714 resultados para Bandeira brasileira
Resumo:
Uma nova espécie de Euphorbiaceae da Amazônia brasileira, Croton strobiliformis Secco, é descrita. Essa espécie é superficialmente semelhante a C. hirtus L'Heritier, mas pode ser distinguida pelos seguintes caracteres: ramos esparsamente pubescentes, glabrescentes, folhas com denso indumento de tricomas estrelado-porrectos em ambas as faces, levemente áspera na abaxial, com nervuras acentuadamente mais evidentes que na face adaxial, estípulas 2, aciculadas, inflorescência em racemo estrobiliforme, flores pistiladas várias, agrupadas na base da inflorescência, pétalas das flores estaminadas com denso indumento de tricomas vilosos internamente, estames com tricomas vilosos na base e frutos com indumento denso-velutino. A posição sistemática de C. strobiliformis em relação às seções de Croton é discutida.
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Cento e setenta e oito registros de Aphyllophorales para região amazônica constam no Herbário URM. Desses, 169 foram revisados no período de setembro de 2006 a maio de 2007 e representam, atualmente, oito famílias, 23 gêneros e 35 espécies. Estas exsicatas representando, atualmente, oito famílias, 23 gêneros e 35 espécies. Polyporaceae apresentou o maior número de espécies e gêneros. Ganoderma colossus (Fr.) C. F. Baker, G. orbiforme (Fr.) Ryvarden, Lenzites betulina (L.) Fr. e Panus tephroleucus (Mont.) T. W. May & A. E. Wood representam novas ocorrências para região amazônica.
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Algumas informações sobre as religiões afro-brasileiras (candomblé e umbanda) nos chegam por meios como a indústria fonográfica, o rádio e a televisão. Nesse cenário, a música popular brasileira (MPB) ocupa importante papel de divulgadora dessa religiosidade. Em vista disso, nesse trabalho procuro interpretar os modos pelos quais os valores dessas religiões aparecem na MPB tendo como campo empírico a produção artística de Clara Nunes (análise de letra de música, da performance em shows, clipes e apresentações em programas de TV, assim como dos símbolos escolhidos na divulgação de seu trabalho, presentes em encartes e capas de LPs).
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Desde o começo dos anos 1980, a Igreja Católica Progressista organizou e influenciou as práticas, as ideias e os objetivos da sociedade civil brasileira. A proposta do presente artigo consiste em analisar as diferentes maneiras pelas quais a Igreja Católica Progressista influenciou o Fórum Social Mundial (FSM). Os dois principais eixos de análise são, primeiro, a influência dos princípios, da visão de mundo e da metodologia da Igreja Católica Progressista sobre indivíduos e organizações da sociedade civil que estiveram envolvidos na concepção e na realização do FSM e, segundo, a participação da Igreja Católica Progressista no FSM através de organizações ligadas à Igreja Católica, forçando a inclusão da agenda da Igreja Progressista naquela do FSM. O artigo analisa como e por que a Teologia da Libertação e a Igreja Popular brasileiras influenciaram as ideias que levaram à criação e organização do FSM, além de discutir em detalhe a participação da Igreja Católica Progressista nas edições subsequentes do Fórum.
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O estudo sobre novos movimentos eclesiais na Igreja Católica, desenvolvido na Amazônia Oriental brasileira, permite uma reflexão sobre a influência dessa Igreja em duas áreas rurais do estado do Pará: a Transamazônica e a microrregião de Tomé Açu. Em ambas, sua atuação, através das chamadas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), muito ativas, desempenha papel relevante entre as populações dessas áreas. O artigo se propõe a analisar a condição social dessas populações que, em função de suas vivências e práticas, incorporando criticamente a influência de agentes de pastoral, assumem novas identidades e novas práticas de natureza política e religiosa, antes não existentes em seu meio.
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We have demonstrated that central administration of zinc in minute amounts induces a significant antidipsogenic action in dehydrated rats as well as in rats under central cholinergic and angiotensinergic stimulation. Here we show that acute third ventricle injections of zinc also block water intake induced by central ß-adrenergic stimulation in Wistar rats (190-250 g). Central inhibition of opioid pathways by naloxone reverses the zinc-induced antidipsogenic effect in dehydrated rats. After 120 min, rats receiving third ventricle injections of isoproterenol (160 nmol/rat) exhibited a significant increase in water intake (5.78 ± 0.54 ml/100 g body weight) compared to saline-treated controls (0.15 ± 0.07 ml/100 g body weight). Pretreatment with zinc (3.0, 30.0 and 300.0 pmol/rat, 45 min before isoproterenol injection) blocked water intake in a dose-dependent way. At the highest dose employed a complete blockade was demonstrable (0.54 ± 0.2 ml/100 g body weight). After 120 min, control (NaAc-treated) dehydrated rats, as expected, exhibited a high water intake (7.36 ± 0.39 ml/100 g body weight). Central administration of zinc blocked this response (2.5 ± 0.77 ml/100 g body weight). Naloxone pretreatment (82.5 nmol/rat, 30 min before zinc administration) reverted the water intake to the high levels observed in zinc-free dehydrated animals (7.04 ± 0.56 ml/100 g body weight). These data indicate that zinc is able to block water intake induced by central ß-adrenergic stimulation and that zinc-induced blockade of water intake in dehydrated rats may be, at least in part, due to stimulation of central opioid peptides.
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We have demonstrated that acute third ventricle injections of lead acetate (PbAc) exert a powerful antidipsogenic effect and induce a significant increase in renal sodium excretion. In the present study we confirm the antidipsogenic effect of lead and demonstrate that central administration of this metal, in minute amounts, significantly reduces salt intake both during dehydration and after central angiotensinergic stimulation. Adult male Wistar rats had the third ventricle cannulated seven days before the experiments. During this period they had free access to distilled water and hypertonic saline solution (1.5%). After a 24-h period of fluid deprivation, experimental animals received third ventricle injections of PbAc (0.3, N = 8 and 3.0 nmol/rat, N = 14) while controls received sodium acetate (NaAc; 3.0 nmol/rat, N = 10). Rats treated with PbAc at the highest dose showed a significant reduction (P<0.05) both in water and hypertonic saline intake when compared to controls. When the effect of lead administration on angiotensin II-induced water and salt intake was studied, normohydrated animals received third ventricle injections of angiotensin II (9.6 nmol/rat) after pretreatment with 3.0 nmol/rat of PbAc (experimental group, N = 10) or NaAc (controls, N = 8). The group pretreated with PbAc presented a significant reduction (P<0.05) in both water and salt intake compared to controls. Thus, this study confirms the antidipsogenic effect of central lead injections and demonstrates that the presence of lead in the brain exerts a significant inhibition of sodium appetite.
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We investigated the association between pulse wave velocity (PWV) and HIV infection, antiretroviral treatment-related characteristics, viral load, immune status, and metabolic changes in a cross-sectional study nested in a cohort of HIV/AIDS patients who have been followed for metabolic and cardiovascular changes since 2007. The study included patients recruited from the cohort (N = 261) and a comparison group (N = 82) of uninfected individuals, all enrolled from April to November 2009. Aortic stiffness was estimated using the carotid-femoral PWV (Complior-Artech, Paris, France). The groups were similar with respect to age, metabolic syndrome, diabetes mellitus, Framingham score, and use of antihypertensive and hypolipidemic medications. Hypertension was more frequent among the controls. Individuals with HIV had higher triglyceride, glucose and HDL cholesterol levels. Among individuals with HIV/AIDS, those with a nadir CD4+ T-cell count <200 cells/mm³ had a higher PWV (P = 0.01). There was no statistically significant difference when subjects were stratified by gender. Heart rate, age, male gender, and blood pressure were independently correlated with PWV. Nadir CD4+ T-cell count did not remain in the final model. There was no significance difference in PWV between HIV-infected individuals and uninfected controls. PWV was correlated with age, gender, and blood pressure across the entire population and among those infected with HIV. We recommend cohort studies to further explore the association between inflammation related to HIV infection and/or immune reconstitution and antiretroviral use and PWV.
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Biofilm formed by Staphylococcus aureus is considered an important virulence trait in the pathogenesis of infections associated with implantable medical devices. Gene expression analyses are important strategies for determining the mechanisms involved in production and regulation of biofilm. Obtaining intact RNA preparations is the first and most critical step for these studies. In this article, we describe an optimized protocol for obtaining total RNA from sessile cells of S. aureus using the RNeasy Mini Kit. This method essentially consists of a few steps, as follows: 1) addition of acetone-ethanol to sessile cells, 2) lysis with lysostaphin at 37°C/10 min, 3) vigorous mixing, 4) three cycles of freezing and thawing, and 5) purification of the lysate in the RNeasy column. This simple pre-kit procedure yields high-quality total RNA from planktonic and sessile cells of S. aureus.
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O objetivo do trabalho foi avaliar os principais índices de qualidade e identidade do azeite de oliva e compara-los com a Resolução no 22/77/MS, Codex Alimentarius e União Européia. Foram analisadas vinte amostras divididas em duas épocas, provenientes de dez marcas diferentes. Foram avaliados a rotulagem, acidez, absortividade, iodo, composição em esteróis e em ácidos graxos, teores de ácido elaídico e esqualeno. Das marcas nacionais, somente uma apresentou rotulagem correta; a acidez variou de 0,15 a 0,75% em C18:1; a absortividade a 232 e 270 nm foi compatível para mistura de azeite virgem com refinado ou de virgem com extração refinado; o índice de iodo variou de 85,88-127,46 gI2/100g, com 66,6% das amostras reprovadas. Todas as amostras nacionais apresentaram a composição em esteróis fora dos padrões internacionais. A composição em ácidos graxos mostrou provável adulteração com óleo de soja. Todas as amostras nacionais também apresentaram elevado teor de transoleico (6,6-15,5), indicativo de adulteração com óleos hidrogenados. O teor de esqualeno variou de 14-344 mg/100g. Quanto às importadas, todas apresentaram rotulagem compatível com as normas internacionais; acidez e absortividade indicaram que as amostras eram mistura de azeite virgem com refinado. O índice de iodo variou de 76,43-85,31 gI2/100g, dentro dos padrões. Todas as amostras importadas apresentaram a composição em esteróis e em ácidos graxos compatíveis com os padrões internacionais. Somente uma amostra apresentou teor de transoleico (6,6%) acima dos padrões. O teor de esqualeno variou de 183-476 mg/100g. Faz-se necessário a compatibilização da Resolução no 22/77/MS com as normas internacionais.
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Onze provadores selecionados e treinados avaliaram a aparência, aroma, sabor e textura de seis diferentes marcas de figo em calda, comercializadas no mercado brasileiro, utilizando o método de Análise Descritiva Quantitativa (ADQ) adaptado. As amostras foram testadas utilizando-se blocos incompletos balanceados e os resultados estatisticamente analisados por Análise de Variância (ANOVA) e Análise de Componente Principal (ACP). Figos em calda provenientes de indústrias distintas mostraram uma grande diferença quanto ao perfil sensorial. Dos quinze descriptores desenvolvidos pela equipe sensorial, suculência e aroma doce foram os mais importantes para discriminar as amostras entre si. As medidas de cor obtidas através do colorímetro de Hunter mostraram boa relação com as medidas sensoriais, entretanto, as medidas de textura realizadas pelo aparelho Warner-Bratzler não refletiram as variações de textura encontradas nas amostras pela equipe sensorial. A metodologia desenvolvida no presente estudo demonstrou ser bastante eficiente na caracterização e discriminação de amostras, em função de seus perfis sensoriais. Assim, a presente metodologia pode ser muito útil a laboratórios de Controle de Qualidade e Desenvolvimento de Novos Produtos nas indústrias de alimentos.
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Análises experimentais foram realizadas objetivando a composição quantitativa dos ácidos graxos Eicosapentaenóico (EPA) e Docosahexaenóico (DHA), em diferentes partes do corpo de espécies de peixes marinhos da costa brasileira (atum, bonito, olho de boi, cavalinha, sardinha e serra). Os teores de EPA e DHA foram analisados em duas partes distintas: olho (órbita ocular e material gorduroso da cavidade ocular) e filés, sendo significativas as diferenças entre as mesmas. Os teores de DHA para uma determinada espécie foram sempre superiores no olho em relação ao filé, sendo o mesmo observado para o EPA em quatro das espécies (olho de boi, cavalinha, sardinha e serra). Comparando-se a mesma espécie e partes do corpo dos peixes, observou-se que os teores de DHA foram superiores aos teores de EPA, exceto para a sardinha. A somatória dos níveis de EPA e DHA em filés foram maiores para as espécies sardinha e bonito, mostrando serem uma boa fonte alimentar destes ácidos, especialmente a sardinha por ser uma fonte com preço acessível no Brasil.
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Sendo o Brasil um grande produtor mundial de soja, torna-se necessário uma avaliação do teor de isoflavonas naqueles cultivares de maior importância para o setor agrícola e a verificação do efeito da temperatura na composição destas isoflavonas na soja. Neste trabalho pode-se observar que na temperatura de 25ºC, o cultivar IAC Foscarin 31-1 apresentou teor médio de isoflavonas de 1405mig/g, enquanto que o cultivar IAC 15-1 apresentou cerca de 3008mig/g. O aquecimento a 121ºC durante 40 minutos promoveu uma redução de até 17,6 vezes no teor de malonil isoflavonas e um aumento de aproximadamente 2,6 vezes na concentração de glicosil isoflavonas.
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Foi realizado estudo utilizando-se 60 ratos machos Wistar, com o objetivo de avaliar a influência de uma multimistura no combate à desnutrição. Todos os ratos foram submetidos a 14 dias de depleção, após este período, 12 ratos foram selecionados para formar o Grupo 0 ou Aprotéico; o restante foi distribuído em 4 grupos: I - dieta controle; II - dieta creche; III - dieta creche mais 1,2g de Multimistura e IV - dieta creche mais 2,4g de multimistura. A multimistura constituía-se por 47,5% de fubá de milho; 47,5% de farelo de trigo; 4% de pó de sementes de melão, gergelim, abóbora e amendoim; 0,5% de pó da folha da mandioca e 0,5% do pó da casca de ovo. A composição centesimal da multimistura reportou elevados teores de carboidratos (74,24%) e proteínas (11,75%). A multimistura apresentou em sua composição mineral 8,07% de ferro; 357,45mg% de cálcio; 235,10mg% de magnésio; 677,65% de potássio; 570,21mg% de fósforo e 7,02mg% de sódio. No ensaio biológico, observou-se que o Grupo I - controle - obteve um ganho de peso corporal de 42% mais elevado que os Grupos II e III e 37% a mais que o Grupo IV. As ingestões alimentar e protéica foram superiores no Grupo I. Observou-se que o acréscimo de multimistura não influenciou na recuperação ponderal dos ratos.