766 resultados para estádio vegetativo


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O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da adubação nitrogenada e de um análogo de brassinosteroide no crescimento e na nutrição de mudas provenientes do seccionamento do caule do abacaxizeiro 'Smooth Cayenne'. O experimento foi conduzido no delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 3x4, sendo foram avaliados três doses de N (5; 10 e 15 g L-1), utilizando ureia como fonte, e quatro doses de um análogo de brassinosteroide (0; 0,5; 0,75 e 1,0 mg L-1), com quatro repetições. Cada parcela experimental foi composta por 20 secções de caule. Aos 270 dias após o plantio das secções, as mudas foram colhidas e avaliadas em relação ao comprimento, diâmetro, número de folhas e à área foliar. Em seguida, as mudas foram colocadas para secar em estufa a 70ºC, para a obtenção da massa seca e análise nutricional do tecido foliar, em que se avaliaram os teores de N, K, Ca, Mg, S, Fe, Cu, Zn e Mn. O análogo de brassinosteroide promoveu incremento em todas as características de crescimento vegetativo da parte aérea das mudas de abacaxizeiro avaliadas, além de proporcionar maior teor de nitrogênio na parte aérea das mudas. A adubação nitrogenada apenas resultou em pequeno aumento do comprimento e diâmetro das mudas e não afetou o número de folhas, a área foliar, a massa seca e o estado nutricional das mudas.

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Physalis peruviana L. é uma espécie que vem sendo incorporada em plantios de pequenas frutas. Esta frutífera é tratada como anual, e o principal método de propagação é por sementes. Seu cultivo apresenta uma dinâmica de colheita diferenciada, com duração do período de colheita superior a três meses. Acredita-se que, devido ao extenso período de colheita, associado a diferentes épocas de semeadura, irão ocorrer variações nas características dos frutos. O objetivo deste trabalho foi avaliar as características físicas, químicas e fitoquímicas de frutos de Physalis peruviana ao longo do período de colheita, em função de duas épocas de plantio. O experimento foi realizado no período de 2007/2008. A semeadura foi realizada em duas épocas (04-09-2007 e 26-11-2007), e o transplante foi realizado quando as plantas estavam no estádio de duas folhas verdadeiras. Os frutos foram colhidos aos 120; 150; 180; 210 e 240 dias após o transplante e avaliados quanto à massa total e a coloração da epiderme, assim como quanto aos seus teores de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), fenóis e de carotenoides totais, razão SS/AT e atividade antioxidante. Os frutos de Physalis apresentaram variações físicas, químicas e fitoquímicas ao longo do período de colheita, para as duas datas de semeadura. O desenvolvimento das plantas, após o transplantio, levou a acréscimo nos valores de massa, nos teores de sólidos solúveis, fenóis e carotenoides, assim como na razão SS/AT. Na coloração e na atividade antioxidante, os maiores valores foram obtidos na primeira colheita (120 dias). A semeadura realizada em setembro proporcionou a obtenção de frutos com melhor qualidade.

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Objetivou-se avaliar dois métodos de inoculação de Colletotrichum gloeosporioides em maracujá, testar a patogenicidade de diferentes isolados, o efeito fungitóxico e a composição química dos óleos essenciais das espécies medicinais alecrim-pimenta (Lippia sidoides Cham.), capim-santo [Cymbopogon citratus (D. C.) Stapf.], alfavaca-cravo (Ocimum gratissimum L.), no controle da antracnose [Colletotrichum gloeosporioides (Penz.)], associado ao estádio de maturação de frutos de maracujazeiro-amarelo. Avaliaram-se três experimentos, onde se testou a patogenicidade de seis isolados do fungo em delineamento inteiramente casualizado, com seis repetições, outro com o mesmo delineamento em esquema fatorial 2x2 (suspensão de conídios e disco de micélio) e frutos (verdes e maduros), com seis repetições. No tratamento com frutos, utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5x3+1, sendo cinco concentrações (0; 2; 4; 6 e 8µL mL-1) e três espécies medicinais, mais o tebuconazol, com cinco repetições. Fez-se a caracterização química dos óleos por cromatografia gasosa, com espectrometria de massas. Todos os isolados foram patogênicos. Os frutos maduros apresentaram maior diâmetro das lesões, quando inoculados com suspensão de conídios. O óleo de C. citratus proporcionou o menor diâmetro das lesões nos frutos, até a concentração de 6 µL mL-1. Na concentração de 8 µL mL-1, todos os óleos inibiram o desenvolvimento do fungo. O timol (30,24%), o citral (77,74%) e o eugenol (92,89%) foram componentes majoritários em L. sidoides, C. citratus e O. gratissimum, respectivamente.

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Produtos alternativos aos agrotóxicos convencionais foram avaliados no controle da antracnose causada por Colletotrichum musae em pós-colheita de bananas 'Prata' [Musa spp. (AAB)]. Foram utilizados buquês com três frutos, com diâmetro médio de 32 mm a 36 mm, no estádio pré-climatérico, com coloração de casca totalmente verde. Os frutos foram pulverizados com uma suspensão de conídios de C. musae, na concentração de 2,5x10(5) conídios/mL e mantidos em câmara úmida a 25 ºC, por 24 horas. Após esse período, foram pulverizados com as caldas dos produtos alternativos extrato cítrico 'Biogermex', óleo de nim 'Organic Neem' e óleo de alho 'Probinatu', na concentração de 10,0 mL/L, óleo de pimenta-longa e óleo de cravo-da-índia na concentração de 5,0 mL/L e quitosana na concentração de 10,0 mg/mL, além do fungicida Tectoï SC (tiabendazol) na concentração de 0,65 mL/L. Água destilada foi utilizada como tratamento-testemunha. Os frutos tratados com quitosana, óleo de nim e óleo de alho tiveram a severidade da doença reduzida. O óleo de alho foi o produto mais eficiente, com redução também da incidência da doença. A qualidade dos frutos não foi depreciada por nenhum dos tratamentos alternativos nas concentrações utilizadas.

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Existe grande número de cultivares de bananeira no Brasil, porém quando se consideram aspectos como preferência dos consumidores, produtividade, tolerância às pragas e doenças, porte adequado e resistência à seca e ao frio, restam poucas com potencial agronômico para serem usadas comercialmente. Objetivando avaliar o desenvolvimento vegetativo de genótipos de bananeiras nas condições edafoclimáticas do Vale do Ribeira (Brasil), foram testados os seguintes materiais, separados em dois grupos genômicos: AAAA (Bucaneiro, FHIA 02 e FHIA 17); e AAAB, sendo este subdividido de acordo com a genitora utilizada no melhoramento: Prata (BRS Garantida, FHIA 18, BRS FHIA Maravilha, BRS Platina e PA94-01); Pacovan (BRS Japira, BRS Pacovan Ken, PV79-34, PV94-01 e BRS Vitória); e Yangambi n.2 (BRS Tropical, BRS Princesa e YB42-03). As cultivares Grande Naine (AAA), Pacovan (AAB), Prata-anã (AAB) e Yangambi ou Caipira (AAA) apresentam desenvolvimento e produção semelhantes aos genótipos avaliados, portanto foram utilizadas como padrão comparativo. Durante dois ciclos, foram avaliadas as seguintes características de desenvolvimento: altura, diâmetro do pseudocaule, número de folhas ativas (florescimento e colheita), intervalo entre plantio e florescimento, e entre plantio e colheita (dias). Calcularam-se os intervalos de confiança (média ± erro-padrão) nos diferentes grupos e tipos de banana. Diante dos resultados obtidos conclui-se que os genótipos do grupo AAAB e genitora 'Pacovan' não são adequados para o cultivo na região devido ao porte alto das plantas, e os genótipos de bananeiras que possuem potencial de cultivo na região do Vale do Ribeira são: grupo AAAA (FHIA 02 e FHIA 17); grupo AAAB: genitora 'Prata' (FHIA 18, BRS Garantida e PA94-01) e genitora 'Yangambi n.2' (BRS Tropical, BRS Princesa e Yangambi).

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O equipamento Minolta SPAD-502 mede a intensidade da coloração verde das folhas e tem sido utilizado na quantificação de clorofilas, caracterizando-se pela rapidez, simplicidade e, principalmente, por possibilitar uma avaliação não destrutiva do tecido foliar. O objetivo deste trabalho foi calibrar a leitura SPAD, correlacionando-a com o diagnóstico das deficiências induzidas de macronutrientes e de boro associando às deficiências ao crescimento vegetativo do abacaxizeiro. O experimento constou de oito tratamentos: Completo, -N, -P, -K, -Ca, -Mg, -S e - B, em blocos casualizados completos, com seis repetições. Foram avaliados o comprimento e a largura da folha "D" (marcada) e realizadas leituras com o medidor de clorofila SPAD 502. O uso do método de medida indireta da clorofila é adequado para a avaliação do estado nutricional de N e de crescimento vegetativo do abacaxizeiro 'Imperial'. O valor Spad e a concentração foliar de N no tratamento completo são, respectivamente: 75,7 e 14,8 g kg-1, e no deficiente de N: 36,6 e 9,7g kg-1. Com exceção das deficiências de N e P, os demais tratamentos não afetaram a leitura SPAD.

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O objetivo deste trabalho foi estudar a fisiologia e a conservação pós-colheita de mamões 'Golden', submetidos à aplicação simultânea de 1-metilciclopropeno e etileno. Os frutos foram provenientes de cultivo comercial no Espírito Santo, no estádio de maturação 1. Os tratamentos foram compostos pelas seguintes combinações de 1-MCP (nL. L-1) + etileno (µL. L-1): 0+0; 100+0; 100+2,5; 100+5 e 100+10. Os tratamentos com 1-MCP e 1-MCP mais 2,5 µL. L-1 de etileno foram os que mais retardaram a perda da firmeza e a mudança da cor. Foi observada diferença na atividade respiratória entre o controle e os demais tratamentos. Inicialmente, a produção de etileno foi maior nos frutos do controle e menor naqueles com 1-MCP, a qual aumentou a partir do 10º dia. Não houve diferença no teor de sólidos solúveis entre os tratamentos. Quanto ao teor de ácido ascórbico, tratamentos com 1-MCP e 1-MCP mais 2,5 µL. L-1 de etileno apresentaram os teores mais elevados. Os tratamentos apresentaram notas de aparência acima de quatro ao final do armazenamento, ou seja, com boa aparência. Com estes resultados, é possível afirmar que existe potencial de uso do 1-MPC associado ao etileno, nos estádios iniciais de maturação do mamão 'Golden', para aumentar sua vida pós-colheita.

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O experimento teve como finalidade verificar o efeito do estádio de maturação na qualidade de pêssegos minimamente processados. Utilizaram-se frutos em dois estádios de maturação: "de vez", correspondente à coloração de fundo verde-amarelada; e "maduro", que corresponde à cor de fundo totalmente amarelado. O processamento mínimo consistiu na lavagem, sanitização, descasque enzimático, corte longitudinal e retirada do caroço das frutas. As metades obtidas foram imersas em água clorada a 10 mg L- 1 de água e deixadas em repouso para escorrer o excesso de líquido. Posteriormente, procedeu-se ao acondicionamento das metades em contentores de tereftalato de polietileno (PET) transparente e com tampa, e ao armazenamento a 3 ± 2 ºC e UR=65%, por 12 dias, com avaliações a cada três dias. As variáveis avaliadas foram aparência, perda de massa fresca, firmeza, sólidos solúveis, teores de acidez titulável, açúcares solúveis e redutores, ácido ascórbico, pectina total e solúvel, coloração e atividade da polifenoloxidase. O armazenamento dos produtos minimamente processados dos pêssegos 'Aurora-1' colhidos maduros foi limitado, principalmente pela perda de frescor e de firmeza, e por apresentarem aparência mais escura e menor teores de açúcares redutores e de ácido ascórbico. Pêssegos 'Aurora-1', colhidos no estádio de maturação "de vez", apresentaram melhor qualidade e maior durabilidade de seus produtos minimamente processados.

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Este trabalho objetivou avaliar a qualidade de mangas 'Palmer' previamente armazenadas em baixas temperaturas, após sua transferência para a condição de ambiente. Frutos colhidos no estádio de maturação fisiológica foram cuidadosamente transportados, selecionados, padronizados quanto à coloração, tamanho e ausência de injúrias, e tratados com fungicida, antes de serem armazenados a 2ºC (75,7% UR), 5ºC (73,8% UR) e 12°C (82% UR), por 7; 14 e 21 dias. Ao final de cada período, os frutos foram transferidos para temperatura ambiente (22,9°C; 62,3% UR), onde foram mantidos por 1; 3; 5 e 7 dias, simulando o período de comercialização, e avaliados quanto à ocorrência de injúrias e podridões, coloração da casca e polpa, firmeza da polpa, teores de sólidos solúveis, acidez titulável e de ácido ascórbico, além da atividade das enzimas peroxidase, polifenoloxidase e fenilalanina amônia-liase. Os resultados indicaram que as mangas 'Palmer' podem ser conservadas a 12ºC por 21 dias, sem prejuízos ao amadurecimento, porém com limitações devido à ocorrência de podridões. O armazenamento a 2ºC e a 5ºC foi limitado pela ocorrência de injúrias na casca, porém na temperatura de 2ºC estes sintomas foram mais severos e comprometeram o desenvolvimento da coloração característica da casca. Entretanto, o amadurecimento da polpa destes frutos não foi prejudicado, mas este processo ocorreu com menor intensidade que nas mangas mantidas a 12ºC.

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A meloidoginose da goiabeira, causada por M. enterolobii (= M. mayaguensis), é hoje considerado o principal problema fitossanitário desta cultura em todo o País, pois sua incidência resulta em acentuada queda de produtividade e, na maioria das vezes, a morte das plantas em médio prazo. Visando a seu controle, objetivou-se neste trabalho identificar fontes de resistência em goiabeira Psidium guajava L e araçazeiro Psidium sp.. Foram avaliados onze genótipos oriundos do Câmpus da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e de regiões próximas ao município de Lavras (MG). As sementes foram coletadas de frutos fisiologicamente maduros e germinadas em piscinas hidropônicas. Ao atingirem 12 cm de altura, foram transferidas para casa de vegetação, em vasos individuais, e mantidas a temperatura entre 18-38°C. Após quinze dias, foram inoculados individualmente com suspensão de 10.000 ovos e juvenis de segundo estádio (J2) de M. enterolobii e avaliadas após 120 dias. As reações dos hospedeiros foram enquadradas nos parâmetros estabelecidos pelo fator de reprodução FR, estimado pelo quociente Pf/Pi, em que Pf representa a população final e Pi a população inicial. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com 11 genótipos, uma espécie de nematoide e seis repetições, sendo duas plantas em cada genótipo adicionadas como controle. Quatro meses depois, foram avaliados os teores foliares de macro e micronutrientes e o grau de infecção de cada genótipo. A produção média de ovos e J2 de M. enterolobii variou de 200 a 428.146,1, e os fatores de reprodução (FR) médios variaram de 0,02(ALU1) a 42,81(A-PASTO). Os genótipos de araçazeiro (Psidium spp.) AUFLA1, AUFLA4, AUFLA5 e APASTO e os genótipos de goiabeira (P. guajava) G-ROXA e G-AMAR foram considerados suscetíveis. Os genótipos de araçazeiro ALU1, ALU2, ALU3, AROXO-C e AROXO-U mostraram-se resistentes, reforçando a necessidade de trabalhos complementares com essas espécies para uso como porta-enxerto em cultivares comerciais de goiabeira. A absorção de macro e micronutrientes é alterada quando os genótipos de Psidium spp. são inoculados com o fitonematoide M. enterolobii.

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A manga (Mangifera indica L.) constitui uma importante fonte de compostos bioativos, dentre os quais se destacam os carotenoides e a vitamina C, que contribuem para a promoção da saúde. Vários métodos podem ser utilizados para conservação de alimentos a fim de aproveitar melhor os frutos durante a safra e permitir seu armazenamento fora de época de produção. No entanto, podem alterar a qualidade nutricional do alimento. Dessa forma, sendo o branqueamento e o congelamento métodos que são utilizados no processamento industrial para conservação de polpas de frutas, objetivou-se, neste trabalho, analisar a influência do branqueamento e do congelamento sobre os teores de carotenoides totais e ácido ascórbico em mangas 'Rosa' e 'Espada' em relação ao tempo de armazenamento. As mangas no estádio maduro, após serem colhidas, lavadas, cortadas e despolpadas, foram submetidas ao congelamento (-18ºC) ou branqueamento por imersão em água (75ºC, por 3 minutos) ou branqueamento por vapor em água fervente, por 3 minutos. Em seguida, foram realizadas as determinações bioquímicas dos teores de carotenoides totais e ácido ascórbico no tempo zero e após 20; 40 e 60 dias de armazenamento sob congelamento. Após análise dos resultados obtidos, conclui-se que, na forma in natura (tempo zero), as variedades Rosa e Espada apresentam os máximos teores de ácido ascórbico, porém o uso do branqueamento com vapor e o congelamento após 60 dias de armazenamento provocam perdas de, respectivamente, 53% ('Rosa') e 35% ('Espada'); 72% ('Rosa') e 60% ('Espada') destes compostos. No branqueamento por imersão em água, há perda completa do ácido ascórbico nas polpas das variedades Rosa e Espada. Em relação aos carotenoides totais, os valores foram semelhantes em polpas branqueadas a vapor e sem branqueamento no tempo zero,com tendência de redução durante o longo da armazenagem.

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O tamanho de recipientes e o tempo de formação em viveiro são fatores diretamente relacionados com a qualidade das mudas de maracujazeiro, mas é importante verificar se o maior desenvolvimento da muda se reflete no desempenho das plantas adultas a campo. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do tamanho de recipientes e do tempo de formação das mudas no desenvolvimento e na produção de maracujazeiro-amarelo. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, arranjados em esquema fatorial 3 (tamanhos de recipientes) x 3 (períodos de formação das mudas), com quatro repetições e quatro plantas por parcela. Os recipientes avaliados tinham volumes de 400; 800 e 1.200 cm³, e as semeaduras foram realizadas em março, abril e maio. As mudas foram transplantadas para o campo,em setembro, com 180; 150 e 120 dias de formação em viveiro. Foram avaliados a altura das mudas no transplante, a produção total, o número de frutos por planta e a massa dos frutos durante o 1º ciclo de produção. O desenvolvimento vegetativo da parte aérea das mudas é proporcional ao tamanho do recipiente e ao tempo para formação. Semeaduras realizadas no mês de maio, em recipientes de 1.200 cm³, são mais apropriadas por apresentarem produção de frutos maior e/ou igual aos demais tratamentos, em menor período de formação.

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A busca por uma viticultura mais sustentável exige o estudo de fontes alternativas de nutrientes que causem menor impacto ambiental. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes doses de cinzas vegetais e esterco bovino no desenvolvimento de videiras cv. Isabel. As doses utilizadas foram: 0; 750;1.500 e 2.250 g planta-1 de cinzas vegetais e 0; 5 e 10 kg planta-1 de esterco bovino, em esquema fatorial 4x3, com 12 tratamentos, cinco repetições e duas plantas por parcela. Nos dois primeiros ciclos de desenvolvimento vegetativo, foram avaliados o diâmetro dos ramos e o diâmetro do tronco e, no segundo ciclo, foi avaliado o índice de área foliar e realizadas as análises químicas de teores foliares de nutrientes. Houve efeitos positivos dos tratamentos para todas as variáveis estudadas, com mais evidência para as avaliações de índice de área foliar. De modo geral, para a maioria das variáveis, a dose de 5 kg planta-1 de esterco teve os melhores resultados, acrescido de 750 ou 1.500 g planta-1 de cinzas vegetais, ou o uso exclusivo de 10 kg planta-1de esterco bovino. No entanto, este último tratamento aumentou excessivamente o conteúdo de N, o que poderia ser prejudicial às plantas. Concluiu-se que as duas fontes podem ser usadas de maneira a suprir as exigências nutricionais de plantas jovens de videira, necessitando, dependendo das condições de solo, de uma suplementação com potássio e cálcio.

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O trabalho teve como objetivos determinar a duração do ciclo e caracterizar as fases da curva e o padrão respiratório dos frutos de genótipos de pêssego cultivado em região de clima subtropical. O experimento foi conduzido no Pomar experimental da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Araponga-MG. Foram selecionados dez genótipos provenientes do programa de melhoramento genético da UFV onde, quinzenalmente, foram colhidos 50 frutos, desde a antese até o completo amadurecimento. As amostragens ocorreram de junho a novembro de 2011 e foram avaliados diâmetros (polar, equatorial e sutural), massa de matéria fresca e seca (fruto, casca, polpa e caroço) e a produção de CO2. O padrão de crescimento foi sigmoidal duplo, sendo o intervalo entre a antese e a colheita de 135 dias para os genótipos 803-10; 803-33; 803-55;1.603-51 e 5.503-25, o que permitiu classificá-los como de ciclo médio e de 180 dias para os genótipos 2.903-1; 5.003-46; 8.503-6; 9.103-1 e 9.903-2, o que os caracterizou como de ciclo longo. O crescimento dos frutos avaliados apresentou três estágios de crescimento: estágio I, com crescimento exponencial; estágio II, com pouco crescimento, e estágio III, novamente com crescimento exponencial, culminando com a maturação do fruto. A produção de CO2 diminuiu ao longo do tempo com presença de picos em determinadas épocas. No final do ciclo, foram observados os picos climatéricos. O final do climatério marcou o começo da senescência do fruto, o que coincidiu com seu completo amadurecimento na planta.

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O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de compostos orgânicos no controle de Meloidogyne javanica, e no desenvolvimento de mudas de bananeiras 'Prata-Anã. O experimento foi conduzido em DIC, com dez repetições, e os tratamentos consistiram em quatro compostos constituídos de diferentes matérias-primas (restos da cultura da banana, cana-de-açúcar, esterco bovino, cascas de banana, plantas daninhas, capim andropogon), o esterco bovino, a torta de mamona e testemunhas (adubação mineral), carbofuran e testemunha absoluta (sem adição de composto orgânico). Em cada vaso, foram colocados 3 kg de solo autoclavado, incorporado com cada um dos tratamentos avaliados e inoculado com suspensão contendo 4.000 ovos de M. javanica. Após quatro dias, transplantou-se uma muda de bananeira 'Prata-Anã' micropropagada, e aos 60 dias, avaliaram-se: altura das plantas, diâmetro, número de folhas e peso de matéria seca da parte aérea, e número de galhas, massas de ovos, número de ovos e o número de juvenis de segundo estádio (J2), por 100 cm³ de solo. Testou-se in vitro o efeito das frações húmicas dos quatro compostos (que não causaram fitotoxidez) e esterco bovino sobre a mortalidade e motilidade de J2 de M. javanica. O ensaio foi montado em placas de ELISA em DIC, com cinco repetições. Os compostos orgânicos e o esterco bovino aumentaram o desenvolvimento das mudas. A torta de mamona provocou efeito fitotóxico às mudas. Menor número de variáveis nematológicas foi proporcionado pela torta de mamona e pelo carbofuran. O número de J2 também foi menor nas parcelas tratadas com carbofuran e também pelo Composto 3, constituído por plantas daninhas+restos de cana-de-açúcar+ esterco bovino e pelo adubo mineral. Para o teste in vitro, as substâncias húmicas conferiram efeito nematicida e nematostático. Dentre os compostos, o C3 mostrou-se promissor por reduzir o desenvolvimento do nematoides e não apresentar efeito fitotóxico.