885 resultados para SCHISTOSOMA-MANSONI
Resumo:
This study investigated whether a long-term high-fat diet has an effect on the outcome of chronic murine schistosomiasis mansoni compared to a standard diet. Swiss Webster female mice (3 weeks old) were fed each diet for up to six months and were then infected with 50 Schistosoma mansoni cercariae. Their nutritional status was assessed by monitoring total serum cholesterol and body mass. Infected mice were examined 6-17 weeks post infection to estimate the number of eggs in faeces. Mice were euthanised the next day. Total serum cholesterol was lower in infected mice in comparison to uninfected controls (p = 0.0055). In contrast, body mass (p = 0.003), liver volume (p = 0.0405), spleen volume (p = 0.0124), lung volume (p = 0.0033) and faecal (p = 0.0064) and tissue egg density (p = 0.0002) were significantly higher for infected mice fed a high-fat diet. From these findings, it is suggested that a high-fat diet has a prominent effect on the course of chronic schistosomiasis mansoni in mice.
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The recruitment of circulating eosinophils by chemokines and chemokine receptors plays an important role in the inflammation process in acute human schistosomiasis. Our main focus has been on the plasma chemokines (CXCL8/CCL2/CCL3/CCL24) and chemokine receptors (CCR2/CCR3/CCR5/CXCR1/CXCR2/CXCR3/CXCR4) expressed by circulating eosinophils from acute Schistosoma mansoni infected patients (ACT). Our studies compared ACT patients and healthy individuals as a control group. Our major findings demonstrated a plethora of chemokine secretion with significantly increased secretion of all chemokines analysed in the ACT group. Although no differences were detected for beta-chemokine receptors (CCR2, CCR3 and CCR5) or alpha-chemokine receptors (CXCR3 and CXCR4), a significantly lower frequency of CXCR1+ and CXCR2+ eosinophils in the ACT group was observed. The association between chemokines and their chemokine receptors revealed that acutely infected schistosome patients displaying decreased plasma levels of CCL24 are the same patients who presented enhanced secretion of CCL3, as well as increased expression of both the CCR5 and CXCR3 chemokine receptors. These findings suggest that CCL24 may influence the kinetics of chemokines and their receptors and eosinophils recruitment during human acute schistosomiasis mansoni.
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Laboratory diagnosis of intestinal schistosomiasis mansoni can be accomplished through various methods of stool examination to detect parasites, ranging from the most classic tests (Kato-Katz) to several methods that are still undergoing validation. This study was conducted to assess two new parasite identification methods for diagnosing schistosomiasis mansoni in residents of a low endemic area in the municipality of Maranguape, in the state of Ceará, Brazil using the Kato-Katz method as a reference and serology (enzyme-linked immunosorbent assay) for the screening of patients. The Kato-Katz, the saline gradient method and the Helmintex® method parasite identification methods were employed only in subjects who exhibited positive serologic tests. The test results were then analysed and treatment of positive individuals was subsequently performed. After comparing the test results, we observed that the saline gradient method and the Helmintex® method were more effective in diagnosing schistosomiasis mansoni in the study area compared with the Kato-Katz method.
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This study evaluated parasitological and molecular techniques for the diagnosis and assessment of cure of schistosomiasis mansoni. A population-based study was performed in 201 inhabitants from a low transmission locality named Pedra Preta, municipality of Montes Claros, state of Minas Gerais, Brazil. Four stool samples were analysed using two techniques, the Kato-Katz® (KK) technique (18 slides) and the TF-Test®, to establish the infection rate. The positivity rate of 18 KK slides of four stool samples was 28.9% (58/201) and the combined parasitological techniques (KK+TF-Test®) produced a 35.8% positivity rate (72/201). Furthermore, a polymerase chain reaction (PCR)-ELISA assay produced a positivity rate of 23.4% (47/201) using the first sample. All 72 patients with positive parasitological exams were treated with a single dose of Praziquantel® and these patients were followed-up 30, 90 and 180 days after treatment to establish the cure rate. Cure rates obtained by the analysis of 12 KK slides were 100%, 100% and 98.4% at 30, 90 and 180 days after treatment, respectively. PCR-ELISA revealed cure rates of 98.5%, 95.5% and 96.5%, respectively. The diagnostic and assessment of cure for schistosomiasis may require an increased number of KK slides or a test with higher sensitivity, such as PCR-ELISA, in situations of very low parasite load, such as after therapeutic interventions.
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Schistosoma mansoni causes liver disease by inducing granulomatous inflammation. This favors formation of reactive oxygen species, including superoxide ions, hydrogen peroxide and hydroxyl radicals all of which may induce lipid peroxidation. We have evaluated lipid peroxidation in 18 patients with hepatosplenic schistosomiasis mansoni previously treated with oxamniquine followed by splenectomy, ligature of the left gastric vein and auto-implantation of spleen tissue, by measuring levels of erythrocyte-conjugated dienes and plasma malondialdehyde (MDA). Age-matched, healthy individuals (N = 18) formed the control group. Erythrocyte-conjugated dienes were extracted with dichloromethane/methanol and quantified by UV spectrophotometry, while plasma MDA was measured by reaction with thiobarbituric acid. Patient erythrocytes contained two times more conjugated dienes than control cells (584.5 ± 67.8 vs 271.7 ± 20.1 µmol/l, P < 0.001), whereas the increase in plasma MDA concentration (about 10%) was not statistically significant. These elevated conjugated dienes in patients infected by S. mansoni suggest increased lipid peroxidation in cell membranes, although this was not evident when a common marker of oxidative stress, plasma MDA, was measured. Nevertheless, these two markers of lipid peroxidation, circulating MDA and erythrocyte-conjugated dienes, correlated significantly in both patient (r = 0.62; P < 0.01) and control (r = 0.57; P < 0.05) groups. Our data show that patients with schistosomiasis have abnormal lipid peroxidation, with elevated erythrocyte-conjugated dienes implying dysfunctional cell membranes, and also imply that this may be attenuated by the redox capacity of antioxidant agents, which prevent accumulation of plasma MDA.
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São apresentados os resultados dos exames parasitológicos obtidos em levantamentos realizados na cidade de Itanhaém, em 1968, e de Mongaguá, em 1969. Entre os casos de esquistossomose registrados não houve nenhum identificado como autóctone das áreas estudadas; os exemplares de Biomphalaria tenagophila coletados estavam negativos para formas evolutivas do Schistosoma mansoni.
Resumo:
Foi demonstrado que a esquistossomose está em fase de expansão no Estado de São Paulo, o que vem sendo comprovado através da descoberta de novos focos ativos em municípios onde já havia sido assinalada; da verificação de seu recrudescimento a cada ano pelo registro de novos casos autóctones e, ainda pela observação de focos ativos no início de sua instalação, isto é, captura de planorbídeos naturalmente infectados pelas cercárias do Schistosoma mansoni em localidades onde até o momento não se constatou qualquer caso autóctone da endemia. Foram apresentados informes sobre a incidência da helmintose no Estado de São Paulo: casos autóctones registrados de 1951 até 31 de julho de 1970 - 4.499 distribuídos em 30 municípios; casos importados de outras Unidades da Federação, no período de 1958 a agôsto de 1970, o número registrado é de 7.859. Referem-se também aos trabalhos que vêm sendo executados pela Campanha de Combate à Esquistossomose, destacando-se a política sanitária adotada em relação à parasitose. Informa-se ainda sobre os trabalhos de saneamento ambiental, e o que tem sido realizado em relação ao tratamento dos portadores da infecção. No período de 1969 até julho do corrente ano, foi tratada por moluscicidas uma área de 293.247 m². Quanto aos doentes foram tratados 4.276, pelo Etrenol (Hycanthone).
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Sete casos autóctones de esquistossomose mansônica são descritos no Distrito Federal (Brasil). Todos os casos são de crianças cujas idades variavam de 3 a 13 anos e que habitavam área suburbana da cidade de Planaltina. Cinco destes casos pertencem a uma mesma família vivendo às margens de um criadouro de Biomphalaria glabrata onde foram encontrados dois caramujos infectados por Schistosoma mansoni em 229 examinados.
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Foi estudada a influência da isogenicidade de camundongos de laboratório na capacidade de penetração de cercárias de Schistosoma mansoni de linhagem humana do Vale do Rio Paraíba do Sul, SP. Foram estudados, comparativamente, aspectos da biologia e da patogenia das linhagens humana e silvestre do S. mansoni do Vale do Rio Paraíba do Sul, SP (Brasil) em camundongos isogênicos. Foi vantajoso o uso de camundongos isogênicos devido a maior homogeneidade dos resultados e a maior penetração de cercárias pelo tegumento da cauda dos roedores.
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Com o objetivo de acompanhar a evolução da infecção bissexual primária de camundongos por S. mansoni, foram infectados camundongos Swiss com 100 cercárias da linhagem mineira (BH) de Schistosoma mansoni. A evolução da infecção foi acompanhada por um período de 8 semanas. Foi verificada uma relação entre o número de granulomas hepáticos e o número de vermes totais. O ganho de peso corporal, o peso do baço e a percentagem do peso do fígado em relação ao peso corporal foram diferentes quando comparados os animais infectados e controles. O quadro leucocitário dos camundongos infectados apresentou alterações no número de leucócitos totais, neutrófilos e linfócitos. Os exames histológicos do baço e do fígado revelaram alterações nestes órgãos de acordo com a fase da infecção.
Resumo:
Camundongos Swiss foram infectados com 100 cercárias da linhagem mineira (BH) do Schistosoma mansoni e sacrificados semanalmente no período de 8 semanas de infecção. Os níveis de proteínas séricas totais destes animais não diferiram dos apresentados pelos animais controles. Os níveis de albumina sérica determinados por "Rocket immunoelectrophoresis" acharam-se diminuídos nas 5.ª, 6.ª e 7.ª semanas de infecção. O perfil obtido por imunoeletroforese cruzada revelou alterações em componentes séricos com mobilidade nas regiões de gama, beta e em menor grau de alfa-globulinas, após a oviposição do parasito.
Resumo:
Propõe-se uma técnica de imunofluorescência para diagnóstico da esquistossomose mansônica, adotando-se tecidos de Biomphalaria glabrata contendo esporocistos secundários de Schistosoma mansoni. A reação de imunofluorescência indireta é executada sobre cortes histológicos preparados por inclusão em parafina.
Resumo:
Com o intuito de averiguar a importância de alguns roedores como possíveis reservatórios do S. mansoni, na ausência do homem parasitado, foi realizada pesquisa, visando contribuir para o esclarecimento de aspectos ligados à cadeia epidemiológica da esquistossomose, bem como conhecer alguns parâmetros da biologia de certos roedores, em seu habitat semi-natural. O experimento foi realizado num viveiro de 952 m², no município de Taubaté, São Paulo (Brasil), numa área endêmica de esquistossomose mansônica humana, e teve a duração de três anos e seis meses (agosto de 1973 a dezembro de 1976). Foram utilizados como hospedeiros definitivos, Holochilus brasiliensis leucogaster, Zygodontomys lasiurus, Oryzomys nigripes eliurus e Cavia aperea aperea; como hospeideiro intermediário, Biomphalaria tenagophila e posteriormente B. glabrata. Entre agosto de 1973 e janeiro de 1976, não houve encontro de B. tenagophila eliminando cercárias de S. mansoni; não se verificou, também, infecção natural de roedores. Em agosto de 1975, houve introdução acidental de desovas da B. glabrata, cujos adultos, em 1976, apresentaram infecção por S. mansoni em três ocasiões, com índices de 2,0; 1,6 e 0,8%. No mesmo ano de 1976, dois Holochilus, nascidos no Viveiro, eliminaram ovos viáveis de S. mansoni. Foi possível obter dados de 41 H. b. leucogaster, 28 introduzidos e 14 nascidos no local. O exemplar que sobreviveu mais tempo completou 346 dias. Os animais nascidos no Viveiro e capturados pela primeira vez pesavam, em média, 20 a 50 g. Notou-se que o peso corporal aumentou com o tempo e parece não estacionar até a morte do animal. Z. lasiurus e C. a aperea não procriaram e nem adquiriram infecção ao S. mansoni. O. n. eliurus, procriou e permaneceu vivo, em média, menos de 100 dias; não foi observada eliminação de ovos do parasita. É pouco provável que H. b. leucogaster e B. tenagophila mantenham o ciclo da esquistossomose na ausência da contaminação humana, na natureza. Porém, é possível que, futuramente, H. b. leucogaster na presença de B. glabrata, possa servir de reservatório da esquistossomose, na natureza, quando encontrados em abundância e desde que adaptados com cepas adequadas do parasita.
Resumo:
Realizou-se estudo sobre o desenvolvimento da esquistossomose mansônica em camundongos submetidos à dieta hipoprotéica. Foram constituídos 4 grupos de Mus musculus "Swiss" da seguinte forma: 1) não infectados, normoprotéicos; 2) infectados, normoprotéicos; 3) não infectados, hipoprotéicos e 4) infectados, hipoprotéicos. Os animais foram sacrificados com 60 dias de infecção, aos 90 dias de idade. Verificou-se que os esquistossomos sofreram os efeitos da subnutrição do hospedeiro, principalmente os vermes machos, que além de terem seu desenvolvimento prejudicado, tiveram seu número reduzido aproximadamente pela metade. O número de granulomas foi menor nos roedores subnutridos e o tamanho da lesão foi reduzido. Houve acentuada leucopenia nos animais submetidos à dieta hipoprotéica, principalmente nos infectados subnutridos. A linfopenia e a eosinopenia acentuadas sugeriram que o sistema imunológico do hospedeiro foi afetado pela subnutrição. A taxa de mortalidade foi muito mais elevada nos animais infectados submetidos à dieta hipoprotéica. Concluiu-se que os camundongos subnutridos resistiram menos à infecção esquistossomótica apesar de terem apresentado menor número de lesões granulomatosas.
Resumo:
Como parte de estudo populacional sobre condições de saúde na infância, uma amostra representativa das crianças menores de cinco anos residentes no Município de São Paulo, SP (Brasil) (n=695) foi submetida a exames parasitológicos de fezes. Os exames foram realizados através da técnica de sedimentação e, quando as fezes tinham consistência amolecida ou liquefeita, também pela técnica do exame direto. A prevalência de enteroparasitoses em geral foi de 30,9%, sendo de 16,4%, 14,5% e 12,5% as prevalências específicas da ascaridíase, giardíase e tricuríase. Prevalências inferiores foram assinaladas para os enteroparasitas E. histolytica, H. nana e S. stercoralis, respectivamente 2,0%, 0,9% e 0,3%. Em apenas uma criança foram encontrados ovos de ancilostomídeos e em nenhuma delas ovos de Schistosoma mansoni. Das crianças examinadas, 13,1% apresentaram duas ou mais espécies de enteroparasitas e 4,8% três ou mais. As prevalências atuais, comparadas às prevalências encontradas em 1973/74 por outro inquérito populacional realizado no município, indicam queda expressiva da ascaridíase e tricuríase, mas não da giardíase. A estratificação das prevalências segundo faixa etária revelou aumento significativo com a idade da criança, chamando atenção o aumento que ocorre do primeiro para o segundo ano de vida. As enteroparasitoses aumentam também significativamente sua freqüência à medida que piora o nível socioeconômico, chegando a ser de nove vezes a diferença de prevalência existente entre os estratos socioeconômicos extremos da população. No caso específico da giardíase o gradiente socioeconômico foi consideravelmente menor do que o encontrado para as demais enteroparasitoses, o que confirma a maior complexidade epidemiológica do problema.