659 resultados para Floresta Tropical


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(Aspectos ecológicos de um trecho de floresta de brejo em Itatinga, SP: florística, fitossociologia e seletividade de espécies). No presente trabalho estudou-se um trecho de floresta de brejo localizada na fazenda Santa Irene, de propriedade da EUCATEX Ltda., no município de Itatinga-SP (48º38'52,2"W e 23º17'41,6"S), com uma área de 2 ha. O levantamento fitossociológico foi realizado através do método de censo de 1 ha do remanescente florestal, onde foram amostrados todos os indivíduos com PAP (perímetro à altura do peito) > a 15 cm. Foram amostrados 1310 indivíduos, pertencentes a 28 famílias, 34 gêneros e 39 espécies do estrato arbustivo-arbóreo. As famílias que apresentaram os maiores valores de IVC foram Clusiaceae (53,49), Burseraceae (41,30), Euphorbiaceae (31,42). Podocarpaceae (9,04), Caesalpiniaceae (6,99), Myrsinaceae (6,38), Melastomataceae (5,75), Anacardiaceae (5,70), Arecaceae (4,51) e Styracaceae (4,44). Estas 10 famílias somaram 74,50% do IVC total. As espécies de maior destaque em IVC foram Calophyllum brasiliense (53,49), Protium almecega (41,30), Pera obovata (14,46), Podocarpus sellowii (9,04), Hyeronima alchorneoides (8,68), Copaifera langsdorffii (6,99), Rapanea guianensis (5,72), Tapirira guianensis (5,70), Miconia ligustroides (5,62) e Sebastiania serrata (4,71). Tais espécies somadas perfazem 77,84% do IVC total. O índice de diversidade de Shannon (H') obtido foi de 2,751 nats/indivíduos. Baseado em critérios florísticos e fitossociológicos, as espécies amostradas foram divididas em dois grupos: a) espécies peculiares, com os subgrupos de peculiares exclusivas e não exclusivas e b) complementares, com os subgrupos de áreas secas e indiferentes.

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Foi realizado um levantamento fitossociológico em dois fragmentos de floresta higrófila (mata de brejo) no município de Campinas, SP. Em cada fragmento foram alocadas 10 parcelas contíguas de 10 m x 10 m e amostrados todos os indivíduos com PAP (perímetro à altura do peito) ³ 10 cm. Os dados dos dois fragmentos foram agrupados e analisados em conjunto. Ao todo foram amostrados 955 indivíduos de 55 espécies, 44 gêneros e 29 famílias. Foi observada baixa diversidade em espécies (H’ = 2,80 nats/indivíduo). As espécies de maior IVI, em ordem decrescente, foram Calophyllum brasiliensis (Clusiaceae), Protium almecega (Burseraceae), Styrax pohlii (Styracaceae), Syagrus romanzoffiana (Arecaceae), Talauma ovata (Magnoliaceae), Geonoma brevispatha (Arecaceae), Trichilia pallida (Meliaceae), Inga luschnathiana (Mimosaceae), Guarea macrophylla (Meliaceae) e Tapirira guianensis (Anacardiaceae), representadas por grande número de indivíduos. As famílias mais ricas em espécies foram Myrtaceae (9 espécies), Lauraceae (6), Meliaceae (5), Euphorbiaceae (4) e Fabaceae (3). Essas matas são restritas a áreas de solo permanentemente encharcado e revelam um padrão florestal característico, com peculiaridades florísticas, estruturais e fisionômicas que as diferenciam das demais unidades florestais do estado de São Paulo.

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Este trabalho foi desenvolvido em uma floresta semidecídua na Estação Ecológica de Paulo de Faria, no norte do estado de São Paulo, situada na margem esquerda do rio Grande (19°58’S e 49°32’W) e com área de 435,73 ha. O clima caracteriza-se por apresentar duas estações climáticas, uma seca de abril a setembro (média pluviométrica de 167 mm) e outra chuvosa, de outubro a março (média de 978 mm). O solo pertence a unidade taxonômica Latossolo Roxo, é predominantemente originário dos sedimentos neocretáceos da formação Bauru, com relevo suave, ondulado e razoavelmente uniforme. A floresta em estudo foi dividida em três estações de coletas, onde o levantamento florístico foi realizado através de caminhadas por toda a extensão das mesmas. Foram identificadas 201 espécies, distribuídas em 149 gêneros e 60 famílias, sendo 187 de Magnoliopsida, 10 de Liliopsida e 4 de Pteridophyta. As famílias que apresentaram maior número de espécies foram Leguminosae (14,42%), Bignoniaceae (6,00%), Euphorbiaceae (6,00%) e Apocynaceae (3,50%). Foi observada baixa similaridade florística entre a floresta em questão e aquelas incluídas em outros estudos.

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Litterfall and transfer of nutrients was estimated in two tropical coastal forests of Brazil - the Atlantic and the Restinga Forests at Cardoso Island, São Paulo. Samples were collected monthly, from June 1990 to May 1991, using thirty 0.25 m2 traps. There were significant differences in litter production between the Atlantic Forest (6.3 t.ha-1.year-1) and the Restinga Forest (3.9 t.ha-1.year-1). Litterfall was continuous throughout the year with maximum in the beginning of the rainy season in both sites. The annual return of mineral elements through litter in the Atlantic Forest was (kg.ha-1): 101.8 N, 3.8 P, 20.3 K, 60.0 Ca, 18.0 Mg, and 14.6 S and in the Restinga Forest was: 27.5 N, 1.0 P, 6.5 K, 30.0 Ca, 10.9 Mg, and 6.6 S. The return, although small, is relevant due to the low fertility of the soils in those ecosystems, especially in Restinga. The Restinga Forest seems to be an ecosystem well adapted to oligotrophic conditions, lying among those presenting higher nutrient use efficiency.

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The stable carbon isotopic composition of 165 grass species was determined with the objective of verifying their photosynthetic pathway (C3 and C4). The samples, taken from the INPA herbarium, were mainly collected in the North of Brazil. Approximately 60% of the species proved to be of the C4 type, with d 13C values ranging from -13.6 to -9.5‰, while the remainder 40% belonged to the C3 type, with values ranging from -34.7 to -23.4‰. This relatively high proportion of C3 species is probably due to the high relative humidity of the sites where the species were collected.

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O propósito do presente trabalho foi descrever a composição florística e a estrutura da comunidade arbórea da floresta de vale da queda d'água Véu de Noiva, Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, Mato Grosso, Brasil. A análise florística e fitossociológica procurou avaliar, respectivamente: (a) a influência das principais províncias fitogeográficas brasileiras na composicão florística desta floresta de vale e (b) o papel das espécies mais importantes da comunidade arbórea em termos de sua abundância, grupo ecológico e porte dos indivíduos adultos. Foram amostrados todos os indivíduos arbóreos com circunferência do caule à altura do peito (CAP) ³ 15 cm contidos em 36 parcelas de 30 x10 m. Foram registradas 172 espécies arbóreas pertencentes a 133 genêros e 61 famílias. O perfil florístico apresentou fortes laços tanto com a flora Amazônica como com a Atlântica (sensu lato), evidenciando o caráter transicional desta comunidade arbórea. As principais espécies arbóreas, em termos de valor de importância, se repetem entre as mais abundantes em outros levantamentos realizados na região.

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Extensa literatura refere-se à floresta atlântica de encosta no estado de São Paulo como possuidora de elevada diversidade florística. Esta afirmação está baseada em dados e conclusões de estudos florísticos e fitossociológicos locais. A maioria destes trabalhos não define com clareza o que considera diversidade, de que grupos estão tratando, a escala de abordagem e, principalmente, quais as florestas usadas para comparação. Neste estudo, são comparados dados sobre riqueza de plantas arbóreas (³ 2,5 cm dap) na floresta atlântica de encosta em São Paulo com os de outras florestas neotropicais. Posteriormente, são discutidas as principais relações conhecidas entre a riqueza de plantas lenhosas nas florestas neotropicais e fatores históricos e ecológicos. Nem os dados sobre riqueza nem as características de latitude, altitude, precipitação e solo na região da encosta atlântica suportam a hipótese de riqueza elevada nesta floresta em São Paulo. Estudos realizados a partir de base de dados comparáveis são necessários para caracterizar a riqueza de espécies lenhosas em todos os tipos de floresta, bem como para sugerir hipóteses sobre os processos responsáveis pelos padrões observados em diferentes escalas.

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Estudou-se a produção de serapilheira em 10 clareiras naturais da Reserva Municipal de Santa Genebra (22°49'45"S e 47°06'33"W) em Campinas, SP. Foram utilizados 30 coletores de madeira de 0,5 x 0,5 m com fundo em tela de náilon com 1,0 mm² de malha, colocados a 10 cm acima da superfície do solo. As coletas foram realizadas mensalmente de janeiro a dezembro de 1997. Em laboratório, o material depositado nos coletores foi triado nas frações folhas, ramos (até 2,0 cm de diâmetro), flores e frutos, seco em estufa a 70°C e pesado em balança analítica. A produção anual de serapilheira foi estimada para as clareiras como um todo em 5968 kg.ha­1, sendo a fração foliar dominante (75,87% do peso seco total), seguida das frações ramos com 19,27%, frutos com 3,17% e flores com 1,69%. A produção de serapilheira foi contínua ao longo do ano, apresentando um modelo sazonal, com os maiores valores no final da estação seca, atingindo valor máximo em setembro. Entre clareiras, a produção de serapilheira correlacionou-se significativa e positivamente com a dominância de espécies pioneiras.

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O presente estudo foi desenvolvido em três trechos de floresta semidecídua, que no passado tiveram usos diferenciados, localizados na Estação Ecológica do Tripuí (EET), Ouro Preto (MG), objetivando verificar as variações qualitativas e equantitativas das espécies arbóreas. As áreas 1 (A1) e 2 (A2) representam os trechos mais preservados da floresta, não havendo relatos de perturbação, como fogo ou retirada de madeira, nos últimos 30 anos. A área 3 (A3) representa o trecho sucessional mais jovem da floresta, onde houve uma antiga plantação de chá preto, abandonada há 40 anos. Foram demarcadas, em cada trecho, três parcelas de 10 x 30 m, onde foram amostrados todos os indivíduos vivos com perímetro a altura do peito (PAP) 3 5 cm. Os solos na EET foram considerados estruturalmente jovens e de baixa fertilidade. Encontrou-se um total de 68 espécies, pertencentes a 42 gêneros, representando 25 famílias. As famílias mais representativas em número de espécies foram Myrtaceae (13), Lauraceae (9), Fabaceae (5), Flacourtiaceae (5) e Rubiaceae (5). Nos trechos de floresta A1 e A2, a distribuição em classes de PAP e de altura foram significativamente diferentes da verificada no trecho A3. O índice de Shannon foi maior em A1 (3,15), seguido de A3 (3,00) e de A2 (2,36). Observou-se uma baixa similaridade florística, pelo índice de Sorensen, entre os três trechos estudados. As diferenças florísticas e estruturais encontradas devem-se, principalmente, às diferentes intensidades de pressão antrópica a que os trechos foram submetidos no passado.

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As estruturas de tamanho e espacial de uma população de Calophyllum brasiliense (Clusiaceae) foram estudadas em uma área de 3600 m2 de floresta higrófila localizada em Brotas, SP. No primeiro censo, foram marcados 1658 indivíduos e, após um ano, este número havia aumentado para 1706. A estrutura de tamanho não mudou durante o período de estudo, com predomínio de plântulas (indivíduos £ 0,2 m) e jovens (> 0,2 - 2 m) e menor número de subadultos (> 2 - 10 m) e adultos (> 10 m). A mortalidade em plântulas (29,7%) e jovens (5,3%) foi bem maior que em subadultos (0,7%) e adultos (0%), e teve como causa principal o soterramento na época chuvosa. O maior número de plantas novas concentrou-se nos locais mais baixos da área, onde sementes trazidas pela água eram acumuladas. A taxa de recrutamento de plântulas foi alta (48,1%), e a de jovens (7,3%), subadultos (1,9%) e adultos (0%), bem menores. Plantas de todas as classes de tamanho apresentaram distribuição espacial agregada, devido à topografia do terreno, que favorece o encharcamento do solo e o acúmulo de sementes, e à presença de sementes sob os adultos reprodutivos. Dispersão de frutos por morcegos ou pela água, capacidade de sobrevivência em condições hipóxicas, estrutura de tamanho com predomínio de plântulas e jovens e crescimento da população, são os principais fatores que determinam C. brasiliense como a espécie de maior importância na floresta estudada e também em outras florestas semelhantes do sudeste do Brasil.

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A composição florística e a estrutura fitossociológica foram investigadas em uma área de 7,55 ha de floresta ripária em Itutinga, MG. Essa floresta acompanha um pequeno curso d’água e tem limites bem definidos com um campo limpo montano. O levantamento fitossociológico foi realizado em 28 parcelas de 10 x 30 m, onde todos os indivíduos com diâmetro do tronco à altura do solo igual ou maior que 5 cm foram registrados, tendo seus diâmetros medidos e alturas estimadas. O levantamento florístico baseou-se em coletas dentro e fora das parcelas. Encontraram-se 162 espécies pertencentes a 54 famílias. A área de estudos foi comparada com outras florestas dos Estados de São Paulo e Minas Gerais por meio de análises multivariadas. As áreas floristicamente mais semelhantes com a floresta estudada foram as da mesma região (alto rio Grande). Sugeriu-se que as variáveis mais fortemente ligadas à diferenciação florística entre as florestas comparadas sejam a estacionalidade das chuvas e a altitude. No levantamento fitossociológico, foram registrados 2145 indivíduos distribuídos em 141 espécies. As maiores semelhanças estruturais ocorreram com as florestas de Itutinga e Bom Sucesso e as maiores diferenças com Madre de Deus e Poço Bonito, diferenças que podem ser decorrentes de variações de propriedades dos solos.

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O estudo foi realizado em dois remanescentes de floresta estacional decidual de 4 e 10 ha, em Piracicaba, São Paulo, Brasil. Esta floresta tem características abióticas próprias, como solo litólico, estresse hídrico no período seco e excesso de água no período úmido, definindo uma flora particular e fisionomia semelhante a de florestas secas. O levantamento florístico foi realizado nos dois remanescentes e o fitossociológico naquele de 10 ha, onde foram amostrados os indivíduos com perímetro à altura do peito (PAP) > ou = 15 cm existentes em 43 parcelas de 10 x 10 m. Foram registradas 110 espécies, 86 gêneros e 42 famílias. Do total de espécies, 20,7% continham espinhos, 31,0% dos 894 indivíduos amostrados apresentaram-se perfilhados e, no estrato dominante, ocorreram espécies com perda de turgescência foliar (24,7% dos indivíduos), decíduas (59,4%), áfilas (13,3%) perenes (1,6%) e semidecíduas (1,0%). As famílias de maior riqueza na fitossociologia foram Leguminosae, Myrtaceae e Rutaceae. As espécies de maior valor de importância foram Cereus hildmanianus, Eugenia florida, Eugenia uniflora, Pseudobombax grandiflorum e Sebastiania serrata. O índice de diversidade de Shannon (H’) foi de 3,0 nats/indivíduos e a equabilidade (J) de 0,7 nats/indivíduos.

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O estudo fitossociológico, se realizado em diferentes estratos verticais da floresta, fornece dados de grande valia para a compreensão da dinâmica da comunidade. Efetuou-se levantamento das espécies arbóreas presentes em diferentes estratos, em área de 6.000 m² de floresta madura, na Estação Ecológica dos Caetetus, Gália, SP. Foram utilizadas 60 parcelas de 10 x 10 m, para indivíduos com diâmetro do caule a 1,30 m acima do nível do solo (DAP) a partir de 5 cm (estrato superior); 10 x 2 m, para indivíduos com DAP entre 1 e 5 cm (estrato intermediário) e 60 sub-parcelas de 2 x 2 m, para indivíduos menores que 1 cm de DAP (estrato inferior). Verificou-se que a diversidade, a composição florística e a densidade relativa das espécies variam entre estratos. No estrato superior, com 1.080 indivíduos.ha-1 e área basal de 31,2 m².ha-1, encontraram-se 62 espécies (28 famílias), tendo sido as mais importantes, em ordem decrescente de IVI: Metrodorea nigra, Savia dictyocarpa, Ocotea indecora, Aspidosperma polyneuron e Trichilia catigua. O estrato intermediário apresentou-se com densidade de 3.525 indivíduos.ha-1, pertencentes a 30 espécies (17 famílias), sendo as mais importantes em ordem decrescente de IVI: Metrodorea nigra, Actinostemon concolor, Trichilia catigua, Aspidosperma polyneuron e Trichilia clausenii. No estrato inferior a densidade foi de 28.875 indivíduos.ha-1, pertencentes a 37 espécies (19 famílias), sendo as mais abundantes, em ordem decrescente de densidade relativa: Metrodorea nigra, Actinostemon concolor, Trichilia catigua, Aspidosperma polyneuron e Eugenia blastantha. Constatou-se que há espécies do estrato superior da floresta que não foram observadas em regeneração, especialmente heliófitas de estádios sucessionais iniciais (p. ex. Croton floribundus). Outras ocorreram com densidade relativa decrescente nos estratos inferiores (p. ex. Savia dictyocarpa e Ocotea indecora). Para outras espécies, as sementes germinaram, mas não se desenvolveram à sombra, estando ausentes no estrato intermediário (p. ex. Cariniana estrellensis). Observou-se, ainda, um grupo de espécies, de estádios sucessionais mais avançados, que apresentaram a mesma densidade relativa em todos os estratos (p. ex. Metrodorea nigra e Aspidosperma polyneuron).

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As alterações na estrutura e na composição florística de um fragmento de floresta decídua foram descritas para um período de quatro anos (1994-1998), na região do Triângulo Mineiro, MG. Este fragmento, denominado Mata da Zilda, foi bastante perturbado por atividades humanas até 1993, sendo protegido a partir de 1994. Logo após a sua proteção, realizou-se um inventário das plantas lenhosas (CAP > ou = 10 cm) em 26 transectos de 50 x 6 m (0,78 ha). Quatro anos depois (1998), todos os transectos foram reavaliados e medidos os novos ingressos. Em 1994, foram identificadas 114 espécies, representando 46 famílias. A riqueza de espécies foi idêntica em 1998. Também, os valores do índice de Shannon (3,72) e a equabilidade (0,79) não diferiram significativamente durante os quatro anos (teste t, p > 0,1). A riqueza de espécies na Mata da Zilda foi superior à observada nas florestas secas Neotropicais, devido provavelmente à fase de sucessão em que se encontra. Embora a densidade tenha diminuído cerca de 10,2%, durante os quatro anos, a área basal total mudou pouco, aumentando apenas 1,5%. Essas alterações refletiram-se na distribuição em classes de tamanho, que apresentou diferenças significativas entre os dois períodos avaliados (teste Qui-quadrado, p < 0,01). O declínio das espécies pioneiras (teste Qui-quadrado, p < 0,001) e o crescimento em área basal das árvores do dossel foram essenciais para as alterações estruturais observadas durante os quatro anos. A preservação do fragmento estudado está sendo fundamental para a sua recuperação nos últimos anos.

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Seed germination of eight tropical pioneer species (Cecropia hololeuca, C. pachystachya, C. glazioui, Solanum gracillimum, S. granuloso-leprosum, S. tabacifolium, Croton floribundus and Miconia chamissois) was studied. In controlled conditions, alternating temperatures were tested from 5 to 25 °C. Low Red:Far Red ratios (R:FR) were also examined. In the field, germination was evaluated in gaps and under the canopy. With the exception of Croton floribundus, all other species were photoblastic in that higher germination percentages were found under light conditions (S. tabacifolium behaved as a negative photoblastic species at some temperatures). No relationship was found between germination percentage and alternating temperature. Germination was markedly reduced under low R:FR ratios. Alternating temperature is not the main factor affecting field germination. The low R:FR ratio under the canopy seems to be the crucial factor affecting germination.