711 resultados para Germinação.


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A dormência em sementes de macieira é um dos fatores limitantes para o avanço nos programas de melhoramento genético nesta espécie. Assim, o presente estudo objetivou estudar a germinação in vitro de embriões dormentes do porta-enxerto de macieira M9, oriundos da EE São Joaquim da EPAGRI/SC. Os embriões foram excisados de sementes maduras e inoculados em meio basal MS, adicionado de sacarose (30 g.L-1), ágar (6 g.L-1), água de coco (15%), caseína hidrolisada (CH) (500 mg.L-1), AIA (0 e 14 µM); AG3 (0 e 1,5 µM), Kin (5 µM), 2-iP (12 µM); BAP (4 µM). As culturas foram mantidas no escuro por 10 dias e transferidas para sala de crescimento sob regime de luz de 16 horas, temperatura de 25 ± 2°C e 40 µmol de radiação luminosa. A maior percentagem de germinação (75%) foi obtida em meio MS suplementado com CH (500 mg.L-1), AIA (14 µM), AG3 (1,5 µM) e Kin (5 µM). Quando a Kin foi substituída por BAP (4µM), observou-se a formação de calo, sobre o qual se originaram gemas e brotações, cujos valores médios foram de 2,3 brotos por embrião e 12,3 gemas por brotação. Em relação ao comprimento das brotações, não houve diferença significativa entre os tratamentos. A maior percentagem de indução de calos ocorreu em meio de cultura suplementado com AIA, Kin e 2-iP. O meio de cultura MS/2 suplementado com CH e água de coco e isento de fitorreguladores, resultou em 25% de germinação. Já, o número de raízes foi maior no meio de cultura MS suplementado com AIA (14 µM), AG3 (1,5 µM) e CH. O comprimento médio das raízes (4,0 cm) não foi afetado por nenhum tratamento em particular. Desta forma, esta técnica é uma alternativa eficiente ao uso de tratamentos de frio para a superação da dormência.

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O sapotizeiro (Achras sapota L.) é cultivado principalmente para a produção de frutos, encontrando-se entre os mais apreciados pela população das áreas onde cresce. Sua propagação pode dar-se através de enxertia ou diretamente por sementes, dando origem aos chamados pés-francos. Considerando o fato de que muitas das espécies florestais e frutíferas apresentam o fenômeno de dormência, e diante da necessidade de se intensificar estudos que melhor expliquem tal processo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes tratamentos pré-germinativos em sementes de sapoti, visando a acelerar e uniformizar a germinação de suas sementes. O ensaio foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Fitotecnia, CCA/UFPB, Areia-PB, sendo utilizados os seguintes tratamentos: imersão em água a 60°C por 1, 2 e 3 minutos; corte lateral (ao embrião) com e sem embebição em água por 24 horas; corte distal (ao embrião) com e sem embebição em água por 24 horas; corte lateral+distal (ao embrião) com e sem embebição em água por 24 horas e a testemunha (ausência de tratamento). Efetuados os tratamentos, foi realizada a semeadura em bandejas contendo areia lavada e autoclavada, utilizando-se de quatro repetições de 25 sementes. As características avaliadas foram: percentagem e índice de velocidade de emergência, comprimento de raiz e de hipocótilo e peso de matéria seca de planta. O delineamento experimental foi o Inteiramente Casualizado, e os contrastes entre as médias foram realizados através do teste de Duncan, ao nível de 5% de probabilidade. As sementes de sapoti exibiram maior emergência (81%) e índice de velocidade de emergência (0,58) quando submetidas ao corte lateral, sem embebição. O corte das sementes seguido de embebição por 24 horas não foi eficiente para acelerar a emergência e o índice de velocidade de emergência de plântulas de sapoti. A imersão em água a 60°C, independentemente do tempo utilizado, não deve ser recomendada como tratamento pré-germinativo para sementes de sapoti.

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O presente trabalho foi conduzido no laboratório de sementes e casa de vegetação da UNIOESTE -- Câmpus de Marechal Cândido Rondon -- PR, com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes concentrações de ácido giberélico (GA3) na germinação de sementes e na emergência de plântulas de fruta-do-conde (Annona squamosa L.), em diferentes recipientes, visando à produção de mudas. O experimento foi instalado em delineamento experimental inteiramente casualizado. Os tratamentos foram compostos pela embebição das sementes em sete concentrações de ácido giberélico (0; 50; 100; 250; 500; 750 e 1000 mg.L-1), por 5 horas, com 4 repetições de 25 sementes. No campo, os tratamentos foram constituídos das sete concentrações de GA3 e dois tipos de embalagens (bandejas de isopor e sacolas de polietileno), com 4 repetições de 25 sementes. As avaliações do laboratório constaram de porcentagem total de sementes germinadas, dormentes e mortas; porcentagem total de plântulas normais e anormais, e índice de velocidade de germinação (IVG) e do campo, pela porcentagem total de plântulas emergidas; índice de velocidade de emergência de plântulas (IVE); altura de plântulas e número de folhas. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Verificou-se que o GA3 promoveu o incremento na germinação de sementes de Annona squamosa e que as sacolas de polietileno foram mais adequadas do que as bandejas no desenvolvimento das plântulas na fase inicial.

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O bacurizinho é uma espécie frutífera do gênero Rheedia, nativa da Amazônia, e raramente cultivada, pois seus frutos, embora comestíveis, apresentam polpa escassa. Os estudos com o bacurizinho visam a sua utilização como porta-enxerto, redutor de porte para outras espécies do gênero Rheedia e Garcinia que apresentam altura elevada, como o bacuripari (Rheedia macrophylla Planchon et Triana- Clusiaceae) e o mangostão (Garcinia mangostana L.). Este trabalho teve como objetivo caracterizar, morfologicamente, a semente e a plântula dessa espécie. A semente é exalbuminosa, bitegumentada, com a testa de coloração marrom, apresentando vários feixes vasculares bem visíveis, distinguindo-se por sua coloração um pouco mais clara. O hilo é arredondado, de coloração escura, com pequena região mais clara ao centro, correspondendo no ponto de entrada de feixe vascular. A micrópila situa-se próxima ao hilo, sobre uma pequena protuberância triangular. O embrião é anômalo, hipocotilar e é representado unicamente por um longo eixo hipocótilo-radícula, sendo os cotilédones diminutos, aparecendo apenas na extremidade superior no lado oposto da micrópila. Durante a germinação, ocorre primeiramente a emergência de delgada raiz primária, no pólo oposto onde será originado o epicótilo. Essa raiz cresce aproximadamente 5-7cm e cessa, fenecendo posteriormente. Por ocasião da emergência do epicótilo, ocorre ao mesmo tempo a formação de uma raiz adventícia, na base do epicótilo, bem mais robusta que a anterior e que se constituirá no sistema radicular da planta. Precedendo a abertura do primeiro par de metáfilos, desenvolvem-se no epicótilo três pares de catafilos opostos e de coloração esverdeada. A germinação é hipógea e a plântula do tipo criptocotiledonar.

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Procedeu-se a um estudo em plântulas de mangabeira, com o objetivo de avaliar a germinação, crescimento inicial e relações hídricas em casa de vegetação. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com 50 repetições e três tipos de substratos: areia autoclavada, solo natural coletado em pomar espontâneo da espécie e uma mistura de húmus, areia e terriço vegetal na proporção de 2: 4: 4 (v/v/v). Verificaram-se a porcentagem de germinação, índice de velocidade de emergência (IVG), altura das plântulas, número de folhas, temperatura foliar (Tf), transpiração (E) e resistência difusiva (Rs). Foram mensuradas também a temperatura (Tar), umidade relativa (UR) e a radiação fotossinteticamente ativa (PAR). Os maiores percentuais de germinação e IVG ocorreram em areia autoclavada. A altura e o número de folhas não foram influenciados pelos substratos. Foram verificadas diferenças significativas entre os tratamentos para E e Rs. Folhas de plantas cultivadas em solo natural transpiraram mais do que as da mistura (9,59 e 2,59 mmol.m-2.s-1, respectivamente), sendo que ambas diferiram daquelas cultivadas em areia autoclavada (4,63 mmol.m-2.s-1). A Rs em folhas no substrato areia foi de 2,2 s.cm-1, enquanto, nas folhas em solo natural, esse valor foi de 0,9 s.cm-1. Verificou-se efeito inverso e significativo para as correlações entre a Tf e E, e positivo entre Tf e Rs. Os efeitos de E x Rs foram inversos e altamente significativos para todos os tratamentos estudados. A Tf, E e Rs, bem como a altura das plântulas e o número de folhas não foram influenciados pela Tar, UR e PAR.

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Com o objetivo de verificar os efeitos de níveis crescentes de matéria orgânica no acúmulo de macronutrientes de porta-enxertos de cajueiro-anão-precoce em 4 estádios de crescimento, foi conduzido experimento na área experimental do Departamento de Irrigação e Drenagem da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza, Ceará, no período de abril a junho de 1995. Utilizou-se como substrato mistura de solo e húmus de minhoca em proporções variadas. Para o plantio, utilizou-se semente de cajueiro-anão-precoce progênie CCP-76. Os tratamentos resultaram da aplicação de cinco níveis de matéria orgânica (0; 100; 200; 300 e 400 cm³/2,5kg solo) e 4 épocas de avaliação (15; 30; 45 e 60 dias após a germinação). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema de parcela subdividida, com quatro repetições e seis plantas por parcela. Amostras do material vegetal foram submetidas à digestão nítricoperclórica, para determinação de K, Ca, Mg e S, respectivamente, e sulfúrica, para determinar o N. A adição de níveis crescentes de matéria orgânica ao substrato apresentou efeito linear positivo, para o N e K, atingindo o máximo para a dose de 400 cm3. Em relação aos efeitos das épocas, verificou-se efeito linear negativo. Quanto ao Ca, Mg e S, por serem considerados de baixa mobilidade no floema, estes apresentaram tendências de concentração com o incremento de massa seca das mudas.

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O elevado nível de heterozigose dos parentais utilizados em hibridações é a principal causa da baixa eficiência dos programas de melhoramento genético do abacaxizeiro em gerar novas cultivares. Por outro lado, os efeitos da autofecundação são pouco conhecidos em abacaxi, mas esta estratégia pode proporcionar avanços significativos no melhoramento desta planta. Assim, este trabalho teve como objetivo observar os efeitos da autofecundação em cultivares de abacaxi. Inflorescências das cultivares Primavera, Perolera, Roxo-de-Tefé, Pérola e Smooth Cayenne foram protegidas antes da antese para possibilitar a ocorrência de autofecundação. As sementes produzidas foram germinadas em câmara de crescimento, utilizando-se como substrato do meio de cultura MS, suplementado com 30 g.L-1 de sacarose e solidificado com 2 g.L-1 de "Phytagel. Durante a germinação, observou-se que cerca de 16% das sementes de 'Roxo-de-Tefé' produziram plântulas albinas. Foram obtidas 43 plantas a partir de 'Primavera', cinco de 'Perolera', onze de 'Roxo-de-Tefé' e nenhuma de 'Pérola' e 'Smooth Cayenne'. Todas as plantas da progênie de 'Primavera' apresentaram folhas sem espinhos nos bordos ("piping"), evidenciando homozigose para esta característica, enquanto na progênie de 'Perolera' três plantas evidenciaram folhas sem espinhos nos bordos e duas com folhas espinhosas, segregando para o caráter espinescência. Na descendência de 'Roxo-de-Tefé', oito plantas apresentaram folhas de cor roxa e três com folhas verdes, com segregação para a cor da folha, mas todas evidenciaram folhas com espinhos no bordo. As baixas porcentagens de germinação, o crescimento lento e o baixo vigor observados nas plantas em casa de vegetação, viveiro e campo, evidenciaram a ocorrência de depressão por endogamia nestas fases de desenvolvimento.

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Apesar das variações somáticas identificadas em pomares comerciais e em coleções de variedades serem, geralmente, desfavoráveis, apresentando baixa produtividade de frutos, morfologia foliar atípica ou frutos anormais, inúmeras mutações espontâneas de inquestionável valor têm sido identificadas, haja vista que a grande maioria das variedades cítricas comerciais, copas e porta-enxertos surgiu como decorrência de algum tipo de mutação natural. O presente trabalho diz respeito à exploração dessa importante via de obtenção de novos clones e variedades, fazendo parte de ações do Programa de Melhoramento Genético de Citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Refere-se a uma nova seleção de tangerina 'Sunki', denominada 'Maravilha', identificada dentro de um grupo de seedlings nucelares da seleção 'da Flórida'. Foram realizadas comparações da 'Sunki Maravilha' com outras três seleções dessa tangerina, 'Comum', 'da Flórida' e 'Tropical', compreendendo os caracteres: número médio de sementes por fruto, número médio de embriões por semente, intervalo de variação do número de embriões por semente, porcentagem de poliembrionia e tamanho de embrião. Comparações foram efetuadas, também, com outros importantes porta-enxertos comerciais, limões 'Cravo' e 'Volkameriano' e tangerina 'Cleópatra', relativas a caracteres relacionados à germinação de sementes e ao vigor de seedlings (altura e número de folhas verdadeiras). Os resultados obtidos permitem indicar a seleção 'Sunki Maravilha' como alternativa de uso em programas de diversificação de porta-enxertos, nas condições em que esta tangerina apresenta boa adaptação, principalmente em função de seu relativamente elevado número médio de sementes por fruto (7,7), previsível uniformidade de seedlings, esta decorrente da elevada porcentagem de poliembrionia (100%), boa germinação de sementes e vigor de seedlings, além de provável resistência à gomose de Phytophthora spp.

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As anonáceas cultivadas comercialmente têm sido propagadas através de enxertia, sendo o porta-enxerto obtido por sementes. Entretanto, as sementes dessas plantas apresentam substâncias inibidoras de germinação que, juntamente com um tegumento resistente e impermeável, dificultam a germinação. Este trabalho teve como objetivo avaliar a germinação de sementes de fruta-do-conde (Annona squamosa L.) e dos cultivares de atemóia 'PR-1', 'PR-3' e 'Gefner' (Annona cherimola Mill. X Annona squamosa L.), que foram escarificadas com lixa e submetidas aos seguintes tratamentos por 24 horas: ácido giberélico (GA3) a 50 ppm; GA3 a 100 ppm; água a 5ºC; água a 30ºC. A testemunha não recebeu nenhum tipo de tratamento. As sementes das cultivares de atemóia tratadas a 50 e 100 ppm de GA3 não apresentaram diferença entre si, proporcionando 55 a 67 % de germinação para 'Gefner' e 'PR-3', significativamente superiores aos demais tratamentos, que tiveram de 1 a 21 %. Para 'PR-1' esta diferença também foi verificada, com germinação de 35 a 36 % para os tratamentos com GA3 e 1,25 a 2,5 % para os demais. O tratamento de 50 ppm de GA3 foi significativamente superior aos demais tratamentos para a fruta-do-conde, com 75 % de germinação, enquanto que em 100 ppm de GA3 apresentou 44 % e os demais tiveram de 2,5 a 3,7 %. O índice de velocidade de germinação foi significativamente maior para sementes tratadas com GA3 a 50 e 100 ppm.

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Na produção de mudas de fruteiras em geral, o uso de solo na composição de substratos ainda é a prática mais econômica e utilizada pelos agricultores, embora haja o risco deste conter inóculos de fitopatógenos. Visando uma alternativa à esterilização química com brometo de metila, neste trabalho avaliou-se a eficiência de coletores solares para a desinfestação de substratos contendo solo, na erradicação de escleródios de S. rolfsii, em Campos dos Goytacazes-RJ. Os ensaios foram realizados nos dias: 6 e 25 de outubro e 13 de dezembro de 2000. Os escleródios recuperados dos substratos tratados nos coletores solares foram plaqueados em meio de cultura e submetidos à coloração em solução de cloreto de trifenil-tetrazólio (TCT). A coloração em TCT foi utilizada para comprovar se os escleródios não-germinados em meio de cultura foram realmente inativados pelo calor ou se houve indução de fungistase. No primeiro ensaio, em dia nublado, o máximo de temperatura alcançado no substrato foi de 45ºC e a germinação dos escleródios foi nula e acompanhada de 100% de colonização por bactérias. Nas duas últimas datas de avaliação, em dias ensolarados, as temperaturas máximas alcançadas nos substratos variaram de 60 a 80ºC e os escleródios foram totalmente erradicados, em apenas um dia de tratamento. Nos três ensaios, os escleródios tratados não apresentaram atividade de desidrogenase, evidenciada pela falta de coloração avermelhada interna na presença de TCT, corroborando a inativação pelo calor. Conclui-se que mesmo em condições sub-ótimas para tratamento de substratos em coletores solares, a exposição prolongada a temperaturas elevadas foi suficientemente danosa aos escleródios do patógeno, tornando-os mais vulneráveis ao antagonismo microbiano. Os coletores solares foram eficientes na desinfestação dos substratos, visando o controle de S. rolfsii, nas condições avaliadas.

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O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da salinidade sobre alguns parâmetros fisiológicos do limoeiro 'Cravo' (Citrus limonia Osbeck), principal porta-enxerto da citricultura baiana. Esses estudos são importantes, porque podem viabilizar a utilização de água de baixa qualidade para irrigação, com vistas a melhoria da produtividade dessa cultura. Sementes de limão 'Cravo' foram selecionadas quanto ao tamanho e colocadas para germinar em areia lavada. Três dias após a germinação as plantas foram transferidas para vasos plásticos contendo solução nutritiva. Após um período de adaptação de dez dias, os tratamentos salinos foram induzidos pela adição de quantidades de NaCl à solução de crescimento para a obtenção das concentrações finais de 0, 20, 40 e 80 mM de NaCl. O experimento foi montado em um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (concentrações de NaCl) e cinco repetições. Quarenta e dois dias após o início da imposição do estresse salino o experimento foi encerrado. Observou-se que a salinidade reduziu as produções das matérias secas totais, do caule e das raízes. Nos níveis intermediários de NaCl (20 e 40 mM) nem a área foliar e nem a matéria seca das folhas foram afetadas; esses caracteres foram afetados apenas no nível de 80 mM. O aumento dos níveis de salinidade determinou reduções na relação raiz:parte aérea das plantas, na condutância estomática, na transpiração e na temperatura foliar.

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A morfologia interna e a viabilidade de sementes de acerola (Malpighia emarginata DC.) foram estudadas utilizando-se o tetrazólio (cloreto de 2, 3, 5 trifenil tetrazólio). Dos clones testados, o Flórida Sweet foi o que apresentou a menor percentagem de sementes com embriões normais (10%) como também em reação às sementes sem embriões (8%) e o maior percentagem de sementes com embriões deformados (81%). O clone 07-OS apresentou maior percentagem de sementes com embriões normais (51%) e um número considerado elevado de sementes sem embriões (34%). Os demais clones apresentaram valores intermediários. Para todos os clones avaliados, as sementes com embriões normais apresentaram 100% de embriões viáveis. Essas sementes submetidas ao teste de tetrazólio por um período de 12 horas, apresentaram-se com uma coloração vermelha intensa, considerada ideal para a avaliação positiva da viabilidade das sementes. Estes resultados não podem, entretanto, ser tomados para prognóstico e o cálculo da taxa de germinação e dormência, apenas indicando que as sementes estão vivas.

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Realizou-se, sob condições de casa de vegetação, um experimento para avaliar o efeito de fontes e de doses de nitrogênio (N) na formação de porta-enxertos de limoeiro 'Cravo' em tubetes. Os tratamentos, combinações de duas fontes (nitrato de cálcio e uréia) e quatro doses de N (0,15; 0,30; 0,45; e 0,60 g L-1) e uma testemunha sem a adição de fertilizante nitrogenado, foram dispostos em delineamento blocos ao acaso em esquema fatorial, com quatro repetições. O fornecimento de N (10 mL de solução por tubete) foi iniciado 56 dias após a germinação, sendo repetido semanalmente, por 15 semanas. Observou-se, apenas, efeito de doses de N sobre a altura, diâmetro do caule e produção de matéria seca da parte aérea das mudas. Os efeitos das variações na dose de N sobre essas variáveis foram ajustados a modelos quadráticos de regressão, com valor máximo correspondente à dose média de 0,37 g L-1 de N, a partir da qual o crescimento das mudas foi reduzido. Para as raízes, a produção de matéria seca apresentou comportamento distinto também entre fontes de N, sendo que, para a uréia, a massa de raízes aumentou linearmente com a dose de N e, para o nitrato de cálcio, o efeito foi descrito por modelo quadrático, com valor máximo obtido para a dose de 0,35 g L-1 de N. As acumulações de N, P, K, Ca e Mg na parte aérea das mudas de limoeiro 'Cravo' acompanharam as variações na produção de matéria seca, sendo descritas por modelos quadráticos, segundo os quais a absorção de nutrientes foi limitada pela aplicação das doses mais altas de nitrogênio.

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Estudou-se o comportamento de plantas de mamoeiro (Carica papaya L. cvs. Sunrise Solo e Tainung 1) crescidas em bandejas de poliestireno (72 células) com substrato (Plantmax Hortaliças® = casca de pínus + vermiculita + turfa), adicionado de 4% de adubo orgânico (húmus; esterco de gado e Nutriplanta®) combinado com 0,05% de adubo químico (Osmocote® NPK 14-14-14 de liberação lenta e NPK 14-14-14 de liberação normal). A germinação das sementes do híbrido Tainung 1 iniciou-se aos 12 dias após a semeadura em todos os tratamentos, e da cultivar Sunrise Solo, aos 14 dias. A cultivar Sunrise Solo e o híbrido Tainung 1 apresentaram maior taxa de germinação nos substratos adubados com Osmocote® e fonte orgânica de húmus e esterco bovino, respectivamente. As mudas de mamoeiros Tainung 1 e Sunrise Solo crescidas nos substratos contendo Osmocote® apresentaram melhor desenvolvimento do que nos substratos com formulado NPK (14-14-14) de liberação normal. Apesar dos bons resultados apresentados pelas mudas de Sunrise Solo e Tainung 1 nos tratamentos constituídos de Nutriplanta®, não foi verificada diferença significativa entre os substratos contendo adubos orgânicos. As mudas desenvolvidas em substrato contendo esterco de curral + NPK de liberação normal tiveram os piores resultados para a maioria das características analisadas (altura, diâmetro do caule, peso seco da parte aérea, caule e raiz, e área foliar total). Os teores de nutrientes (NPK) encontrados na análise foliar das amostras foram superiores nos tratamentos com Osmocote® em relação aos demais, cerca de 20% para o híbrido Tainung 1 e 10% para o Sunrise Solo.

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A obtenção de um protocolo para o estabelecimento in vitro de plantas provenientes de sementes de Passiflora spp. é muito importante para se obterem plantas assépticas, além de proporcionarem oportunidade de manutenção de bancos de germoplasma in vitro. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes doses de ácido giberélico (0; 500 e 1000 mg.L-1), efeito da luz ou de sua ausência, na germinação in vitro de sementes de P. nitida Kunth. Dois experimentos foram efetuados para avaliar esses parâmetros. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, sendo que cada parcela constou de um frasco com cinco sementes, com dez repetições por tratamento. Para comparação entre os tratamentos, utilizou-se, como parte da estatística descritiva, a comparação de intervalos de confiança das médias por meio do teste t. Como testemunha, para se verificar se o protocolo de imersão de sementes em água e o processo de descontaminação não prejudicavam a viabilidade das sementes, germinaram-se in vitro 100 sementes de Passiflora edulis recém-colhidas. O maior número médio de sementes germinadas foi obtido com a utilização de 1.000 mg.L-1 de ácido giberélico. Não se verificou efeito significativo da luz/escuro sobre a germinação das sementes.