Efeito de reguladores de crescimento em uva apir��nica, cv. BRS Clara

O presente trabalho teve por objetivo verificar o efeito da aplica����o de diferentes concentra����es do ��cido giber��lico (AG3), do thidiazuron (TDZ) e do forchlorfenuron (CPPU) no aumento do tamanho dos cachos e das bagas e no teor de s��lidos sol��veis totais de uva sem semente, cv. BRS Clara. As plantas foram conduzidas no sistema de latada, sobre o porta-enxerto IAC 572, no espa��amento 2,5 x 2,0m e com irriga����o por microaspers��o. Os experimentos foram conduzidos na Esta����o Experimental de Viticultura Tropical, da Embrapa Uva e Vinho, em Jales-SP. Os reguladores de crescimento foram aplicados via pulveriza����o localizada no cacho, utilizando-se de concentra����es de 0 a 4mg.L-1 de CPPU; 0 a 10mg.L-1 de TDZ, e de 0 a 90mg.L-1 de AG3, isolados ou em conjunto. De modo geral, a aplica����o dos reguladores de crescimento promove a melhoria da qualidade dos cachos da cv. BRS Clara; o uso do TDZ e do CPPU em conjunto com o AG3 produz um efeito sin��rgico, proporcionando melhor resposta do que o uso isolado do AG3; os tratamentos com 60mg.L-1 de AG3; 20mg.L-1 de AG3 + 4mg.L-1 de CPPU, e 10mg.L-1 de AG3 + 5mg.L-1 de TDZ proporcionam os melhores resultados para o aumento do di��metro das bagas; a aplica����o de AG3 antes da flora����o da cv. BRS Clara provoca abortamento excessivo, reduzindo a qualidade comercial dos cachos; a utiliza����o de concentra����es elevadas dos reguladores reduz o teor de s��lidos sol��veis totais.

Efeito do ��cido giber��lico, do bioestimulante crop set e do anelamento na produ����o e na qualidade da uva 'Thompson Seedless' no Vale do S��o Francisco

O objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos do ��cido giber��lico, do bioestimulante Crop Set e do anelamento sobre o aumento do tamanho de bagas e a produtividade da uva 'Thompson Seedless' no Vale do S��o Francisco. O experimento foi conduzido durante dois ciclos de produ����o (2001 e 2002), no Campo Experimental de Bebedouro, pertencente �� Embrapa Semi-��rido, em Petrolina-PE. Utilizou-se do delineamento experimental de blocos ao acaso, com 12 tratamentos e 3 repeti����es. Os tratamentos corresponderam �� aplica����o de ��cido giber��lico em cinco fases de desenvolvimento da videira, nas doses de 10 + 15 + 15 +50 + 50 mg.L-1, do bioestimulante Crop Set em duas doses de 0,1 e 0,2% e do anelamento no caule, isolados e combinados entre si. Os tratamentos combinados de anelamento + ��cido giber��lico e anelamento + ��cido giber��lico + Crop Set destacaram-se como aqueles que promoveram os maiores peso e tamanho de cachos e de bagas, com diferen��as significativas em rela����o �� testemunha. Entretanto, o anelamento n��o cicatrizou completamente, causando a morte de plantas, recomendando-se cautela na sua realiza����o. Apesar de n��o se observar efeito significativo dos tratamentos sobre a produtividade, pode-se notar um aumento de 63% para o tratamento anelamento + ��cido giber��lico em rela����o ao ciclo de produ����o de 2001.

Efeito do microclima na qualidade da uva de mesa 'Romana' (A 1105) cultivada sob cobertura pl��stica

A videira �� uma das principais fruteiras cultivadas em todo o mundo, e atualmente a prefer��ncia por uvas do tipo "sem sementes" ou "apir��nicas" vem aumentando gradativamente no mercado interno brasileiro. A cultivar 'Romana' (A 1105) tem mostrado grande potencial como nova alternativa de uva de mesa apir��nica na regi��o de Jundia�� (SP). No entanto, a qualidade dos cachos tem sido afetada pela ocorr��ncia de chuvas na ��poca da colheita, propiciando a incid��ncia de rachaduras nas bagas ("cracking") e podrid��es. Levando-se em considera����o a viabilidade do cultivo desta uva sob cobertura pl��stica, foi realizada a presente pesquisa, objetivando-se analisar os par��metros microclim��ticos dentro e fora dos ambientes protegidos e a qualidade do produto na ��poca de colheita. Os valores m��dios de transmissividade �� radia����o solar global entre os tratamentos foram decrescentes na seguinte ordem: efeito apenas da cobertura pl��stica > efeito apenas do sistema de condu����o da planta > efeito da cobertura pl��stica + sistema de condu����o da planta. Logo ap��s a colheita, foram observadas redu����es significativas na incid��ncia de podrid��es, dano profundo e dano superficial nos cachos da videira cultivada sob cobertura pl��stica. A massa do cacho tamb��m foi significativamente maior no tratamento com cobertura pl��stica. Assim, pode-se concluir que o uso da cobertura pl��stica para o cultivo da uva 'Romana' (A 1105) foi capaz de melhorar a qualidade dos frutos, principalmente por reduzir significativamente a incid��ncia de podrid��es nos cachos, importante problema que afetava esta cultivar.

Efeito do n��mero de ramos produtivos sobre o desenvolvimento da ��rea foliar e produtividade da figueira

O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito do n��mero de ramos produtivos sobre o desenvolvimento da ��rea foliar e produtividade de figos verdes do cultivar Roxo de Valinhos. O experimento utilizando plantas de seis anos de idade, foi conduzido de novembro de 2002 a abril de 2003 na Pesagro-RJ, em Campos dos Goytacazes-RJ (21��19'23" de latitude sul, 41��19'40" de longitude oeste, altitude de 20 a 30 m e clima tipo Aw K��ppen). Os tratamentos consistiram de plantas conduzidas com 16; 20; 24; 28 e 32 ramos. Utilizou-se do delineamento experimental de blocos ao acaso e cinco repeti����es. O IAF aumentou linearmente em fun����o do n��mero de ramos produtivos, enquanto a produtividade mostrou um modelo de resposta quadr��tica aos tratamentos, provavelmente, limitada pelo sombreamento no interior do dossel que reduz a forma����o de gemas frut��feras. A maior produtividade observada de figos verdes foi obtida quando as plantas foram conduzidas com 24 ramos, sendo que, neste tratamento, a ��rea foliar m��dia de cada planta foi de 6,2 m��.

Tratamentos p��s-colheita com 1-metilciclopropeno em manga 'Tommy Atkins': efeito de doses e n��mero de aplica����es

Foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de avaliar a efici��ncia de tratamentos com 1-MCP sobre a conserva����o da manga 'Tommy Atkins', reconhecendo doses e n��mero de aplica����es. Os frutos foram colhidos no est��dio de matura����o 2, em pomar comercial localizado em Petrolina, Pernambuco. No primeiro experimento, foram testados: 1. doses (0; 600; 1.200 e 2.400 nL L-1), aplicadas a 25��C; e 2. tempo de armazenamento (0; 2; 4; 7; 9; 10 e 11 dias), em temperatura ambiente (26,7±2,0��C). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em fatorial 4 x 7 (doses de 1-MCP x tempo de armazenamento), com 4 repeti����es. No segundo experimento, foram estudados: 1. doses e n��mero de aplica����es (controle, uma aplica����o de 900 nL L-1, uma aplica����o de 1.200 nL L-1 e duas aplica����es de 900 nL L-1); e 2. tempo de armazenamento (0; 7; 15; 18; 20; 22; 25 e 26 dias), sendo os frutos mantidos refrigerados (11,0±1,6��C e 88±7% UR) at�� o 15�� dia e, ent��o, transferidos para temperatura ambiente (26,3±2,1��C e 44±6% UR). Neste experimento, o delineamento foi inteiramente casualizado, em fatorial 4 x 8 (dose e n��mero de aplica����es de 1-MCP x tempo de armazenamento), com 4 repeti����es. A primeira ou ��nica aplica����o ocorreu no dia da colheita e a segunda, no 14�� dia. O 1-MCP afetou essencialmente a firmeza da polpa, sendo 1.200 nL L-1 a dose mais eficiente no retardo do amaciamento. A realiza����o de uma aplica����o de 1.200 nL L-1 ou duas de 900 nL L-1, sob refrigera����o, resultou em efeitos praticamente equivalentes. Por��m, as altera����es log��sticas promovidas por uma ��nica aplica����o s��o menores.

Efeito do paclobutrazol e de ��cido giber��lico na indu����o floral do maracujazeiro-amarelo em condi����es de entressafra

Objetivou-se estudar os efeitos de ��cido giber��lico (GA3) (i.a.), nas concentra����es de 50 e 100 mg L-1, acrescido do espalhante adesivo Extravon�� a 0,05%, em duas aplica����es via foliar e do paclobutrazol (PBZ) (i.a.), em doses de 2 e 4 g por planta, aplicado via solo, em uma ��nica aplica����o, na antecipa����o da flora����o do maracujazeiro-amarelo, em Araguari-MG. O delineamento experimental empregado foi em parcelas subdivididas, com cinco tratamentos (parcelas) e dois tratamentos (subparcelas), com quatro repeti����es e quatro plantas por parcela. Foram identificados 12 ramos terci��rios por parcela, com seis ramos expostos �� luminosidade predominante pela manh�� e seis com luminosidade predominante �� tarde. Avaliaram-se os dois lados da espaldeira aos 103 dias ap��s a primeira aplica����o dos tratamentos, observando-se o comprimento dos ramos e de entren��s, n��mero de n��s e de bot��es florais. Os reguladores n��o promoveram respostas significativas para o comprimento dos entren��s e o n��mero de bot��es florais. Por��m, observaram-se ind��cios de maior n��mero de bot��es florais com PBZ 2 g. O maior comprimento dos ramos foi obtido com GA3 100 mg L-1, sob luminosidade, pela manh��. Ao se compararem os tratamentos nas duas condi����es de luminosidade, o PBZ 4 g, independentemente da condi����o de luminosidade, proporcionou o menor comprimento dos ramos.

Efeito do ensacamento de frutos sobre danos causados por fatores bi��ticos e abi��ticos em pomar org��nico de macieira

Este trabalho teve como objetivos avaliar o efeito do ensacamento dos frutos de macieira na incid��ncia de danos causados por insetos-praga, sarna, "russeting" e queimadura pelo sol, al��m da praticidade dos diferentes tipos de embalagens utilizadas no ensacamento. O estudo foi conduzido no pomar org��nico de macieira da empresa Fischer Fraiburgo Agr��cola Ltda, em Fraiburgo-SC, na safra 2004-2005. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados. Os tratamentos foram: a) frutos n��o ensacados (testemunha), e b) frutos ensacados, seguido de desensacamento aos 15 e 7 dias antes da colheita, e na colheita. Ensacaram-se, por tratamento, 150 frutos da cultivar Royal Gala e 300 frutos da cultivar Suprema, utilizando-se de dois tipos de embalagens: saco de papel-manteiga parafinado branco e de polipropileno microperfurado transparente. Observou-se que o ensacamento reduziu o ataque de pragas em rela����o aos frutos n��o ensacados. Por��m, a sarna desenvolveu-se, tanto em frutos ensacados, quanto em n��o ensacados. Em geral, houve menos frutos com "russeting", com a antecipa����o da retirada dos sacos. A embalagem de polipropileno �� mais f��cil de ser manuseada, resiste �� chuva e ao granizo, e apresentou menor custo que a de papel; entretanto, facilitou a queimadura de frutos pelo sol, principalmente quando se encontra muito aderida �� epiderme destes.

Efeito da sacarose e sorbitol na conserva����o in vitro de Passiflora giberti N. E. Brown

Este trabalho teve como objetivo estudar o efeito da sacarose e do sorbitol na conserva����o in vitro de um acesso de Passiflora giberti N. E. Brown. Para isso, foi instalado um experimento no delineamento inteiramente casualizado, em que foi comparado o tratamento-testemunha (MS padr��o) com o meio MS suplementado com tr��s concentra����es de sacarose (0; 15 e 30 g L-1) em combina����o com tr��s concentra����es de sorbitol (10; 20 e 40 g L-1). As avalia����es foram realizadas aos 30; 60; 90 e 120 dias de incuba����o, observando-se o comprimento das brota����es (cm), n��mero de ra��zes, n��mero e colora����o das folhas. Os resultados mostram ser poss��vel conservar sob crescimento lento, por quatro meses, microplantas de maracujazeiro em meio de cultura MS suplementado com 10 ou 20 g L-1 de sorbitol, na aus��ncia de sacarose, e mantidas sob condi����es de fotoper��odo de 16 h (22 ��E m-2s-1) e temperatura de 27 ± 1 ��C. A sacarose promoveu maior desenvolvimento de microplantas. A rizog��nese �� afetada pelo sorbitol na concentra����o de 40 g L-1 e pela aus��ncia de sacarose no meio de cultura.

Efeito da composi����o do substrato no enraizamento de estacas de maracujazeiro azedo

Testaram-se diferentes propor����es vermiculita (V) e casca de arroz carbonizada (CAC) para a composi����o de substratos, na propaga����o de maracujazeiro (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) por estaquia. As estacas apresentavam duas folhas e suas bases foram submersas por 10 segundos em uma solu����o hidroalco��lica de AIB (1000mg.L-1) no momento da instala����o do experimento. O experimento transcorreu em casa de vegeta����o com microaspers��o intermitente e obedeceu ao delineamento experimental de blocos casualizados, com 5 tratamentos, que compreenderam as seguintes propor����es em volume (100% V ; 75% V: 25% CAC; 50% V: 50% CAC; 25% V: 75% CAC e 100% CAC). Utilizaram-se 4 repeti����es e 15 estacas por parcela. No substrato, foram avaliadas as seguintes caracter��sticas: teor total de sais sol��veis, pH em ��gua, densidade ��mida, densidade seca e curva de reten����o de ��gua. Nas estacas, avaliaram-se: a porcentagem de estacas vivas, o n��mero de ra��zes, de brotos e de folhas remanescentes por estaca, o comprimento e a mat��ria seca das ra��zes e dos brotos. A melhor resposta de enraizamento foi obtida pelo substrato formado pelas misturas dos dois componentes, nas propor����es de 50% V: 50% CAC e 25% V: 75% CAC.

Efeito da intera����o entre carv��o ativado e N6-benzilaminopurina na propaga����o in vitro de bananeira, cv. Grand Naine (AAA)

O carv��o ativado possui a propriedade de adsorver os compostos fen��licos liberados pela oxida����o dos tecidos lesionados durante o cultivo in vitro. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da intera����o entre o carv��o ativado e diferentes concentra����es de N6-benzilaminopurina (BAP) na multiplica����o in vitro da bananeira, cv. Grande Naine (AAA). O meio de cultura utilizado foi o MS, solidificado com 5 g.L-1 de ��gar. O cultivo foi mantido em sala de crescimento a 25±2��C, fotoper��odo de 16 horas e intensidade luminosa de 30 mmol.m-2s-1. Foram avaliadas a presen��a e a aus��ncia de carv��o ativado (0 e 3 g.L-1) e quatro concentra����es de BAP (0; 2; 4 e 6 mg.L-1) no meio de cultura. O delineamento foi inteiramente casualizado, com cinco repeti����es, em um sistema fatorial 2x4. Os explantes foram avaliados a cada 30 dias, por um per��odo de quatro subcultivos. Ap��s cada subcultivo, o comprimento de brota����es, a taxa de multiplica����o, o vigor, o n��vel de oxida����o das brota����es emitidas e o n��mero de ra��zes formadas foram avaliados. Independentemente das concentra����es de BAP, o carv��o ativado influenciou significativamente em todas as vari��veis analisadas. De maneira geral, a adi����o de carv��o ativado afetou negativamente a taxa de multiplica����o, embora tenha melhorado o vigor e o n��mero de ra��zes e diminu��do a oxida����o dos explantes. Na aus��ncia de carv��o ativado, o BAP proporcionou as maiores taxas de multiplica����o das brota����es.

Efeito de giberelina (GA3) e do bioestimulante 'Stimulate' na indu����o floral e produtividade do maracujazeiro-amarelo em condi����es de safra normal

O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos de GA3, nas concentra����es de 100; 200 e 300mg L-1 e do bioestimulante Stimulate��, em doses de 2,08; 4,17 e 6,25mL L-1, em duas aplica����es via foliar, acrescidas de espalhante adesivo Silwett�� a 0,05% e a exposi����o dos ramos �� luminosidade, na indu����o floral e produtividade do maracujazeiro-amarelo, em condi����es de safra normal, em Araguari-MG. Aos 30 dias ap��s a primeira aplica����o dos tratamentos, iniciaram-se as avalia����es do n��mero de flores, com contagens di��rias, nos dois lados da espaldeira, nos meses de setembro de 2002 a mar��o de 2003. As colheitas dos frutos foram realizadas semanalmente, no per��odo de novembro de 2002 a abril de 2003, observando-se a produ����o. O GA3 e o Stimulate n��o proporcionaram efeito significativo no n��mero de flores, nas sete ��pocas, assim como no n��mero total de flores. N��o houve efeito dos tratamentos para a produtividade e produ����o total de frutos. Os ramos sob luminosidade pela tarde apresentaram maior n��mero de flores, nos meses de setembro, dezembro, fevereiro e mar��o. A intera����o entre os tratamentos e a exposi����o dos ramos �� luminosidade n��o foi significativa para o n��mero de flores, nas ��pocas avaliadas.

Efeito do recipiente e ambiente de cultivo sobre o desenvolvimento de mudas de mamoeiro cv. Sunrise Solo

O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de tr��s recipientes e tr��s condi����es ambientais no desenvolvimento de mudas de mamoeiro (Carica papaya L.) Cv. Sunrise Solo, nas condi����es de clima tropical da Ilha de S��o Lu��s - MA. Os recipientes utilizados foram saco de polietileno preto nas dimens��es de 20 x 32 cm e 15 x 20 cm e bandeja de poliestireno de 72 c��lulas e como ambientes foram utilizados t��nel de pl��stico, viveiro-telado de sombrite com 50% de sombreamento e a c��u aberto. Na avalia����o dos caracteres biom��tricos, foram mensurados a altura das plantas, o di��metro do caule e o n��mero de folhas. No per��odo de 14-06-2004 a 21-07-2004, foram monitoradas a precipita����o, a temperatura e a umidade relativa do ar, com o aux��lio de psicr��metros de ventila����o natural, em cada um dos ambientes. De acordo com os resultados, concluiu-se que as mudas de mamoeiro produzidas em recipiente de sacos de polietileno 20 x 32 cm foram superiores em todos os caracteres analisados; o recipiente de bandeja de poliestireno mostrou-se inadequado para a produ����o de mudas; aos 45 dias ap��s a semeadura, o ambiente a c��u aberto, mostrou-se mais prop��cio para o desenvolvimento adequado das mudas. Aos 60 dias, as mudas cultivadas sob viveiro telado apresentaram crescimento excessivo e estiolamento.

Efeito da poda, raleio de frutos e uso de fitorreguladores na produ����o de tangerinas (Citrus deliciosa Tenore) cv. montenegrina

O experimento aqui relatado teve o prop��sito de estudar a poda de ramos, raleio de frutos e uso de fitorreguladores para diminuir a altern��ncia de produ����o e melhorar a qualidade f��sico-qu��mica dos frutos de tangerineiras 'Montenegrina' (Citrus deliciosa Tenore). S��o plantas enxertadas sobre laranjeira 'Caipira'(Citrus sinensis L. Osbeck) e est��o em um pomar comercial de 6 anos de idade, da empresa Panoramas Citrus, situada no munic��pio de Buti��-RS, na latitude 29��57'S e longitude 51��40'W. Neste experimento, foram realizados os seguintes tratamentos: A) Testemunha n��1: plantas com carga excessiva; B) Testemunha n��2: plantas sem carga; C) Raleio manual de 66% dos frutos em plantas com carga excessiva, em fevereiro; D) Pulveriza����es de plantas excessivamente carregadas, utilizando-se de 200 mg.L-1 de Ethrel (24% ethephon), em novembro; E) Poda de frutifica����o, em plantas excessivamente carregadas, em dezembro; F) Idem "E" acrescido de raleio manual de 33 % dos frutos, em fevereiro; G) Idem "E" acrescido de pulveriza����o com 50 mg.L-1 de 2,4-DP (95% de 2,4 diclorofenoxipropi��nico), no final da queda natural de frutos, em dezembro; H) Poda de plantas com altern��ncia de produ����o, em dezembro; I) Idem "H" acrescido de pulveriza����o com 15 mg.L-1 de ��cido giber��lico (10% de AG3), em maio. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com parcelas subdivididas no tempo, tendo 4 repeti����es e 3 plantas ��teis por parcela. A poda diminuiu a produ����o por planta no ano de excessiva carga de frutos e reduziu a altern��ncia de produ����o, quando associada �� pr��tica do raleio manual de 33% dos frutos. Em plantas alternantes a poda foi mais eficiente para quebrar a altern��ncia de produ����o. A poda e o raleio manual de 66% aumentaram a massa m��dia e melhoraram a qualidade dos frutos, mas o raleio manual de 66% dos frutos, somente, foi insuficiente para quebrar a altern��ncia de produ����o. A 200 mg L-1 , o ethephon n��o exerceu a����o de raleio de frutos. O 2,4-DP com pulveriza����o de 50 mg L-1 n��o modificou o tamanho dos frutos. O AG3, na concentra����o de 10 mg L-1, aplicado em maio, n��o inibiu a diferencia����o floral.

Efeito de citocininas na senesc��ncia e abscis��o foliar durante o cultivo in vitro de Annona glabra L.

A micropropaga����o de anon��ceas tem sido limitada pela abscis��o foliar precoce nas brota����es, o que dificulta a manuten����o e o desenvolvimento das plantas in vitro. Esse fato se deve, principalmente, ao ac��mulo de etileno nos tubos fechados e �� rela����o etileno/citocinina nas folhas. Assim sendo, avaliaram-se o efeito de fontes de citocinina sobre o retardo da senesc��ncia foliar em brota����es de Annona glabra L. e suas implica����es sobre o seu desenvolvimento. Segmentos nodais foram cultivados em tubo de ensaio contendo 15 mL do meio WPM, suplementado com 30g L-1 de sacarose, 500mg L-1 de benomyl e 1g L-1 de carv��o ativado. A esse meio adicionaram-se 6-benzilaminopurina, thidiazuron, cinetina e zeatina, todos na concentra����o de 1mg L-1. Decorridos 45 dias ap��s a inocula����o, plantas foram submetidas �� senesc��ncia em ambiente escuro, por um per��odo de 9 dias, coletando-se folhas a cada tr��s dias para quantifica����o de clorofila "a", clorofila "b", caroten��ides, prote��nas e a����cares sol��veis totais. No final das fases de multiplica����o e enraizamento, quantificaram-se a mat��ria seca, a ��rea foliar e o n��mero de folhas que sofreram abscis��o nas plantas que n��o foram submetidas �� senesc��ncia. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados, sendo que cada per��odo de senesc��ncia constituiu um bloco, com quatro repeti����es por tratamento. Os resultados mostraram que cinetina e zeatina, seguidas de thidiazuron e 6-benzilaminopurina, preservam maior teor de clorofilas "a", "b" e de caroten��ides durante todo o per��odo de senesc��ncia induzida. 6-benzilaminopurina e cinetina promoveram maior reten����o da ��rea foliar durante as fases de multiplica����o e enraizamento de Annona glabra L.

Efeito de diferentes substratos e ��pocas de coleta no enraizamento de estacas herb��ceas de goiabeira, cvs. paluma e s��culo XXI

Este trabalho objetivou avaliar o enraizamento de estacas herb��ceas das goiabeiras 'Paluma' e 'S��culo XXI' em diferentes substratos, coletadas na primavera e no ver��o. As estacas foram obtidas de ramos jovens n��o-lignificados de ��rvores de quatro anos, com um par de folhas no n�� superior e 10 cm de comprimento. Para cada ��poca testada, as estacas foram tratadas por imers��o r��pida, com cinco doses de AIB (0; 500; 1.000; 1.500 e 2.000 mg/L) e dispostas em bandejas pl��sticas perfuradas com dois substratos (casca de arroz carbonizada e vermiculita) em c��mara de nebuliza����o. Ap��s 70 dias da estaquia, foram avaliadas as seguintes vari��veis: porcentagem de enraizamento; massas seca e fresca das ra��zes; n��mero de ra��zes por estaca; comprimento das ra��zes; sobreviv��ncia; reten����o foliar e porcentagem de estacas com calo. Concluiu-se que houve maior enraizamento das estacas coletadas no ver��o e que as doses de 1.500 e 2.000 mg/L de AIB s��o as mais adequadas para promover as melhores caracter��sticas de enraizamento das estacas para as cvs. Paluma e S��culo XXI, respectivamente. Os dois substratos utilizados s��o indicados para a estaquia das goiabeiras estudadas.