798 resultados para malte de milho
Resumo:
Metodologias de mapeamento de plantas daninhas em áreas agrícolas estão sendo utilizados a fim de gerar mapas de aplicação localizada de herbicidas, sendo que, este mapeamento vem sendo feito através de ferramentas da agricultura de precisão. O mapeamento das plantas daninhas gera então mapas de tratamentos de herbicidas que comandam pulverizadores capazes de realizar a aplicação localizada de herbicidas, aproveitando o comportamento contagioso inerente da comunidade das plantas daninhas, porém poucos experimentos relatam a eficiência desses métodos. Este experimento teve como objetivo comparar metodologias de mapeamento do capim-colonião (Panicum maximum), com base na avaliação visual durante e após a colheita da cultura de milho. Durante a colheita foi conduzido o monitoramento com avaliação visual, feito por uma pessoa devidamente treinada e pelo operador antecipadamente orientado. Após a colheita, a avaliação visual foi feita por amostragens, numa grade regular de 20 x 20 m. Foi observada uma subestimação de 6% da área infestada, com uma infestação de mais de 80% de cobertura pelo método de mapeamento durante a colheita, quando comparado com o caminhamento na grade regular após a colheita. Os dois métodos foram coincidentes em 45% da área marcada.
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Objetivou-se neste trabalho estudar os efeitos e as interações entre os herbicidas imazapyr + imazapic e os inseticidas thiamenthoxan, thiodicarb, clorpirifós e fipronil sobre a cultura do milho. O experimento foi conduzido a campo em Castro, Paraná, na safra de 2001/2002, sendo o híbrido DKB 909 CL, tolerante ao herbicida, cultivado em sistema de plantio direto. Os inseticidas thiodicarb (120 mL ha-1) e thiamenthoxan (32 g ha-1) foram misturados às sementes; clorpirifós (1.125 mL ha-1) e fipronil (96 g ha-1) foram aplicados no sulco de plantio. A aplicação dos tratamentos com os herbicidas imazapyr + imazapic nas doses de 0; 17,5 + 52,5; 35,0 + 105,0 e 52,5 + 157,5 g ha-1 foi realizada quando o milho apresentava cinco folhas (V5). As avaliações de toxicidade na cultura foram realizadas aos 7, 16, 25 e 30 DAA (dias após aplicação dos herbicidas); por ocasião da colheita, avaliaram-se o rendimento e a massa de mil grãos. Não houve interações entre os inseticidas aplicados no sulco de semeadura ou nas sementes de milho e as diferentes doses de herbicida. Todavia, o inseticida clorpirifós e a maior dose do herbicida provocaram os maiores sintomas de intoxicação (20,5 e 30,0 respectivamente), caracterizados por clorose inicial próxima do cartucho das folhas, observando-se recuperação da cultura aos 30 DAA. Nenhum dos tratamentos afetou o rendimento e a massa de mil grãos do milho DKB 909CL.
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Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos do nicosulfuron em mistura com atrazine sobre espécies daninhas e produção de milho e de Brachiaria decumbens cultivados em consórcio, nos sistemas de plantios direto e convencional. Foram avaliadas seis doses de nicosulfuron (0, 2, 4, 8, 16 e 24 g ha-1) em mistura com atrazine na dose de 1.500 g ha-1, mais duas testemunhas capinadas, representadas por ambas as espécies em monocultivo. As espécies daninhas anuais de propagação seminífera foram controladas com eficiência pelo nicosulfuron a partir de 8 g ha-1 em mistura com atrazine, independentemente do sistema de plantio. Ao contrário, as espécies perenes (Artemisia verlotorum e Cyperus rotundus) de propagação vegetativa não foram controladas pela mistura de herbicidas, independentemente da dose aplicada. As maiores infestações destas espécies foram observadas no sistema convencional de plantio. Quanto a B. decumbens, esta teve sua biomassa reduzida no consórcio com o milho, quando comparado com sua testemunha em monocultivo, sendo maior a redução quando submetida às maiores doses do nicosulfuron, em ambos os sistemas de plantio. Não se observou diferença quanto à produção de grãos e de palhada de milho, em função dos tratamentos estudados, tanto para o plantio direto quanto para o convencional.
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Os objetivos do experimento foram avaliar a eficácia do imazapic+imazapyr sobre a tiririca e a influência desta planta daninha sobre a população de desnitrificadores em solo cultivado com milho. O experimento foi realizado em caixas de 0,70 x 0,30 x 0,30 m, onde foram semeados o milho tolerante às imidazolinonas (C-901CL) e plantados 50 bulbos de tiririca. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com seis repetições. Os tratamentos foram constituídos por: 1. milho sem tiririca; 2. milho com tiririca; 3. milho com tiririca capinada; 4. milho com tiririca e imazapic+imazapyr (63+21g ha-1 de i.a.) em pós-emergência; e 5. milho com tiririca e imazapic+imazapyr (63+21g ha-1 de i.a.) em pré-emergência. O herbicida foi eficiente em pós-emergência, diminuindo as manifestações epígeas da tiririca em 41% e proporcionando controle visual de 88% aos 21 dias após a aplicação. Os desnitrificadores do solo aumentaram em seis e dez vezes aos 24 e 54 dias após a semeadura do milho, respectivamente, com a presença de tiririca. A aplicação do herbicida em pós-emergência reduziu a população de desnitrificadores para 1,91x10(5) NMP (número mais provável), 89% menor que a testemunha capinada (16,78x10(5) NMP).
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Este trabalho teve como objetivo avaliar arranjos de semeadura e manejo de plantas daninhas na implantação de pastagem de B. Brizantha cv. MG5 Vitória consorciada com milho para silagem no sistema de plantio direto. Foram avaliados cinco arranjos de semeadura (milho em monocultivo; B. brizantha em monocultivo; duas linhas de B. brizantha na entrelinha do milho, em semeadura simultânea; B. brizantha a lanço no dia da semeadura do milho e 30 dias após), combinados com dois manejos de plantas daninhas (1,50 kg ha-1 de atrazine aplicado isoladamente e a mistura no tanque de 1,50 kg ha-1 de atrazine com 4,00 g ha¹ de nicosulfuron), mais quatro testemunhas (milho e B. brizantha em monocultivo, com e sem capina), no delineamento de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, sendo os arranjos de semeadura colocados nas parcelas e os sistemas de manejo nas subparcelas, totalizando 14 tratamentos, com quatro repetições. A aplicação dos herbicidas foi feita aos 18 dias após a emergência do milho. Trinta dias depois da aplicação dos herbicidas e na colheita do milho para silagem, foram avaliadas as biomassas secas das plantas daninhas e de B. brizantha. Aos 60 dias após a colheita, fez-se nova avaliação da biomassa seca de braquiária. A infestação de plantas daninhas foi baixa e a produção de milho para silagem não foi influenciada pelos arranjos de semeadura nem pelos sistemas de manejo de plantas daninhas, demonstrando que, mesmo em semeadura simultânea, B. brizantha não afeta a produtividade do milho para silagem. Maior produção de biomassa seca de forragem foi obtida com o arranjo de duas linhas de B. brizantha na entrelinha do milho, em semeadura simultânea.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência de plantas daninhas, o estado nutricional e a produtividade do milho e de Brachiaria brizantha consorciados em diferentes arranjos de semeadura da braquiária, tratados com a mistura dos herbicidas nicosulfuron + atrazine e atrazine. Nas parcelas, os tratamentos foram constituídos das semeaduras de milho e B. brizantha em monocultivo, mais quatro formas de estabelecimento da braquiária, representadas pela semeadura de uma e duas linhas de braquiária na entrelinha do milho; pela semeadura na mesma linha do milho; e pela semeadura da forrageira a lanço na entrelinha do milho. Nas subparcelas, os dois tratamentos secundários constaram do uso da mistura dos herbicidas nicosulfuron + atrazine (8 + 1.500 g ha-1) e atrazine (1.500 g ha-1), aplicados aos 30 dias após a emergência (DAE) do milho. Foram avaliados a biomassa seca da comunidade infestante aos 30 dias após a aplicação (DAA) dos herbicidas, os níveis de macronutrientes, o rendimento de grãos e o peso de mil sementes no milho, bem como a produção de biomassa seca total e o acúmulo de macronutrientes pela forrageira. As espécies Brachiaria plantaginea, Brachiaria decumbens e Sorghum arundinaceum foram controladas pela mistura de nicosulfuron + atrazine; entretanto, as demais espécies, constituídas por Digitaria horizontalis, Cyperus rotundus e Artemisia verlotorum, não foram controladas pela mistura de herbicidas. Menores níveis de clorofila total e de N nas folhas de milho foram observados quando cultivadas duas linhas de braquiária na entrelinha do milho. Quando se utilizou a mistura de nicosulfuron + atrazine, foram observados no milho maiores teores de clorofila total, N, P e K e de rendimento de grãos e peso de mil sementes, comparados aos tratamentos que não receberam esses produtos. Ao utilizar duas linhas da semeadura de B. brizantha em associação com o milho, foi observada maior ocupação do solo pelas espécies cultivadas, maior produção de forragem e, conseqüentemente, maior quantidade de nutrientes incorporada a essa biomassa, sem afetar significativamente a produção da cultura.
Resumo:
A eficiência de herbicidas aplicados em pós-emergência foi avaliada para o controle de plantas daninhas no consórcio de milho com Brachiaria brizantha e verificando seus efeitos sobre as espécies consorciadas. Os tratamentos foram representados pelos herbicidas atrazine (1.500 g ha-1), foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium + atrazine (15 + 1 + 1.500 e 30 + 2 + 1.500 g ha-1), foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium (45 + 3 g ha¹), nicosulfuron + atrazine (2 + 1.500; 4 + 1.500; 8 + 1.500; 12 + 1.500 g ha-1) mais a testemunha capinada (milho solteiro) e sem capina, arranjados em blocos ao acaso, com três repetições. Foram avaliados a porcentagem de controle de Digitaria horizontalis e de espécies do gênero Ipomoea, a toxicidade à cultura do milho, a cobertura vegetal do solo, o estado nutricional e a produtividade do milho e da forrageira. Verificou-se que para D. horizontalis os herbicidas foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium + atrazine, foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium + espalhante e nicosulfuron + atrazine nas duas maiores doses proporcionaram controle semelhante (acima de 70%) aos 28 dias após a aplicação (DAA). Para Ipomoea spp. houve diferença dos tratamentos apenas em relação à testemunha sem capina. Foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium + espalhante mostrou-se tóxico ao milho até 28 DAA, enquanto para B. brizantha somente o atrazine não causou dano. Leituras correspondentes ao teor de clorofila total, N, K e a produtividade do milho foram inferiores na testemunha sem capina e no tratamento com atrazine, sendo os demais não influenciados pelos herbicidas. Ao contrário, no período de convivência com o milho, depois da colheita deste e após período de pastejo, B. brizantha foi mais produtiva nos tratamentos em que foi aplicado atrazine e na testemunha sem capina, apresentando menor desenvolvimento nas maiores doses das sulfoniluréias.
Resumo:
As relações de competição entre culturas e plantas daninhas são influenciadas pelas características morfofisiológicas e pelo arranjo espacial das plantas cultivadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do espaçamento entre fileiras, em dois genótipos de milho, sobre a habilidade da cultura em competir com plantas daninhas. Foi conduzido um experimento em campo, em Canoinhas-SC. Os tratamentos foram dispostos segundo o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial (2x4x2), com quatro repetições. Dois genótipos de milho, com características morfológicas distintas, foram cultivados em quatro espaçamentos entre fileiras (0,4; 0,6; 0,8; e 1,0 m), com e sem a presença de plantas daninhas. Determinaram-se a massa seca da parte aérea das plantas daninhas, as características de plantas de milho, a produtividade e os componentes da produtividade de grãos do milho. Para os dois genótipos, a redução do espaçamento entre fileiras diminuiu a massa produzida pelas plantas daninhas, porém o efeito desse fator foi mais intenso com o híbrido do que com a variedade. À medida que o espaçamento entre fileiras foi reduzido, houve aumento da produtividade de grãos do híbrido 'AS-1544', tanto na presença quanto na ausência de plantas daninhas; contudo, para a variedade 'Cateto' o aumento de produtividade ocorreu apenas na presença de plantas daninhas quando o espaçamento entre fileiras diminuiu.
Resumo:
Objetivou-se avaliar a eficiência de controle de plantas daninhas, a tolerância e a produção de milho-pipoca UFVM2 aos herbicidas atrazine (1.500 g ha-1), foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium + atrazine (15+1+1.500 e 30+2+1.500 g ha-1), foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium (15+1, 30+2, 45+3 e 60+4 g ha-1), nicosulfuron + atrazine (8+1.500 e 16+1.500 g ha-1) e nicosulfuron (16 g ha-1). A aplicação dos herbicidas foi realizada aos 25 dias após a emergência da cultura. As plantas daninhas predominantes na área foram Brachiaria plantaginea, Brachiaria decumbens e Ipomoea spp. Os herbicidas foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium, em todas as doses testadas, proporcionaram maiores índices de toxidez à cultura, aos 7, 14 e 28 dias após a aplicação dos tratamentos (DAA). Todas as combinações de herbicidas proporcionaram controle acima de 90% para B. plantaginea e B. decumbens, aos 28 DAA. O nicosulfuron aplicado isoladamente proporcionou controle de apenas 80% e o atrazine não controlou essas espécies daninhas. Para Ipomoea spp., nenhum tratamento herbicida proporcionou controle equivalente ao da testemunha capinada. A competição das plantas daninhas resultou em menores teores de clorofila total, N, P e K no tecido foliar das plantas de milho-pipoca e menor rendimento de grãos. Para o cultivar UFVM2, as sulfoniluréias isoladas ou associadas ao atrazine não afetaram o estado nutricional da cultura, o rendimento e a capacidade de expansão dos grãos de milho-pipoca.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da mistura no tanque entre o herbicida nicosulfuron e o inseticida chlorpirifos sobre o milho híbrido P30F80, as plantas daninhas e a lagarta-do-cartucho. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 5x2+3, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído pelas doses de nicosulfuron (0, 10, 20, 30 e 40 g ha-1) + atrazine (1.200 g ha-1) + óleo (900 g ha¹) e o segundo pelas doses do inseticida chlorpirifos (0 e 240 g ha-1). Foram avaliados três tratamentos adicionais: duas testemunhas, com e sem capina, ambas sem inseticida, e uma testemunha com capina e com inseticida. Não ocorreu interação significativa entre doses de nicosulfuron e do chlorpirifos no controle da lagarta-do-cartucho. A mistura no tanque do chlorpirifos com nicosulfuron tornou-se não-seletiva ao milho híbrido P30F80, acarretando redução do número de espigas e do rendimento de grãos de milho. O chlorpirifos não interferiu diretamente na eficiência de controle das plantas daninhas pelos herbicidas, em avaliações realizadas aos 14 e 28 dias após aplicação desses produtos. Todavia, a toxidez causada às plantas de milho pela mistura do chlorpirifos ao nicosulfuron contribuiu para redução do controle cultural das espécies daninhas I. grandifolia e B. decumbens pelo milho.
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos dos herbicidas [atrazine + óleo (1.200 + 900 g ha-1, respectivamente) + nicosulfuron (28 g ha-1)] em mistura no tanque do pulverizador e em aplicações seqüenciais com o inseticida chlorpirifos (240 g ha-1) sobre as plantas daninhas e o milho, bem como os efeitos dessa mistura quando aplicada em diferentes estádios fenológicos da cultura. O híbrido de milho utilizado foi o P30F80. Em dois ensaios, os tratamentos consistiram da aplicação do chlorpirifos misturado aos herbicidas no tanque de pulverização, ou aplicado um, dois, três, quatro e cinco dias após a aplicação da mistura de herbicidas; em outro ensaio, testaram-se diferentes épocas de aplicação dos herbicidas no milho (duas, quatro e seis folhas expandidas) associados ou não ao chlorpirifos. A mistura no tanque do chlorpirifos com os herbicidas foi não-seletiva ao milho; todavia, esse inseticida não interferiu na eficiência de controle de plantas daninhas promovida pelos herbicidas nas épocas em que foi aplicado. Intervalos superiores a cinco dias entre a aplicação do chlorpirifos e da mistura de herbicidas foram necessários para evitar intoxicação do milho pelo nicosulfuron. A aplicação da mistura de herbicidas com o chlorpirifos, independentemente do estádio fenológico da cultura, reduziu a altura e a massa seca do milho.
Resumo:
Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar as conseqüências da adoção de um sistema de consórcio sobre a supressão das plantas daninhas e o conseqüente crescimento e produtividade da cultura do milho. Os tratamentos resultaram da combinação entre cinco níveis do fator plantas forrageiras (Brachiaria decumbens, Brachiaria brizantha, Panicum maximum, milho sem forrageira e em convivência com plantas daninhas e milho capinado) e três níveis do fator plantas daninhas (Ipomoea grandifolia - corda-de-viola, Amaranthus hybridus - caruru-roxo e Digitaria horizontalis - capim-colchão). Durante a condução do experimento avaliaram-se a área foliar (cm² por planta), a massa seca (g por planta) e o rendimento (t ha ¹) obtido pela cultura do milho, em cada tratamento. Pôde-se observar que a consorciação da cultura do milho com as plantas forrageiras, embora também provoque reduções de produtividade, atenua as perdas que ocorrem quando a cultura está em competição exclusiva com as plantas daninhas e garante o maior dinamismo, utilização e proteção do solo. Como conclusão geral, a pesquisa demonstrou a viabilidade da aplicação do sistema de consórcio, sobretudo no âmbito da agricultura familiar.
Resumo:
O consórcio de milho para silagem com Brachiaria brizantha cv. MG5 Vitória foi conduzido em diferentes arranjos de semeadura e manejos de plantas daninhas no sistema de plantio convencional, em área com alta infestação de Brachiaria plantaginea (capimmarmelada). Foram avaliados cinco arranjos de semeadura (milho em monocultivo; B. brizantha em monocultivo; duas linhas de B. brizantha na entrelinha do milho, em semeadura simultânea; e B. brizantha a lanço no dia da semeadura do milho e 30 dias após), com dois manejos de plantas daninhas (1,50 kg ha-1 de atrazine aplicado isoladamente e a mistura no tanque de 1,50 kg ha-1 de atrazine com 4,00 g ha-1 de nicosulfuron), mais quatro testemunhas (milho e B. brizantha em monocultivo, com e sem capina), arranjados em blocos ao acaso, com quatro repetições, em parcelas subdivididas, sendo os arranjos de semeadura colocados nas parcelas e os sistemas de manejo nas subparcelas. A aplicação dos herbicidas foi realizada aos 18 dias após a emergência do milho. A produtividade de milho para silagem não foi influenciada pelos arranjos de semeadura, sendo superior nos tratamentos com atrazine + nicosulfuron e na testemunha capinada, devido à eficiência no manejo de B. plantaginea. Houve menor produção de biomassa de B. brizantha em todos os tratamentos em relação à testemunha capinada, em conseqüência da competição proporcionada por B. plantaginea e/ou milho. A produção forrageira de B. brizantha foi maior nos tratamentos com a aplicação da mistura de herbicidas atrazine + nicosulfuron, em relação à aplicação isolada do atrazine. O arranjo de semeadura, em consorciação, que promoveu maior produção de biomassa seca de B. brizantha foi o de duas linhas na entrelinha do milho, em semeadura simultânea.
Resumo:
Este trabalho constou de dois ensaios que avaliaram a toxicidade ao milho e a eficácia de controle de plantas daninhas dos herbicidas atrazine, da mistura foramsulfuron + iodosulfuron e do inseticida clorpirifós, isoladamente ou em mistura, aplicados em pósemergência. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. No primeiro ensaio, todos os tratamentos foram capinados e constaram de: atrazine (3.000 g ha¹ de i.a.); atrazine + clorpirifós (3.000 + 225 g ha-1 de i.a.); atrazine + foramsulfuron + iodosulfuron + clorpirifós (2.250 + 15 + 1 + 225; 1.500 + 22,5 + 1,5 + 225; e 750 + 30 + 2 + 225 g ha-1 de i.a.); foramsulfuron + iodosulfuron (45 + 3 g ha-1 de i.a.); foramsulfuron + iodosulfuron + clorpirifós (45 + 3 + 225 g ha-1 de i.a.); e testemunha sem aplicação de herbicidas. Já no segundo ensaio foram utilizados todos os tratamentos anteriores, com exceção da mistura de todos os produtos nas doses de 750 + 30 + 2 + 225 g ha-1 de i.a., além dos respectivos tratamentos sem capina. Utilizou-se o cultivar de milho AG 3010 (híbrido duplo, superprecoce, tolerante a inibidores da ALS). Em 2002/2003, avaliou-se a toxicidade a milho e o rendimento, enquanto em 2003/2004 também foi avaliada a eficácia de controle de plantas daninhas. O uso de atrazine isoladamente ou em mistura com clorpirifós não gerou toxicidade às plantas de milho. A adição de clorpirifós à mistura foramsulfuron + iodosulfuron acentuou a injúria ao milho. A inclusão de atrazine simultaneamente à redução dos níveis de foramsulfuron + iodosulfuron permitiu reduzir em parte a injúria a plantas de milho, mantendo o controle de BRAPL e ampliando os níveis de controle de EPHHL.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da adubação fosfatada nas relações de interferência inicial entre plantas de milho e de tiririca. Para isso, foi montado um experimento em vasos de 90 L, preenchidos com substrato constituído por areia, terra e substrato Plantmax®. Os tratamentos constaram de combinações de colonização dos vasos por milho e/ou por tiririca nas densidades iniciais de 25 e 50 tubérculos por vaso; essas situações de colonização foram estabelecidas em três condições de adubação fosfatada adicional: 0, 100 e 300 ppm de fósforo. No campo, os vasos foram dispostos no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. As relações de interferência entre plantas de milho e de tiririca foram alteradas pela fertilização fosfatada do solo. O milho teve excelente aproveitamento do enriquecimento do solo pelo fósforo e interferiu mais decisivamente sobre a tiririca nos vasos bem fertilizados com esse elemento. Nessas condições, o milho reduziu drasticamente a resposta da tiririca à fertilização fosfatada, em termos de crescimento da parte aérea. A interferência da tiririca reduziu a altura das plantas de milho, a expansão da área foliar e o acúmulo de matéria seca na parte aérea.