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Resumo:
Metodologias de mapeamento de plantas daninhas em áreas agrícolas estão sendo utilizados a fim de gerar mapas de aplicação localizada de herbicidas, sendo que, este mapeamento vem sendo feito através de ferramentas da agricultura de precisão. O mapeamento das plantas daninhas gera então mapas de tratamentos de herbicidas que comandam pulverizadores capazes de realizar a aplicação localizada de herbicidas, aproveitando o comportamento contagioso inerente da comunidade das plantas daninhas, porém poucos experimentos relatam a eficiência desses métodos. Este experimento teve como objetivo comparar metodologias de mapeamento do capim-colonião (Panicum maximum), com base na avaliação visual durante e após a colheita da cultura de milho. Durante a colheita foi conduzido o monitoramento com avaliação visual, feito por uma pessoa devidamente treinada e pelo operador antecipadamente orientado. Após a colheita, a avaliação visual foi feita por amostragens, numa grade regular de 20 x 20 m. Foi observada uma subestimação de 6% da área infestada, com uma infestação de mais de 80% de cobertura pelo método de mapeamento durante a colheita, quando comparado com o caminhamento na grade regular após a colheita. Os dois métodos foram coincidentes em 45% da área marcada.
Resumo:
O estudo da composição da flora de plantas daninhas de uma área ou de uma região agrícola é importante, por identificar a diversidade de espécies e contribuir para recomendação de estratégias de manejo a serem empregadas nos sistemas agrícolas. Este trabalho teve o objetivo de identificar a composição florística de plantas daninhas em plantios de guaraná em cinco municípios (Coari, Iranduba, Maués, Presidente Figueiredo e Urucará) do Estado do Amazonas. As plantas daninhas foram amostradas em áreas de produtores desses municípios e identificadas por classe, família e espécie. Foram coletados 14.707 indivíduos, distribuídos em 40 famílias e 87 espécies, das quais 70 eram Dicotiledôneas, 13 Monocotiledôneas e quatro Pteridófitas. As Dicotiledôneas apresentaram maior número de família e as Monocotiledôneas de indivíduos. As Pteridófitas ocorreram de forma inexpressiva em todos os municípios. As famílias Poaceae e Asteraceae apresentaram maior número de espécies. Panicum pilosum foi a espécie com maior número de indivíduos, freqüência, densidade e índice de valor de importância. Panicum laxum sobressaiu em Urucará e Iranduba; Scleria malaleuca, em Coari; e Chamaesyce hirta, em Maués. Homolepis aturensis, Paspalum conjugatum e Spermacoce capitata ocorreram nos cinco municípios. Em Maués foi encontrada a maior diversidade de espécies, e em Coari, o maior número de indivíduos. O maior índice de similaridade foi entre Iranduba e Presidente Figueiredo (45%), e o menor, entre Iranduba e Coari (21,43%).
Resumo:
A mandioquinha-salsa é normalmente cultivada em espaçamentos largos e a emergência das plantas e o crescimento inicial são lentos, favorecendo o surgimento de plantas daninhas e onerando o custo de produção. Este trabalho teve como objetivo determinar os períodos de interferência de plantas daninhas - período crítico de prevenção da interferência (PCPI), período anterior à interferência (PAI) e período total de prevenção da interferência (PTPI) - na cultura da mandioquinha-salsa, clone 'Amarelo de Carandaí', cultivada no espaçamento de 1,0 x 0,4 m, no período de maio de 2001 a abril de 2002. Os tratamentos foram constituídos por dois grupos de controle: em um manteve-se a cultura na ausência das plantas daninhas em períodos iniciais após o plantio das mudas e, em outro, a cultura foi mantida na presença das plantas daninhas em períodos iniciais após o plantio. Os períodos estudados foram: 0, 21, 42, 63, 84, 105, 126, 147, 168, 189, 210 e 315 dias após o plantio (DAP), totalizando 24 tratamentos, que foram dispostos em blocos casualizados, com quatro repetições. O PCPI de plantas daninhas na cultura da mandioquinha-salsa, considerando as perdas de raízes comerciais de 5% como aceitáveis, localizou-se entre o 58º e o 120º DAP. A interferência das plantas daninhas reduziu em 98% a produtividade de raízes comerciais quando a cultura conviveu com as plantas daninhas por todo o ciclo. O PAI foi de 58 dias; o PTPI, de 120 dias; e o PCPI, de 58 a 120 dias.
Efeito de diferentes períodos de controle das plantas daninhas na produtividade da cultura da cebola
Resumo:
Foi realizado um experimento em Monte Alto-SP, visando estudar os efeitos de diferentes períodos de controle das plantas daninhas sobre a produção de bulbos da cultura da cebola (Allium cepa), cultivar 'Mercedes', no sistema de transplantio. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Parte dos tratamentos experimentais foi disposta num esquema fatorial 4 x 6, em que constituíram variáveis quatro períodos em que se fez o controle (0-0, 0-7, 0-14 e 0-21 DAT) e seis períodos em que se reiniciou o controle das plantas daninhas prolongando até a colheita: 28, 42, 56, 70, 84 e 98 DAT). Duas testemunhas foram adotadas: uma com controle e outra sem controle das plantas daninhas durante todo o ciclo da cultura. Lycopersicon esculentum, Portulaca oleracea, Eragrostis pilosa e Galinsoga parviflora foram as plantas daninhas mais importantes na área. Não houve interação entre os diferentes períodos de controle das plantas daninhas. O controle inicial destas plantas deve se prolongar até 14 DAT e ser reiniciado aos 28 DAT, a fim de prevenir reduções significativas na produtividade em relação à testemunha no limpo A convivência com as plantas daninhas durante todo o ciclo da cebola reduziu a produtividade em 94,5%.