943 resultados para planta daninha aquática
Resumo:
Plantas de aguapé foram cultivadas em solução nutritiva de Hoagland & Arnon n.2, cujo aumento dos níveis de N, P e Cu estabeleceu as diferenças entre os tratamentos. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. As variáveis fisiológicas avaliadas foram área foliar, peso de matéria seca e taxa de crescimento absoluto, taxa de crescimento relativo, taxa assimilatória líquida, razão de área foliar, peso específico de folha, área foliar específica. Foram determinados também os teores de açúcares totais e redutores e de aminoácidos totais e a atividade das enzimas glutationa S-transferase e superóxido dismutase. Os extratos enzimáticos foram obtidos da matéria fresca da parte aérea das plantas. Após a coleta, foram determinados os pesos de material seco de raízes, pecíolos e folhas, que foram utilizados para a determinação de açúcares solúveis totais e redutores e de aminoácidos. O excesso de nitrogênio causou aumento de açúcares nas folhas e de aminoácidos nas raízes. Já o tratamento com excesso de fósforo levou ao aumento de açúcares nas raízes. Os resultados apresentados sugerem que, entre os nutrientes em excesso avaliados, o cobre (0,12 mg L-1) foi o maior indutor da atividade da GST e SOD, sugerindo que este elemento induziu estresse nas plantas de aguapé.
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Este trabalho teve como objetivo analisar a metodologia para avaliação do impacto ambiental causado pelo uso de herbicidas no controle de macrófitas. O desenho e a construção dos mesocosmos são descritos em detalhes, como também a forma como foram inseridos lâminas para coleta e medida da comunidade perifítica e sedimento para avaliação da comunidade bentônica. O método utilizado foi o de fluxo contínuo, e vários parâmetros de qualidade de água foram medidos, além da determinação de resíduos na coluna d'água e no sedimento. A intenção de se utilizar um método de fluxo contínuo foi buscar uma situação mais próxima da realidade, a fim de que os resultados obtidos possam espelhar com maior exatidão os possíveis riscos provenientes do uso de substâncias químicas no controle das macrófitas. Alguns ajustes devem ser feitos nessa metodologia para melhor caracterização dos efluentes e calibração do sistema.
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Visando fornecer subsídios para elaboração de sistema de manejo integrado das grandes massas de plantas daninhas aquáticas submersas em lagos e represas, o presente trabalho teve como objetivo verificar a eficiência do pacu (Piaractus mesopotamicus) como agente de controle biológico de Egeria densa, E. najas e Ceratophyllum demersum. As espécies de plantas daninhas foram oferecidas individualmente, duas a duas e as três espécies juntas. Verificou-se que este peixe tem uma eficiência média de controle dessas plantas daninhas variando entre 28 e 100%, podendo eliminar uma massa verde dessas plantas, com a mesma quantidade de seu peso, em sete dias. A eficiência de controle diária aumentou com o tempo de predação. O pacu é mais seletivo para E. densa ou E. najas quando na presença de C. demersum. Não ocorreu alteração na eficiência de controle do pacu sobre E. densa ou E. najas em todos os tratamentos e nos três períodos estudados (três, cinco e sete dias).
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Com o objetivo de avaliar o efeito de herbicidas em diferentes acessos de aguapé coletados em reservatórios de hidrelétricas do Estado de São Paulo, foi realizado um estudo no Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia da FCA-UNESP, campus de Botucatu. A escolha das plantas geneticamente diferentes foi feita com base em estudos de variabilidade genética, nos quais se utilizou a técnica de RAPD. Avaliou-se o efeito dos herbicidas imazapyr nas doses de 62,5 e 125,0 g e.a. ha-1, glyphosate a 1.680 e 3.360 g e.a. ha-1 + 0,5% V/V de Extravon, diquat a 480 e 960 g i.a. ha-1 e 2,4-D a 670 e 1.340 g e.a. ha-1. Os seis acessos escolhidos foram colocados em caixas plásticas de 28,0 x 14,0 x 12,0 cm, contendo 4 litros de água. A aplicação dos produtos foi realizada com um simulador de pulverização pressurizado com ar comprimido, equipado com barra de aplicação com quatro bicos de jato plano Teejet 110.02 VS. A pressão constante de trabalho foi de 1,6 bar, e o consumo de calda, de 193 L ha-1. A velocidade de aplicação foi de 3,69 km h-1. Durante as aplicações, a temperatura do ar foi de 25 ºC e a umidade relativa de 73%. Foram realizadas avaliações visuais de controle aos 3, 5, 7, 11, 21 e 28 dias, nas quais 0 consistiu em nenhum controle e 100 em morte de plantas. Todos os herbicidas e doses testados proporcionaram controle eficiente das plantas de aguapé, e os seis acessos estudados responderam de forma semelhante.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de alguns herbicidas no controle de Polygonum lapathifolium. O experimento foi instalado e conduzido no Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia, pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP - Botucatu-SP. Plantas de P. lapathifolium foram coletadas no rio Tietê e cultivadas em caixas d'água de fibra de vidro de 0,6 x 0,6 x 0,45 m, contendo 15 cm de solo. Os tratamentos utilizados foram: 2,4-D amina a 720 a 1.440 g e.a. ha-1; diquat a 480 g i.a. ha-1; glyphosate a 2.400 e 3.360 g e.a. ha-1 + Aterbane 0,5% v/v; imazapyr a 250 e 500 g e.a. ha-1; e testemunha sem aplicação de herbicida. A aplicação foi realizada com um pulverizador costal pressurizado a CO2, a pressão constante de 2,0 bars, equipado com barra de pulverização munida de dois bicos de jato plano, tipo Teejet XR 110.02 VS. O consumo de calda foi de 200 L ha-1. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com três repetições. As avaliações foram visuais, atribuindo-se notas para os sintomas de injúrias de acordo com uma escala percentual. Apenas o herbicida glyphosate, independentemente da dose utilizada, controlou as plantas de Polygonum lapathifolium, atingindo 100% aos 46 dias após a aplicação. Inicialmente o herbicida diquat promoveu injúrias severas, entretanto, no decorrer do período de avaliações, elas se dissiparam e as plantas rebrotaram.
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A capacidade de supressão de plantas daninhas por culturas de cobertura é bastante conhecida e explorada, embora seja pouco pesquisada a importância relativa dos efeitos físicos e alelopáticos sobre esse fenômeno. Dois experimentos foram realizados a campo, em 1999/2000 e 2000/2001, na área experimental da Faculdade de Agronomia da UFRGS, no delineamento experimental em blocos ao acaso, com quatro repetições, objetivando determinar os efeitos da cobertura morta de plantas de sorgo e de milheto sobre a supressão de plantas daninhas. Nos dois anos de condução dos experimentos, os tratamentos resultaram de um fatorial, em que o fator A foi constituído pelos genótipos de sorgo RS 11, BR 601 e BR 304, representantes de três classes de produção de extratos radiculares hidrofóbicos em laboratório, pelo genótipo de milheto Comum RS e por uma testemunha sem culturas; e o fator B, constituído por níveis de palha de cada genótipo sobre o solo. Em 1999/2000, níveis de palha de sorgo de 1,3 t ha-1 foram suficientes para reduzir 50% das infestações de Brachiaria plantaginea (BRAPL) e Sida rhombifolia (SIDRH). Em 2000/2001, 4 t ha-1 de palha de sorgo ou milheto foram suficientes para reduzir 91, 96 e 59% da população total de SIDRH, BRAPL e Bidens pilosa, respectivamente. A presença de resíduos da parte aérea de sorgo é mais importante na supressão de plantas daninhas do que a presença de resíduos das raízes dessa cultura.
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Com o objetivo de avaliar os efeitos da cobertura do solo, com 0, 5, 10 e 15 t ha-1 de palha de cana-de-açúcar da variedade SP 79 2233, sobre a emergência de seis espécies de plantas daninhas (Brachiaria decumbens, Digitaria horizontalis, Sida spinosa, Ipomoea grandifolia, Ipomoea hederifolia e Ipomoea quamoclit), foi conduzido um experimento em casa de vegetação do Departamento de Fitossanidade da Universidade Estadual Paulista, campus de Jaboticabal, SP. Cada unidade experimental foi constituída por um vaso plástico com 21,50 cm de diâmetro e capacidade para quatro litros de solo. Foram semeados 0,112 g de sementes de D. horizontalis, 2,12 g sementes de I. quamoclit e 50 sementes das demais espécies, por vaso. Foram contabilizadas as plântulas emersas aos 6 e 32 dias após a semeadura (DAS) sob a palha e aos 30, 60 e 90 dias após a remoção da palha (DARP). Constatou-se que a cobertura do solo com 5, 10 e 15 t ha-1 de palha de cana inibiu a emergência de plântulas das espécies B. decumbens e S. spinosa, sendo o mesmo observado para D. horizontalis submetida a 10 e 15 t ha-1 de palha. No entanto, para I. grandifolia e I. hederifolia o número de plantas emersas não diferiu entre as quantidades de palha. Por outro lado, a presença da cobertura morta com palha de cana incrementou a emergência de plântulas de I. quamoclit. Não foram verificados, após a remoção da palha, fluxos expressivos na emergência de plântulas das espécies estudadas.
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A otimização de um programa de controle de plantas daninhas depende da previsão precoce e confiável do impacto destas sobre o rendimento da cultura. Este trabalho teve por objetivos avaliar os efeitos de cultivares e de arranjos de plantas na perda de rendimento de grãos em arroz irrigado e identificar a variável explicativa que proporcione melhor ajuste ao modelo testado. Foram conduzidos dois experimentos em campo, na estação estival de crescimento 2000/01. Os tratamentos constaram de três cultivares de arroz (BRS-38 Ligeirinho, IRGA 417 e BR-IRGA 409), dois espaçamentos entre linhas (15 e 25 cm) e populações (dez e seis níveis para o primeiro e segundo experimentos, respectivamente) do cultivar de arroz EEA 406, simulando infestação de arroz-vermelho. Os dados foram analisados utilizando-se o modelo de regressão não-linear da hipérbole retangular, ajustado de modo independente para os três fatores estudados. Os resultados do primeiro experimento foram utilizados para avaliar o ajuste dos dados ao modelo e os do segundo para validar o modelo obtido no primeiro experimento. O cultivar IRGA 417 apresentou maior habilidade competitiva com o cultivar simulador de arroz-vermelho do que os outros dois. A redução no espaçamento entre linhas aumentou a habilidade competitiva dos cultivares de arroz em relação ao cultivar concorrente. O modelo da hipérbole retangular foi apropriado para estimar perdas de rendimento de grãos de arroz irrigado por interferência de plantas concorrentes. A variável explicativa área foliar do cultivar EEA 406, em geral, apresentou equivalência à população de plantas como variável independente no modelo matemático testado.
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Dentre as principais espécies daninhas que infestam as lavouras de soja do sul do Brasil, destacam-se Euphorbia heterophylla (leiteira) e, mais recentemente, Ipomoea ramosissima (corda-de-viola). Objetivou-se avaliar a habilidade competitiva relativa entre espécies daninhas e soja e quantificar a interferência de infestações mistas de leiteira e corda-de-viola quando em convivência com plantas de soja. Foram conduzidos dois experimentos, comparando associações de leiteira ou corda-de-viola com soja, utilizando-se cinco proporções de plantas de leiteira e soja ou corda-de-viola e soja (0:8; 2:6; 4:4; 6:2; 8:0). Em um terceiro experimento, mantiveram-se constantes quatro plantas de soja por vaso e utilizaram-se cinco proporções de plantas de leiteira e corda-de-viola (0:8; 2:6; 4:4; 6:2; 8:0), estabelecidas em duas épocas de emergência das plantas daninhas em relação à soja. Verificou-se que a redução na biomassa da soja é mais intensa quando em presença de corda-de-viola do que de leiteira e, principalmente, em situações nas quais a planta daninha se estabelece antes que a cultura. Quando em infestação mista, corda-de-viola é mais competitiva do que leiteira.
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Objetivou-se neste trabalho determinar o ponto de murcha permanente das culturas da soja e do feijão e de plantas daninhas de grande ocorrência nas áreas agrícolas do Brasil. Os tratamentos foram constituídos por seis espécies, sendo duas cultivadas, Glycine max e Phaseolus vulgaris, e quatro de plantas daninhas - Euphorbia heterophylla (plantas suscetíveis e resistentes a herbicidas inibidores de ALS), Bidens pilosa e Desmodium tortuosum -, com duas épocas de indução de estresse hídrico (pré-florescimento e início do enchimento de grãos). Os solos contidos nos vasos foram mantidos próximos a 80% da capacidade de campo até as épocas predeterminadas para o início do estresse hídrico. A partir desta etapa não foram mais molhadas e, ao primeiro sinal de murcha das espécies, no final do dia, os respectivos vasos foram transferidos para câmara escura, com umidade relativa do ar próxima a 100%, para constatação do não-retorno definitivo da turgidez [ponto de murcha permanente (PMP)]. Nesse ponto, foi coletada uma amostra (sem raízes) do solo para a determinação do teor de água pelo método gravimétrico. A partir dos valores de umidade determinados nas amostras de solo, para cada tratamento avaliado, caracterizou-se, por meio da curva de retenção de umidade do solo, o potencial da água no PMP. Na fase de enchimento de grãos, o PMP das plantas de B. pilosa ocorreu quando o potencial de retenção de água do solo era mais negativo em relação às outras espécies avaliadas, demonstrando que, neste estádio de desenvolvimento, esta espécie apresenta maior eficiência na extração de água do solo e, conseqüentemente, maior potencial competitivo do que as outras avaliadas.
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Neste estudo, objetivou-se contrastar os efeitos de sombreamento sobre o crescimento de S. orientalis, utilizando a análise de crescimento. Os experimentos foram conduzidos em vasos, a pleno sol (A) e sob sombrite 50% (B). As plantas tiveram seus índices de crescimento determinados aos 14, 28, 42, 56, 80, 94 e 108 dias após o transplante (DAT), para A; e aos 14, 28, 42, 56, 70, 84, 108, 122 e 136 DAT, para B. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os dados foram analisados por meio de análise de regressão. Os modelos foram escolhidos com base na significância dos coeficientes de regressão, utilizando-se o teste t até 10%, no coeficiente de determinação e no fenômeno em estudo. As plantas apresentaram comportamento semelhante em A e B para a maioria das variáveis analisadas, embora as plantas sombreadas (radiação média de 218 µmol m-² s-¹) tivessem maior duração do ciclo cultural, cerca de 140 DAT, retardando os valores máximos e/ou mínimos, em relação às plantas a luz plena (média de 658 µmol m-² s-¹), com aproximadamente 110 DAT. Em B, foram obtidas também as maiores médias para a maioria dos índices avaliados - área foliar, altura, números de folhas e capítulos florais, biomassa seca total, taxa de crescimento absoluto, taxa de crescimento relativo, razão de peso foliar, razão de área foliar e área foliar específica -, sugerindo que a espécie é favorecida pelo sombreamento.
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Foram realizados dois experimentos, em condições de casa de vegetação, no Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária da FCAV-UNESP de Jaboticabal, objetivando-se determinar o acúmulo de massa seca, assim como a distribuição e o acúmulo de macronutrientes durante os ciclos de vida de plantas de soja cultivar BR16, no período de outubro de 2000 a fevereiro de 2001, e de Richardia brasiliensis (poaia-branca), uma planta daninha de elevada importância para esta cultura no Brasil, especialmente em áreas de plantio direto, no período de outubro de 1998 a fevereiro de 1999. Os estudos foram realizados em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Quatro plantas cresceram em vasos com capacidade de sete litros, preenchidos com areia de rio lavada, peneirada e irrigada diariamente com solução nutritiva. Os tratamentos foram representados pelas épocas de amostragem, realizadas a intervalos de 14 dias, a saber: 22, 36, 50, 64, 78, 92, 106, 120, 134, 148, 162 e 176 dias após a emergência (DAE) das plantas de R. brasiliensis; e 21, 35, 49, 63, 77, 91, 105 e 119 DAE das plantas de soja cv. BR-16 (precoce). Em ambas as plantas, as folhas tiveram a maior partição de biomassa durante sete semanas. Para este dado, a partição foi maior para as estruturas reprodutivas em soja e nos caules para a poaia-branca. O ponto de máximo acúmulo teórico de massa seca deu-se aos 104 DAE para a soja (36,6 g por planta) e aos 146 DAE para a poaia-branca (16,4 g por planta). Da emergência até aos 50 DAE as folhas apresentaram maior participação no acúmulo de massa seca, nas duas espécies. Após 50 DAE notou-se, em ambas as espécies, uma inversão na representatividade das folhas por caules, para a espécie daninha, e por caules e posteriormente por estruturas reprodutivas, para a cultura. A taxa de absorção diária dos macronutrientes atingiu maiores valores entre 69 e 87 DAE para a soja e entre 106 a 111 DAE para a planta daninha. Levando em conta a média dos valores de pontos de inflexão observados para a cultura da soja, aos 78 DAE uma planta de soja acumula teoricamente 25,9 g de massa seca; 615,5 mg de N; 77,2 mg de P; 538,6 mg de K; 535,0 mg de Ca; 171,5 mg de Mg; e 39,5 mg de S. Para o mesmo período, uma planta de R. brasiliensis acumula teoricamente 3,7 g de massa seca; 50,8 mg de N; 3,2 mg de P; 104,4 mg de K; 127,8 mg de Ca; 18,8 mg de Mg; e 3,7 mg de S.
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O nível de dano econômico (NDE) consiste na quantidade de plantas daninhas que causa impacto no rendimento de grãos da cultura que justifique o custo de seu controle. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a possibilidade de utilizar experimentos de eficácia de herbicidas residuais para determinar o NDE, a partir do rendimento de grãos em relação à densidade de plantas de Brachiaria plantaginea (BRAPL) que emergem após o tratamento, e avaliar o impacto do preço da cultura e do custo do controle no NDE. A densidade de BRAPL foi determinada em um experimento no qual se realizaram tratamentos químicos que possibilitaram a emergência de diferentes quantidades de plantas e, em conseqüência, vários níveis de interferência sobre a cultura do milho. A avaliação da densidade foi feita aos 10, 20, 30, 40 e 50 dias após a emergência (DAE), de forma a abranger o período crítico de prevenção da interferência. Ao final do experimento foi avaliado o rendimento de grãos da cultura do milho. A resposta da regressão entre densidade de BRAPL e rendimento de grãos de milho ajustou curvas do tipo exponencial decrescente nas avaliações realizadas aos 10 e 20 DAE e curvas do tipo logístico (sigmoidal) aos 30, 40 e 50 DAE. O NDE de BRAPL em milho, com base na densidade determinada no início do período crítico de prevenção da interferência (20 DAE), considerando nível de produtividade de 10 t ha-1, variou entre 0,2 e 2,0 plantas m-2, dependendo do preço do milho e do custo do controle. O NDE determinado ao término do período crítico de interferência (50 DAE) correspondeu às densidades de BRAPL de 1,5 a 13 plantas m-2. Conclui-se que o NDE de BRAPL na cultura de milho pode ser estabelecido com dados de densidade desta espécie, determinados em experimentos para testes de herbicidas residuais. Assim, o NDE previsto será adequado para situações em que se deseja decidir por aplicações de herbicidas em pós-emergência em áreas onde foram aspergidos herbicidas residuais. Conclui-se, também, que o NDE de BRAPL em milho aumenta à medida que o preço da cultura diminui e o custo do controle aumenta e que o aumento do preço de grãos reduz o impacto do custo do controle de BRAPL no retorno econômico da cultura.
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Wedelia glauca (Asteraceae) popularmente conocida como sunchillo, es una maleza perenne ampliamente difundida en Argentina. Las observaciones realizadas en campo revelan la existencia de comunidades dominadas por W. glauca, donde logra reducir la densidad de otras especies herbáceas asociadas. El objetivo de este trabajo fue estudiar la acción de extractos acuosos de rizomas y hojas de W. glauca sobre la germinación y elongación de radícula de tres cultivos hortícolas: Lycopersicon esculentum, Cucumis sativus y Raphanus sativus. Los extractos se prepararon a partir de rizomas y de hojas molidas a las que se adicionó 600 ml de agua destilada, respectivamente. Los tratamientos fueron, extracto puro y diluciones con agua destilada al 25, 50 y 75%. El diseño fue completamente aleatorizado con cuatro repeticiones. Se determinó porcentaje de germinación y longitud de radícula (cm). Los datos se analizaron mediante ANOVA y Test de Tukey para la comparación de medias. Los resultados alcanzados proveen evidencia de que W. glauca tiene potencial alelopático bajo condiciones controladas. Los extractos acuosos de hojas, presentaron actividad potencialmente alelopática más intensa que los extractos de rizomas, efecto este demostrado a través de inhibiciones marcadas en germinación y crecimiento de radícula de las especies test.
Resumo:
Foram estudados os efeitos da adição de adjuvantes e a associação com herbicidas na infectividade do fungo dentro do patossistema Fusarium graminearum x Egeria spp. Foram utilizadas plantas sadias de Egeria densa e E. najas inoculadas com uma suspensão de arroz moído colonizado por F. graminearum, na concentração de 0,7 g L-1. Os tubos de ensaio contendo as plantas imersas na referida suspensão foram mantidos em incubadora à temperatura de 25 ºC e fotoperíodo de 12 horas diárias de luz, por oito dias, durante os quais foram avaliados os sintomas nas plantas a cada dois dias e o crescimento destas através do incremento de matéria fresca ao final do experimento. O efeito de 14 adjuvantes e 6 herbicidas, adicionados à suspensão de inóculo, sobre a ação de F. graminearum em E. densa e E. najas foi avaliado. De modo geral, os adjuvantes melhoraram a eficiência do bioerbicida e a associação herbicida + fungo proporcionou maior severidade de doença e controle do crescimento das plantas.