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Morbidade da doença de Chagas: III. Estudo longitudinal, de seis anos, em Virgem da Lapa, MG, Brasil
Resumo:
Um estudo longitudinal clínico, radiológico e eletrocardiográfico do tipo caso-controle realizado no município de Virgem da Lapa, Minas Gerais, Brasil, com o acompanhamento de 124 chagásicos crônicos durante seis anos, revelou que 62,1% dos pacientes permaneceram com o quadro inicial inalterado, a maioria deles na forma indeterminada, 32,3% evoluíram com progressão da doença e 5,6% tiveram normalização do eletrocardiograma. Os resultados mencionados, quando comparados aos obtidos no grupo controle composto de pares não chagásicos da mesma idade e sexo, demonstraram uma progressão de 27,4% maior entre os pacientes com sorologia positiva, o que representa o excesso de risco ou componente exclusivamente chagásico na evolução da doença. Não houve diferença de progressão da doença em relação ao sexo, porém ela foi mais precoce e sete vezes mais freqüente em relação à cardiopatia do que ao megaesôfago, ambas ocorrendo na maioria das vezes em grau leve ou moderada. Em 192 chagásicos e 188 não chagásicos observados na área, no referido período, houve uma mortalidade 3,6 vezes maior entre os chagásicos, com uma letalidade pela cardiopatia de 8,9%, sem diferença entre os sexos, porém mais precoce no sexo masculino. A morte súbita foi mais freqüente do que a morte por insuficiência cardíaca. O prognóstico foi bom para os pacientes da forma indeterminada e digestiva e reservado para os casos de cardiopatia, principalmente os de graus mais elevados.
Resumo:
Um estudo evolutivo do tipo caso-controle sobre a morbidade da doença de Chagas foi feito com indivíduos pareados por idade e sexo, utilizando-se duas avaliações, eletrocardiográficas e radiológicas com intervalo de dez anos. No primeiro estudo foram analizados 264 de indivíduos com sorologia positiva e outros tantos com sorologia negativa, e no último, foram obtidoas informações sobre 235 pacientes entre positivos e 216 entre os negativos dos quais foram reconstituídos e reexaminados 110 pares com a mesma metodologia inicial. A incidência da cardiopatia chagásica nos casos da forma inderteminada e o gravamento da forma cardíaca já instalada foi de 38,3 e 24%, respectivamente, no peíodo considerado. A evolução da doença como um todo foi progressiva em 34,5% dos casos, inalterada e, 57,3% e regressiva (normalização do ECG) em 8.2%. A mortalidade geral foi 23% no grupo chagásico e 10,6% no grupo controle, enquanto a letalidade por cardiopatia chagásica foi de 17% e por cardiopatias de outras etiologias no grupo controle foi de 2,3%. Não houve óbitos entre os 130 casos inicialmente na forma indeterminada nem entre seis casos de megaesôfogo. A mortalidade por doença de chagas foi duas vezes mais elevada no sexo masculino, com grande predominância no grupo etário de 30 a 59 anos de idade.
Resumo:
A closed Lutzomyia longipalpis colony, from Ceará has been used to transmit Leishmania chagasi isolated from a fox in Pará state. The last time this colony was successfully used in similar transmission experiments was eight years (64 generations) ago indicating that this colony of Lu. longipalpis has fully maintained its vectorial capacity in spite of such a long period of maintainance in the laboratory.
Resumo:
A study of the courship and copulation behaviour of Panstrongylus megistus was carried out in the laboratory. fifty-five newly-fed virgin couples were used. Experiments were performed during the day (9:00 to 12:00 a.m.) and at night (7:00 to 10:00 p.m). Behaviour was recorded by direct observation and was found to consist of the following sequence of behavioral patterns: the male approached the female and jumped on her or mounted her; he took on a dorsolateral position and immobilized the female dorsally and ventrally with his three pairs of legs; the male genital was placed below those of the female; the paramers of the male immobilized the female's genitals; copulation started. The couple joined by the iniciative of the male. The female could be receptive and accept copulation, or nonreceptive and reject the male. Copulation occurred more often on the occasion of the first attempt by the male. Duration of copulation was X = 29.3 ± 9.3 min (CV = 83%). No behavioral differences were observed couples tested during the day or at night.
Resumo:
To determine in influence of feeding, lighting and time of day on the copulating behavior of Panstrongylus megistus, 480 insect pairs were divided into four groups of 120 each and tested in the following respective situations: without food deprivation (F.D.), with five days of F.D., with ten days of F.D., and with 20 days of F. D. The tests were performed between 9:00 a.m. to 12:00a.m. and 7:00 p.m. to 10:00 p.m., with light (700-1400 lux) and in the dark (1.4-2.8 lux) and behavior was recorded by the time sampling technique. Mating spped (MS) and duration of copulation (DC) were also calculated for each situation. The maximum frequency of copulation was observed after five days of F.D., at night, in the dark (n = 16), and the minimum was observed for recently-fed pairs, at night, with light (n = 4). Males approached females more often than females approached males. MS was lowest in pairs with twenty days of F.D., at night, with light (X = 23.0 ± 16.0 minutes), and highest in recently-fed pairs, during the day, with light (X = 2.9 ± 2.5 minutes). DC was shortest in recently-fed insects, during the day, in the dark (X = 23.5 ± 6.7 minutes), and longest in recently-fed animals, at night, in the dark (X = 38.3 ± 6.9 minutes).