607 resultados para Botânica - Embriologia


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Neste estudo nós acompanhamos a fenologia de 19 espécies lenhosas de um cerrado sentido restrito na Reserva Ecológica do IBGE (15º55'06"-15º57'57" S e 47º51'22"-47º54'07" W), Brasília, DF. Censos quinzenais de observação foram realizados entre agosto de 2000 e outubro de 2003. A região apresenta uma evidente sazonalidade climática, com um período quente e chuvoso entre outubro e abril e um período frio e seco entre maio e setembro. A vegetação estudada foi classificada como sazonal semidecidual. A cobertura de copa da vegetação apresentou redução a partir do início do período seco, alcançando os menores valores de folhagem (cerca de 50%) no final deste período. Foram observadas espécies brotando e florescendo ao longo de todo ano, entretanto a produção de novas folhas e a floração foi intensa na transição entre o período seco e o chuvoso. Quatro grupos fenológicos vegetativos foram identificados: quatro espécies sempre verdes com crescimento contínuo, cinco sempre verdes com crescimento sazonal, oito brevidecíduas e duas decíduas. As espécies sempre verdes com crescimento contínuo produziram folhas ao longo do período chuvoso, enquanto as espécies dos demais grupos fenológicos formaram folhas intensamente no final do período seco. A maturação de frutos das espécies com dispersão autocórica e anemocórica ocorreu no período seco e aquelas com dispersão zoocórica dispersaram as sementes principalmente durante o período chuvoso. A disponibilidade de água no solo parece não ter restringido a produção de folhas e a reprodução na maioria das espécies, uma vez que os picos de brotação e de floração foram concentrados no fim do período seco. No entanto, fatores endógenos, como longevidade foliar e balanço hídrico interno; e exógenos, como demanda evaporativa e irradiação parecem estar relacionados aos padrões fenológicos observados.

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O grupo das cianobactérias marinhas bentônicas vem sendo freqüentemente excluído dos levantamentos taxonômicos da costa brasileira, com exceção de alguns trabalhos para o litoral paulista. Para o ambiente de ilhas, apenas é conhecido um trabalho para a Ilha do Cardoso. Assim, o objetivo deste estudo consiste em ampliar o conhecimento da riqueza das cianobactérias marinhas bentônicas de ilhas do litoral paulista. Os resultados obtidos mostram a ocorrência de 24 espécies de cianobactérias em ilhas do litoral paulista. A ordem Oscillatoriales foi representada por 12 espécies (50%), Nostocales por 6 espécies (25%) e Chrooccoccales por seis espécies (25%). Entre as espécies identificadas, quatro são novas ocorrências para o litoral Atlântico sul: Cyanodermatium gonzaliensis H. Leon-Tejera et al., Xenococcus pallidus (Hansg.) Komárek & Anagn., Microchaete aeruginea Batters and Hydrocoryne spongiosa Bornet & Flahault e uma nova referência para o litoral brasileiro: Rivularia atra Roth. Atualizações nomenclaturais foram adotadas de acordo com o sistema de classificação mais atual de Komarek & Agnostidis.

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Galhas são estruturas vegetais induzidas em resposta ao ataque de organismos indutores. Euphalerus ostreoides (Psyllidae) induz galhas sobre a face adaxial de folíolos nas nervuras de segunda ordem de Lonchocarpus muehlbergianus (Fabaceae). Seções anatômicas foram realizadas e comparados os tecidos de folíolos sadios com os de galhas imaturas e maduras. Testes histoquímicos para detecção de derivados fenólicos, flavonóides, ligninas, lipídios e amido foram realizados para avaliar o impacto químico causado pelo galhador. Em termos estruturais, a perda de sinuosidade das células epidérmicas, a neoformação de tricomas, de células condutoras e de fibras foram os caracteres mais conspícuos observados em decorrência da indução das galhas. Destaca-se a hiperplasia e hipetrofia do mesofilo com manutenção da estratificação, a produção de gotículas lipídicas e amido, flavonas, flavonóis e flavanonas nos tecidos das galhas. Contudo, a formação de cristais de oxônio pela adição de ácido sulfúrico somente nos tecidos das galhas foi uma característica marcante. Os resultados sugerem que L. muehlbergianus está submetida a alto estresse oxidativo induzido pela ação do E. ostreoides. Conclui-se que as alterações são consideradas reações de defesa da planta contra herbivoria e mecanismos de adaptação que em conjunto favorecem o estabelecimento do galhador nos tecidos vegetais.

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Three sampling sites were analysed in each of the following tropical regions: 1) northwestern São Paulo State, representing a disturbed region; 2) Bonito, Mato Grosso do Sul State, representing a hard water region; and 3) Ubatuba, northern costal region of São Paulo State, a well preserved tropical rainforest region. The hard water region had the highest mean values for macroalgal species richness (6.3) and diversity index (H' = 0.62). Northwest and rainforest regions had the highest percent cover values (22.5% and 17.0%, respectively). All sites in the northwest region had one or two dominant species (percent cover significantly higher than the remaining species), characterizing the niche pre-emption distribution pattern. The same pattern was found in two sites of the Atlantic rainforest. The hard water region had dominance of one species in two out of the three sites, but differently from the northwest region, niche overlap values were lower, evidencing a patch distribution. Competition for space was one of the main factors to explain spatial distribution. Overall, sites characterized by niche pre-emption had lower species richness, higher values for niche width and overlap, dominance index and percent cover of dominant species. In contrast, sites characterized by patch distribution had higher species richness and lower values for niche overlap and width, dominance index and percent cover.

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Este trabalho é uma continuação de estudos sobre a biologia reprodutiva de espécies de angiospermas do Município de Viçosa, Zona da Mata de Minas Gerais, Brasil. Objetivou-se analisar a fenologia de floração e o sistema reprodutivo das três espécies co-ocorrentes de Ruellia observadas nesse município: R. brevifolia (Pohl) C. Ezcurra e R. menthoides (Nees) Hiern, ambas cleistógamas, e R. subsessilis (Nees) Lindau. Testou-se a germinação de suas sementes e verificou-se a ocorrência de propagação vegetativa. A floração de Ruellia subsessilis ocorreu durante todo o ano, sendo o pico de floração em outubro. Ruellia brevifolia produziu flores, principalmente, de fevereiro a julho, com o pico em março. Ruellia menthoides produziu flores de agosto a dezembro, com o pico em setembro. As espécies são autocompatíveis; Ruellia brevifolia e R. menthoides autógamas facultativas e R. subsessilis xenógama facultativa. Obtiveram-se altas porcentagens de plântulas normais (de 67% a 83%), de sementes originadas de autopolinizações. Além da reprodução sexuada, as espécies apresentaram propagação vegetativa, ou seja, pedaços de ramos separam-se das plantas-mãe e desenvolvem raízes adventícias. As espécies estudadas, portanto, apresentaram estratégias reprodutivas sexuadas e assexuadas. As sexuadas consistem de períodos distintos de picos de floração, flores casmógamas autógamas ou alógamas, ornitófilas ou melitófilas e flores cleistógamas. Entretanto, o resultado das estratégias sexuadas foi comum a todas elas, ou seja, produção de frutos com sementes viáveis durante todo o ano. O balanço entre os mecanismos variados de reprodução parece conferir a essas espécies elevado grau de adaptação a ambientes alterados, como é o caso das áreas de sua ocorrência, no fragmento florestal do presente estudo.

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As concentrações de nutrientes das folhas e do sedimento e a capacidade de acumulação de elementos químicos dos tecidos foliares das espécies Avicennia germinans (L.) Stearn., Avicennia schaueriana Staft & Leechm., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. f. e Rhizophora mangle L. foram analisadas em quatro estações de estudo no manguezal do estuário do Rio São Mateus, no Estado do Espírito Santo. De modo geral, os elementos determinados no sedimento seguiram a ordem: Mg > Ca > Fe > K > Mn > P > Zn > Cu, apresentando variações inter e intraespecíficas. No tecido foliar, as espécies de Avicennia apresentaram maiores teores de N, K e Mg e menores concentrações de Ca. Rhizophora mangle exibiu maior concentração de Mn e Laguncularia racemosa, maior teor de Fe em relação às demais espécies. Os resultados demonstraram que a concentração de nutrientes do sedimento refletiu a influência da granulometria neste compartimento. O acúmulo de nutrientes nas folhas variou de acordo com a espécie e estação de estudo, mas não refletiu as concentrações do sedimento. Os dados confirmaram o papel do manguezal como barreira biogeoquímica ao trânsito de metais pesados. Entretanto, torna-se desejável uma amostragem periódica para um melhor entendimento da dinâmica de nutrientes.

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Este trabalho teve como objetivo comparar aspectos das trocas gasosas e das relações hídricas foliares da cultivar Fx 3864 e da cultivar RRIM 600, já estabelecida em larga escala no pólo produtor de borracha de São José do Rio Preto, SP. As cultivares foram mantidas em condições de campo, onde foram realizadas medidas das trocas gasosas e do potencial osmótico e hídrico, durante dois meses, dentro dos períodos chuvoso e seco, nos anos de 2001 e 2002. Valores integralizados das trocas gasosas foliares mostraram que, entre os períodos chuvoso e seco, ocorreu um decréscimo da taxa fotossintética de 32% e 22%, da transpiração de 44% e 38% e da condutância estomática de 29% e 17% para RRIM 600 e Fx 3864, respectivamente. Durante o período seco os valores médios de potencial osmótico decresceram 41% para RRIM 600, e 36% para Fx 3864. Os resultados sugerem que o desempenho da cultivar Fx 3864 foi equivalente à de RRIM 600 durante a fase jovem estudada.