680 resultados para Sociedade anônima, discursos, ensaio, conferências, Brasil
Resumo:
Estimativas da perda de gua e solo por eroso tm sido realizadas ao redor do mundo, com base na utilizao de modelos empricos ou conceituais, como o SWAT (Soil and Water Assessment Tool). O SWAT, amplamente utilizado para predizer o impacto das alteraes no uso e no manejo do solo, entre outros, sobre a perda de solo e a vazo de curso de gua, extremamente sensvel qualidade dos dados de entrada. Assim, antes da simulao necessrio que se realize uma anlise de sensibilidade de tal forma que se possa dar nfase maior aquisio e refinamento de determinados dados, diminuir as incertezas e aumentar a confiana nos resultados gerados. O processo de calibrao, embora demorado, deve ser sempre realizado a fim de garantir que os resultados da simulao sejam comparveis aos dados obtidos em campo. O sucesso da aplicao do modelo nessa bacia, sem estudos desse tipo, possibilita que os resultados sejam extrapolados para bacias de caractersticas semelhantes. Neste trabalho, a partir dos resultados produzidos em 10 parcelas experimentais instaladas na bacia hidrogrfica do ribeiro So Bartolomeu, regio Sudeste do Brasil, foram realizadas a anlise de sensibilidade e a calibrao do modelo SWAT. Os resultados foram satisfatrios, de acordo com o coeficiente de eficincia de Nash e Sutcliffe (COE), utilizado para avaliao do desempenho do modelo, sendo obtidos os valores de COE de 0,808 para a produo de sedimentos e 0,997 para a vazo, os quais representam modelos bem calibrados. A anlise de sensibilidade no foi influenciada pela maior ou menor discretizao da bacia, o que facilitou o processo de anlise. A sensibilidade dos parmetros foi varivel em cada sub-bacia, de acordo com seu uso e ocupao, no podendo ser generalizada, isto , as caractersticas das sub-bacias exercem influncia na sensibilidade dos parmetros.
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A resistncia do solo penetrao um parmetro frequentemente utilizado como indicador da compactao do solo em sistemas de manejo, podendo relacion-lo diretamente com o crescimento e a produtividade das culturas em geral. Para isso, importante a utilizao de mtodos geoestatsticos em sua avaliao, por considerar a heterogeneidade dos dados ao longo da rea. O objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade espacial da resistncia mecnica do solo penetrao (RP) em um Vertissolo cultivado com manga. A coleta de dados foi realizada em rea do Projeto Mandacaru I, em Juazeiro-BA, utilizando um penetrmetro eletrnico para determinao da RP nas camadas de 0,00-0,10, 0,10-0,20, 0,20-0,30 e 0,30-0,40 m e um GPS de navegao para determinao da posio geogrfica dos pontos. Tambm foram feitas coletas de amostras de solo, para determinao da umidade e da textura. Na anlise dos resultados foram utilizadas a estatstica descritiva e a aplicao da geoestatstica. A partir dos resultados, pde-se constatar aumento da RP ao longo das camadas mais profundas, podendo atingir nveis acima de 3,000 kPa em zonas especficas da rea. Por meio desses resultados, possvel monitorar a compactao, que se mostrou crtica em determinados pontos, e realizar o manejo do solo em pontos localizados, dependendo do nvel de compactao.
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A qualidade da gua usada na irrigao um fator decisivo para a produtividade dos cultivos e para a qualidade do solo no semirido brasileiro. Foram avaliados os efeitos das concentraes salinas da gua de duas fontes distintas (rio e poo raso) sobre os atributos fsicos: argila dispersa em gua, grau de floculao, densidade e porosidade do solo, estabilidade e dimetro mdio ponderado de agregados estveis em gua de um Neossolo Flvico Ta eutrfico, cultivado com a bananeira Musa sp. cv. Pacovan, durante os anos 2000/2001. A densidade do solo, a argila dispersa em gua e o grau de floculao mostraram-se sensveis aos incrementos de sais no solo irrigado com gua da fonte poo. Os movimentos de contrao e expanso do solo estudado, muito provavelmente, influenciaram as variaes observadas na macroporosidade e estabilidade de agregados, pois as concentraes salinas das guas das duas fontes no foram suficientemente altas para alterar esses atributos fsicos. O curto espao de tempo em que o solo foi submetido ao de agentes salinizadores pode ter diminudo e, ou, mascarado os efeitos dos sais sobre os processos de floculao e disperso.
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As vrzeas do rio Solimes so reas inundveis com predomnio de Gleissolos, onde se estabeleceu grande parte da populao rural do Estado do Amazonas. Os objetivos deste trabalho foram caracterizar e classificar cinco perfis de Gleissolos, distribudos em trs reas da bacia do Mdio Amazonas, localizados nas vrzeas dos municpios de Manacapuru e Iranduba. Aps a descrio morfolgica dos solos, coletaram-se amostras dos seus horizontes para caracterizao fsica, qumica e mineralgica. Similarmente, todos os perfis apresentaram expressiva gleizao na matriz do solo, com cores cinzenta a cinzenta-esverdeada, nos horizontes mais superficiais, e cinzenta-clara a cinzenta-escura, nos subsuperficiais, denotando a reduo do ferro. Os teores mais elevados da frao areia em horizontes de subsuperfcie indicaram presena de diferentes camadas de deposio fluvial, enquanto os elevados teores de silte evidenciaram a natureza sedimentar recente e o baixo grau de desenvolvimento pedogentico desses solos. Os ctions predominantes nos solos foram Ca2+ e Mg2+, que apresentaram porcentagens de sdio trocvel (PST), com amplitude de variao entre 0,70 e 2,09. Os valores de carbono orgnico encontrados foram menores de 80 g kg-1, apresentando a natureza mineral dos sedimentos recm-depositados. A composio mineralgica da frao argila revelou presena significativa de argilominerais 2:1, mas sem grande variabilidade entre os perfis. Esses resultados refletiram-se em elevada soma e saturao por bases, caracterizando solos eutrficos e com argila de atividade alta.
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Os Organossolos so formados em condies geomrficas e climticas que favorecem o acmulo de material orgnico e sua drenagem para uso agrcola conduz a subsidncia e modificaes no teor de matria orgnica do solo (MOS), com implicaes na sustentabilidade desses solos. O objetivo deste trabalho foi avaliar alguns atributos fsicos e sua relao com o teor e grau de decomposio da matria orgnica de Organossolos Hplicos formados em ambientes hidromrficos, nos Estados do Rio de Janeiro (clima tropical atlntico Aw), Maranho (tropical Awh) e Paran (subtropical Cfb), com distintos usos. Foram utilizados os mtodos recomendados no Sistema Brasileiro de Classificao de Solos (SiBCS) para caracterizao de oito perfis, totalizando 30 horizontes, de Organossolos, sendo o teor de matria orgnica quantificado pelo mtodo da mufla. Os atributos fsicos densidade do solo (Ds), densidade da matria orgnica (DMO), percentual de material mineral (MM) e resduo mnimo (RM) refletiram no teor e grau de transformao do material orgnico. A Ds variou de 0,09 a 0,93 Mg m-3, com mdia de 0,44 Mg m-3 e a DMO, de 0,02 a 0,66 Mg m-3, sendo a mdia de 0,28 Mg m-3. Observou-se relao diretamente proporcional entre a Ds e os atributos MM e RM. Quanto ao grau de decomposio, os materiais orgnicos foram identificados principalmente nas classes de hmicos e spricos; porm, como classes distintas foram obtidas em funo do mtodo usado, recomenda-se o uso do ndice de pirofosfato e teor de fibras esfregadas em conjunto, definindo as classes por faixa de valores. Os Organossolos com menor alterao antrpica, no Estado do Rio de Janeiro (RJ02 e RJ08), apresentaram os maiores teores de matria orgnica e os menores valores de Ds, DMO e MM. Assim, esses atributos so relevantes como indicadores do potencial de subsidncia e da degradao dos Organossolos, solos relevantes pelo seu alto estoque de carbono e para a preservao de aquferos.
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Estudos com Espodossolos de ambientes tropicais de tabuleiros costeiros ainda so escassos. Este trabalho visou caracterizar perfis desses solos, tanto nos tabuleiros como em uma restinga nos Estados da Paraba e do Pernambuco, Nordeste do Brasil. O estudo foi realizado com 14 perfis, inseridos em relevo predominantemente plano e sob cultivo de cana-de-acar, em que foram realizadas anlises fsicas, qumicas e mineralgicas. Com relao s condies de drenagem, a maioria dos perfis foi definida como moderada a imperfeitamente drenada, com o lenol fretico presente a uma profundidade de 182, 85 e 74 cm, em trs deles. A textura evidenciou-se predominantemente arenosa, com variaes entre areia, areia-franca e franco-arenosa, sempre com valores da frao argila inferiores a 130 g kg-1. Com relao s propriedades qumicas, observaram-se acidez elevada, baixa saturao por bases, baixa CTC e alta saturao por Al3+. Alguns horizontes com cores nos matizes 10YR e 7,5YR, com valores entre 5 e 7 e cromas de 2 a 8 classificados como Bs, apresentaram teores de matria orgnica mais altos que alguns horizontes classificados como Bhs, demonstrando a insuficincia do critrio da cor para identificao desses horizontes cimentados. A mineralogia dos solos apresentou predominncia de caulinita e quartzo na frao argila, com pequena representao de ilita, gibbsita, feldspato e anatsio. Nos tabuleiros, alm desses minerais, tambm ocorreu a goethita. Na frao silte, verificou-se a predominncia de quartzo e caulinita em todos os solos e, em menor expresso, anatsio, feldspato, goethita e gibbsita. Na frao areia, houve predominncia do quartzo em todos os perfis, com traos de feldspato.
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Os Organossolos so geralmente associados s regies Sudeste e Sul do Brasil, e so poucos os estudos sobre a ocorrncia e os efeitos do uso e manejo agrcola desses solos na regio Nordeste. Os objetivos deste trabalho foram caracterizar fsica, qumica e morfologicamente seis perfis de Organossolos de vrzeas dos Estados do Cear, Rio Grande do Norte e da Paraba e correlacionar seus atributos ao ambiente de formao, alm de quantificar seus estoques de carbono e suas capacidades de armazenamento de gua. Foram utilizados os mtodos recomendados no Sistema Brasileiro de Classificao de Solos (SiBCS) para caracterizar qumica e fisicamente o solo, bem como a umidade e o volume residual dele. O aumento dos valores da Ds nos horizontes foi em decorrncia da maior decomposio das fibras esfregadas (FE) e da reduo dos teores de matria orgnica. O volume residual apresentou correlaes positiva e significativa a 5 % com o valor de resduo mnimo (r = 0,64) e Ds (r = 0,74) e negativa com a porcentagem de FE (r = -0,75), podendo ser usado para avaliar a subsidncia desses solos. As propriedades qumicas foram influenciadas pelo material orgnico e pelos sedimentos fluviomarinhos. A variao da drenagem influenciada pela posio no relevo e pelo uso agrcola dos solos conduziu a classes de diferentes graus de decomposio da matria orgnica e com isto s classes dos Organossolos Fbrico, Hmico e Sprico. Um dos perfis CE1, com maior influncia de sedimentos marinhos, foi classificado como Organossolo Tiomrfico com carter soldico.
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Os modelos digitais de elevao (MDEs) so fontes fundamentais para correlacionar a ocorrncia e distribuio de solos com a paisagem pelo mapeamento digital de solos (MDS). A influncia dos tipos e das resolues dos MDEs na capacidade de predio dos modelos preditores de classes de solo ainda pouco estudada. Neste estudo, foram avaliados e comparados os efeitos de diferentes MDEs na predio de ocorrncia de unidades de mapeamento de solo (UM). Foram correlacionados 12 atributos do terreno derivados de diferentes MDEs com a ocorrncia de UM. Os MDEs utilizados foram os oriundos dos projetos SRTM v4.1, ASTER GDEM v2, TOPODATA e Brasil em Relevo, e os MDEs gerados a partir de curvas de nvel na escala de 1:50.000, com resolues de 30 e 90 m. Os modelos preditores foram treinados por rvore de deciso (Simple Cart) com dados amostrados em 4.280 pontos aleatrios contendo informaes dos solos extrados de um mapa convencional de solos na escala 1:20.000 e 12 atributos do terreno derivados de seis MDEs com tamanhos de pixel de 30 e 90 m. A validao dos modelos preditores de UM foi realizada com a totalidade dos dados da rea. Os atributos do terreno que melhor explicaram a ocorrncia das UM foram elevao, declividade, comprimento de fluxo e orientao das vertentes. Os MDEs com tamanho de pixel de 30 m geraram correlaes solo-paisagem menos acuradas. Os modelos preditores mais acurados e com maior nmero de UM estimadas foram os gerados a partir dos MDEs com resoluo espacial de 90 m (SRTM v4.1 e CN90), sendo esses os MDEs mais indicados para o MDS, quando predominarem relevos plano e suave ondulado.
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O ensaio de consolidação preconiza a utilização de um consolidômetro. Esse equipamento, até então, não era produzido e comercializado no Brasil. Os modelos não automatizados disponíveis para importação, apesar da proposta de baixo custo, ainda são rústicos e necessitam de contínua calibração dos níveis de pressão durante a realização do ensaio. A exclusividade e intervenção de um técnico durante todo o ensaio, associada à precária coleta de dados nesses modelos, ainda são os principais fatores que têm inviabilizado a consolidação desse ensaio na ciência do solo brasileira. Como alternativa a esses problemas, este trabalho teve por objetivos desenvolver e automatizar um consolidômetro a partir de um Controlador Lógico Programável (CLP) com interface homem-máquina (IHM). O equipamento é constituído de um gabinete de metal que aloja conjuntos de dispositivos pneumáticos, eletrônico-digital e atuadores de força e posição. O funcionamento de cada dispositivo de forma isolado ou conjugado é gerenciado por meio de um software em linguagem de programação ladder, que, a partir de um CLP com IHM incorporada, possibilita armazenar instruções e implementar funções. A interface entre o PC e o consolidômetro é feita pelo software CA-Linker, v 1.0, projetado especificamente para o equipamento. O uso do CLP com IHM incorporada permitiu o desenvolvimento e a automação do consolidômetro. O desempenho e a eficiência do conjunto de dispositivos (pneumáticos, eletrônico-digital e atuadores de força e pressão) foram comprovados pelos excelentes resultados dos valores de deformação e pressão obtidos em função do tempo e, principalmente, do comportamento da curva de compressão, gerada pelos ensaios de compressão.
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A correlação entre as características físicas e químicas do solo e o teor de mercúrio natural é importante para identificar aquelas que mais influenciam na retenção desse elemento nesses solos e sua distribuição nos diversos compartimentos ambientais. Esse estudo teve por objetivos determinar o teor de Hg de solos sem influência antropogênica e correlacionar esse teor com as características físicas e químicas dos solos. A relevância deste trabalho se deve ao fato que a maioria das pesquisas é focada em solos contaminados e, em caso de solos tropicais, as pesquisas são ainda mais escassas. As características físicas e químicas de diferentes solos de mata natural do Estado de Minas Gerias e de um solo do Estado do Rio de Janeiro foram correlacionadas com os teores naturais de Hg dos solos. O teor de Hg foi determinado empregando-se o analisador direto de Hg DMA-80. A faixa de concentração de Hg encontrada foi de 0 a 215 µg kg-1 com média de 81 µg kg-1. O teor de Hg dos solos correlacionou-se principalmente com o teor de argila e o pH do solo. Não houve correlação entre o teor de Hg e o de C. Para solos com teores mais altos de Hg e mesma textura, a capacidade de troca catiônica passa a ser uma variável importante.
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RESUMO A regio do Mdio So Francisco representa um amplo espao territorial, com marcante sazonalidade climtica, diversidade de rochas, paisagens, solos, e, consequentemente, formaes vegetais. No entanto, as relaes entre as caractersticas edficas e suas formaes vegetais so pouco esclarecidas. Este estudo apresenta uma relao dos atributos edficos, determinante para o estabelecimento de savana-estpica, savana-estpica florestada, savana, floresta estacional semidecidual e floresta estacional decidual nessa regio, com base na anlise de 166 perfis de solos. Em geral, os solos sob savana foram mais lixiviados e arenosos, licos e restrito aos topos das paisagens; e os sob savana-estpica foram eutrficos, porm sdicos ou soldicos, e rasos, sempre associados s partes mais baixa da paisagem. A floresta estacional semidecidual apresentou forte variao dos atributos edficos, indicando que sua ocorrncia se baseia, principalmente, na disponibilidade de gua. Houve grande semelhana entre os solos de savana-estpica florestada e floresta estacional decidual, sendo todos geralmente eutrficos, alcalinos e bem desenvolvidos, e suas diferenas restritas ao aspecto fisionmico da vegetao. Os domnios fitogeogrficos do semirido apresentaram-se pedologicamente bem diferenciados, sendo as savanas (cerrados) e savana-estpica (caatingas) similares s suas respectivas reas nucleares. Alm disso, as florestas estacionais deciduais evidenciaram atributos edficos bem contrastantes com os domnios vizinhos, destacando essas formaes como uma entidade fitogeogrfica distinta.
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RESUMO A interao de compostos orgnicos com minerais de argila pode alterar o tamanho dos cristais. No entanto, em solos, esse efeito ainda pouco claro por causa das limitaes na separao de fases puras de minerais para realizar experimentos de dissoluo. Neste estudo, a relao entre a matria orgnica do solo (MOS) e dimetro mdio do cristal (DMC) de minerais de argila de horizontes superficiais e subsuperfciais de solos de uma topossequncia no sul do Brasil foi avaliada. Os teores de C e N foram determinados, e a natureza dos grupos funcionais da MOS foi avaliada por espectroscopia de FTIR. O DMC dos minerais foi avaliado por difrao de raios X, em umas amostras desferrificadas e outras com xidos de Fe concentrados. Os teores de C e N e as intensidades relativas dos espectros de FTIR foram considerados como variveis preditoras; e o DMC de hematita, goethita, caulinita e gibbsita, como variveis preditas. Os teores de C e N e os grupos carboxlicos e C-O-Alquil evidenciaram efeito significativo sobre a variao do DMC. A dimenso dos cristais de xidos de Fe e de caulinita foi inversamente correlacionada com esses atributos da MOS. Em contraste, o DMC de gibbsita no foi influenciado pelos atributos dae MOS. A influncia da MOS sobre o DMC dos xidos de Fe foi atribuda s reaes de complexao de superfcie e de redox, que promovem um processo contnuo de dissoluo-precipitao.
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O objetivo deste artigo o de promover a anlise da proposta de educao profissional por meio do exame do documento de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Profissional de Nvel Tcnico do MEC/CNE no contexto das recentes transformaes do capitalismo e sua expresso no Brasil. A nfase da anlise posta nas relaes entre a educao profissional e o ensino mdio, transio do conceito de qualificao profissional ao modelo de competncia e na crtica ao determinismo tecnolgico que parece orientar o referido documento.
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Este artigo apresenta algumas aes do Poder Pblico que buscaram reduzir a violncia em meio escolar. Tomando como exemplo as cidades de So Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte, examina algumas das modalidades de prticas que nascem a partir da dcada de 80, incio do processo de democratizao poltica do Brasil. Oscilando entre medidas de carter educativo e iniciativas relacionadas rea de segurana, as aes ainda demandam continuidade e maior capacidade de impacto nas escolas pblicas dessas cidades. No entanto, j possvel, a partir dessas experincias, traar a trajetria emergente das polticas pblicas destinadas diminuio da violncia nos estabelecimentos de ensino na sociedade brasileira.
Resumo:
Este artigo trata da percepo dos estudantes sobre avaliao das universidades. Origina-se da segunda fase de estudo desenvolvido ao abrigo da cooperao internacional CNPq-ICCTI. Dele participaram 476 alunos de duas universidades pblicas brasileiras e uma portuguesa. As respostas a um questionrio com questes abertas foram organizadas em categorias segundo o seu significado, com apoio de dispositivo informtico para anlise de dados qualitativos, e permitiram entender que, em geral, os estudantes pesquisados reconhecem a importncia dos processos de avaliao e formam seus prprios conceitos sobre o tema. Para os alunos brasileiros, a avaliao parece ter sentido de avaliao institucional. Para os estudantes portugueses, a avaliao parece ter um significado de avaliao institucional e da aprendizagem. As culturas estudantis de repdio avaliao nica de uma prova nacional, no caso brasileiro, parecem ter influenciado suas percepes sobre formatos avaliativos. As culturas estudantis relativas competitividade do mercado, no caso portugus, valorizaram a avaliao como regulao. Em ambos os casos, os estudantes destacaram tanto a legitimidade da avaliao para a sociedade e os sistemas educativos (cultura englobante) quanto para o cotidiano das universidades (cultura englobada).