647 resultados para Saúde pública Financiamento


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OBJETIVO: Identificar a autopercepção da saúde bucal por adultos e variáveis associadas. MÉTODOS: Estudo realizado com os dados da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal SBBrasil 2010 relativos a 2.456 adultos de 35 a 44 anos da região Nordeste. A variável dependente foi a autopercepção da saúde bucal. As variáveis independentes foram agrupadas em: demográficas, predisposição/facilitação, condição de saúde bucal e relacionadas à autopercepção da necessidade de tratamento. O teste de Rao e Scott foi utilizado para avaliar a associação entre essas variáveis. O efeito das variáveis independentes sobre o desfecho foi avaliado pelo modelo de regressão logística multinominal segundo modelo hierarquizado, em duas etapas: análise simples e análise múltipla hierarquizada. RESULTADOS: A autopercepção positiva da saúde bucal foi observada em 37% dos participantes. No modelo final, as características diretamente associadas a essa autopercepção foram: ser branco, ter renda familiar superior a R$ 500,00, possuir número de bens acima da mediana, ter maior número de dentes hígidos, não apresentar sangramento, não necessitar de prótese, Oral Impacts on Daily Performances = 0, não necessitar de tratamento e ter ido ao dentista há menos de três anos. CONCLUSÕES: Os resultados mostram que a autopercepção da saúde bucal dos adultos residentes no Nordeste brasileiro está diretamente associada a uma estrutura multidimensional de fatores. As baixas condições econômicas associadas às condições clínicas deficientes dessa população causam grande impacto na sua autopercepção da saúde bucal.

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OBJETIVO: Analisar limitações do estudo de fluorose dentária em inquéritos transversais. MÉTODOS: Foram utilizados dados dos estudos Condições de Saúde Bucal da População Brasileira (SBBrasil 2003) e da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SBBrasil 2010). A estimativa de tendência epidemiológica da fluorose na população de 12 anos, aspectos da confiabilidade dos dados, bem como a precisão das estimativas, foram avaliadas nessas duas pesquisas. A distribuição da prevalência de fluorose foi feita segundo os domínios de estudo (capitais e regiões) e o ano estudado. Foram expressos também os intervalos de confiança (IC95%) para a prevalência simples (sem considerar os estágios de gravidade). RESULTADOS: A prevalência da fluorose dentária apresentou uma variação considerável, de 0% a 61% em 2003 e de 0% e 59% em 2010. Foram observadas inconsistências nos dados em termos individuais (por ano e por domínio) e no comportamento da tendência. Considerando a expectativa de prevalência e os dados disponíveis nas duas pesquisas, o tamanho mínimo da amostra deveria ser de 1.500 indivíduos para se obterem intervalos de 3,4% e 6,6% de confiança, considerando um coeficiente de variação mínimo de 15%. Dada a subjetividade na natureza de sua classificação, exames de fluorose dentária podem apresentar mais variação do que aqueles realizados para outras condições de saúde bucal. O poder para estabelecer diferenças entre os domínios do estudo com a amostra do SBBrasil 2010 é bastante limitado. CONCLUSÕES: Não foi possível analisar a tendência da fluorose dentária no Brasil com base nos estudos de 2003 e 2010; esses dados são apenas indicadores exploratórios da prevalência de fluorose. A comparação fica impossibilitada pelo fato de terem sido utilizados modelos de análise diferentes nos dois inquéritos. A investigação da fluorose dentária em inquéritos de base populacional não é viável técnica nem economicamente, a realização de estudos epidemiológicos localizados com plano amostral é mais adequada.

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O artigo faz uma breve sistematização dos modelos de atenção em saúde, enfatiza o papel do inquérito populacional como instrumento de gestão e analisa o caso específico da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SBBrasil 2010), ressaltando a sua contribuição no processo de consolidação de modelos de atenção compatíveis com os princípios do Sistema Único de Saúde. Ainda que no plano legal o Sistema Único de Saúde corresponda a um modelo de atenção em saúde, no plano concreto das políticas públicas e das ações, o sistema dá origem a um modelo que resulta não de textos jurídicos nem de formulações teóricas, mas da práxis dos agentes envolvidos. Considerando que a gestão do cotidiano em saúde é um espaço privilegiado e prioritário para a produção e consolidação dos modelos de atenção à saúde, é necessário estimular e apoiar o desenvolvimento de competências técnicas e operacionais diferentes daquelas necessárias à gerência dos cuidados relacionados às demandas individuais.

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Revisão crítica e integrativa, de caráter descritivo-discursivo, dedicada à explanação da política de vigilância à saúde bucal vigente atualmente no Brasil. Com base em uma apreciação crítica dos trabalhos nacionais e internacionais consultados sobre a temática da vigilância à saúde, examina-se a formulação de uma agenda política e científica em vigilância à saúde bucal, ancorada na institucionalidade do Sistema Único de Saúde. A efetivação da referida agenda é exemplificada com a apresentação da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SBBrasil 2010). Uma síntese conclusiva é apresentada, buscando a convergência teórico-metodológica entre a identificação, por um lado, dos obstáculos e fragilidades ainda detectáveis na implementação da agenda e, por outro, no reconhecimento do seu mérito, discernível em expressivos avanços e conquistas já consolidados.

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OBJETIVO : Analisar a trajetória e satisfação profissional de egressos de cursos de doutorado na área da saúde. MÉTODOS : Estudo exploratório com 827 egressos dos cursos de doutorado da Fundação Oswaldo Cruz nas áreas da saúde coletiva, biociências e atenção à saúde, entre 1984 e 2007. Os sujeitos foram agrupados em três coortes temporais. Foi analisado o perfil dos egressos; mapeadas suas trajetórias profissionais, suas percepções sobre a formação recebida; suas motivações para escolha da instituição para realizar o doutorado; e as avaliações efetuadas sobre os cursos. Utilizou-se questionário em formato eletrônico para preenchimento on-line para coleta de dados. RESULTADOS : Existiram diferenças entre as coortes de egressos, relacionadas ao período em que cursaram o doutorado, a distintas trajetórias de formação e processos de trabalho entre egressos das áreas de biociências e saúde e as peculiaridades das diferentes áreas em que a instituição oferece cursos de doutorado: saúde coletiva, biociências e atenção à saúde. CONCLUSÕES : Os resultados possibilitam ampliar o conhecimento das instâncias de gestão acadêmica sobre os processos de formação, estabelecendo uma “linha de base” para o acompanhamento da trajetória dos egressos e contribuir com subsídios para o aprimoramento dos processos de acompanhamento de egressos dos programas de pós-graduação.

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OBJETIVO : Analisar a rela&#231;&#227;o entre comportamento sexual e fatores de risco &#224; sa&#250;de f&#237;sica ou mental entre adolescentes. M&#201;TODOS : Estudo realizado com 3.195 escolares de 15 a 19 anos de idade, do segundo ano do ensino m&#233;dio de escolas p&#250;blicas e particulares das capitais de 10 estados do Brasil, em 2007-2008. Foi utilizada amostragem por conglomerados com multiest&#225;gio de sele&#231;&#227;o (escolas e alunos) em cada cidade e rede de ensino p&#250;blica e particular. Foi aplicado question&#225;rio a todos os alunos selecionados, com os seguintes itens: dados socioecon&#244;micos e demogr&#225;ficos; comportamento sexual; &#8220;transar&#8221; com pessoas do mesmo sexo, do sexo oposto ou de ambos os sexos; uso de bebida alco&#243;lica e maconha; usar camisinha ao &#8220;transar&#8221;; presen&#231;a de experi&#234;ncias sexuais traum&#225;ticas na inf&#226;ncia ou adolesc&#234;ncia; e idea&#231;&#227;o suicida. A an&#225;lise incluiu descri&#231;&#227;o de frequ&#234;ncias, teste de Qui-quadrado, an&#225;lise de correspond&#234;ncia m&#250;ltipla e de cluster. Foram analisadas qualitativamente, por an&#225;lise dos conte&#250;dos manifestos, as respostas a uma quest&#227;o livre em que o adolescente expressou coment&#225;rios gerais sobre si e sua vida. RESULTADOS : Cerca de 3,0% dos adolescentes referiu comportamento homossexual ou bissexual, sem diferencia&#231;&#227;o de sexo, idade, cor da pele, estrato social, estrutura familiar e rede de ensino. Adolescentes com comportamento homo/bissexual comparados aos heterossexuais relataram (p < 0,05): ficar de &#8220;porre&#8221; (18,7% e 10,5%, respectivamente), uso frequente de maconha (6,1% e 2,1%, respectivamente), idea&#231;&#227;o suicida (42,5% e 18,7%, respectivamente) e ter sido v&#237;tima de viol&#234;ncia sexual (11,7% e 1,5%; respectivamente). Adolescentes com comportamento homo/bissexual relataram utilizar menos preservativo de forma frequente (74,2%) do que aqueles com comportamento heterossexual (48,6%, p < 0,001). Tr&#234;s grupos foram encontrados na an&#225;lise de correspond&#234;ncia: composto por adolescentes com comportamento homo/bissexual e que vivenciava os fatores de risco: sofrer viol&#234;ncia sexual, nunca utilizar camisinha ao &#8220;transar&#8221;, idea&#231;&#227;o suicida, uso frequente de maconha; composto por usu&#225;rios ocasionais de maconha e camisinha e com frequentes &#8220;porres&#8221;; adolescentes com comportamento heterossexual e aus&#234;ncia dos fatores de risco investigados. Entre adolescentes com comportamento homo e bissexual, houve mais fatores de risco quando comparados &#224;queles com comportamento heterossexual. Os adolescentes com comportamento homo e bissexual expuseram mais suas viv&#234;ncias pessoais positivas e relacionamentos negativos do que seus pares heterossexuais, mas se expressaram menos sobre religiosidade. CONCLUS&#213;ES : O tema n&#227;o somente deve ser mais estudado como tamb&#233;m devem ser ampliadas as a&#231;&#245;es preventivas voltadas aos adolescentes com rela&#231;&#245;es afetivo-sexuais homo/bissexuais.

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OBJETIVO : Comparar a efici&#234;ncia e a acur&#225;cia de delineamentos de amostragem com e sem sorteio intradomiciliar em inqu&#233;ritos de sa&#250;de. M&#201;TODOS : Com base nos dados de um inqu&#233;rito realizado na Baixada Santista, SP, entre 2006 e 2007, foram retiradas 1.000 amostras sob cada um dos delineamentos e, em cada amostra, foram obtidas estimativas para pessoas de 18 a 59 anos de idade e de 18 anos e mais. Sob o primeiro, foram sorteados 40 setores censit&#225;rios, 12 domic&#237;lios por setor e uma pessoa por domic&#237;lio. Na an&#225;lise, os dados foram ponderados pelo n&#250;mero de adultos residentes nos domic&#237;lios. Sob o segundo, foram sorteados 40 setores, seis domic&#237;lios por setor para o grupo de 18 a 59 anos de idade e cinco ou seis domic&#237;lios para o grupo de 18 anos e mais. N&#227;o houve sorteio dentro do domic&#237;lio. Medidas de precis&#227;o e de v&#237;cio das estimativas de propor&#231;&#227;o para 11 indicadores foram calculadas nos dois conjuntos finais das amostras selecionadas para os dois tipos de delineamentos. Estes foram comparados por meio das medidas relativas: coeficiente de varia&#231;&#227;o, raz&#227;o v&#237;cio/m&#233;dia, raz&#227;o v&#237;cio/erro padr&#227;o e erro quadr&#225;tico m&#233;dio relativo. O custo foi comparado considerando custo b&#225;sico por pessoa, custo por domic&#237;lio e n&#250;meros de pessoas e domic&#237;lios. RESULTADOS : Os v&#237;cios mostraram-se desprez&#237;veis nos dois delineamentos. A precis&#227;o foi maior para o delineamento sem sorteio e o custo foi menor. CONCLUS&#213;ES : O delineamento sem sorteio intradomicilar mostrou-se superior em termos de efici&#234;ncia e acur&#225;cia, devendo ser a op&#231;&#227;o preferencial do pesquisador. O sorteio de moradores deve ser adotado quando houver raz&#245;es referentes ao objeto de estudo que possam levar &#224; introdu&#231;&#227;o de v&#237;cios nas respostas dos entrevistados no caso de v&#225;rios moradores responderem ao question&#225;rio proposto.

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OBJETIVO : Avaliar o desempenho do agente comunit&#225;rio de sa&#250;de ap&#243;s incorpora&#231;&#227;o do controle da dengue nas suas atribui&#231;&#245;es. M&#201;TODOS : Comparou-se a evolu&#231;&#227;o de indicadores selecionados da Estrat&#233;gia Sa&#250;de da Fam&#237;lia e do Programa Nacional de Controle da Dengue do munic&#237;pio S&#227;o Gabriel do Oeste com o de Rio Verde de Mato Grosso, munic&#237;pio vizinho com caracter&#237;sticas populacionais, socioecon&#244;micas e estrutura de servi&#231;os de sa&#250;de semelhantes de 2002 a 2008. Os dados foram coletados dos bancos de dados municipais do Sistema de Informa&#231;&#227;o da Febre Amarela e Dengue e do Sistema de Informa&#231;&#227;o da Aten&#231;&#227;o B&#225;sica da Secretaria Estadual de Sa&#250;de de Mato Grosso do Sul. As vari&#225;veis selecionadas para as atividades dos agentes na Estrat&#233;gia Sa&#250;de da Fam&#237;lia foram: visitas domiciliares mensais, gestantes com o pr&#233;-natal iniciado no primeiro trimestre, crian&#231;as menores de um ano com vacinas em dia e hipertensos. Para o Programa Nacional de Controle da Dengue foram: im&#243;veis inspecionados com Aedes aegypti e im&#243;veis existentes n&#227;o inspecionados. RESULTADOS : Os dois munic&#237;pios mantiveram evolu&#231;&#227;o semelhante nos indicadores do controle da dengue no per&#237;odo. S&#227;o Gabriel do Oeste apresentava melhor situa&#231;&#227;o em rela&#231;&#227;o &#224; Estrat&#233;gia Sa&#250;de da Fam&#237;lia em 2002 em tr&#234;s dos quatro indicadores estudados. No entanto, esta situa&#231;&#227;o se inverteu no final do per&#237;odo, quando o munic&#237;pio foi superado por Rio Verde de Mato Grosso em tr&#234;s dos quatro indicadores analisados, entre os quais a m&#233;dia mensal de visitas de agente comunit&#225;rio de sa&#250;de por fam&#237;lia cadastrada, principal atividade de um agente da Estrat&#233;gia Sa&#250;de da Fam&#237;lia. CONCLUS&#213;ES : A incorpora&#231;&#227;o do Programa Nacional de Controle da Dengue na Estrat&#233;gia Sa&#250;de da Fam&#237;lia &#233; vi&#225;vel e se desenvolveu sem preju&#237;zo das atividades do controle da dengue, excetuando as atividades da sa&#250;de da fam&#237;lia em S&#227;o Gabriel do Oeste. A carga adicional de trabalho dos agentes comunit&#225;rios de sa&#250;de pode ser a hip&#243;tese mais prov&#225;vel do decl&#237;nio do desempenho desses agentes nas atividades da Estrat&#233;gia Sa&#250;de da Fam&#237;lia.

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OBJETIVO : Analisar o papel da ouvidoria e sua contribui&#231;&#227;o para a gest&#227;o da sa&#250;de p&#250;blica segundo usu&#225;rios de sistema de Sa&#250;de e de conselheiros municipais de sa&#250;de. M&#201;TODOS : Pesquisa qualitativa, estudo de caso, descritivo e transversal. A unidade de an&#225;lise foi uma ouvidoria de sa&#250;de, localizada em munic&#237;pio do estado de Minas Gerais, de maio a agosto de 2010. O estudo foi de natureza observacional com dados coletados em entrevistas com dois grupos de stakeholders: usu&#225;rios e conselheiros de sa&#250;de. Foram entrevistados 44 usu&#225;rios do Sistema &#218;nico de Sa&#250;de que registraram manifesta&#231;&#245;es presenciais na ouvidoria e todos os 20 conselheiros do munic&#237;pio. As informa&#231;&#245;es obtidas foram analisadas com base em tr&#234;s quest&#245;es: (1) natureza das informa&#231;&#245;es obtidas; (2) discuss&#227;o sobre subs&#237;dios para qualificar o funcionamento da ouvidoria como ferramenta de gest&#227;o; (3) proposi&#231;&#227;o de a&#231;&#245;es para o aprimoramento da gest&#227;o democr&#225;tica no campo da sa&#250;de p&#250;blica. RESULTADOS : As demandas reportadas &#224; ouvidoria indicaram dificuldade de acesso &#224;s a&#231;&#245;es e servi&#231;os de sa&#250;de, correndo o risco de serem percebidas como atalhos para obten&#231;&#227;o de acessibilidade, desconsiderando o princ&#237;pio da justi&#231;a social. A atua&#231;&#227;o da ouvidoria contou com a aprova&#231;&#227;o dos cidad&#227;os. Os usu&#225;rios relataram como principais fun&#231;&#245;es da ouvidoria: ajudar a solucionar problemas de sa&#250;de e ouvir e esclarecer sobre o funcionamento do Sistema &#218;nico de Sa&#250;de. A informa&#231;&#227;o foi enfatizada pelos conselheiros de sa&#250;de como instrumento de poder e de acesso aos direitos dos usu&#225;rios do Sistema &#218;nico de Sa&#250;de. Destacaram que a ouvidoria tem como tarefa garantir justi&#231;a na efetiva&#231;&#227;o da pol&#237;tica de sa&#250;de e que desempenha importante papel de media&#231;&#227;o entre o Conselho de Sa&#250;de, os cidad&#227;os e os gestores do sistema municipal de sa&#250;de. Al&#233;m disso, atribu&#237;ram &#224; ouvidoria car&#225;ter executivo que usualmente ela n&#227;o abriga. CONCLUS&#213;ES : A ouvidoria &#233; uma importante ferramenta de gest&#227;o e atua na fiscaliza&#231;&#227;o do funcionamento do sistema de sa&#250;de. A implanta&#231;&#227;o da ouvidoria &#233; um avan&#231;o no campo da gest&#227;o democr&#225;tica. Existem desafios a serem superados para que as ouvidorias contribuam para a execu&#231;&#227;o das pol&#237;ticas de sa&#250;de e representem os cidad&#227;os na garantia do direito &#224; sa&#250;de.

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OBJETIVO : Realizar metass&#237;ntese da literatura sobre os principais conceitos e pr&#225;ticas relacionados &#224; educa&#231;&#227;o permanente em sa&#250;de. M&#201;TODOS : Foi realizada busca bibliogr&#225;fica de artigos originais nas bases de dados PubMed, Web of Science, Lilacs, IBECS e SciELO, utilizando os seguintes descritores: &#8220; public health professional education &#8221;, &#8220; permanent education&#8221;, &#8220;continuing education &#8221;, &#8220; permanent education health &#8221;. De um total de 590 artigos identificados, ap&#243;s os crit&#233;rios de inclus&#227;o e exclus&#227;o, foram selecionados 48 para an&#225;lise, os quais foram submetidos &#224; an&#225;lise individual, an&#225;lise comparativa, an&#225;lise com crit&#233;rios de agrupamentos de elementos-chave e submetidos &#224; metass&#237;ntese. RESULTADOS : Os 48 artigos originais foram classificados como elementos-chave em quatro unidades tem&#225;ticas: 1) Concep&#231;&#245;es; 2) Estrat&#233;gias e dificuldades; 3) Pol&#237;ticas p&#250;blicas; e 4) Institui&#231;&#245;es formadoras. Foram encontradas tr&#234;s concep&#231;&#245;es principais de educa&#231;&#227;o permanente em sa&#250;de: problematizadora e focada no trabalho em equipe, diretamente relacionada &#224; educa&#231;&#227;o continuada e educa&#231;&#227;o que se d&#225; ao longo da vida. As principais estrat&#233;gias para efetiva&#231;&#227;o da educa&#231;&#227;o permanente foram a problematiza&#231;&#227;o, manuten&#231;&#227;o de espa&#231;os para a educa&#231;&#227;o permanente e polos de educa&#231;&#227;o permanente. O maior fator limitante foi relacionado &#224; ger&#234;ncia direta ou indireta. Foram indicadas a necessidade de implementa&#231;&#227;o e manuten&#231;&#227;o de pol&#237;ticas p&#250;blicas, al&#233;m de disponibilidade de recursos financeiros e de recursos humanos. As institui&#231;&#245;es formadoras teriam necessidade de articular ensino e servi&#231;o para a forma&#231;&#227;o de egressos cr&#237;ticos-reflexivos. CONCLUS&#213;ES : A articula&#231;&#227;o educa&#231;&#227;o e sa&#250;de encontra-se pautada tanto nas a&#231;&#245;es dos servi&#231;os de sa&#250;de, quanto de gest&#227;o e de institui&#231;&#245;es formadoras. Assim, torna-se um desafio implementar processos de ensino-aprendizagem que sejam respaldados por a&#231;&#245;es cr&#237;tico-reflexivas. &#201; necess&#225;rio realizar propostas de educa&#231;&#227;o permanente em sa&#250;de com a participa&#231;&#227;o de profissionais dos servi&#231;os, professores e profissionais das institui&#231;&#245;es de ensino.

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OBJETIVO Analisar os n&#237;veis de estresse e a preval&#234;ncia de sintomas f&#237;sicos e ps&#237;quicos em trabalhadores do corte de cana antes e depois da safra. M&#201;TODOS Foram estudados 114 cortadores de cana, 109 trabalhadores urbanos na pr&#233;-safra, 102 cortadores de cana e 81 trabalhadores urbanos na p&#243;s-safra, na cidade de Mendon&#231;a, SP, em 2009. A an&#225;lise dos dados baseou-se na frequ&#234;ncia e porcentagem dos avaliados com sintomas de estresse, tendo sido utilizado o Invent&#225;rio de Sintomas de Estresse para Adultos de Lipp-ISSL. Os dados gerais coletados foram analisados segundo estat&#237;stica descritiva. Utilizou-se o teste Exato de Fisher para comparar a vari&#225;vel categ&#243;rica representada pelo estresse pr&#233; e p&#243;s-safra nos grupos cortadores de cana e trabalhadores urbanos. Foram considerados significativos os valores de p menor que 0,05. RESULTADOS O estresse aumentou nos cortadores de cana ap&#243;s a safra (34,2% na pr&#233;-safra e 46,1% na p&#243;s-safra); nos trabalhadores urbanos, o estresse diminuiu de 44,0% na pr&#233;-safra para 42,0% na p&#243;s-safra. Houve predomin&#226;ncia da fase de resist&#234;ncia do estresse para ambos os grupos, com sinais mais evidentes da fase de quase-exaust&#227;o e de exaust&#227;o para os cortadores de cana. Ap&#243;s a safra, houve tend&#234;ncia a aumentar o n&#250;mero de cortadores de cana com sintomas de quase-exaust&#227;o (6,4%) e exaust&#227;o (10,6%), bem como aumento na propor&#231;&#227;o de cortadores de cana com sintomas f&#237;sicos (de 20,5% para 25,5%) e psicol&#243;gicos (de 64,1% para 70,2%). Para os dois grupos, os sintomas psicol&#243;gicos foram elevados nas duas fases (70,2% e 64,7%, respectivamente). CONCLUS&#213;ES O processo produtivo de trabalho do cortador de cana pode provocar estresse. Fatores individuais, como a percep&#231;&#227;o cognitiva da experi&#234;ncia, cren&#231;as de autoefic&#225;cia e expectativas do trabalhador quanto ao seu desempenho, podem influenciar o entendimento sobre as rea&#231;&#245;es em seu corpo diante do trabalho.

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OBJETIVO Estimar a associa&#231;&#227;o entre vari&#225;veis contextuais de vizinhan&#231;a e pr&#225;tica de atividade f&#237;sica de lazer. M&#201;TODOS Foram analisados dados de 2.674 participantes adultos de estudo longitudinal no Rio de Janeiro, RJ, em 1999. A atividade f&#237;sica de lazer, avaliada de forma dicot&#244;mica, referiu-se &#224;s duas semanas pr&#233;vias &#224; pesquisa. Sexo, idade, renda, escolaridade e situa&#231;&#227;o conjugal foram analisados como vari&#225;veis individuais. Caracter&#237;sticas contextuais referentes &#224;s vizinhan&#231;as (bairros) foram &#237;ndice de desenvolvimento social, &#237;ndice de Theil e propor&#231;&#227;o de &#225;rea de parques, pra&#231;as e jardins, categorizadas em quintis. Foram estimadas raz&#245;es de chances brutas e ajustadas e intervalos de confian&#231;a de 95% por meio de regress&#227;o log&#237;stica multin&#237;vel. RESULTADOS As preval&#234;ncias de atividade f&#237;sica de lazer foram maiores entre residentes de bairros com maiores &#237;ndices de desenvolvimento social (entre 32,3% e 55,4%) e propor&#231;&#227;o de &#225;rea de parques, pra&#231;as e jardins (entre 35,8% e 53,1%). Para o &#237;ndice de desenvolvimento social, quando comparados aos residentes de bairros do primeiro quintil, as raz&#245;es de chances ajustadas de atividade f&#237;sica de lazer para vari&#225;veis individuais foram 1,22 (IC95% 0,93;1,61), 1,44 (IC95% 1,09;1,89), 1,75 (IC95% 1,31;2,34) e 2,25 (IC95% 1,70; 3,00) entre residentes de bairros do segundo, terceiro, quarto e quinto quintis. As raz&#245;es de chances relativas &#224; propor&#231;&#227;o de &#225;rea de parques, pra&#231;as e jardins foram 0,90 (IC95% 0,69;1,19), 1,41 (IC95% 1,04;1,90), 1,63 (IC95% 1,24;2,14) e 1,05 (IC95% 0,80;1,38) entre residentes de bairros dos segundo, terceiro, quarto e quinto quintis. Ap&#243;s ajuste para as demais vari&#225;veis contextuais, somente o &#237;ndice de desenvolvimento social permaneceu associado &#224; atividade f&#237;sica de lazer, com raz&#245;es de chances de 1,41 (IC95% 1,02;1,95), 1,54 (IC95% 1,12;2,12); 1,65 (IC95% 1,14;2,39) e 2,13 (IC95% 1,40;3,25) para residentes de bairros dos segundo, terceiro, quarto e quinto quintis. CONCLUS&#213;ES A atividade f&#237;sica de lazer foi mais frequente entre residentes de bairros com maiores &#237;ndices de desenvolvimento social. N&#227;o foram observadas associa&#231;&#245;es com acesso a espa&#231;os de lazer e desigualdade de renda.

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OBJETIVO Analisar a estrutura f&#237;sica, as condi&#231;&#245;es de trabalho dos profissionais da sa&#250;de e o delineamento de processos estabelecidos em unidades prisionais. M&#201;TODOS Foram analisados 34 centros de deten&#231;&#227;o provis&#243;ria e 69 unidades prisionais masculinas e seis femininas do Estado de S&#227;o Paulo, Brasil, em 2009. Foi desenvolvido instrumento autoaplicativo para coleta de dados quantitativos sobre as caracter&#237;sticas de estrutura, equipamento e pessoal para atendimento &#224; sa&#250;de nas unidades prisionais. A an&#225;lise de vari&#226;ncia (ANOVA) ou equivalente n&#227;o param&#233;trico e os testes de Qui-quadrado ou Fisher foram utilizados para compara&#231;&#227;o de vari&#225;veis cont&#237;nuas ou categ&#243;ricas, respectivamente, entre os grupos estudados. RESULTADOS Os principais problemas foram o retardo nos resultados de exames laboratoriais e de imagem. Quanto &#224;s equipes, grande maioria apresentou condi&#231;&#245;es pr&#243;ximas da proposta pela Comiss&#227;o InterGestores Bipartite 2013, mas sem que isso se refletisse em melhoria dos indicadores. Com rela&#231;&#227;o ao processo, observou-se que mais de 60,0% das unidades prisionais est&#227;o localizadas em cidades pequenas, sem condi&#231;&#245;es estruturais de sa&#250;de para garantir o atendimento secund&#225;rio ou terci&#225;rio para continuidade do processo de tratamento. CONCLUS&#213;ES O perfil apresentado das unidades prisionais do Pa&#237;s poder&#225; ser utilizado para planejamento e acompanhamento de a&#231;&#245;es futuras para melhoria cont&#237;nua das condi&#231;&#245;es estruturais de sa&#250;de.

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Foi realizada revis&#227;o cr&#237;tica da literatura sobre modelos que tenham avaliado a efetividade de redes assistenciais integradas e coordenadas para a popula&#231;&#227;o idosa. Foram pesquisadas as seguintes bases bibliogr&#225;ficas: Pubmed, The Cochrane Library, Lilacs, Web of Science, Scopus e SciELO. Doze artigos sobre cinco modelos diferentes foram inclu&#237;dos para a discuss&#227;o. A an&#225;lise da literatura mostrou que a presta&#231;&#227;o de servi&#231;os pautava-se na aten&#231;&#227;o b&#225;sica incluindo servi&#231;os domiciliares. Os usu&#225;rios contavam com a integra&#231;&#227;o de aten&#231;&#227;o prim&#225;ria, hospitalar, centros dia, servi&#231;os domiciliares e servi&#231;os sociais. O plano de cuidados e a gest&#227;o de caso foram elementos chaves para a continuidade de cuidado. Essa abordagem mostrou-se efetiva nos estudos, reduzindo o uso da aten&#231;&#227;o hospitalar, o que resultou em economia para o sistema financiador. Houve redu&#231;&#227;o da preval&#234;ncia de perda funcional, melhora na satisfa&#231;&#227;o e na qualidade de vida dos usu&#225;rios e de seus familiares. A an&#225;lise da literatura refor&#231;a a necessidade de se modificar a abordagem de assist&#234;ncia &#224; sa&#250;de dos idosos, e a integra&#231;&#227;o e coordena&#231;&#227;o dos servi&#231;os s&#227;o formas eficientes para iniciar essa mudan&#231;a.

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OBJECTIVE To estimate the degree of educational inequality in the occurrence of abdominal obesity in a population of non-faculty civil servants at university campi.METHODS In this cross-sectional study, we used data from 3,117 subjects of both genders aged 24 to 65-years old, regarding the baseline ofPró-Saúde Study, 1999-2001. Abdominal obesity was defined according to abdominal circumference thresholds of 88 cm for women and 102 cm for men. A multi-dimensional, self-administered questionnaire was used to evaluate education levels and demographic variables. Slope and relative indices of inequality, and Chi-squared test for linear trend were used in the data analysis. All analyses were stratified by genders, and the indices of inequality were standardized by age.RESULTS Abdominal obesity was the most prevalent among women (43.5%; 95%CI 41.2;45.9), as compared to men (24.3%; 95%CI 22.1;26.7), in all educational strata and age ranges. The association between education levels and abdominal obesity was an inverse one among women (p < 0.001); it was not statistically significant among men (p = 0.436). The educational inequality regarding abdominal obesity in the female population, in absolute terms (slope index of inequality), was 24.0% (95%CI 15.5;32.6). In relative terms (relative index of inequality), it was 2.8 (95%CI 1.9;4.1), after the age adjustment.CONCLUSIONS Gender inequality in the prevalence of abdominal obesity increases with older age and lower education. The slope and relative indices of inequality summarize the strictly monotonous trend between education levels and abdominal obesity, and it described educational inequality regarding abdominal obesity among women. Such indices provide relevant quantitative estimates for monitoring abdominal obesity and dealing with health inequalities.