa que apresentam maiores quantidade de gordura no tronco tendem a apresentar desempenho prejudicado na marcha.
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OBJETIVOS: Avaliar a adeso ao rastreamento para cncer do colo do tero em populao assistida pela Estratgia Sade da Famlia (ESF) e identificar as causas referidas da no adeso.MTODOS: Estudo de prevalncia seletiva sobre rastreamento para cncer do colo do tero entre mulheres assistidas pela ESF dos municpios de Duque de Caxias e Nova Iguau, nove anos aps a participao em estudo conduzido pelo Instituto Nacional de Cncer. Foram elegveis apenas as mulheres que no tiveram diagnstico de NIC II ou leso mais grave na avaliao histopatolgica, no se submeteram histerectomia no perodo e ainda residiam nas comunidades. Foram identificados os locais, os resultados e os intervalos dos exames, as caractersticas socioeconmicas e demogrficas, e as causas referidas de no adeso. Os resultados foram coletados por meio de entrevista e consulta a pronturios. Foi calculada a prevalncia de adeso ao rastreamento e o teste qui-quadrado foi utilizado para comparar as propores das variveis estudadas e sua relao com os motivos referidos de atraso na realizao dos exames.RESULTADOS:Foram entrevistadas 764 mulheres, das quais 70,7% estavam com os exames atualizados. As causas referidas para no adeso coleta dos exames foram: no percepo de risco (44,6%), barreiras sociais (26,3%), barreiras percebidas ao (22,3%) e barreiras institucionais (21,4%). Estas foram proporcionalmente mais frequentes entre residentes de Nova Iguau do que de Duque de Caxias (p<0,01), exceto quanto s barreiras institucionais (p=0,19).CONCLUSES: Apesar das dificuldades e barreiras apontadas pelas mulheres, observou-se boa adeso ao rastreamento do cncer do colo do tero. No entanto, h necessidade de treinamento dos profissionais para cumprimento das recomendaes do Ministrio da Sade quanto regularidade de exames e facilitao do acesso ao rastreamento.
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OBJETIVO: Identificar fatores de risco para reteno de peso em mulheres aps o parto.MTODOS: Foi um estudo prospectivo observacional que acompanhou durante seis meses mulheres adultas que realizaram o parto em uma maternidade terciria. Aplicou-se um questionrio estruturado antes da alta hospitalar e no perodo de seis semanas e seis meses aps o parto, por meio de visitas domiciliares. O desfecho considerado foi reteno de peso aps o parto (se risco >7,5 kg). As variveis analisadas foram: idade, cor da pele, trabalho na gravidez e atual, renda, escolaridade, estado civil, idade da menarca, idade da me no primeiro parto, paridade, tipo de parto, intervalo interpartal, peso pr-gravdico, ganho de peso gestacional, percentual de gordura corprea e estado nutricional. A verificao dos dados se iniciou com anlises bivariadas entre prevalncia de reteno de peso aos 6 meses e as diversas covariveis (p<0,2). Foram calculados os valores da Odds Ratio(OR) bruta e seus respectivos intervalos de confiana de 95% (IC95%). A ltima etapa da anlise compreendeu a regresso logstica multivariada para controle dos fatores de confuso, com estimativa de OR e IC95%.RESULTADOS:A frequncia de reteno de peso >7,5 kg aps 6 meses aps o parto foi de 15%. Na anlise bivariada, a reteno de peso se associou s seguintes variveis: idade da menarca <12 anos (OR=3,7; IC95% 1,1−13,2), ganho de peso gestacional ≥16 kg (OR=5,8; IC95% 1,8−18,6), percentual de gordura corporal no incio do seguimento >30% (OR=5,0; IC95% 1,1−23,6) e estado nutricional 6 semanas aps o parto >25 kg/m2 (OR=7,7; IC95% 1,6−36,1). A partir da anlise multivariada, somente o ganho de peso gestacional excessivo (OR=74,1; IC95% 9,0−609,6) permaneceu como fator de risco. CONCLUSO: O ganho de peso excessivo durante a gestao deve ter ateno especial na assistncia pr-natal, tendo em vista a sua associao com a reteno de peso e possvel excesso ponderal em mulheres aps o parto nessas mulheres.
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OBJETIVO: Analisar os fatores relacionados via de parto em pacientes com pr-eclmpsia.MTODOS: Estudo do tipo analtico e retrospectivo, realizado no perodo entre janeiro de 2009 e janeiro de 2011, no qual foram selecionados 250 pronturios de pacientes com diagnstico de pr-eclampsia e que deram luz a conceptos vivos, com idade gestacional igual ou superior a 28 semanas. As variveis avaliadas foram: idade materna (at 19 anos, de 20 a 34 anos e acima de 35 anos completos), idade gestacional no momento do parto (28−37 semanas e acima de 37 semanas), paridade (primpara ou multpara), antecedente de cesrea, antecedente de pr-eclmpsia ou hipertenso arterial crnica, diagnstico atual de pr-eclmpsia leve ou grave e peso do recm-nascido. As informaes foram transcritas para um questionrio elaborado e baseado nas variveis a serem investigadas. Foi realizado o teste do χ2 para identificar relao entre as variveis. As variveis que tiveram p<0,05 apresentaram diferena estatstica. S para essas variveis foi calculada a Odds Ratio (OR), mostrando a razo de chances de ter parto cesreo.RESULTADOS: No estudo realizado, observou-se que 78,4% dos partos foram cesreas. Das cesreas realizadas, 54,1% foram de pacientes com 28 a 37 semanas de idade gestacional (OR=3,1; p<0,01). Pacientes com antecedentes de pr-eclmpsia tiveram mais chance de ter parto cesreo (OR=2,5; p<0,02). Todas as pacientes com cesrea anterior evoluram para parto cesreo na gestao atual (p<0,01). As gestantes com pr-eclmpsia grave tiveram 3,3 vezes mais chance de evoluir para parto cesreo do que as com pr-eclmpsia leve (OR=3,3; p<0,01).CONCLUSO: Aps anlise individual, apenas a idade gestacional e o diagnstico de pr-eclmpsia grave apresentaram diferena significativa, sendo fatores de risco para o tipo de parto realizado.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de infeco por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae em mulheres submetidas reproduo assistida em um servio pblico de referncia da regio Centro-Oeste do Brasil.MTODOS: Estudo transversal com 340 mulheres com idade entre 20 e 47 anos, histrico de infertilidade, submetidas s tcnicas de reproduo assistida. Foram analisadas as infeces por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae detectadas em amostras de urina pela tcnica de PCR e o perfil da infertilidade. Utilizou-se o teste do χ2 ou o teste exato de Fisher para avaliar a associao entre a infeco e as variveis.RESULTADOS: Observou-se prevalncia de 10,9% das mulheres com infeco por Chlamydia trachomatis, sendo que houve coinfeco por Neisseria gonorrhoeaeem 2 casos. Mulheres infectadas por Chlamydia trachomatis apresentaram mais de 10 anos de infertilidade (54,1%; p<0,0001). O fator tubrio foi a principal causa nos casos com infeco (56,8%; p=0,047). A obstruo tubria foi encontrada em 67,6% dos casos com infeco positiva (p=0,004).CONCLUSO: Houve associao da obstruo tubria com a infeco por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae, reforando a necessidade de estratgias efetivas para deteco precoce das doenas sexualmente transmissveis, principalmente em mulheres assintomticas em idade frtil.
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OBJETIVO: Avaliar o efeito de 8 semanas de treinamento funcional sobre a composio corporal de mulheres na ps-menopausa.MTODOS: Participaram do estudo 38 mulheres menopausadas, distribudas em dois grupos: Grupo Treino (GT) e Grupo Controle (GC). As participantes do GT (n=21) realizaram, por um perodo de 8 semanas, um programa de exerccios fsicos, com frequncia de 3 vezes por semana, em dias no consecutivos, e durao de 90 minutos por sesso. Pelo mesmo perodo, as mulheres do GC (n=17) no realizaram nenhum tipo de atividade fsica sistematizada. Todas as participantes foram avaliadas no momento inicial da pesquisa e aps 8 semanas. As avaliaes foram conduzidas pelos mesmos avaliadores treinados. A anlise da composio corporal foi realizada no equipamento de absortiometria de raios X de dupla energia (DEXA) que permite estimar a composio corporal no todo e por segmento. As participantes do GT realizaram um programa de exerccios fsicos funcionais, 3 dias da semana (no consecutivos), com sesses compostas por 11 estaes de exerccios desenvolvidas em formato de circuito. Os exerccios realizados tinham como proposta o desenvolvimento das capacidades fora, agilidade, coordenao e propriocepo, e eram seguidos de exerccio aerbio (caminhada). Depois de constatada normalidade dos dados verificada pelo teste Shapiro-Wilk (p<0,05), procedeu-se ao teste t de Student para amostras independentes para verificao de possveis diferenas em variveis de composio corporal e antropomtricas entre grupos nos dois momentos da interveno (pr e ps-teste). Todas as anlises foram realizadas com o software SPSS, v. 17.0 (SPSS Inc., Chicago, IL, USA) com valor de significncia estabelecido em 5%.RESULTADOS: No momento inicial nenhuma diferena significante foi observada entre as variveis de composio corporal, antropomtricas e idade, indicando homogeneidade dos grupos. Aps 8 semanas de treinamento, foram observadas diferenas significativas entre o GT e o GC quanto gordura de tronco - GC=0,20,7 e GT=-0,40,5, gordura corporal total (kg) - GC=0,21,3 e GT=-0,70,8 e no peso total - GC=0,41,4 e GT =-0,61,1. A varivel percentual de gordura total apresentou reduo nos valores absolutos, porm sem significncia, GC=0,11,5 e GT=-0,81,5.CONCLUSO: O treinamento funcional no formato de circuito pode ser usado como estratgia para alterao da composio corporal de mulheres na ps-menopausa, em especial na reduo do tecido adiposo. Trata-se de um modelo que promove elevada aderncia dos seus participantes, sugerindo ser uma proposta atrativa para a faixa etria investigada.
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OBJETIVO: O objetivo foi descrever a distribuio dos gentipos do papilomavrus humano e a frequncia de infeces por mltiplos gentipos, bem como avaliar a associao entre gentipos de papilomavrus humano, faixa etria e resultados cito-histopatolgicos.MTODOS: Estudo retrospectivo de corte transversal realizado entre junho de 2010 e outubro de 2013 em Salvador, Bahia, Brasil. Foram revisados 351 pronturios de mulheres com genotipagem positiva pelo teste PapilloCheck(r), usado para detectar 24 tipos de papilomavrus humano. Os achados cito-histopatolgicos foram classificados em grupos de: achados negativos para neoplasia (exames citopatolgico e histopatolgico negativos), leso de baixo grau (achado citopatolgico - leso intraepitelial de baixo grau - ou achado histopatolgico - neoplasia intraepitelial cervical grau 1, neoplasia intraepitelial vaginal grau 1 ou condiloma e leso de alto grau (achado citopatolgico - leso intraepitelial de alto grau - ou histopatologia com laudo maior ou igual a neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou neoplasia intraepitelial vaginal grau 2).RESULTADOS: O gentipo de alto risco mais frequente foi o HPV 16, com 18,5%; intervalo de confiana de 95% (IC95%) 14,6-23,0, seguido pelo HPV 56 (14%; IC95% 10,5-18,0) e o HPV 39 (13,4%; IC95% 9,5-16,8). O HPV 18 (5,4%; IC95% 3,3-8,3) esteve entre os menos comuns. Entre os tipos de baixo grau, o HPV 42 (15,7%; IC 95% 12,0-20,0), o HPV 6 (11,4%; IC95% 8,3-15,2) e o HPV 44/55 (11,1%; IC95% 8,0-14,9) foram os mais encontrados, enquanto o HPV 11 (2,8%; IC95% 1,4-5,2) foi o menos frequente. A proporo do HPV 16 aumentou com a severidade das anormalidades cito-histopatolgicas de 13,8% (12/87) nas leses de baixo grau para 42,4% (14/33) nas leses de alto grau. Houve associao significativa entre a presena de leso cito-histopatolgica de baixo ou alto grau e os gentipos de alto risco, HPV 16, HPV 52, HPV 73 e HPV 82, e o de baixo risco, HPV 43. Mulheres com menos de 30 anos apresentaram frequncia significativamente maior do HPV 16 (22,2 versus12,9%, p=0,01), do HPV 42 (19,7 versus 10,9%, p=0,01) e do HPV 45 (6,6 versus1,4%, p=0,01), alm de infeco mltipla (58,1 versus47,4%, p=0,04).CONCLUSES: Observou-se uma variabilidade da distribuio dos diversos gentipos de papilomavrus humano em mulheres no estado da Bahia. Na amostra estudada, o HPV 16 foi o mais frequente, assim como em outras regies do Brasil e do mundo. Encontramos o HPV 56 e o HPV 39 como o segundo e o terceiro mais frequentes. Entretanto, o HPV 18 esteve entre os menos comuns. Os tipos no oncognicos, HPV 42, 6 e 44/55, foram os mais observados, enquanto o HPV11 foi o menos frequente.
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OBJETIVO:Avaliar a funo sexual de mulheres submetidas a tcnicas de reproduo assistida.MTODOS:Estudo caso-controle com 278 mulheres atendidas no Hospital das Clnicas da Universidade Federal de Gois nos servios de Reproduo Humana e no Ambulatrio de Ginecologia. As mulheres foram distribudas em grupo caso (168 mulheres infrteis) e grupo controle (110 mulheres frteis), e responderam ao questionrio ndice de Funo Sexual Feminina (IFSF) para avaliao da funo sexual. Calculou-se a odds ratio (OR)para a chance de disfuno sexual nas mulheres infrteis (p<0,05).RESULTADOS:Do total de mulheres analisadas, 33,09% apresentaram disfuno sexual e no houve diferena no escore do IFSF (p=0,29). A prevalncia de disfuno sexual entre as mulheres infrteis foi de 36,30%, e entre as frteis, 28,18%; contudo, no houve diferena entre os escores do IFSF (p=0,36). Nos domnios desejo e excitao houve diferena significativa nas mulheres infrteis (p=0,01). Mulheres infrteis apresentam a mesma chance de disfuno sexual em relao s mulheres frteis (OR=1,4; IC95% 0,8–2,4; p=0,2).CONCLUSO:No houve diferenas entre as mulheres infrteis quando comparadas s frteis. Mulheres infrteis submetidas a tcnicas de reproduo assistida carecem da abordagem profissional sobre a sade sexual em relao ao desejo e excitao.