710 resultados para Baru - mudas
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de dez cultivares de morangueiro ao oídio (Sphaerotheca macularis f.sp. fragariae). Plantas-matrizes foram transplantadas em bandejas de 72 células, contendo substrato autoclavado. Em seguida, bandejas com plantas de morangueiro severamente infestadas com oídio foram colocadas na casa de vegetação. Utilizou-se do delineamento experimental de blocos casualizados, com parcelas subdivididas e quatro repetições, contendo dez plantas. As parcelas foram constituídas de dez cultivares de morangueiro (Aromas, Bürkley, Camarosa, Campinas, Dover, Milsei-Tudla, Oso Grande, Santa Clara, Sweet Charlie e Vila Nova) e as subparcelas de três épocas de avaliação da severidade da doença nas três folhas mais novas totalmente expandidas (8ª, 10ª e 12ª semana após o transplantio das plantas-matrizes). Utilizou-se de uma escala de notas, onde 0; 1; 2 e 3 representaram, respectivamente, 0%, 1-25%, 26-50% e > 51% de área foliar coberta com estruturas do fungo. A severidade da doença diminuiu com a proximidade do verão, devido às maiores temperaturas médias diárias. Verificou-se alta variabilidade das cultivares quanto à reação ao oídio, sendo: 'Milsei-Tudla' altamente resistente; 'Camarosa', 'Aromas', 'Oso Grande', 'Sweet Charlie' e 'Campinas' medianamente resistentes; 'Dover' pouco resistente; e 'Bürkley', 'Vila Nova' e 'Santa Clara' altamente suscetíveis.
Resumo:
Para confirmar a mobilidade do boro em abacaxizeiro, cultivaram-se doze mudas da cultivar 'Pérola' em solução nutritiva completa, contendo 1 µmol L-1 de B, em delineamento inteiramente casualizado. Após 45 dias, coletaram-se quatro plantas (T0) e, nas oito plantas restantes, aplicou-se, por 3 dias consecutivos, uma solução de H3BO3 a 10 mmol L-1, pincelando-se ambas as faces da folha basal número sete (7). A partir do início da aplicação foliar, foi suspenso o fornecimento de B na solução nutritiva. Um dia após a terceira aplicação foliar, coletaram-se quatro plantas (T1) e, 60 dias após esta, coletaram-se as últimas quatro plantas (T2). As plantas foram fracionadas em diferentes partes nas quais o teor de B total foi determinado pelo método da azometina-H. Em T0, o maior teor de B observado foi na raiz; no T1, na folha pincelada e na raiz e, no T2, na folha pincelada. O conteúdo de B acompanhou a variação da massa seca das porções da planta, sendo que, no T2, o maior conteúdo de B e massa seca foram observados nas folhas novas formadas entre o T1 e o T2. O boro contido nessas folhas (29,8% do boro total da planta) proveio das folhas mais velhas (FMed, FTrat e FBas), cujo conteúdo diminuiu significativamente, confirmando a mobilidade do boro em plantas de abacaxi 'Pérola'.
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O presente trabalho, realizado em Passo Fundo-RS, apresenta os resultados obtidos quanto à qualidade do sistema radicular formado em estacas semilenhosas e lenhosas de seis cultivares de pessegueiro (BR 3, Chula, Coral, Eldorado, Marli e Sinuelo), tratadas com soluções de ácido indolbutírico (AIB), nas doses de 1.500 e 3.000 mg.L-1 por 5 segundos, comparadas com uma testemunha sem AIB. Foram utilizadas estacas com 20 cm de comprimento, coletadas em dezembro (semilenhosas com 4 folhas) e abril (lenhosas sem folhas). A estaquia foi realizada em tubetes plásticos (100 cm³), contendo casca de arroz carbonizada, mantidas durante 90 dias em estufa dotada de nebulização intermitente. O uso do AIB aumentou, para todas as cultivares e tipos de estacas, a qualidade do sistema radicular formado. A dose de 1.500 mg.L-1 foi considerada suficiente. O sistema radicular formado em estacas semilenhosas é qualitativamente superior ao das lenhosas, considerando o número, comprimento, volume e massa seca de raízes; no entanto, os dois tipos de estacas são viáveis para a produção de mudas.
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O maracujazeiro está entre as principais fruteiras cultivadas no País, sendo a propagação por sementes o método predominante na produção de mudas. Para obtenção de sementes de boa qualidade, um dos aspectos que devem ser considerados é o momento de sua coleta, que pode ser determinada pelo estádio de desenvolvimento do fruto. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência do estádio de maturação dos frutos e de armazenamento pós-colheita sobre a germinação e o desenvolvimento inicial de maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa). O trabalho foi realizado na Universidade Federal de Viçosa (MG). As sementes utilizadas foram extraídas de frutos em três estádios de maturação (estádio 1 - verde começando a alterar sua coloração para amarela; estádio 2 - fruto com 5 até 50% de coloração amarela, e estádio 3 - fruto com mais de 50% de coloração amarela) e quatro períodos de armazenamento pós-colheita (0; 3; 6 e 9 dias) à temperatura ambiente. Posteriormente, as sementes foram semeadas em caixas plásticas com areia fina lavada. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados, num fatorial 3 x 4 (estádio de maturação x período de armazenamento), com quatro repetições, considerando como unidade experimental cada 50 sementes. Conclui-se que a extração de sementes de maracujazeiro-amarelo deve ser realizada de frutos em estádio de maturação 2 e 3. Já o desenvolvimento das mudas de maracujazeiro-amarelo é melhor observado mantendo os frutos durante 3 a 6 dias em armazenamento antes da extração de suas sementes.
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O mamoeiro (Carica papaya) é uma das mais importantes fruteiras tropicais, e seus frutos contribuem com uma produção de 1,65 milhão de toneladas por ano para o Brasil. Um isolado de Phytophthora sp. obtido de frutos de mamoeiro da cultivar Havaí, em Alagoas, foi caracterizado morfologicamente e sua patogenicidade foi confirmada em frutos e mudas deste hospedeiro. Em meio suco V-8, os esporangióforos apresentaram-se delgados, simples ou pouco ramificados, enquanto os esporângios se apresentaram ovóides a elipsóides, proeminentemente papilados e um pedicelo curto na porção basal, medindo em média 37,68 x 27,52 mm. Através das características apresentadas pelo isolado e os sintomas induzidos, o agente causal foi identificado como Phytophthora palmivora. Apesar de essa doença já ocorrer em outros estados, como Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Pernambuco e Pará, este é o primeiro relato de Phytophthora palmivora em mamoeiro no Estado de Alagoas.
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A clorose variegada dos citros (CVC) é uma doença grave, causada por Xylella fastidiosa. As medidas usuais de controle mostram-se pouco eficientes ou práticas e com alto custo. Dessa forma, o uso de variedades resistentes e/ou tolerantes desponta como a alternativa mais eficiente, razão pela qual se julgou oportuna a realização deste trabalho. O presente estudo teve como objetivo avaliar o comportamento de variedades e clones de laranjas introduzidas em relação a X. fastidiosa. Foram estudados 59 variedades e clones de laranjas doces e 2 de laranjas azedas introduzidos da França, Itália e Portugal. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados (DBC), com 62 tratamentos e 4 repetições, incluindo a variedade 'Pêra', como padrão. Cada parcela continha duas plantas, sendo uma inoculada e a outra sem inoculação. Para a inoculação do patógeno, foi empregado o método de encostia, utilizando-se de mudas infectadas. Para a avaliação da incidência da doença, utilizou-se de dados qualitativos, positivos ou negativos, enquanto para severidade empregou-se escala de notas, que foi estabelecida baseando-se nos sintomas de CVC, confirmados através dos testes de PCR. As variedades de laranjas azedas Beja e Sr. Pinto e as laranjas doces Navelina ISA 315, Navelina SRA 332 e Newhall Navel SRA 343 não apresentaram sintomas em folhas até 27 meses após a inoculação.
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O trabalho teve como objetivo avaliar o sistema radicular e o desenvolvimento vegetativo de plantas cítricas, provenientes de mudas produzidas em sistema de viveiro aberto e de telado. A avaliação das raízes foi realizada pela escavação de seis trincheiras para obtenção de imagens digitais das raízes que foram avaliadas pelo programa SIARCS 3.0. Para avaliação do desenvolvimento vegetativo, foram selecionadas 20 plantas. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado, e os dados obtidos foram analisados pelo teste t de Student. As plantas provenientes de mudas de viveiro aberto foram superiores às plantas de telado na distância efetiva do sistema radicular, na entrelinha de plantio e no total geral de raízes. O diâmetro e o volume da copa foram superiores para as plantas provenientes de mudas de viveiro aberto em relação às plantas de telado.
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Objetivou-se avaliar a potencialidade de algumas plantas freqüentes em pomares cítricos de hospedar o vírus da leprose, transmitido por Brevipalpus phoenicis (Geijskes). Foram utilizadas as seguintes plantas: Hibiscus sp. L., Malvaviscus mollis DC., Grevillea robusta A. Cunn., Mimosa caesalpiniaefolia Benth., Bixa orellana L., Commelina benghalensis L., Bidens pilosa L., Sida cordifolia L. e Ageratum conyzoides L.. Duas criações-estoque do ácaro foram realizadas, sendo uma sobre frutos com sintomas de leprose e outra sobre frutos sem sintomas. De cada planta hospedeira do ácaro, escolheram-se duas folhas, delimitando-se na face inferior de cada planta uma área, que recebeu ácaros criados sobre frutos com lesões de leprose, que aí permaneceram durante sete dias. Os ácaros foram em seguida transferidos para mudas cítricas das variedades Natal e Valência e mantidos em casa de vegetação. As folhas das diferentes espécies vegetais sobre as quais os ácaros estavam anteriormente, foram destacadas e conservadas em placas de Petri, sobre algodão e papel-filtro umedecido. Ácaros criados sobre frutos sem lesões de leprose foram mantidos por três dias sobre essas folhas e, posteriormente, transferidos para novas mudas cítricas, que também foram subseqüentemente mantidas em uma casa de vegetação. Após 60 dias, quantificou-se o número de lesões de leprose nas mudas cítricas. Os resultados evidenciaram que o ácaro não perdeu a capacidade de transmissão do vírus para mudas cítricas após acesso alimentar por sete dias sobre qualquer uma das plantas intermediárias consideradas no estudo. Ácaros provenientes de frutos sem lesões de leprose adquiriram o vírus da leprose e o transmitiram a mudas cítricas quando tiveram acesso alimentar a C. benghalensis, A. conyzoides, B. pilosa, S. cordifolia e B. orellana, onde, anteriormente, ácaros criados sobre frutos com lesões de leprose permaneceram por sete dias. Estes resultados evidenciam a potencialidade de estas plantas serem depositárias e fonte de transmissão do vírus para plantas cítricas suscetíveis.
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Em ambiente com nebulização controlada, estacas herbáceas com um par de folhas, contendo 2 ou 3 nós, foram testadas quanto ao enraizamento, utilizando-se de bandeja de poliestireno com célula de 95cm³ e saco plástico de 15x25x0,02cm com 1.730 cm³. Foram testadas estacas de Passiflora actinia, P. serrato-digitata e P. setacea. Observou-se que P. serrato-digitata apresentou 94,3% de estacas enraizadas com brotos e 2,4% de mortalidade; enquanto P. actinia e P. setacea apresentaram, respetivamente, 30,5% e 28,6% de estacas enraizadas com brotos e 56,8% e 60,7% de mortalidade. A alta mortalidade das estacas foi atribuída ao estado fenológico das matrizes de P. actinia e P. setacea e ao ataque de larvas de bradisia (Bradysia spp.) Estacas com dois e três nós não apresentaram diferenças significativas, e o recipiente saco plástico de 1.730 cm³ proporcionou melhor desenvolvimento das mudas.
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Por apresentar dormência em suas sementes, a propagação do pequizeiro necessita de estudos para a obtenção de mudas por via assexuada. Este trabalho teve como objetivo contribuir para o estabelecimento de um protocolo de micropropagação de pequizeiro. Para indução de brotações, os explantes foram inoculados em meio WPM com diferentes concentrações de BAP e ANA. Para a indução de raízes, brotações obtidas in vitro foram transferidas para meio WPM suplementado com diferentes concentrações de AIB e na presença ou ausência de carvão ativado. As plantas obtidas foram transferidas para sacos de polietileno contendo o substrato, cobertas com uma garrafa tipo pet para auxiliar no processo de aclimatização. O melhor tratamento para a indução de brotações foi aquele que utilizou 0,05mg L-1 de ANA combinado com 0,75mg L-1 de BAP, obtendo-se uma média de 6 brotações por explante, induzindo maior número de gemas por explante (17,4), o que proporcionou a maior taxa de multiplicação (8,7). A utilização de 3mg L-1 de AIB proporcionou a indução de raízes em 100% dos explantes, gerando um número médio de 12,87 raízes por brotação. As raízes desenvolvidas no meio de cultivo contendo carvão ativado foram maiores (33,16 mm), com maior número de raízes secundárias (19,53) e com maior taxa de sobrevivência na fase de aclimatização.
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Este trabalho teve por objetivos descrever a morfologia dos diásporos, as fases da germinação e determinar o substrato mais adequado para o crescimento inicial de plântulas de pupunha. Periodicamente, unidades representativas de cada fase de germinação foram retiradas para a descrição da seqüência dos eventos morfológicos. Os substratos usados para o crescimento inicial foram Plantmax HT, areia, terra (latossolo roxo) e outro com proporções iguais de terra, areia e esterco (TAE). Avaliou-se o crescimento inicial das plântulas aos 101 dias após o transplante, com base na sua altura, número de folhas, comprimento e largura das folhas. Observou-se que as sementes são albuminosas, com endosperma oleaginoso e de consistência relativamente dura. O embrião é lateral, periférico e relativamente indiferenciado, de forma cônica. A germinação inicia-se com o desenvolvimento de uma massa de células indiferenciadas na depressão micropilar. Posteriormente, esta massa de células torna-se cilíndrica, com a diferenciação dos primórdios caulinar e radicular. O primórdio caulinar é constituído por três bainhas envolvendo a primeira folha. Estas se abrem sucessivamente, permitindo a emergência da folha primária. Entre os substratos testados, de acordo com os parâmetros avaliados, os mais adequados para crescimento inicial de mudas de Bactris gasipaes Kunth foram o TAE e o Plantmax.
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Este trabalho teve por objetivo testar a técnica de mergulhia aérea (alporquia) na produção de mudas de jabuticabeira utilizando diferentes concentrações de ácido indolbutírico - AIB (0; 4.000 e 6.000 mg.L-1), em quatro épocas e dois locais: agosto, outubro, dezembro e maio de 2004-2005, em Vitorino-PR (Sítio 1); e agosto, setembro, outubro e novembro de 2004, em Chopinzinho - PR (Sítio 2). Foi avaliado o percentual de enraizamento, através da observação de raízes visíveis externamente ao substrato, aos 180 dias após a realização da alporquia. Com base nestes resultados, é possível afirmar que: a alporquia é um método eficiente para a propagação assexuada da jabuticabeira; a concentração de 4.000 mg.L-1 de AIB foi eficiente na indução de enraizamento em todas as épocas estudadas, exceto quando se realiza a alporquia no mês de dezembro, que dispensa o uso de AIB.
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Com a finalidade de se testar a viabilidade do método de microenxertia para produzir mudas de mangueira livres do fungo Fusarium subglutinans, agente causal da malformação, foram realizados experimentos utilizando-se do ápice meristemático da cultivar Tommy Atkins. Retirou-se o ápice meristemático do porta-enxerto e colocou-se o ápice meristemático da cultivar-copa, denominando-se essa metodologia de "microenxertia por substituição de ápice meristemático", na qual foram utilizadas as cultivares Coquinho, Espada, Ouro e Ubá como porta-enxertos. O material de propagação utilizado foi retirado de uma planta-matriz da cultivar Tommy Atkins sem sintomas de malformação. Primeiramente, a parte apical dos ramos foi cortada com aproximadamente 3 cm de comprimento. Os meristemas foram colocados em uma solução antioxidante composta de ácido ascórbico, ácido cítrico e L-cisteína, para evitar a oxidação dos compostos fenólicos existentes na manga. Os meristemas apicais foram cortados com comprimento de 2 mm. Em seguida, efetuou-se o corte do meristema apical e de folhas do porta-enxerto, colocando-se o meristema apical sobre o corte do porta-enxerto, recobrindo-se com Parafilm®. Demonstrou-se com a técnica de microenxertia a possibilidade de formação de plantas-matrizes, para implantação de jardim clonal em condições de viveiro protegido.
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Com o intuito de avaliar os efeitos de diferentes doses de composto orgânico nas propriedades químicas do solo cultivado com bananeira 'Prata-anã' (Musa AAB), foi desenvolvido o presente trabalho na Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP, Botucatu-SP. O plantio foi realizado no mês de novembro de 2002, com mudas convencionais, adotando-se o espaçamento de 2,5 x 2,5 m. O composto orgânico foi produzido com serragem de madeira e esterco de bovino, sendo os tratamentos empregados constituídos das seguintes doses de composto: T1 = 0 g planta-1 de K2O (dose zero do composto - Testemunha); T2 = 98,5 g planta-1 de K2O (43 kg planta-1 de composto); T3 = 197,0 g planta-1 de K2O (86 kg planta-1 de composto); T4 = 290,5 g planta-1 de K2O (129 kg planta-1 de composto); T5 = 394,0 g planta-1 de K2O (172 kg planta-1 de composto), sendo essas doses calculadas de acordo com o teor de potássio presente no mesmo. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados, com 5 tratamentos, 5 repetições e 2 plantas por parcela. Os dados foram submetidos à análise de variância e à análise de regressão. Aos quatro meses após a aplicação da última parcela da adubação com composto orgânico, realizou-se amostragem de solo da camada de 0 a 20 cm e foram avaliadas as propriedades químicas do solo. A adubação orgânica promoveu incrementos no pH, matéria orgânica, fósforo, cálcio, soma de bases, CTC e saturação por bases do solo.
Resumo:
A malformação da mangueira causada pelo fungo Fusarium subglutinans Wollenweb & Reinking é provavelmente a doença que mais causa prejuízos à produção de manga no Brasil e em outros países produtores. Esse fungo foi isolado de uma planta-matriz da cultivar Tommy Atkins com avançados sintomas da doença, purificado e preparado para ser inoculado em 15 cultivares de manga nacionais e importadas. Inicialmente, foram inoculadas, em julho de 2000, 10 cultivares: Bourbon IAC - 100, Coração-de-Boi, Keitt, Parvin, Primor de Amoreira, Sensation, Smith, Surpresa, Tommy Atkins e Van Dyke. O segundo grupo foi inoculado em dezembro de 2000, com as cultivares: Adams, Bhadauran, Palmer, Princesa e Zill, e repetiu-se a inoculação com outras mudas das cultivares Primor de Amoreira, Sensation e Tommy Atkins, com a finalidade de se compararem as duas épocas de inoculação. Através dos dados obtidos com as plantas avaliadas nas duas épocas de inoculação, após 11 meses de observações, realizou-se o teste de médias Z para comparar a proporção de plantas doentes entre as cultivares, podendo-se concluir, com os resultados obtidos, que as cultivares Bhadauran, Palmer, Parvin, Sensation, Surpresa, Van Dyke e Zill apresentam menor porcentagem de plantas com sintomas de malformação ou menor progressão de sintomas em relação às outras cultivares inoculadas, para as condições de ambiente protegido em que foram realizados os ensaios.