710 resultados para Baru - mudas
Resumo:
Objetivando a verificação da existência de plântulas originadas de embrião zigótico em viveiros comerciais de mudas cítricas, realizou-se o presente trabalho, utilizando a técnica de fAFLP e quatro espécies de porta-enxertos para citros. Verificou-se uma base genética estreita entre as espécies testadas, além de grande variabilidade entre os materiais, independentemente do viveiro em que foram coletados, o que permite concluir que a seleção visual, comumente realizada nos viveiros, é ineficiente.
Resumo:
Pesquisou-se o enraizamento da pereira em ambiente controlado de estufa tipo B.O.D. e em telado simples. Utilizou-se a cultivar híbrida 'Limeira', destinada exclusivamente para fins culinários e para porta-enxerto. Estacas lenhosas sem folhas, medindo 25 cm de comprimento, foram tratadas com ácido indolbutírico (AIB) nas concentrações de 0; 2.000; 4.000 e 6.000 mg.L-1 por 10 segundos. Como substrato, utilizou-se da mistura de vermiculita e areia grossa (2:1 v/v), sendo a mesma umedecida com meio contendo solução salina MS e sacarose 1%. As estacas permaneceram por 42 dias dentro de estufas tipo B.O.D. (temperatura de 25ºC, umidade relativa do ar de 90% e fotoperíodo de 8 horas) e de telado com irrigação por microaspersão, sem controle ambiental. Em ambiente controlado de estufa, as estacas não-tratadas com AIB iniciaram intensa brotação das gemas e formação de calo após sete dias do plantio. Já em ambiente de telado, essas estacas demoraram 21 dias para o início de brotação das gemas, mostrando menor desenvolvimento de calo. Nas estacas tratadas com AIB, os calos surgiram nas regiões dos cortes após o terceiro dia de incubação na estufa B.O.D. As raízes desenvolveram-se a partir dos tecidos da base e dos calos, tornando-se mais nítidas a partir de 14 e 28 dias, respectivamente, para os ambientes de estufa e de telado. Após 42 dias, o melhor percentual de enraizamento (83%) foi verificado no tratamento com AIB a 2.000 mg.L-1, em ambiente de estufa B.O.D. O emprego dessa estufa, com temperatura, luz e umidade relativa controladas, mostrou-se viável em relação ao telado, no processo de enraizamento das estacas lenhosas da pereira 'Limeira', podendo favorecer o sistema de propagação vegetativa da pereira e encurtar o período da formação de mudas.
Resumo:
Objetivou-se estudar a distribuição do sistema radicular do pessegueiro 'Okinawa' propagado por sementes e por estacas herbáceas, em condições de campo. As plantas, enxertadas com a cv. Aurora-1, foram conduzidas no espaçamento de 6,0 x 1,0 m, em Argissolo Vermelho-Amarelo eutrófico de textura arenosa média ("Fazenda São Benedito"), no Município de Taiaçu (SP). Foram realizados todos os tratos culturais recomendados para a cultura do pessegueiro na região, incluindo a irrigação por microaspersores. Aos 34 meses após o transplantio das mudas, foram avaliadas 3 plantas de cada método de propagação, demarcando-se 36 monólitos (0,5 x 0,5 x 0,4 m) ao redor de cada planta, com auxílio de barras de ferro (0,6 m) e fitas plásticas. O solo foi removido com jatos de água (3,5 kgf.cm-2 de pressão e 4.615 L.h-1 de vazão) até a profundidade de 0,4 m. Não houve diferenças entre o 'Okinawa' propagado por sementes e por estacas herbáceas na massa fresca e seca de raízes, e ambos os métodos de propagação proporcionam semelhante distribuição das raízes finas (Æ < 2,8 mm) e grossas (Æ > 2,8 mm) ao redor da planta. O crescimento das raízes finas, no sentido transversal à linha de plantio, foi além da projeção da copa e também além do 1 metro e meio avaliado, e o crescimento de raízes grossas foi além de 0,4 m de profundidade, permitindo às plantas adequada ancoragem, em ambos os tratamentos.
Resumo:
Os marmeleiros sempre foram propagados comercialmente através de enraizamento de estacas. Devido à falta de vigor das mudas, principalmente nos primeiros anos após o plantio, uma série de trabalhos foram desenvolvidos no Brasil a fim de viabilizar a utilização do marmeleiro 'Japonês' (Chaenomeles sinensis Koehne) como porta-enxerto para marmelos. Os resultados foram satisfatórios, mas frente à falta de informações sobre o melhor método de enxertia, desenvolveu-se este experimento com o objetivo de verificar o desenvolvimento de cultivares de marmeleiros enxertados sobre esse porta-enxerto por dois métodos de enxertia. Os marmeleiros 'Provence', 'Mendoza Inta-37', 'Portugal', 'Smyrna' e 'Japonês' foram enxertados através de garfagem em mudas de 'Japonês', pelos métodos fenda cheia e inglês complicado. Foram utilizados garfos com três gemas, coletadas de plantas- matrizes do Instituto Agronômico (IAC). As plantas foram mantidas em viveiro, sendo avaliadas após 60 dias a porcentagem de garfos brotados. O comprimento e o diâmetro médio do enxerto foram avaliados aos 60; 90; 120 e 150 dias após a realização da enxertia. Concluiu-se que os marmeleiros 'Japonês' e 'Provence' devem ser enxertados pelo método de garfagem através de fenda cheia, os marmeleiros 'Smyrna' e 'Mendoza Inta-37' através de inglês complicado, e 'Portugal' independe do método.
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Este estudo de caso teve por objetivo analisar a qualidade dos frutos e a produtividade em t/ha de maracujá-amarelo, em dois ciclos anuais, plantados, respectivamente, nos dias 04-10-04 (1º plantio) e 20-08-05 (2º plantio). As mudas da seleção Afruvec foram formadas em tubetes no interior de estufa com tela antiafídeo. O pomar, nos dois ciclos produtivos, foi irrigado por gotejamento, adotando-se uma densidade de 1.600 plantas/ha. O 1º plantio foi erradicado no dia 13-07-05, em função de o pomar apresentar a totalidade das plantas com sintomas típicos do vírus do endurecimento dos frutos (PWV) nas folhas e frutos. No 1º e no 2º plantios, os sintomas tiveram início no dia 26-01-05 e no dia 04-01-06, respectivamente. Não houve necessidade de eliminação de plantas em ambos os plantios, já que o início dos sintomas de PWV ocorreu quando as plantas se encontravam em pleno florescimento. Pelos resultados, pode-se concluir que o manejo adotado regionalmente, com plantio em ciclo anual, permitiu uma ampliação do período de colheita, decorrente da antecipação de plantio no 2º ano; uma produtividade de 16,94 kg/planta e 18,39 kg/planta, no 1º e 2º anos, respectivamente; um aumento da rentabilidade na safra de 2006 em função: da maior produção, melhor cotação dos frutos para mesa e indústria, e aproveitamento dos investimentos realizados no 1º ano. As técnicas empregadas promoveram uma eficiente redução do potencial de inóculo regional, favorecendo uma sustentabilidade na produção.
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A diversidade de cultivares de morangueiro exige estudos quanto à adaptação no local de cultivo. Por sua vez, a maior exigência do consumidor por produtos mais saudáveis requer informações a respeito das características nutracêuticas dos produtos. Este trabalho objetivou determinar as cultivares com maior adaptação ao cultivo protegido na região do Planalto Médio do Rio Grande do Sul, os teores de antocianinas, bem como a época de plantio que proporcionam maior produtividade. O experimento foi conduzido em um ambiente protegido de 280 m², coberto com filme de polietileno de baixa densidade (PEBD), de 150 µm, com aditivo anti UV. O delineamento foi em blocos ao acaso, com três repetições, e os tratamentos em parcelas subdivididas, sendo as épocas de plantio das mudas (28 de abril e 13 de maio) as parcelas principais, e as cultivares (Dover, Tudla, Comander, Oso Grande, Campinas, Chandler, Serrano e Camarosa), as subparcelas. Foram avaliadas características fenológicas e componentes do rendimento. Os teores de antocianinas foram determinados por espectrofotometria, com comprimento de onda de 528 nm. Não houve interação entre cultivares e épocas de plantio sobre as características avaliadas. A maior produtividade foi do morangueiro cultivado precocemente, em abril. As cultivares Camarosa, Dover, Oso Grande e Tudla são as mais indicadas, pelo maior rendimento e escalonamento da produção, e a cultivar Serrano, pelo maior teor de antocianinas.
Resumo:
Os marmeleiros sempre foram propagados comercialmente através de enraizamento de estacas. Devido à falta de vigor das mudas, principalmente nos primeiros anos após o plantio, uma série de trabalhos foram desenvolvidos no Brasil a fim de viabilizar a utilização do marmeleiro 'Japonês' (Chaenomeles sinensis Koehne) como porta-enxerto para marmelos. Frente à falta de informações, desenvolveu-se este experimento com o objetivo de verificar o desenvolvimento de diferentes cultivares de marmeleiros enxertadas sobre esse porta-enxerto. Os marmeleiros 'Japonês', 'MC', 'Adams', 'Van Deman', 'Provence', 'Cheldow', 'Smyrna', 'Rea's Mamouth', 'De Patras', 'De Vranja', 'Lajeado', 'Champion', 'Mendoza Inta-37', 'Alongado', 'Meech Prolific', 'Bereckzy', 'Alaranjado', 'Kiakami', 'Du Lot', 'Radaelli', 'CTS 207', 'D'Angers', 'Zuquerinetta', 'BA 29', 'Constantinopla', 'Marmelo Pêra', 'Apple', 'Portugal', 'Füller', 'Meliforme' e 'Pineapple' foram enxertados através de garfagem em mudas de 'Japonês', pelo método em fenda cheia. Foram utilizados garfos com três gemas, coletados de plantas-matrizes. As mudas foram mantidas em viveiro, sendo avaliadas, após 60 dias, a porcentagem de garfos brotados. O comprimento e diâmetro médio do enxerto foram avaliados aos 60; 90; 120 e 150 dias após a realização da enxertia. Concluiu-se que os marmeleiros apresentaram boa afinidade com o porta-enxerto 'Japonês'. As cultivares 'Van Deman', 'Japonês', 'Smyrna', 'De Vranja', 'Lajeado', 'Mendoza Inta-37', 'Alongado', 'Meech Prolific', 'Meliforme', 'Cheldow', 'Champion', 'Bereckzy' e 'De Patras' foram as que tiveram o maior vigor na fase de viveiro.
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Perdas por percolação e lixiviação são evidentes em substratos para produção de mudas cítricas, notadamente na primeira fase, antes da repicagem dos porta-enxertos. Assim, o trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos do polímero hidroabsorvente e do lithothamnium sobre o desenvolvimento da tangerineira 'Cleópatra' até a repicagem. A semeadura foi realizada em tubetes (50 mL) contendo substrato comercial, acrescido dos tratamentos: 2 doses de lithothamnium (0 e 5 g L-1) e 5 doses do polímero (0; 15; 30; 45 e 60 g L-1). Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 2, com 4 repetições e sete plantas por parcela. Para avaliar o desenvolvimento das mudas, as seguintes características foram determinadas: comprimento da parte aérea e do sistema radicular (cm), número de folhas por planta e matéria seca da parte aérea e das raízes (mg). A incorporação do polímero hidroabsorvente ao substrato favoreceu o desenvolvimento de porta-enxertos de tangerineira 'Cleopatra' na fase inicial de produção. A dose de polímero utilizada não deve ultrapassar 50 g L-1 para evitar o excesso de umidade no substrato e a deficiência de aeração do sistema radicular. A adição do lithothamnium ao substrato de cultivo proporcionou o melhor desenvolvimento das mudas.
Resumo:
Com o objetivo de minimizar os custos da multiplicação in vitro convencional de mirtilo (Vaccinium ashei Reade) e otimizar a produção de mudas micropropagadas desta espécie, este trabalho comparou o efeito da luz natural à artificial, através do cultivo dos explantes em diferentes locais de crescimento (casa de vegetação e sala de crescimento), durante duas estações do ano: verão e inverno, bem como o efeito de diferentes concentrações de sacarose adicionadas ao meio de cultura e diferentes tipos de vedação dos frascos de cultivo. Aos 60 dias de multiplicação in vitro, foram avaliados o número médio de brotações, o número médio de folhas, o comprimento médio das brotações, a taxa de multiplicação e a massa fresca total. Através dos resultados obtidos, verificou-se que o uso de diferentes materiais na vedação dos frascos não altera o comprimento das brotações, porém promove diferentes respostas na taxa de multiplicação, no número médio de folhas e, principalmente, na quantidade de massa fresca total. Explantes desenvolvidos em frascos fechados com filme plástico ou alumínio aumentam o número de folhas e a taxa de multiplicação. Por outro lado, explantes desenvolvidos em frascos fechados com algodão e em condições fotoautotróficas aumentam em grande escala a quantidade de massa fresca total. Em condições de micropropagação convencional, a adição de 15 g.L-1 de sacarose ao meio de cultura favorece o aumento do número de folhas, a taxa de multiplicação, a massa fresca total e o desenvolvimento das brotações; no entanto, para a maioria das variáveis, não há diferença significativa do cultivo em ausência de sacarose. O desenvolvimento dos explantes, em diferentes locais de crescimento e em diferentes épocas do ano, apresenta respostas distintas em função da variável analisada.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a contribuição do Zn aplicado nas folhas e no solo para os órgãos desenvolvidos após a aplicação. Plantas de laranjeiras 'Valência' (Citrus sinensis (L.) Osbeck) enxertadas em citrumeleiro 'Swingle'(Citrus paradisi Macfad. cv. Duncan x Poncirus trifoliata (L.) Raf.) foram utilizadas para os dois experimentos conduzidos em casa de vegetação. No primeiro experimento, laranjeiras com 5 anos, conduzidas em substrato, foram pulverizadas com 80 ml de solução com 65ZnCl2 na concentração de 0,25 g L-1 Zn, durante o florescimento. No segundo experimento, foram transplantadas mudas e laranjeiras com 5 anos, para vasos com solo arenoso. As mudas receberam aplicação de 65ZnSO4.7H2O no plantio, e as laranjeiras, com 5 anos em cobertura. Após a emissão de novos fluxos de crescimento, o material vegetal foi colhido, seco e submetido à extração nitroperclórico. No extrato, foi determinado o Zn total e o 65Zn em cintilador sólido. A adubação foliar aumentou o teor de Zn nas folhas que receberam a aplicação. O Zn aplicado no solo, tanto em plantio como em cobertura, aumentou os teores de Zn nos órgãos que nasceram após a aplicação.
Resumo:
A goiaba-da-costa-rica (Psidium friedrichsthalianum) é uma espécie frutífera nativa da América Central, cultivada em pomares domésticos. Visando a contribuir para o estabelecimento de técnicas de implantação e condução de plantios comerciais, foi realizada a caracterização física de frutos e sementes dessa espécie. Assim, foi verificado que o valor médio da massa fresca dos frutos foi 42,19 g, da polpa foi 39,72 g e das sementes foi 2,47g, com número em torno de 72,8 sementes por fruto. As sementes apresentam formato irregular, com valores médios de comprimento, largura e espessura de 4,29 mm, 4,11 mm e 2,68 mm, respectivamente. O fruto apresenta atributos favoráveis ao aproveitamento industrial, como o elevado rendimento em polpa (94%) e o formato globoso, levemente achatado nos pólos (valor da relação diâmetro longitudinal/diâmetro transversal = 0,83). O número elevado de sementes por fruto representa uma característica facilitadora à propagação e produção de mudas.
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O presente trabalho teve por objetivo estudar o diâmetro do tronco, a fenologia e a produção de gemas em pessegueiros 'Aurora-1', enxertados no porta-enxerto 'Okinawa' propagado por sementes e por estacas herbáceas, em três espaçamentos (6 x 2 m, 6 x 3 m e 6 x 4 m). No 2º e 3º anos após o plantio das mudas (2005 e 2006, respectivamente), foram estudadas 13 variáveis na cultivar-copa 'Aurora-1', além de sete avaliações trimestrais de diâmetro do tronco, mensuradas a 5 cm acima e abaixo do ponto de enxertia. Nas condições experimentais adotadas, conclui-se que: a) o diâmetro do tronco de pessegueiros 'Aurora-1' não é influenciado pelo método de propagação do porta-enxerto 'Okinawa' nem pelos diferentes espaçamentos entre plantas; b) não há diferença de diâmetro do tronco entre as medições feitas acima e abaixo do ponto de enxertia e não foram constatados sintomas visíveis de incompatibilidade com a cultivar-copa 'Aurora-1', em ambas as formas de propagação do porta-enxerto; c) os métodos de propagação do porta-enxerto 'Okinawa' estudados não exercem nenhum efeito diferenciado na fenologia, no comprimento de ramos mistos, na produção de gemas floríferas e vegetativas e em sua relação, avaliadas na cv. Aurora-1; d) os diferentes espaçamentos estudados não influenciaram na fenologia, no comprimento de ramos mistos e no número de gemas floríferas por ramo da cv. Aurora-1.
Resumo:
Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o potencial de multiplicação in vitro de sete cultivares de amoreira-preta: Brazos, Cherokee, Comanche, Ébano, Guarani, Tupy e Xavante. Utilizou-se protocolo da Embrapa Clima Temperado empregado em laboratórios comerciais. A desinfestação dos explantes foi realizada em soluções à base de álcool e hipoclorito de sódio; a cultura dos meristemas em meio semi-sólido MS com 1 mg L-1 BAP, 0,01 mg L-1 ANA e 0,1 mg L-1 AG3; a multiplicação em MS com 0,8 mg L-1 BAP; e o enraizamento em ½MS com 0,5 mg L-1 ANA, sempre a 25±4ºC, 20 µE m-2 s-1, e fotoperíodo de 16 horas. Partiu-se de 60 meristemas de cada cultivar, avaliando-se a taxa de multiplicação e os níveis de contaminação, vitrificação e oxidação durante as fases de estabelecimento (60 dias), multiplicação (seis subcultivos de 40 dias) e enraizamento in vitro (30 dias). O número estimado de plantas obtidas por meristema foi de 16.335 para 'Brazos', 24.211 para 'Cherokee', 19.778 para 'Comanche', 106.550 para 'Ébano', 14.275 para 'Guarani', 34.022 para 'Tupy' e 24.651 para 'Xavante'. A quantificação dessa variabilidade de resposta in vitro é importante para o planejamento da produção de mudas de cada cultivar nos laboratórios de micropropagação.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade pós-colheita de pêssegos das cultivares 'Aurora-1' e 'Régis' e das seleções 'Jab 484' e 'Jab 694', produzidos na microrregião de Jaboticabal-SP. As plantas foram enxertadas no porta-enxerto 'Okinawa', propagado por sementes, mantidas em condições de campo em Argissolo Vermelho-Amarelo eutrófico de textura arenosa média e conduzidas no espaçamento 6 x 4m. No segundo e terceiro anos após o transplantio das mudas (2005 e 2006), procedeu-se à colheita dos frutos no estádio maduro, conforme a época de maturação e a coloração de cada genótipo. No laboratório, foram realizadas análises de coloração (luminosidade, ângulo de cor e cromaticidade) do epicarpo e mesocarpo, firmeza, teor de sólidos solúveis e acidez titulável, além do índice de maturação. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e seis repetições de quatro frutos. Nas condições experimentais adotadas, conclui-se que os frutos da cultivar Aurora-1 apresentam epicarpo avermelhado (menor ângulo de cor), menor acidez e maior índice de maturação (gosto); dentre os genótipos de dupla finalidade, as seleções 'Jab 484' e 'Jab 694' apresentam frutos com maiores teores de sólidos solúveis e acidez titulável, conferindo-lhes melhor característica para a industrialização.
Resumo:
Mudas de mamoeiro da cv. Baixinho de Santa Amália (grupo 'Solo') foram transplantadas para três estruturas contíguas: (a) estufa com cobertura de plástico, (b) estufa sombreada com cobertura adicional de sombrite (30%, sobre o plástico) e (c) telado com cobertura exclusiva de sombrite (30%), estabelecendo-se, ao lado, uma área de cultivo em ambiente natural. Nas estufas, as partes laterais e frontais foram revestidas com tela antiafídica. No momento do transplantio e a intervalos mensais subseqüentes, durante o primeiro ano de cultivo, as plantas foram avaliadas em relação a: altura, diâmetro basal do tronco, número de folhas ativas e área foliar. O manejo e tratos culturais empregados obedeceram às normas técnicas constantes da legislação nacional relativa à agricultura orgânica. Desde a primeira colheita, foram contados e pesados todos os frutos produzidos. Em comparação ao ambiente natural, os cultivos protegidos proporcionaram aumentos na altura da planta além de 20%; nas estufas, particularmente naquela sem cobertura adicional de sombrite, ocorreram efeitos de aumento do diâmetro basal do tronco (30%), índice de enfolhamento (20%) e área foliar (36%); o cultivo orgânico do mamoeiro no interior das estufas possibilitou acréscimos altamente significativos no desenvolvimento e na produção de frutos orgânicos de padrão comercial (67% em peso e 49% em número). Deve-se ressaltar, ainda, que a cultivar Baixinho de Santa Amália não alcançou, após a última colheita quantificada, o limite máximo do teto das estufas (4,5m), o que lhe permitiu um ciclo produtivo superior a 24 meses nessas estruturas de proteção.