700 resultados para vinhaça e plantas daninhas
Resumo:
Na última década, com o uso excessivo de herbicidas, começaram a surgir alguns problemas como a resistência de plantas daninhas e seleção de flora, além do acúmulo destes produtos contaminando mananciais hídricos e solos. Como alternativa, há uma tendência recente em se estudar e desenvolver inimigos naturais para o controle das plantas daninhas, ou seja, o controle biológico. Sementes de fedegoso colonizadas por Alternaria cassiae foram incorporadas no solo, visando o controle de plantas de Senna obtusifolia. Para tanto, foram instalados dois experimentos em casa-de-vegetação com vasos. A inoculação do solo dos vasos com posterior incorporação nos primeiros 2-3 cm superficiais foi efetuada com sementes colonizadas. Após incorporação, sementes íntegras de Senna obtusifolia, previamente escarificadas, foram semeadas no solo dos vasos. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado com quatro repetições adotando as seguintes variáveis: a) duas formas de inóculo (sementes inteiras e sementes moídas); b) quatro quantidades por unidade de área (10t/ha; 6,5t/ha; 3,3t/ha e 1,7t/ha); c) testemunha sem incorporação de inóculo ao solo. Os parâmetros avaliados foram, contagem do número de plantas emergidas e pesagem da matéria seca acumulada na parte aérea e do sistema radicular das plantas. Em ambos os experimentos, houve uma tendência de diminuição do número de plantas vivas, da biomassa seca da parte aérea e da matéria seca acumulada no sistema radicular à medida que foi aumentando a quantidade de inóculo incorporado no solo. Os efeitos de controle promovidos pelas duas formas de inóculo não diferiram expressivamente entre si.
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Entre as possibilidades de manejo de plantas daninhas, o método químico é o mais utilizado. No entanto, um possível problema apresentado por esse método é a deriva acidental. Assim, conhecer esse risco e como quantificar seu efeito na cultura é fundamental para que esses produtos sejam empregados corretamente no manejo de plantas daninhas. Este trabalho teve como objetivo estudar o efeito da deriva simulada de herbicidas, por meio de subdoses, no crescimento de mudas de dois clones de eucalipto, considerando-se a possibilidade de extensão de seu uso. Foram utilizados os herbicidas atrazine, nicossulfuron e tembotrione e as misturas formuladas foramsulfurom + iodossulfurom-metílico e fluazifop-p-butyl + fomesafen, aplicados nas doses correspondentes a 3, 6 e 12% da dose recomendada. Foi avaliada a porcentagem de intoxicação, altura, diâmetro do caule e massa de matéria seca da parte aérea. Os herbicidas afetaram o crescimento das plantas de eucalipto, limitando principalmente o incremento em massa de matéria seca da parte aérea. O risco de perdas de produtividade, caso haja intoxicação via deriva, é menor com atrazine, foramsulfurom + iodossulfurom-metílico e tembotrione e maior com fluazifop-p-butyl + fomesafen e nicossulfuron. Entre os produtos testados, o tembotrione é o que apresenta maior potencial para ser utilizado em áreas de eucalipto.
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Nos últimos anos, nas aplicações de herbicidas de contato em pós-emergência, tem-se verificado tendência de redução do volume de calda e a utilização de pontas de pulverização que operam com baixas pressões. Com o objetivo de avaliar pontas de pulverização de jatos planos, das séries Teejet XR, DG, TT e AI, operadas com três níveis de pressão de trabalho, foi conduzido um experimento visando ao controle de picão-preto (Bidens spp.), aplicando-se em pós-emergência da cultura da soja o herbicida de contato bentazon. As pontas de jatos planos das séries Teejet XR 110015, DG 110015 e TT 110015 foram operadas com pressões de 100; 200 e 300 kPa, e a ponta AI 110015, nas pressões de 200; 300 e 400 kPa. Avaliaram-se os níveis de controle das plantas de picão-preto aos 7; 14 e 21 dias após a aplicação dos tratamentos e a produtividade de grãos da cultura da soja. Observaram-se diferenças entre as pontas de pulverização e entre as pressões utilizadas. A ponta AI 110015 mostrou-se ineficiente para esse uso em todas as pressões avaliadas. A pressão de 100 kPa mostrou-se inadequada para aplicações em pós-emergência de herbicida com ação de contato com as pontas XR, DG e TT. O aumento da pressão de pulverização reflete melhor controle das plantas daninhas com o herbicida utilizado.
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O trabalho teve como objetivo avaliar a distribuição de calda por pontas de pulverização hidráulicas para a aplicação de herbicidas em pré-emergência das plantas daninhas, em função do espaçamento na barra utilizada em áreas de reflorestamento com eucalipto. O experimento foi realizado no Laboratório de Ciência das Plantas Daninhas do Departamento de Fitossanidade da UNESP, Câmpus de Jaboticabal. Foram utilizados os modelos com indução de ar AIUB 025, AI 110025, TTI 110015 e DB 12002, considerando o espaçamento de 0,8; 1,0; 1,2 e 1,5 m entre eles. A avaliação da distribuição da calda pulverizada foi realizada em mesa de deposição. Pulverizou-se água com 0,1% do adjuvante não iônico alquilfenol. Os valores observados foram utilizados para a obtenção das curvas de deposição e do coeficiente de variação. Para a sobreposição de dois exemplares de pontas, conclui-se que o modelo AIUB 025 possui menores coeficientes de variação, resultando em melhores características operacionais em relação à AI 110025, TTI 110015 e DB 12002. Para a utilização de três exemplares de pontas, seguindo somente o critério da distribuição da calda, a melhor combinação foi entre AIUB 025 e DB 12002, como intercalar. A utilização da ponta intercalar aumentou significativamente o consumo de calda.
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A calcinose enzoótica é uma enfermidade caracterizada por mineralização de artérias e tecidos moles, osteopetrose, hipercalcemia e hiperfosfatemia. Neste trabalho descreve-se uma calcinose enzoótica em ruminantes no Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Tocantins e no Distrito Federal, em campos onde não foi encontrada nenhuma das plantas calcinogênicas conhecidas. Os primeiros casos foram diagnosticados em 2004, e até 2010 foram necropsiados 86 casos da doença provenientes de 42 propriedades. Trinta e três propriedades foram visitadas, e em 32 os pastos eram caracterizados por moderada a acentuada degradação e invasão por plantas daninhas. A doença foi diagnosticada em ovinos em 19 fazendas, em bovinos em 17, em caprinos em 5 e em uma fazenda foram afetados tanto caprinos quanto ovinos. Animais adultos foram mais acometidos, mas a doença foi observada, também, em animais lactentes. A enfermidade foi observada durante todo o ano, mas a maioria dos surtos ocorreu nos meses de maior índice pluviométrico. Em duas fazendas foram determinados, mensalmente, os níveis séricos de Ca e P observando-se uma elevação significativa dos mesmos durante o período de chuvas. Os principais sinais clínicos observados foram de emagrecimento progressivo, caquexia e flexão de membros anteriores, com andar rígido. As principais lesões macroscópicas e histológicas foram de mineralização das artérias, valvas cardíacas, pulmões e rins. Sugere-se que a doença é provocada por uma planta calcinogênica ainda desconhecida. Mesmo sem conhecer a causa da calcinose recomenda-se evitar o pastejo de ruminantes em áreas degradadas e reformar pastagens degradadas.
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Foram conduzidos dois experimentos de campo, um em solo areno-barrento e outro em solo argiloso, com a finalidade de estudar o efeito de trifluralin, aplicado nas doses de 0,60 e 0,96.kg/ha e vernolate, nas doses de 2,52 e 3,60 kg/ha, incorporados ao solo, sobre o desenvolvimento de amendoim e teor de macronutrientes em folhas no início do florescimento e sementes na colheita, e o teor de óleo nestas. O desenvolvimento da cultura foi observado por meio de pesos de matéria seca de folhas, caules e vagens, durante o ciclo, obtendo -se, também, a produção de vagens no fim do ciclo. Houve pequena redução no desenvolvimento, nos estágios iniciais do ciclo, pelas doses mais elevadas de trifluralin e vernolate em solo argiloso apenas. Os teores de N, P, K, Ca, Mg e S, não foram afetados em folhas nem nos grãos por nenhum tratamento, nos dois experimentos, assim como o teor de óleo. As produções de grãos em casca não foram afetadas por nenhum tratamento, sendo elevadas nos dois experimentos.
Resumo:
A presente pesquisa foi conduzida através de dois ensaios com os herbicidas trifluralin, nitralin e EPTC em duas doses cada, procurando-se verificar o controle das plantas daninhas, observar os possíveis efeitos fitotóxicos à cultura após reaplicação no mesmo ano agrícola e determinar os possíveis resíduos no solo, no início do ano agrícola seguinte, que pudessem afe tar culturas rensiveis. O desenvolvimento da cultura foi observado por meio de pesos de matéria seca de folhas, caules e vagens, durante o ciclo, obtendo -se, também, a produção de vagens no fim do ciclo. A determinação dos possíveis residuos no solo, foi realizada através de bio-ensaios de radículas e caulículos, utilizando-se o sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench.) como planta teste. Houve um bom controle das plantas daninhas pelos herbicidas utilizados. A tiririca (Cyperus rotundus L.) só foi controlada pelo EPTC. O picão-preto (Bidenspilosa L.) e a guanxuma (Sida spp.) não foram controlados. Nenhum dos herbicidas apresentou fitotoxicidade à planta de feijão, mesmo após reaplicação no mesmo ano agrícola, e não foram constatados resíduos no ano agrícola seguinte no solo, após a reaplicação no ano agrícola anterior.
Resumo:
Foi estudada a taxa de lixiviação dos herbicidas trifluralin. atrazine e bromacil em três la. tossolos de texturas diferentes, utilizando-se as doses normais de uso de cada um. Foram utilizadas colunas não deformadas de cada solo e, após a percolação de precipitação simulada de 110 ou 220 mm, semearam-se capim-arroz (Echinochloa cruz-galli (L.) Beauv.) e alface (Lactuca sativa L. var. La Chaume) longitudinalmente nas metades de cada uma. A lixiviação dos herbicidas foi avaliada aos 21 e 33 dias após a semeação. Com indicação dada pelo capim-arroz verificou-se que o trifluralin apresentou lixiviação pequena em quantidade e extensão no perfil, sendo semelhante nos três solos. No solo argiloso e areno-argiloso, com 110 ou 220 mm de chuva, o bromacil apresentou lixiviação bem maior que o atrazine. O bioensaio indicou que as concentrações de bromacil e de atrazine decresciam com a profundidade do perfil. As taxas de lixiviação dos herbicidas foram, de modo geral, proporcionais à sua solubilidade.
Resumo:
Com a finalidade de testar misturas de herbicidas, aplicados em pré-plantio incorporado e préemergência na cultura algodoeira, instalaram-se no ano agrícola 74/75, três ensaios. Usaram-se no plantio as cultivares IAC-13-1 (Triângulo e Norte) e Minas Dona Beja (Metalúrgica). Acanthospermum australe foi a planta daninha de mais difícil controle. Somente a mistura de tanque de alachlor a 2,00 kg/ha e linuron a 0,75 kg/ha foi eficiente no seu controle. No Triângulo Mineiro, para o total das plantas daninhas somente houve controle até os 30 dias, sendo as melhores misturas: dinitramine + diuron; dinitroanilin + prometryne e pendimethalin + diuron, sendo esse controle de 96,2%, 92,5% e 96,2% respectivamente. Com relação aos rendimentos, o melhor tratamento foi pendimetalin + diuron, com 1962 kg/ha contra 1130 kg/ha da testemunha sem capina. No Norte de Minas Gerais, para o total das plantas daninhas, as melhores misturas foram pendimethalin + diuron com controle de 86,4% aos 30 dias, 83,6% aos 50 dias e 70,3% aos 80 dias após a aplicação. Com relação aos rendimentos as misturas de dinitramine + fluometuron e dinitroanilin + fluometuron produziram respectivamente 1532 kg/ha e 1451 kg/ha contra 229 kg/ha da testemunha sem capina. Na Região Metalúrgica, para o controle total das plantas daninhas a mistura mais eficiente foi dinitramine + diuron, com controle de 67% até os 30 dias após a aplicação. Depois de 50 dias, seu efeito não foi satisfatório. Com relação ao rendimento, a mistura dinitramine + fluometuron produziu 831 kg/ha, contra 145 kg/ha da testemunha sem capina. Em todos os locais a altura das plantas foi afetada pela competição das plantas daninhas. O peso do tapulho e de 100 sementes foram efetados somente na região Metalúrgica, para os tratamentos sem controle sobre as mesmas. Para índice de fibra, percentagem de fibra, comprimento da fibra, índice Pressle y, índice Micronaire e maturidade da fibra em nenhuma região foi encontrado efeito negativo da aplicação dos herbicidas.
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Um piquete de capim-colonião (Panicum maximum Jacq) submetido a pastoreio contínuo e a roçadas periódicas revelou, seis anos após o plantio, elevado grau de infestação por outras plantas, destacando-se entre elas a grama-batatais (Paspalum notatum Flügge) que apresentou 85% de frequência e 20,9% de biomassa epígea seca relativa. As dicotiledóneas, em conjunto, apresentaram frequência de 95% e biomassa relativa de 38,7% mas a sua contribuição específica foi muito reduzida. O capim-colonião, por sua vez, apesar da frequência de 95%, apresentou apenas 32,2% de biomassa relativa (diminuição de 67,8%). Estas profundas alterações da flora e da vegetação podem ser atribuidas, em grande parte, a dois fatores: a) ação seletiva da roçadeira; b) preferências alimentares e disseminação endozoócora da gramabatatais pelos bovinos.
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Em trabalho experimental a campo realizado em 1977 na região da Depressão Central do Rio Grande do Sul, avaliaram-se tratamentos herbicidas destinados a controlar seletivamente azevém (Lolium multiflorium L.) e trigo (linhagem E-7414); bem como também se objetivou estabelecer os níveis de competição recíproca entre ambas as gramíneas. Foram comparados no experimento os herbicidas cianazina, clorobromuron, clorotoluron, diclofop, diuron, metoxuron e terbutrina com os tratamentos testemunhas: trigo sem azevém, trigo com azevém e azevém sem trigo. Todos os herbicidas foram aplicados em pós-emergência, quando o trigo se apresentava no estádio de 3-4 folhas, e o azevém se encontrava no estádio e 1-3 folhas. Verificou-se que a infestação de azevém quando não foi controlada de nenhum modo, ocasionou uma redução média de 52% no rendimento de grãos de trigo. Por outro lado, constatou-se que a população de trigo, ao exercer competição sobre as plantas de azevém, causou uma diminuição da ordem de 42% em sua matéria seca. Observou-se que todos os herbicidas demonstraram fitotoxicidade, havendo causado desde danos leves até muito severos às plantas de trigo, dependendo do produto utilizado; e, que os rendimentos de grãos obtidos dos tratamentos herbicidas foram inferiores ao da testemunha livre de azevém. No entanto, todos os compostos químicos testados apresentaram significativa atividade de pós-emergência, demonstrando potencial de controle ao azevém. Tanto a obtenção da matéria seca do azevém, como a avaliação visual do seu controle demonstraram ser métodos apropriados para medir o efeito herbicida. Dentre os herbicidas avaliados, o diclofop foi o tratamento que propiciou controle mais eficiente ao azevém, menor grau de fitotoxicidade e mais elevado rendimento de trigo; de um modo geral, seguiu-se-lhes nestas características o clorotoluron. Os herbicidas clorobromuron e metoxuron, embora demonstrassem relativa seletividade ao trigo, exerceram inadequada atividade de pós-emergência sobre o azevém. O tratamento diuron mostrou comportamento insuficiente tanto em relação ao controle do azevém, quanto ao rendimento do trigo. Os herbicidas cianazina e terbutrina proporcionaram adequado controle do azevém; contudo, suas seletividades à cultura do trigo foram muito reduzidas, além de terem causado diminuição no poder germinativo das sementes de trigo colhidas das parcelas tratadas com estes herbicidas.
Resumo:
Três experimentos de campo foram instalados em solos com diferentes texturas, aplicando - se o herbicida EPTC, nas doses de 0, 1, 2, 4, 8 e 16 kg/ha, para verificar o seu efeito sobre a nodulação natural em feijão. Os nódulos foram amostrados no início do florescimento, sendo contados e obtendo-se o peso da matéria seca. As produções de sementes foram obtidas no final do ciclo. Em nenhum dos experimentos verificou -se diferença significativa no número ou no peso de nódulos para qualquer das doses aplicadas . Apenas em um dos experimentos houve redução sig - nificativa da produção de grãos com a aplicação das doses de 8 e 16 kg/ha de EPTC.
Resumo:
Durante o ano agrícola de 1977/78 foi conduzida uma pesquisa a campo na região da Depressão Central do Rio Grande do Sul, com o objetivo de estabelecer a dose e a época de aplicação do herbicida diclofop que proporcionassem controle mais eficiente do Papua e que oferecessem maior seletividade à cultura. Os tratamentos constaram de combinações das doses de 720, 1080 e 1440 g/ha de diclofop, e aplicações em pré-plantio incorporadas a o solo (PPI), pré-emergência (PRE), pós-emergência quando as plântulas de papuã se apresentavam com duas folhas (POS-2) e outra na ocasião em que se encontravam no estádio de quatro folhas (POS-4), as quais foram comparadas às testemunhas com papuã durante o ciclo da soja (TCP) e sem papuã (TSP). Os efeitos dos tra tamentos foram estimados através de avaliações visuais de controle e pelo rendimento de grãos de soja. Todos os tratamentos com diclofop proporcionaram rendimentos estatisticamente equivalente s, os quais não se diferenciaram do controle sem papuã, embora tivessem apresentado rendimentos significativamente superiores ao daquele com papuã. Resultados das avaliações visuais, interpretados conjuntamente, evidenciaram que todas as combinações de doses e épocas de aplicação do diclofop controlaram eficientemente o papuã. As percentagens do controle alcançado, em relação às testemunhas , variaram de 68 a 99%, dependendo do tratamento e da época da avaliação. Contudo, as aplicações em POS-2 nas dosesde 1080 e 1440 g/ha e em POS-4 na dose de 1080 g/ha demonstraram maior eficiência em controlar papuã do que aquelas em PPI e em PRE à 720 g/ha.
Resumo:
Um experimento foi conduzido em Campinas, em latossolo vermelho escuro, barrento, por dois anos consecutivos, para testar o efeito dos herbicidas trifluralin, vernolate e alachlor e duas doses de nitrogênio, na nodulação e produção de soja, CV santa rosa, inoculada. No primeiro ano, os herbicidas não influenciaram a nodulação aos 35, 58 e 98 dias após o plantio. A aplicação de nitrogênio diminuiu o peso dos nódulos secos observados aos 58 dias, e seu número e peso, aos 98 dias. A produção de grãos foi semelhante para todos os tratamentos. No segundo ano, a nodulação das plantas inoculadas não foi influenciada pela aplicação de nitrogênio, porém nos tratamentos com nodulação espontânea (não inoculados), o peso dos nó dulos secos diminuiu significativamente, nas três épocas, devido à aplicação daquele nutriente. Os tratamentos inoculados produziram maiores quantidades de sementes em comparação com os tratamentos não inoculados. Houve interação significativa de inoculação x adubação nitrogenada, sendo que o aumento devido à adubação só foi verificado no tratamento sem inoculação. Nos canteiros em que se fez a aplicação de herbicidas, a produção de grãos foi maior; não foi , entretanto, possível atribuir esse efeito à aplicação dos herbicidas.
Resumo:
Foi conduzido um experimento no município paulista de Barra Bonita, com aplicações aéreas, onde foram comparadas as distâncias de deriva apresentadas por bicos de diversos tipos posicionados em ângulos diferentes. As aplicações foram feitas com uma solução de água contendo 0,1% de corante Lissamine Turquesa, com gasto de 30 1/ha. Os resultados mostraram a influência do ângulo formado pelos bicos em sua colocação na barra de pulverização e a influência do diâmetro das gotas de pulverização no efeito da deriva. Os bicos cônicos D8-45 montados com capa < •Raindrop - reduziram significativamente o tamanho das gotas, o mesmo acontecendo com o bico < •Solid Stream, posicionado a 45°.