735 resultados para Plantas - Aplicação de nitrogênio


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Os objetivos do experimento foram avaliar a eficácia do imazapic+imazapyr sobre a tiririca e a influência desta planta daninha sobre a população de desnitrificadores em solo cultivado com milho. O experimento foi realizado em caixas de 0,70 x 0,30 x 0,30 m, onde foram semeados o milho tolerante às imidazolinonas (C-901CL) e plantados 50 bulbos de tiririca. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com seis repetições. Os tratamentos foram constituídos por: 1. milho sem tiririca; 2. milho com tiririca; 3. milho com tiririca capinada; 4. milho com tiririca e imazapic+imazapyr (63+21g ha-1 de i.a.) em pós-emergência; e 5. milho com tiririca e imazapic+imazapyr (63+21g ha-1 de i.a.) em pré-emergência. O herbicida foi eficiente em pós-emergência, diminuindo as manifestações epígeas da tiririca em 41% e proporcionando controle visual de 88% aos 21 dias após a aplicação. Os desnitrificadores do solo aumentaram em seis e dez vezes aos 24 e 54 dias após a semeadura do milho, respectivamente, com a presença de tiririca. A aplicação do herbicida em pós-emergência reduziu a população de desnitrificadores para 1,91x10(5) NMP (número mais provável), 89% menor que a testemunha capinada (16,78x10(5) NMP).

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A pesquisa teve como objetivo avaliar a eficiência e a viabilidade econômica de controle de plantas daninhas com alguns herbicidas residuais (registrados ou não), aplicados em pré-plantio na cultura do feijoeiro. O experimento foi realizado em Santo Antônio de Goiás, no ano agrícola de 1999/2000. Os herbicidas foram aplicados em cobertura das plantas daninhas Commelina benghalensis e Bidens pilosa, com 3 t ha-1 de biomassa seca. Os tratamentos foram constituídos do fatorial 2x10x3, arranjados em parcelas subsubdivididas no delineamento de blocos ao acaso, com três repetições; o primeiro fator consistiu de sistemas de dessecação da área [Sistema Integrado de Controle (SIC) e Aplique e Plante]. No SIC foi usado o sulfosate (720 g ha-1) aos 20 dias antes do plantio e paraquat (200 g ha¹) adicionado aos herbicidas com efeitos residuais, aplicados imediatamente após o plantio do feijoeiro. No sistema Aplique e Plante foi aplicado o sulfosate (720 g ha¹) adicionado aos residuais, cinco dias antes do plantio do feijoeiro. O segundo fator representa a aplicação dos herbicidas com efeitos residuais, em g ha-1: sulfentrazone (200 e 300), dimethenamid (900 e 1.125), clomazone (360), pendimethalin (2.500), smetolachlor (768 e 1.152), diclosulan (12,45) e testemunha; e o terceiro, as doses dos herbicidas de pós-emergência: imazamox (15) + bentazon (240), imazamox (30) + bentazon (480) e testemunha. Os herbicidas residuais aplicados nos sistemas SIC e Aplique e Plante reduziram o crescimento inicial de Bidens pilosa. Para Euphorbia heterophylla somente os herbicidas diclosulan e sulfentrazone proporcionaram efeito semelhante. A aplicação de herbicidas residuais em pré-plantio mostrou ser viável economicamente, em virtude da redução dos de pós-emergência, exceto para os herbicidas dimethenamid e s-metolachlor.

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Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos da dessecação de plantas de feijão (cultivar Talismã) com carfentrazone-ethyl sobre a qualidade das sementes. Realizou-se a dessecação das plantas utilizando cinco doses (0, 10, 30, 60 e 120 g ha-1) de carfentrazone associadas a três épocas de aplicação: 25, 30 e 35 dias após o florescimento (DAF). Em intervalos de dois dias após cada aplicação, quantificou-se a evolução da perda de umidade das sementes. Oito dias após cada aplicação, realizou-se a colheita, sendo determinados o peso de 100 sementes e a proporção de sementes classificadas como "pequenas" (que passaram por peneira de crivo 14/64"), "médias" (retidas entre as peneiras de crivo 14/64" e 16/64") e "maiores" (que ficaram retidas na peneira de crivo 16/64"). A viabilidade das sementes foi avaliada pelo teste de germinação (TG). A aplicação de carfentrazone-ethyl em doses superiores a 60 g ha-1 aos 25 DAF acelerou a perda de umidade das sementes, afetando, o tamanho e o peso de 100 sementes. Melhores resultados foram obtidos com aplicação do dessecante nas doses entre 10 e 30 g ha-1, aos 30 DAF, proporcionando melhor rendimento e qualidade das sementes, sem efeito negativo sobre a germinação.

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Avaliou-se, neste trabalho, os efeitos de sistemas de preparo do solo: [(plantio direto (PD), arado de discos (AD), arado de aivecas (AA), grade aradora (GA), grade aradora+arado de discos (GA+AD) e grade aradora+arado de aivecas (GA+AA)] sobre a comunidade de plantas daninhas da cultura do feijão. Este experimento foi desenvolvido em área onde os diferentes sistemas de preparo do solo estavam sendo avaliados desde 1985. Todavia, os resultados aqui apresentados são referentes apenas à safra 2000/2001. Neste ensaio, as parcelas foram subdivididas pela aplicação ou não de herbicidas em pós-emergência. As plantas daninhas presentes na área experimental foram separadas por espécie, classificadas, secadas e pesadas, sendo analisadas segundo a sua importância relativa dentro da comunidade, através dos índices fitossociológicos de densidade, freqüência e dominância. A aplicação de herbicidas em pós-emergência diminuiu a biomassa total das plantas daninhas, e esse efeito foi independente do sistema de preparo. Os sistemas de preparo do solo e a aplicação de herbicida em pós-emergência alteraram a importância relativa das plantas daninhas dentro da comunidade. As espécies que apresentaram maior importância foram Cyperus rotundus, nos tratamentos com preparo convencional do solo, e Galinsoga parviflora, no plantio direto.

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Este trabalho teve como objetivos: avaliar a exsudação radicular por Brachiaria decumbens e seus efeitos sobre plantas de eucalipto cultivadas em solo e em solução nutritiva; e quantificar a respiração microbiana no solo em diferentes manejos com o herbicida glyphosate. Vasos com 8,0 L de solução nutritiva, contendo cinco perfurações na tampa, receberam uma muda de Eucalyptus grandis e quatro mudas de Brachiaria decumbens. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com seis repetições, sendo cada vaso considerado como parcela experimental. As plantas de eucalipto e braquiária permaneceram em consórcio na solução hidropônica por 30 dias, sendo as plantas de braquiária podadas aos 15 dias após o transplante, visando estimular o perfilhamento. Após esse período foram aplicados os tratamentos correspondentes a 0, 720, 1.440, 2.160 e 2.880 g e.a. ha-1 de glyphosate sobre as plantas de braquiária. No experimento em solo, mudas de E. grandis foram plantadas em 72 vasos de 10 L, 36 contendo solo arenoso e 36 solo argiloso. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com seis repetições, montado em esquema fatorial 2 x 6 (dois tipos de solo e seis combinações de manejo). Após o plantio das mudas de eucalipto, 48 vasos (24 de cada solo) receberam cinco mudas por vaso de Brachiaria decumbens, sendo estas cultivadas em consórcio com a muda de eucalipto. O restante dos vasos de eucalipto foi cultivado em monocultivo. Os tratamentos testados foram: 1 - eucalipto consorciado com braquiária (testemunha); 2 - eucalipto sem braquiária + 1.440 g e.a. ha-1 de glyphosate aplicado no solo; 3- eucalipto com braquiária cortada após pulverização com 1.440 g e.a. ha-1 de glyphosate; 4, 5 e 6 - eucalipto consorciado com braquiária pulverizada respectivamente com 720, 1.440 e 2.880 g e.a. ha-1 de glyphosate. A aplicação foi feita sobre as plantas de braquiária nos tratamentos 4, 5 e 6, protegendo a planta de eucalipto do contato com o herbicida. O tratamento 2 recebeu a aplicação do glyphosate diretamente no solo. No tratamento 3, os vasos de eucalipto receberam a parte aérea de plantas de braquiária cortadas, sete dias após estas terem sido pulverizadas com 1.440 g e.a. ha-1 de glyphosate. Nos dois ensaios houve controle acima de 95% da gramínea por todas as doses testadas, não sendo verificados sintomas de toxidez nas plantas de eucalipto. A atividade microbiana foi maior no solo arenoso, principalmente com o aumento das doses de glyphosate aplicadas nas plantas de braquiária.

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Este trabalho foi realizado na UHE Americana, pertencente à Companhia Paulista de Força e Luz, e faz parte de um projeto de pesquisa e desenvolvimento realizado em conjunto com a Faculdade de Ciências Agronômicas (UNESP) de Botucatu. Foram realizadas amostragens de água e sedimento nos meses de outubro e dezembro de 2003 e fevereiro, abril e junho de 2004. Selecionaram-se seis pontos de coleta no reservatório, sendo cinco a montante da barragem e um a jusante. Levantamentos de flora foram realizados nos meses de dezembro de 2003 e abril e julho de 2004, sendo constatados elevados teores de nitrogênio e fósforo nas amostras de água, com valores médios de 3,867 mg L-1 para nitrato, 0,706 mg L-1 para amônia, 1,372 mg L-1 para nitrito e 151,979 µg L-1 para fosfato dissolvido na água. O sedimento apresentou elevado nível de fertilidade, com médias de 32,18 g kg-1 para matéria orgânica, 68,87 mg dm-3 para P, 36,96 mmol dm-3 para Ca e 11,88 mmol dm-3 para Mg. Espécies marginais e flutuantes foram as principais infestantes do reservatório, destacando-se Brachiaria subquadripara, Eichhornia crassipes, Pistia stratiotes e Salvinia auriculata.

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Este trabalho foi realizado na UHE Mogi-Guaçu, pertencente à AES Tietê S.A. Levantamento de plantas aquáticas e amostragem de água e sedimento foram realizados em julho de 2001 (estação seca), novembro de 2001 (início da estação chuvosa) e março de 2002 (final da estação chuvosa). Foram feitas 846 análises de água e 516 de sedimento, avaliando-se 47 características da água e 41 do sedimento. Espécies marginais e flutuantes foram as principais infestantes do reservatório, merecendo destaque as espécies Brachiaria subquadripara, Eichornia crassipes, Polygonum lapathifolium, Panicum rivulare, Salvinia auriculata e Pistia stratiotes. A turbidez e conseqüente baixa transmissão de luz pela coluna d'água impossibilitaram o desenvolvimento de plantas submersas. Teores de fósforo e nitrogênio encontrados tanto na água quanto no sedimento mostraram-se suficientes para suportar o crescimento de plantas aquáticas. A ocorrência de plantas marginais e flutuantes estava associada ao intenso processo de sedimentação observado no reservatório.

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Dois estudos foram conduzidos com o objetivo de avaliar os efeitos da aplicação de chama no controle de Eichhornia crassipes, Brachiaria subquadripara, Pistia stratiotes e Salvinia auriculata. No primeiro estudo foram utilizadas diferentes doses de chama, representadas pela quantidade de gás consumida durante a aplicação, e, no segundo, usaramse duas aplicações de chama em intervalo de 14 dias, uma aplicação seqüencial (intervalo de sete dias) e aplicação única. As diferentes doses, tanto no primeiro quanto no segundo, foram comparadas com plantas que não receberam nenhum tratamento térmico. Avaliações de injúria foram realizadas aos 1, 3, 7, 10, 14, 17, 21 e 30 após a aplicação dos tratamentos, sendo realizadas também avaliações das biomassas secas das plantas aquáticas remanescentes em cada tratamento, ao final dos ensaios. No primeiro estudo foram observadas reduções significativas na produção da biomassa seca das espécies E. crassipes, B. subquadripara e P. stratiotes tratadas com as maiores doses referentes aos consumos de gás. Doses menores não diferiram estatisticamente da testemunha quanto à produção de biomassa seca, exceção feita para a espécie P. stratiotes. Todas as aplicações seqüenciais proporcionaram redução acima de 90% na produção da biomassa seca de E. crassipes e B. subquadripara. As aplicações seqüenciais e únicas proporcionaram reduções abaixo de 37% na produção da biomassa seca de S. auriculata. Os resultados demonstraram que existe a possibilidade de se utilizar o controle físico através da aplicação de chama como alternativa no manejo de plantas daninhas em ambientes aquáticos.

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As espécies de plantas aquáticas podem causar inúmeros inconvenientes ao uso múltiplo da água quando elas se desenvolvem desordenadamente. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes herbicidas no controle químico de plantas de Alternanthera philoxeroides, Enhydra anagallis e Pycreus decumbens em caixa-d'água. Quando as plantas atingiram o seu pleno desenvolvimento (antes do florescimento), foram aplicados, nas espécies Alternanthera philoxeroides e Enhydra anagallis, os herbicidas: 2,4-D amina (U-46 D FLUID 720) a 2.880 g e.a. ha-1; diquat (REWARD 240) a 480 g i.a. ha-1; imazapyr (ARSENAL 250) a 500 e 750 g e.a. ha-1; glyphosate (RODEO 480) a 3.360 g e.a. ha-1 com e sem o surfatante Aterbane BR (0,5% v v-1); glyphosate + diquat (3.360 + 480 g i./e.a. ha-1 ); glyphosate + 2,4-D (3.360 + 2.880 g e.a. ha-1); e diquat + 2,4-D (480 + 2.880 g i./e.a. ha-1), além de uma testemunha sem aplicação de herbicida. Para a espécie Pycreus decumbens foram aplicados: 2,4-D amina (U-46 D FLUID 720) a 2.880 g e.a. ha-1; diquat (REWARD 240) a 480 g i.a. ha-1; propanil (STAM 480) a 2.880 g i.a. ha-1; glyphosate (RODEO 480) a 3.360 g e.a. ha-1 mais o surfatante Aterbane BR (0,5% v v-1); glyphosate + propanil (3.360 + 2.880 g i./e.a. ha-1); glyphosate + diquat (3.360 + 480 g i./e.a. ha-1); glyphosate + 2,4-D (3.360 + 2.880 g e.a. ha-1); propanil + 2,4-D (2.880 + 2.880 g i./e.a. ha-1); e diquat + 2,4-D (480 + 2.880 g i./e.a. ha-1), além de uma testemunha sem aplicação de herbicida. Os herbicidas foram aplicados com um pulverizador estacionário, pressurizado a ar comprimido e equipado com um reservatório de 2 litros, pontas Teejet XR11002VS, com um consumo de calda de 200 L ha-1. As avaliações de controle das plantas daninhas foram visuais, por meio de uma escala de percentual de notas, além de se avaliar a massa seca das plantas. Verificou-se que o controle químico apresenta-se como uma boa alternativa de manejo para as espécies A. philoxeroides, E. anagallis e P. decumbens, e a mistura de herbicidas pode aumentar a eficiência de controle. E. anagallis apresentou alta sensibilidade à ação dos herbicidas; entretanto, as espécies A. philoxeroides e P. decumbens evidenciaram alta capacidade de regeneração, principalmente quando se utilizaram herbicidas de ação de contato.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do adjuvante Aterbane na deposição de calda de pulverização, aplicada sobre plantas de Pistia stratiotes. Os tratamentos foram constituídos por três concentrações do adjuvante Aterbane (0, 0,25 e 0,5%), usado na elaboração da calda de pulverização. As caldas foram preparadas utilizando-se o corante FDC-1 a 1.500 ppm como traçante. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado com 30 repetições, sendo cada repetição constituída por uma planta com seis folhas. A aplicação foi feita com um pulverizador estacionário, à pressão constante de 2 bars, com consumo de calda de 200 L ha-1. Foram utilizadas pontas de jato plano Teejet 11002vs. Os resultados demonstraram que, quantitativamente, o Aterbane não promoveu nenhum efeito na deposição da calda, entretanto, qualitativamente, quanto maior a concentração utilizada maior foi a uniformidade de deposição de calda.

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Myriophyllum aquaticum é uma planta perene, herbácea, que pode se desenvolver totalmente submersa ou com a porção terminal dos ramos acima da superfície da água. É também considerada uma planta daninha que possui elevado potencial de colonização, o qual, dependendo da densidade populacional, pode causar aumento no teor de matéria orgânica e redução de oxigênio na água, comprometendo a qualidade da água e seus usos múltiplos. O objetivo do presente trabalho foi verificar a influência do cobre na atividade da pirogalol peroxidase de plantas de M. aquaticum submetidas à solução nutritiva contendo concentrações de cobre de 1,2; 11,2; 21,2; 31,2; e 41,2 µg L-1. O experimento foi conduzido em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições e cinco tratamentos, aos quais as plantas foram submetidas durante 21 dias. Aos 81 dias após a instalação das mudas em solução nutritiva contendo os diferentes níveis de cobre, as folhas foram colhidas a partir do ápice da planta até o final do ramo, que não estavam em contato com a solução. Esse material fresco foi envolvido por plástico transparente e papel-alumínio e, a seguir, congelado em nitrogênio líquido, sendo armazenado em freezer a -20 ºC até o momento da determinação da atividade da enzima pirogalol peroxidase. A atividade da enzima foi progressiva com o aumento das doses de cobre. As plantas cultivadas com 40 µg L-1 de Cu2+ após três semanas, com base em avaliação visual, apresentaram redução no desenvolvimento.

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Os resíduos vegetais de uma cultura de cobertura de outono/inverno podem interferir na infestação das plantas daninhas das culturas de verão subseqüentes. Dessa forma, com o objetivo de avaliar o efeito da palha de híbridos de sorgo (Sorghum bicolor), associada ao uso do herbicida imazamox, no controle de plantas daninhas na cultura da soja (Glycine max), cv. 'Conquista', em sucessão, foi conduzido no ano agrícola 2000/2001 um experimento em Uberlândia-MG. Foram utilizados quatro tipos de cobertura: três provenientes de resíduos culturais de híbridos de sorgo (Sara, DKB 860 e Ambar) e uma sem restos vegetais (anteriormente sob pousio). Aos 24 dias após aplicação do herbicida, o controle das espécies Leonotis nepetifolia, Alternanthera tenella, Amaranthus hibridus, A. retroflexus, A. spinosus, Ipomoea grandifolia, Commelina benghalensis e Nicandra physaloides foi mais eficaz nas palhas dos híbridos Sara e Ambar, na ausência de imazamox, com porcentagens de controle de 40 e 41%, respectivamente. Quando associada a 15 g ha-1 de imazamox, a palha do Ambar resultou em melhor controle dessas espécies de plantas daninhas, com controle de 76%; e a 30 g ha-1 a palha do DKB 860 foi a mais eficaz, promovendo 85% de controle. Sem cobertura do solo, com 30 g ha-1 de imazamox obteve-se controle de 62,5%, e 47,5% com metade da dosagem. Os resultados indicaram variabilidade de controle em relação ao híbrido de sorgo estudado e a possibilidade de redução de dosagens do herbicida imazamox quando associado aos resíduos vegetais de sorgo.

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A aplicação de herbicidas via água de irrigação (herbigação) por aspersão, especialmente por pivô central, vem crescendo no Brasil. O objetivo deste estudo foi investigar a eficácia de doses de fomesafen aplicado via água de irrigação por aspersão no controle de Euphorbia heterophylla. Os tratamentos foram dispostos no esquema fatorial (4 x 3 x 2) + 3, sendo quatro doses do fomesafen (60, 120, 180 e 240 g ha-1), três estádios de desenvolvimento de E. heterophylla (1, 7 e 14 dias após a emergência - DAE), dois métodos de aplicação (pulverização e herbigação) e testemunhas sem herbicida (uma para cada estádio de desenvolvimento da planta daninha). Foi empregado o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Cada unidade experimental constou de um vaso com 4,0 L de solo, onde foram distribuídas 50 sementes dessa planta daninha. A pulverização foi feita com 200 L ha-1 de calda; na herbigação foi usada lâmina de água de 4,72 mm, aplicada por simulador de irrigação. E. heterophylla foi mais suscetível ao fomesafen com 1 DAE. Neste estádio, a herbigação controlou-a melhor que a pulverização nas doses de 180 e 240 g ha-1. Na aplicação aos 7 DAE, geralmente a pulverização foi mais eficaz que a herbigação, mas o controle da planta daninha não foi satisfatório. Aplicado com 14 DAE, o herbicida, independentemente da dose e do método de aplicação, proporcionou controle pobre ou nenhum.

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Objetivou-se avaliar a eficiência de controle de plantas daninhas, a tolerância e a produção de milho-pipoca UFVM2 aos herbicidas atrazine (1.500 g ha-1), foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium + atrazine (15+1+1.500 e 30+2+1.500 g ha-1), foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium (15+1, 30+2, 45+3 e 60+4 g ha-1), nicosulfuron + atrazine (8+1.500 e 16+1.500 g ha-1) e nicosulfuron (16 g ha-1). A aplicação dos herbicidas foi realizada aos 25 dias após a emergência da cultura. As plantas daninhas predominantes na área foram Brachiaria plantaginea, Brachiaria decumbens e Ipomoea spp. Os herbicidas foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium, em todas as doses testadas, proporcionaram maiores índices de toxidez à cultura, aos 7, 14 e 28 dias após a aplicação dos tratamentos (DAA). Todas as combinações de herbicidas proporcionaram controle acima de 90% para B. plantaginea e B. decumbens, aos 28 DAA. O nicosulfuron aplicado isoladamente proporcionou controle de apenas 80% e o atrazine não controlou essas espécies daninhas. Para Ipomoea spp., nenhum tratamento herbicida proporcionou controle equivalente ao da testemunha capinada. A competição das plantas daninhas resultou em menores teores de clorofila total, N, P e K no tecido foliar das plantas de milho-pipoca e menor rendimento de grãos. Para o cultivar UFVM2, as sulfoniluréias isoladas ou associadas ao atrazine não afetaram o estado nutricional da cultura, o rendimento e a capacidade de expansão dos grãos de milho-pipoca.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da mistura no tanque entre o herbicida nicosulfuron e o inseticida chlorpirifos sobre o milho híbrido P30F80, as plantas daninhas e a lagarta-do-cartucho. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 5x2+3, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído pelas doses de nicosulfuron (0, 10, 20, 30 e 40 g ha-1) + atrazine (1.200 g ha-1) + óleo (900 g ha¹) e o segundo pelas doses do inseticida chlorpirifos (0 e 240 g ha-1). Foram avaliados três tratamentos adicionais: duas testemunhas, com e sem capina, ambas sem inseticida, e uma testemunha com capina e com inseticida. Não ocorreu interação significativa entre doses de nicosulfuron e do chlorpirifos no controle da lagarta-do-cartucho. A mistura no tanque do chlorpirifos com nicosulfuron tornou-se não-seletiva ao milho híbrido P30F80, acarretando redução do número de espigas e do rendimento de grãos de milho. O chlorpirifos não interferiu diretamente na eficiência de controle das plantas daninhas pelos herbicidas, em avaliações realizadas aos 14 e 28 dias após aplicação desses produtos. Todavia, a toxidez causada às plantas de milho pela mistura do chlorpirifos ao nicosulfuron contribuiu para redução do controle cultural das espécies daninhas I. grandifolia e B. decumbens pelo milho.